04 de março de 2011

Boletim Primeira Infância em Primeiro Lugar

28 de fevereiro a 04 de março de 2011

Alagoas

Sete bebês morrem em maternidade

Sete mortes de recém-nascidos foram registradas em três dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Maternidade Escola Santa Mônica, em Maceió (AL). Segundo informações da instituição, seis bebês teriam morrido por complicações relacionadas ao estado de prematuridade extrema e malformações. O sétimo recém-nascido, de 19 dias, foi transferido de outra unidade apresentando um quadro grave de saúde e com a parede abdominal aberta. A criança chegou a passar por procedimentos cirúrgicos, mas não resistiu por provável infecção hospitalar. Segundo o médico Telmo Henrique, gerente-geral da Santa Mônica, as mortes estão na média e não há nenhuma anormalidade. “Os bebês já chegaram com complicações na unidade”, disse, ressaltando que não há surto de infecção na UTI da maternidade. (Gazeta de Alagoas (AL) – 03/03/2011)

Amapá

Amapá quer reduzir índice de mortalidade infantil

Com uma taxa de mortalidade infantil superior a do Brasil, o Amapá avançou no esforço para reduzir os números com a entrega de certificados do curso de Qualificação Para Redução da Mortalidade Infantil, que formou 215 profissionais da área da saúde. O curso tem como objetivo qualificar tecnicamente os profissionais, principalmente os que atuam nos cuidados às mulheres grávidas e recém-nascidos. Os favorecidos serão as usuárias das maternidades Mãe Luzia e de Santana, em Macapá, e as Unidades Básicas de Saúde, incluindo os outros municípios. A taxa de mortalidade infantil no Amapá é de 18,5%, 4% acima da média da Região Norte e 5% a mais que a do Brasil. A meta do governo estadual é ficar com o percentual menor que o nacional. (Diário do Amapá (AP) – 01/03/2011)

Mato Grosso do Sul

Dourados tem 10 mil fora da educação infantil

Levantamento da Secretaria de Educação revelou que, no município de Dourados (MS), cerca de 10 mil crianças estão fora dos Centros de Educação Infantil (Ceims) por falta de vagas. Destas, três mil estão na lista de espera. O fato contraria a Lei das Diretrizes Básicas que obriga o governo garantir a educação infantil. Por conta da falta de vagas, o Ministério Público Estadual ajuizou ação civil pública contra o município. O objetivo é obrigar a prefeitura a esvaziar a lista de espera e atender a demanda de alunos. Pais reclamam que sem escola não podem trabalhar. Maldinava Carvalho, mãe de uma criança de um ano, não conseguiu vaga e por isso vai ficar em casa. O secretário de Educação, Walteir Betoni, diz que o problema é grave, mas que será resolvido. Segundo ele, já existe uma reunião agendada para preparar projetos para a construção de novos centros. (O Progresso (MS) – 02/03/2011)

Cuidado com a saúde respiratória das crianças

Os pulmões são os responsáveis pela respiração e por isso deve-se tomar todos os cuidados possíveis ao longo da vida para não danificar estes órgãos. Os bebês, lactentes e pré-escolares, precisam de mais cuidados. Os primeiros anos de vida são os mais importantes, pois é quando vários órgãos e sistemas se desenvolvem. É preciso estar atento para evitar que os pequenos levem sequelas para a vida adulta. A diretora do Departamento de Pediatria da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), Marina Buarque, diz que as mães devem propiciar aos bebês o melhor desenvolvimento possível. O ideal é que durante a gravidez ela evite a exposição ao tabaco e à poluição e realize um bom pré-natal. Após o nascimento, a mãe deve fazer o aleitamento materno por pelo menos seis meses. (O Progresso (MS) – 27/02/2011)

Rio Grande do Norte

Leitos são improvisados para atender prematuros

Bebês nascidos prematuramente na Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), vinculada à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal, estão sendo tratados na base do improviso. Sem ter espaço para recebê-los na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal que conta com apenas 10 leitos, a direção do hospital aumentou a capacidade em mais três leitos, o que não foi suficiente. Segundo o presidente da Sociedade de Pediatria do estado, Nivaldo Júnior, o número de leitos é insuficiente, inclusive, para a demanda da cidade. O diretor do hospital, Kleber Morais, estuda a possibilidade de aumentar em cinco leitos a UTI intermediária, porém terá dificuldade para contratar pediatras. O diretor declarou, ainda, que essa solução seria apenas um paliativo, já que o problema é um reflexo da situação da saúde no estado. (Diário de Natal (RN) – 01/03/2011)

Santa Catarina

Hospital fecha UTI neonatal

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal do Hospital Santa Inês, no Balneário Camboriú (SC), foi desativada dia 01. O local, que tem dez leitos, foi fechado depois que a FGL Serviços Médicos encerrou o contrato e deixou de prestar os serviços para a unidade. Agora, os recém-nascidos que precisarem de cuidados especiais serão transferidos para Itajaí, Blumenau e Joinville. A média de atendimento mensal da UTI neonatal era de 50 bebês. Segundo a direção do hospital, a unidade terá duas estufas e aparelhos disponíveis para os casos de emergência, como recém-nascidos com baixo peso. Esses bebês também ficarão sob os cuidados de pediatras. Já as mães com gravidez de risco serão encaminhadas para outras unidades. A direção da unidade quer reabrir a UTI neonatal em, no máximo, 30 dias. (A Notícia (SC) – 02/03/2011)

São Paulo

Anvisa deve controlar uso de repelentes por crianças

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está com uma proposta de aumentar o controle sobre repelentes de insetos. Se for aprovada, as marcas terão seis meses para alterar as embalagens, que deverão informar o princípio ativo e a concentração. São dois os principais tipos de repelentes no Brasil: os de citronela (planta aromática) e os de deet (dietiltoluamida), composto químico provavelmente tóxico que impede os insetos de sentir o odor humano. Crianças abaixo de dois anos não podem usar o deet. De dois a 12 anos, a concentração deve ser abaixo de 10%.”Não se deve usar o produto embaixo da roupa, pois o suor pode aumentar a absorção. Também não é recomendado que crianças durmam com repelente”, diz Ana Paula Castro, alergologista e pediatra do Hospital das Clínicas de São Paulo. (Folha de S. Paulo (SP), Juliana Vines – 03/03/2011)

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