18 de março de 2011

Boletim Primeira Infância em Primeiro Lugar

12 a 18 de Março de 2011

Nacional

MEC muda critérios para deslanchar programa de creches

Desde 2007, o programa do Ministério da Educação (MEC) que custeia a construção de creches nos municípios brasileiros fechou 2.350 convênios, mas apenas 312 foram entregues, enquanto mais de mil unidades ainda estão em fase de planejamento ou licitação. Para acelerar o processo, o Programa Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (ProInfância) foi incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) com critérios mais flexíveis. O primeiro lote de recursos começa a ser transferido no fim deste mês para 471 municípios. O secretário-executivo do MEC, José Henrique Paim, revela que o governo espera assinar novos termos de compromisso com outras prefeituras até junho para ficar dentro da meta de 1.500 creches contratadas em 2011. (Valor Econômico, 15/03/2011)

Distrito Federal

Infecção congênita ameaça bebês

Os vírus são agentes infecciosos capazes de promover grandes estragos à saúde. Quando acometem gestantes, os danos podem atingir o bebê, promovendo sequelas muitas vezes irreversíveis. O citomegalovírus (CMV) tem recebido atenção especial de cientistas e médicos. Estudo recente publicado no Archives of Otolaryngology-Head and Neck Surgery, ligado ao Jornal da Associação Médica Americana (Jama), reforçou que a infecção congênita pelo CMV é uma das principais causas de surdez infantil. O trabalho detectou que 9,9% dos bebês norte-americanos surdos tiveram contato com o vírus na fase embrionária ou fetal. Alguns mostram comprometimentos mais graves. A maioria não apresenta sintomas ao nascer, mas as sequelas surgem meses ou anos mais tarde. (Correio Braziliense, 16/03/2011)

Mato Grosso

Conselho de Medicina fiscaliza UTI neonatal

A deficiência na estrutura física e a falta de equipamentos prejudicam o atendimento no Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM), em Cuiabá (MT), que foi vistoriado pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) do estado. A fiscalização aconteceu na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica, onde médicos denunciaram a falta de condição de trabalho e o risco de morte para os bebês. No local, o presidente do CRM, Arlan Azevedo, constatou a presença de infiltrações e fungos nas paredes. Ele disse que também não há materiais de reserva suficientes para garantir a retirada dos aparelhos em tempo hábil para a desinfecção. Azevedo vai notificar o Ministério Público Federal (MPF) sobre a situação, mas disse que não há necessidade de interdição do ambiente. (A Gazeta, 16/03/2011)

Mato Grosso do Sul

Vacina contra gripe será aplicada em grávidas e crianças

Começa no dia 25 de abril e vai até o dia 13 de maio a campanha de vacinação contra a gripe, e irá proteger contra três tipos do vírus, inclusive o A (H1N1). Além dos idosos e indígenas, que sempre foram alvo da imunização, o Ministério da Saúde decidiu incluir permanentemente os trabalhadores de saúde, gestantes e crianças entre seis meses e dois anos de idade. A estimativa do governo é de que sejam imunizadas de 24 a 30 milhões de pessoas. Cada uma deve tomar uma dose, com exceção das crianças, que têm que receber duas (a segunda 30 dias após a primeira). De acordo com o secretário em Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, “é impossível pegar gripe pela vacina, ela é segura para todos. Não oferece risco algum. A maioria das reações adversas é leve, como dor e sensibilidade no local da injeção. Somente quem tem alergia à ovo não pode tomar a vacina”, garante. Conforme o Governo Federal, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza vem contribuindo para a prevenção da gripe e suas complicações, além de causar um impacto considerável na redução das internações hospitalares, óbitos e gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias. (O Estado, 18/03/2011)

Paraíba

Parto normal já não é a preferência feminina

De acordo com o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus), de 2007 para 2008, aumentou 7,35% o número de cesáreas realizadas na Paraíba. Em 2007, foram feitos 26.906 procedimentos deste tipo, no ano seguinte foram 28.886 cesáreas. O obstetra e ginecologista Eduardo Sérgio Sousa afirmou que a cesárea só deve ser escolhida quando a mãe e/ou o filho correm risco de morte. No parto normal, as chances de aparecerem complicações são pequenas e o sangramento é bem menos intenso quando comparado ao cesáreo. Após o parto, o útero da mulher se recupera mais rapidamente, diminuindo também o tempo de descanso. Muitas mulheres, principalmente as de classe média alta, vêm escolhendo a cesariana não como alternativa, mas sim como uma saída para não sofrerem com as dores do parto normal. (Jornal da Paraíba, 14/03/2011)

Santa Catarina

Ministério Público quer mais creches

Pelo menos 350 crianças esperam vagas nas creches de Herval d’Oeste (SC). O problema chama a atenção do Ministério Público (MP) desde 2007, quando o município assinou um termo de ajustamento de conduta (TAC). A promessa é suprir a falta de vagas até junho. A prefeitura corre o risco de pagar uma multa diária de R$ 1 mil caso não cumpra o acordo. Além da ampliação de vagas nas creches já existentes, a construção de uma nova unidade e a abertura de novas salas em outra instituição são algumas das alternativas. Apesar dos investimentos, o secretário de Educação, Ricardo Nodari, prevê que o Poder Judiciário execute a multa contra o município. Ele diz que não há tempo hábil para cumprir a determinação, por conta do tempo de execução das obras. (Diário Catarinense, 17/03/2011)

São Paulo

Obesidade infantil na África triplica em 20 anos

A Organização Mundial da Saúde informou ontem (16) que o número de crianças acima do peso na África subiu de quatro milhões em 1990 para 13,5 milhões em 2010. O problema atinge 8,5% da população com menos de 5 anos. Dieta ruim, sedentarismo e baixas taxas de amamentação são os principais motivos. O maior consumo de comida industrializada, com alto conteúdo de açúcar e gordura e baixo teor nutritivo, também contribui para a tendência. De acordo com o médico-nutricionista, Fábio Ancona Lopez, vice-presidente da Sociedade de Pediatria de São Paulo, a obesidade infantil no Brasil aumentou cinco vezes nos últimos 20 anos e já atinge 10% das nossas crianças. (Folha de S.Paulo, 17/03/2011)

Pediatras dobram recomendação de consumo diário de vitamina

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) vai dobrar a recomendação de consumo diário de vitamina D para crianças e adolescentes: o valor salta de 200 UIs (unidades internacionais) para 400 UIs por dia. A atualização será publicada em maio. No Brasil, o cálculo é feito em microgramas, cada UI equivale a 40 mcg. A alteração do manual da SBP seguirá parte das novas orientações da Academia Americana de Pediatria, publicadas no início do mês. Nos EUA, as novas diretrizes recomendam o consumo de 400 UI para crianças de até 18 meses e de 600 UI para as mais velhas. O consumo de vitamina D é importante, pois junto com o cálcio ela atua no processo de ossificação. Quando está em falta, pode provocar alterações no crescimento, nos ossos e reduzir a imunidade. Em quantidades ideais, diminui o risco de osteoporose quando adulto. (O Estado de S. Paulo, 16/03/2011)

Depois de seis meses, cadeirinhas viram rotina

Pais paulistanos incorporaram à rotina o uso da cadeirinha nos carros para o transporte dos filhos. Passados seis meses da entrada em vigor da Resolução 277 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), é raro se deparar com crianças sendo levadas fora dos equipamentos pelas vias da capital paulista. O último balanço da Polícia Militar de São Paulo apontou que até 31 de janeiro foram apenas 405 multas na cidade. “Pelo número de autuações, vemos que a maioria está dentro das regras”, afirmou o chefe do Setor Operacional do Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran), capitão Paulo Sérgio de Oliveira. “Hoje, pelo respeito à lei, a infração entrou para a lista de irregularidades a serem fiscalizadas nos bloqueios de rotina”, informa Oliveira. (O Estado de S. Paulo, 15/03/2011)

MEC muda critérios para deslanchar programa de creches

Desde 2007, o programa do Ministério da Educação (MEC) que custeia a construção de creches nos municípios brasileiros fechou 2.350 convênios, mas apenas 312 foram entregues, enquanto mais de mil unidades ainda estão em fase de planejamento ou licitação. Para acelerar o processo, o Programa Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (ProInfância) foi incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) com critérios mais flexíveis. O primeiro lote de recursos começa a ser transferido no fim deste mês para 471 municípios. O secretário-executivo do MEC, José Henrique Paim, revela que o governo espera assinar novos termos de compromisso com outras prefeituras até junho para ficar dentro da meta de 1.500 creches contratadas em 2011. (Valor Econômico, 15/03/2011)

Distrito Federal

Infecção congênita ameaça bebês

Os vírus são agentes infecciosos capazes de promover grandes estragos à saúde. Quando acometem gestantes, os danos podem atingir o bebê, promovendo sequelas muitas vezes irreversíveis. O citomegalovírus (CMV) tem recebido atenção especial de cientistas e médicos. Estudo recente publicado no Archives of Otolaryngology-Head and Neck Surgery, ligado ao Jornal da Associação Médica Americana (Jama), reforçou que a infecção congênita pelo CMV é uma das principais causas de surdez infantil. O trabalho detectou que 9,9% dos bebês norte-americanos surdos tiveram contato com o vírus na fase embrionária ou fetal. Alguns mostram comprometimentos mais graves. A maioria não apresenta sintomas ao nascer, mas as sequelas surgem meses ou anos mais tarde. (Correio Braziliense, 16/03/2011)

Mato Grosso

Conselho de Medicina fiscaliza UTI neonatal

A deficiência na estrutura física e a falta de equipamentos prejudicam o atendimento no Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM), em Cuiabá (MT), que foi vistoriado pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) do estado. A fiscalização aconteceu na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica, onde médicos denunciaram a falta de condição de trabalho e o risco de morte para os bebês. No local, o presidente do CRM, Arlan Azevedo, constatou a presença de infiltrações e fungos nas paredes. Ele disse que também não há materiais de reserva suficientes para garantir a retirada dos aparelhos em tempo hábil para a desinfecção. Azevedo vai notificar o Ministério Público Federal (MPF) sobre a situação, mas disse que não há necessidade de interdição do ambiente. (A Gazeta, 16/03/2011)

Mato Grosso do Sul

Vacina contra gripe será aplicada em grávidas e crianças

Começa no dia 25 de abril e vai até o dia 13 de maio a campanha de vacinação contra a gripe, e irá proteger contra três tipos do vírus, inclusive o A (H1N1). Além dos idosos e indígenas, que sempre foram alvo da imunização, o Ministério da Saúde decidiu incluir permanentemente os trabalhadores de saúde, gestantes e crianças entre seis meses e dois anos de idade. A estimativa do governo é de que sejam imunizadas de 24 a 30 milhões de pessoas. Cada uma deve tomar uma dose, com exceção das crianças, que têm que receber duas (a segunda 30 dias após a primeira). De acordo com o secretário em Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, “é impossível pegar gripe pela vacina, ela é segura para todos. Não oferece risco algum. A maioria das reações adversas é leve, como dor e sensibilidade no local da injeção. Somente quem tem alergia à ovo não pode tomar a vacina”, garante. Conforme o Governo Federal, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza vem contribuindo para a prevenção da gripe e suas complicações, além de causar um impacto considerável na redução das internações hospitalares, óbitos e gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias. (O Estado, 18/03/2011)

Paraíba

Parto normal já não é a preferência feminina

De acordo com o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus), de 2007 para 2008, aumentou 7,35% o número de cesáreas realizadas na Paraíba. Em 2007, foram feitos 26.906 procedimentos deste tipo, no ano seguinte foram 28.886 cesáreas. O obstetra e ginecologista Eduardo Sérgio Sousa afirmou que a cesárea só deve ser escolhida quando a mãe e/ou o filho correm risco de morte. No parto normal, as chances de aparecerem complicações são pequenas e o sangramento é bem menos intenso quando comparado ao cesáreo. Após o parto, o útero da mulher se recupera mais rapidamente, diminuindo também o tempo de descanso. Muitas mulheres, principalmente as de classe média alta, vêm escolhendo a cesariana não como alternativa, mas sim como uma saída para não sofrerem com as dores do parto normal. (Jornal da Paraíba, 14/03/2011)

SantaCatarina

Pelo menos 350 crianças esperam vagas nas creches de Herval d’Oeste (SC). O problema chama a atenção do Ministério Público (MP) desde 2007, quando o município assinou um termo de ajustamento de conduta (TAC). A promessa é suprir a falta de vagas até junho. A prefeitura corre o risco de pagar uma multa diária de R$ 1 mil caso não cumpra o acordo. Além da ampliação de vagas nas creches já existentes, a construção de uma nova unidade e a abertura de novas salas em outra instituição são algumas das alternativas. Apesar dos investimentos, o secretário de Educação, Ricardo Nodari, prevê que o Poder Judiciário execute a multa contra o município. Ele diz que não há tempo hábil para cumprir a determinação, por conta do tempo de execução das obras. (Diário Catarinense, 17/03/2011)

São Paulo

Obesidade infantil na África triplica em 20 anos

A Organização Mundial da Saúde informou ontem (16) que o número de crianças acima do peso na África subiu de quatro milhões em 1990 para 13,5 milhões em 2010. O problema atinge 8,5% da população com menos de 5 anos. Dieta ruim, sedentarismo e baixas taxas de amamentação são os principais motivos. O maior consumo de comida industrializada, com alto conteúdo de açúcar e gordura e baixo teor nutritivo, também contribui para a tendência. De acordo com o médico-nutricionista, Fábio Ancona Lopez, vice-presidente da Sociedade de Pediatria de São Paulo, a obesidade infantil no Brasil aumentou cinco vezes nos últimos 20 anos e já atinge 10% das nossas crianças. (Folha de S.Paulo, 17/03/2011)

Pediatras dobram recomendação de consumo diário de vitamina D

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) vai dobrar a recomendação de consumo diário de vitamina D para crianças e adolescentes: o valor salta de 200 UIs (unidades internacionais) para 400 UIs por dia. A atualização será publicada em maio. No Brasil, o cálculo é feito em microgramas, cada UI equivale a 40 mcg. A alteração do manual da SBP seguirá parte das novas orientações da Academia Americana de Pediatria, publicadas no início do mês. Nos EUA, as novas diretrizes recomendam o consumo de 400 UI para crianças de até 18 meses e de 600 UI para as mais velhas. O consumo de vitamina D é importante, pois junto com o cálcio ela atua no processo de ossificação. Quando está em falta, pode provocar alterações no crescimento, nos ossos e reduzir a imunidade. Em quantidades ideais, diminui o risco de osteoporose quando adulto. (O Estado de S. Paulo, 16/03/2011)

Depois de seis meses, cadeirinhas viram rotina

Pais paulistanos incorporaram à rotina o uso da cadeirinha nos carros para o transporte dos filhos. Passados seis meses da entrada em vigor da Resolução 277 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), é raro se deparar com crianças sendo levadas fora dos equipamentos pelas vias da capital paulista. O último balanço da Polícia Militar de São Paulo apontou que até 31 de janeiro foram apenas 405 multas na cidade. “Pelo número de autuações, vemos que a maioria está dentro das regras”, afirmou o chefe do Setor Operacional do Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran), capitão Paulo Sérgio de Oliveira. “Hoje, pelo respeito à lei, a infração entrou para a lista de irregularidades a serem fiscalizadas nos bloqueios de rotina”, informa Oliveira. (O Estado de S. Paulo, 15/03/2011)

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