08 de abril de 2011

Boletim Primeira Infância em Primeiro Lugar

02 a 08 de Abril de 2011

Acre

Maternidade recebe prêmio por qualidade no atendimento

A Maternidade Bárbara Heliodora, no Rio Branco (AC), foi escolhida ontem (06) para receber o Prêmio Dr. Pinotti – Hospital Amigo da Mulher, pela Câmara dos Deputados. O prêmio foi criado para valorizar instituições que se destacam nos serviços de saúde para mulheres. Nos últimos anos, o prédio da maternidade foi reformado e o atendimento reestruturado. Agora, é um hospital de alta complexidade, especializado em pré-natais de alto risco, unidades de tratamento semi-intensivo para mulheres, além de leitos para tratamento intensivo para recém-nascidos e crianças. Outra novidade é que o parto é humanizado, com a presença dos pais. ( A Gazeta Online, 07/04)

Paraíba

Estado só recebeu 136 mil doses da vacina contra gripe

Faltando menos de 20 dias para o início da campanha nacional contra a gripe, o Ministério da Saúde só enviou, até o momento, 20% das doses destinadas à Paraíba. A meta é imunizar 496 mil paraibanos, entre gestantes, crianças entre 6 meses e 2 anos e idosos acima de 70 anos. A vacina protege contra a gripe comum e contra a Gripe do tipo A. Chefe do Núcleo de Imunização do Estado, Missânia Moreira chama a atenção dos pais para a vacinação dos filhos, que será feita em duas etapas. “Primeiro vão receber uma meia dosagem e, 30 dias, depois uma segunda dose”. Ela alerta para que os pais não deixem de voltar com os filhos para a segunda aplicação, pois apenas assim eles estarão imunizados. Quanto às doses, Missânia informa que elas devem chegar por etapas e descarta a hipótese de que a imunização venha a ser prejudicada. (Jornal da Paraíba, 07/04)

Falta vacina pneumocócica

Unidades de Saúde da Família de João Pessoa (PB) não estão ministrando a vacina pneumocócica 10 por estarem sem abastecimento das doses. O Jornal da Paraíba procurou nove unidades de saúde do município e constatou que quatro estavam desabastecidas da vacina e uma contava com apenas três doses para atender toda a demanda do bairro. A pneumocócica 10 deve ser aplicada em três etapas nas crianças com menos de dois anos e protege contra sete sorotipos da pneumonia, otite média e meningite bacteriana. De acordo com o Núcleo de Imunização do Estado, responsável pela distribuição da vacina para o município, as doses não estão em falta. A técnica da Coordenação do Núcleo de Imunização Maria do Carmo Guedes afirmou que a entrega está acontecendo normalmente. (Jornal da Paraíba, 06/04)

Pernambuco

Teste do pezinho esquecido pelos pais

Um furinho no calcanhar, algumas gotinhas de sangue e basta. É o suficiente para a realização da triagem neonatal, vulgo teste do pezinho. O exame, que deve ser feito nos primeiros dias de vida, é importante para identificar doenças que podem, inclusive, comprometer o sistema nervoso central e provocar alguns tipos de deficiência, inclusive mental. Obrigatório no País desde 1992, em Pernambuco é realizado em 191 postos de coleta espalhados pelo estado, sendo sete no Recife. Mas tem muitos pais que sequer vão buscar o resultado. Nas unidades estaduais, há exames do ano 2000. No Hospital Agamenon Magalhães (HAM), são tantos exames, datados desde 2002, que as funcionárias sequer conseguem contar. Em função desse esquecimento, a Secretaria Estadual de Saúde está convocando os responsáveis a ir buscar os resultados. (Diário de Pernambuco, 07/04)

Santa Catarina

UTI neonatal vai voltar a funcionar

A desinfecção, pintura e manutenção dos equipamentos foram exigências da Vigilância Sanitária para que a UTI Neonatal do Hospital Santa Inês, no Balneário Camboriú (SC), voltasse a funcionar. Agora, a direção precisa fechar o contrato com a equipe médica que prestará o serviço. Segundo o hospital, os profissionais já foram selecionados. “Se tudo der certo, acredito que logo depois do dia 5 de abril reabriremos a UTI neonatal” afirma o diretor, Eroni Foresti. De acordo com Foresti, são necessários pelo menos seis neonatologistas. As negociações estão sendo feitas com médicos de Itajaí e São Paulo. A suspensão das atividades ocorreu depois que a empresa que prestava os serviços no hospital se desligou. (Diário Catarinense, 04/04)

São Paulo

Kassab cumpriu apenas 10% das metas

Restando 21 meses para deixar o cargo, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab concluiu apenas 24 das 223 metas previstas na Agenda 2012. Obras importantes como a construção de hospitais ainda nem saíram do papel. Ele também tinha prometido colocar 100% das crianças cadastradas em creches, o que ainda está longe de ser cumprido. Segundo o levantamento do Nossa São Paulo, apenas 56% da demanda foi atendida em 2010. A prefeitura também não atendeu plenamente a procura por vaga nas pré-escolas (93,55% das crianças matriculadas). Mesmo ainda insuficiente, a existência de vagas para quase a totalidade dos alunos pode ser explicada pelo fato de crianças de 6 anos, que eram do ensino infantil, passaram a ser atendidas pelo ensino fundamental. ( O Estado de S. Paulo, 07/04)

Sutiã aos 6 anos reabre polêmica da “adultização” de crianças

Depois de maquiagens e sapatos de salto, crianças de seis anos agora têm à disposição sutiãs com enchimento. Lojas de departamentos passaram a vender peças com bojos que imitam o formato dos seios. Fábricas de Franca (SP) afirmam que o pedido partiu de mães cujas filhas disseram querer imitá-las. Uma funcionária das lojas Pernambucanas afirma vender cerca de 30 sutiãs infantis com enchimento por dia. Ontem (06), contudo, só eram encontradas peças com numeração maior. Segundo a loja, os produtos com numerações infantis foram retirados “por demanda do licenciador”. A venda desses itens para meninas reabre a discussão sobre a “adultização” precoce. Vestir criança como adultos, afirma Maria Gonçalves, psicóloga da PUC-SP, é deslocá-la da fase que ela deveria viver e jogá-la para um universo adulto. (Folha de S.Paulo, 07/04)

Creches municipais atraem crianças da rede privada

Crianças de zero a 3 anos migraram das creches particulares para as municipais, nos últimos cinco anos, em todos os bairros de São Paulo (SP) onde moram famílias com renda de até três salários mínimos. Isso é o que revela estudo inédito da Secretaria Municipal de Educação feito para entender o motivo pela qual a demanda não para de crescer. Para cada vaga aberta e preenchida restam 2,7 crianças na fila. Para zerar o déficit de 104.401 vagas, constatado em dezembro de 2010, seriam necessários cerca de R$ 2 bilhões. O levantamento mostra que o maior índice de migração aconteceu em bairros com mais famílias de baixa renda. O secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider, diz que entre os motivos estão a qualidade do atendimento e as proximidades com o local onde moram ou do trabalho dos pais. (Diário de S. Paulo, 04/04)

voltar