30 de agosto de 2010

Como acontece a mágica da pré-escola?

O artigo, “How does preschool work its magic?,” (Como acontece a mágica da pré-escola?) da revista Wired, analisa o estudo de Flavio Cunha, economista da Universidade da Pensilvânia e James Heckman da Universidade de Chicago, que já foi laureado com o prêmio Nobel. Neste paper Cunha e Heckman discutem os resultados do estudo Perry Preschool e o artigo resume…

“Curiosamente, o Perry Preschool não provocou nenhum aumento duradouro nos resultados de testes de QI. Enquanto crianças expostas a pré-escola tiveram um impacto inicial na inteligência geral, isto se dissipou pela segunda série. Ao contrário a pré-escola parece ter melhorado a performance numa variedade de habilidades ‘não cognitivas’, como autocontrole, persistência e coragem. Enquanto a sociedade tem sido obsessiva com inteligência bruta – basta olhar para nossa fixação com testes de QI – Heckman e Cunha argumentam que esses traços não cognitivos são freqüentemente mais importantes. Eles notam, por exemplo, que confiança é o traço mais valorizado por empregadores, enquanto que ‘perseverança, confiança e consistência são os mais importantes indicadores de notas na escola.’ E isso provavelmente é uma coisa boa, já que nossos traços não cognitivos são bem mais maleáveis, pelo menos quando intervenções acontecem em idade precoce, do que o QI. A pré-escola pode não nos tornar mais Inteligentes – a inteligência é fortemente determinada por nossos genes – mas pode nos fazer pessoas melhores, e isso é muito mais importante.”

Para acessar o artigo completo, entre em: http://mail.ccie.com/go/eed/4885

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