13 de maio de 2011

Boletim Primeira Infância em Primeiro Lugar

07 a 13 de Maio de 2005

Distrito Federal

Aumenta o número de diagnósticos de câncer infantil

A presidente da Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace), Ilda Peliz, anunciou que entre os novos diagnósticos de câncer, sete mil são de crianças, 240 só no Distrito Federal. “O índice de cura no DF é de 70% e está dentro do padrão internacional. Mas, para nos igualarmos a Curitiba, a São Paulo e ao Rio de Janeiro, ainda precisamos de transplante de medula óssea”, afirmou Ilda. Segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), a quantidade de pessoas diagnosticadas com câncer deve aumentar. A previsão é de que 500 mil pessoas recebam o diagnóstico neste ano, o que indica um aumento em relação a 2010, quando 489 mil casos foram previstos. (Correio Braziliense – DF, 12/05/2011)

 

Minas Gerais

Nova creche foi inaugurada

Uma nova creche municipal, que vai atender a mais de 70 crianças com idade entre 1 e 3 anos dos bairros Vila Gonçalo, Saudade, Santo Antônio, Novo Horizonte e Praia, foi inaugurada em Itabirito (MG) ontem (10). Com o nome Cantinho Feliz, a estrutura que conta com seis salas de aula, banheiros, cozinha e refeitório foi adaptada para garantir o conforto para a Educação Infantil. A professora Ruthnéia Maia de Deus é mãe de uma menina de três meses e diz que agora vai ter um lugar para deixar a filha quando retornar ao trabalho. “Ficarei mais tranquila, ainda mais que a creche é pertinho aqui de casa”, comemora. Para o vice-prefeito da cidade, Rildo Xavier (Rildox), a unidade representa mais qualidade de vida às mães e um acolhimento digno às crianças. (Aqui BH – Brasil , 11/05/2011)

Mais gestantes atendidas pelo PSF

Um levantamento feito pela Prefeitura de Uberaba (MG) mostra que houve um aumento no número de gestantes em acompanhamento de pré-natal junto às equipes do Programa Saúde da Família (PSF). No ano passado, cerca de 2,2 mil mulheres tiveram a assistência durante a gravidez, contra quase 1,3 mil em 2009. Neste ano, 572 grávidas estão cadastradas e fazendo o pré-natal na rede pública de saúde. “Doenças como hipertensão, diabetes e anemia falciforme podem causar óbito materno e fetal. Queremos cadastrar as gestantes bem cedo para reduzir ainda mais o índice de mortalidade materna e infantil”, explica a referência técnica do Sistema de Acompanhamento do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (Sisprenatal), Luciana Sueli Cristino. (Aqui BH – Brasil, 11/05/2011)

Paraná

Gravidez precoce está em queda no Brasil

O número de meninas e adolescentes que enfrentam gravidez precoce está diminuindo. Dados do Ministério da Saúde revelam que 23,8% dos partos realizados no País, ano passado, envolviam mães entre 10 e 19 anos. Em 2009, a média era de 24,29% e, em 2008, de 24,66%. O Paraná apresenta um índice mais baixo: 19,92%. Ou seja, a cada cinco mães paranaenses, uma é menor de 19 anos. O analista de projetos do Observatório Regional Base de Indicadores de Sustentabilidade (Orbis), Ângelo Tadini, acredita que a redução da taxa de gravidez na adolescência pode impactar na queda da mortalidade materna, uma das metas constantes no 8 Jeitos de Mudar o Mundo, iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) que tem como um dos objetivos reduzir a mortalidade infantil. (Gazeta do Povo – PR, 09/05/2011)

Rio de Janeiro

Ginástica artística gratuita para crianças

Há quase uma década, alunos de escolas públicas de Olaria (RJ) podem fazer, gratuitamente, aulas de ginástica artística na Escola Municipal Brasil. A atividade, criada em 2002 pelo professor de educação física Ronaldo Ardente, atende hoje cerca de 350 crianças de 4 a 10 anos. “Antes organizávamos as olimpíadas internas da escola. Mais tarde, resolvemos acabar com as olimpíadas e iniciar o projeto de ginástica artística”, diz Ardente. Embora tenha ex-alunos que hoje treinam no Flamengo e Fluminense, grandes clubes do esporte, o professor afirma que sua prioridade não é tecer atletas competitivos, mas bons cidadãos. “Com as aulas, os jovens ficam mais disciplinados. Além de enfrentar os desafios da ginástica, eles podem enfrentar os desafios da vida. Eles cultivam valores como disciplina, união e criatividade”. (O Globo – RJ, 09/05/2011)

São Paulo

Miséria atinge mais crianças, indígenas e nordestinos

Aplicando a linha de miséria oficial do País, divulgada na semana passada, dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que os grupos mais vulneráveis são as crianças, indígenas e moradores de estados do Nordeste. Na análise por cor ou raça, a maior proporção de miseráveis está entre a população que se autodeclara indígena: 40%. A taxa é bem superior à verificada nos demais grupos: 12% (pardos), 10% (pretos), 9% (amarelos) e 5% (brancos). Outro dado significativo é a maior incidência de miséria entre crianças brasileiras. Como as famílias mais pobres têm em média mais filhos (os dados de fecundidade por renda ainda não foram divulgados), a taxa de pobreza no grupo de 0 a 14 anos é o dobro (14%) da verificada no restante da população (7%). (Folha de S. Paulo – SP, 11/05/2011)

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