28 de janeiro de 2011

Boletim Primeira Infância em Primeiro Lugar

22 a 28 de Janeiro de 2011

Distrito Federal

Os direitos da criança em situação de emergência

Em artigo, a representante no Brasil do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Marie-Pierre Poirier afirma que em casos de emergência crianças e adolescentes encontram-se mais expostos a situações que podem afetar permanentemente seu desenvolvimento físico e psicológico, como desnutrição, surtos de doenças infecciosas, interrupção das atividades escolares, abuso sexual etc. Situações como a do Rio de Janeiro geram também repercussões profundas e, muitas vezes, de longo prazo, como a perda de qualidade de vida e da rotina familiar (abrigamento provisório prolongado), comprometimento da saúde e nutrição, além de traumas psicológicos permanentes. “Em momentos como esse, é imperativo que governos e a sociedade trabalhem coordenados para que os impactos nas crianças sejam os menores possíveis”. (Correio Braziliense (DF), Marie-Pierre Poirier – 26/01/2011)

Mato Grosso

Atenção à respiração do bebê

Levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia revela que pelo menos 20% das crianças com até dois anos portam a síndrome do lactente sibilante ou “bebê chiador”. Deste percentual, um terço dos que iniciaram a sibilância antes dos três anos de vida devem continuar com ela, sendo que 60% dos casos desenvolvem quadro asmático. As infecções respiratórias estão entre as causas do problema. O pediatra e pneumologista Arlan Azevedo alerta aos pais que costumam deixar os filhos expostos a aglomerados de pessoas. “Bebês que frequentam desde cedo hoteizinhos e creches estão mais suscetíveis a esses vírus respiratórios, e regularmente vão apresentar problemas, ocasionando os chiados”, diz. A má-formação congênita e transitória da laringe e algumas doenças do sistema digestivo também podem causar o roncado recorrente. O diagnóstico é feito com a observação do sibilo recorrente, histórico familiar e reação ao medicamento. O fator hereditário é primordial para o diagnóstico, principalmente quando os pais têm a doença. (A Gazeta (MT) – 27/01/2011)

Mato Grosso do Sul

Campo Grande terá sistema de cadastro para identificar demanda dos Ceinfs

A prefeitura de Campo Grande implanta nesse ano um cadastro único para identificar a real demanda de vagas para os Centros de Educação Infantil (Ceinfs). Segundo a Secretária Municipal de Educação, Maria Célia Amêndola, Campo Grande possui cerca de 15 mil crianças de zero a cinco anos distribuídas em 96 Ceinfs e 22 organizações não governamentais.O cadastro será realizado nos computadores instalados nos centros. A Secretária de se fazer um cadastro acontece em todo o país. Segundo Maria Célia, aponta que o problema da falta de vagas e a necessidade o Plano Nacional de Educação faz parte de um estudo do Ministério da Educação (MEC), que estipula como prazo o ano de 2016 para que todos os centros estejam preparados para o atendimento às crianças. (O Estado – Jacquelline Lopes; Pág 2B; 28/01/2011)

Banco de Leite abre contratação emergencial

A prefeitura de Dourados, interior de Mato Grosso do Sul autorizou a contratação de novo pessoal para trabalhar no Banco de Leite, que atende recém-nascidos em risco nutricional. A contratação é valida para 30 dias. Essa foi a saída jurídica encontrada para garantir a manutenção do programa, uma vez que a Câmara dos Vereadores não votou o projeto de lei que pede a autorização para a contratação de pessoal através da Fundação Municipal de Saúde. A prefeitura espera que dentro de 30 dias a situação volte a normalidade. (O Progresso; Pág 3D; 27/01/2011)

Rio Grande do Sul

O autocontrole no futuro da criança

Pesquisadores da Universidade Duke, da Carolina do Norte (Estados Unidos), estudaram mais de mil crianças da Nova Zelândia que se auto-avaliaram e foram avaliadas por seus professores, pais e outros observadores. As crianças que mostram pouco controle de si mesmas aos três anos correm maior risco que as demais de sofrer, antes dos 32 anos, problemas de saúde, com drogas, dificuldades financeiras e com a Justiça. Entre os critérios de avaliação estão a incapacidade para controlar a raiva, a falta de perseverança para alcançar objetivos, dificuldades para terminar tarefas, hiperatividade, tendência a agir antes de refletir e falta de escrúpulos. (Zero Hora (RS) – 25/01/2011)

voltar