No caso de bebês, crianças e adolescentes com diabetes tipo 1 – insulinodependentes, é muito difícil conviver com a doença, pois além do tratamento exigir dieta rigorosa e restritiva livre de açúcar, gorduras, massas, etc. – (leia-se de altos custos financeiros diretos); o tratamento medicamentoso é invasivo e doloroso (leia-se também, altos custos indiretos), pois são necessárias de 6 a 8 picadas de injeção diariamente + 6 a 8 picadas de agulha na ponta dos dedos para realização do exame de sangue, o que causa grande desconforto e muitas vezes revolta do paciente na adesão ao tratamento adequado.
ESQUEMA CRIANÇA COM DIABETES ONG JD
Como se não bastasse todos esses sofrimentos, os bebês, crianças e adolescentes com diabetes tipo 1 e seus familiares, ainda sofrem com a ameaça constante, de que imprevisivelmente ocorra uma crise aguda (taxas extremas de açúcar no sangue, que podem ser ou muito altas ou muito baixas), devido aos efeitos colaterais das insulinas, e que podem levar o paciente a PERDA DA CONSCIÊNCIA, COMA, e até MORTE PREMATURA .
Sem contar com as dificuldades que as crianças e adolescentes com diabetes tipo 1 e seus pais sofrem na Escola, a saber:
desde a merenda escolar inadequada, até a recusa por parte dos professores e monitores em aplicar as injeções que podem salvar a vida dos alunos insulinodependentes (leia-se os pais do aluno são obrigados a se dirigirem à escola quase que diariamente para aplicar as injeções de insulina ou de glucagen, no caso em que a criança apresente descontrole glicêmico – o que diariamente – é muito comum).
Sim, o cenário é caótico.
RISCOS CRIANÇAS COM DIABETES ONG JD
Para piorar ainda mais a situação o SUS não fornece gratuitamente a medicação mais moderna e eficiente, a qual gira em torno de R$ 600,00/mês por paciente. Ou seja, a única medicação pertinente disponibilizada atualmente no SUS está bastante defasada (as insulinas datam de 1950), e as seringas para aplicação de insulina possuem agulhas muito longas, em desacordo com o que prevê as Normas Técnicas vigentes no caso das crianças e bebês.
Visando mudar esse triste cenário – a ONG Pró-Crianças e Jovens Diabéticos ONG JD – membro da equipe gestora da RNPI, vem atuando em defesa dos direitos, interesses e necessidades desses pacientes e familiares.
Muitos frutos já foram produzidos.
Convidamos você internauta a visitar www.prodiabeticos.org.br para saber mais .
Realmente a vida de um diabético não é fácil mas podemos conviver muito bem com a doença. É bem verdade que é necessária uma atenção redobrada, mas a conscientização da criança e dos colegas da sala ajuda muito na escola. Na creche em que trabalho tivemos uma criança diabética e pudemos aprender muito com ela, sentimos muito a sua saída e nos preocupa ainda a nova escola e como os profissionais irão reagir e cuidar. Passamos por muitas situações com essa criança, picos de glicemia, hipoglicemia. No início, po duas vezes ele chegou a desmaiar e ficamos em `pânico, mas aprendemos, manter a calma, procurar as informações com as pessoas certas e estar sempre atentas a criança evita situações difíceis. Já estávamos percebendo as baixas de glicose e até mesmo a criança já dizia que estava prestes a desmaiar e pedia uma bala, então n´s medíamos e resolvíamos o que fosse preciso.