16 de março de 2017

Fundação Xuxa Meneghel abre as portas para o batuque do Maracatu mostrar a cultura popular para as crianças

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Foto: Fundação Xuxa Meneghel

“Se o maracatu é bom pras crianças é bom pra todos nós!”. Foi assim que o Grupo Maracatu Baques do Pina se manifestou ao fazer presente uma das importantes raízes da cultura popular brasileira. No dia 16 de fevereiro, o grupo se reuniu com as crianças da Fundação Xuxa Meneghel para deixar o batuque do Maracatu rolar solto pelos espaços da instituição.

O encontro foi só alegria, dança, riqueza histórica e muita música. As meninas e os meninos da Fundação se deliciaram com a possibilidade de conhecer bem de perto como é a manifestação cultural do Maracatu. Os instrumentos, os figurinos para a apresentação, seus personagens, reis e rainhas e as letras das canções foram importantes para apoiar a construção do Carnaval da FXM, mostrando os diversos Carnavais que enchem o Brasil de cores e ritmos.

“Eu achei legal porque eu nunca pensei que um dia iria tocar em uma banda tão bonita. Sabe, eu queria ter outro encontro daquele. Eu nunca conheci eles, só conhecia uma das integrantes do grupo, a Sol. Ela eu gostei desde que vi pela primeira vez, que foi no prêmio nacional de participação infantil”, conta Maria Luisa,10, integrante dos Projetos Socioeducativos da Fundação.

O maracatu Baques do Pina, nasceu em 14 de março de 2015, a partir do desejo de batuqueiras e batuqueiros que moram no Rio de Janeiro, mas já viviam e tocavam em outros territórios do Brasil como Recife, São Paulo e Curitiba. “Baques do Pina” é uma homenagem às nações centenários que o grupo tem como referência: Nações Porto Rico e Encanto do Pina.

A proposta do grupo é brincar com a cultura popular brasileira, por meio das toadas e baques, além de criar oportunidades para que mestras, mestres e importantes referências dessas nações possam estar presentes nas vivências e aprendizados. Atualmente, o grupo tem cerca de 30 pessoas, com histórias, idades e formações diferentes, mas com um objetivo em comum, compartilhar a força e expressão do tambor.

“Saímos da Fundação e viemos direto pro nosso ensaio muito energizados pelo encontro. Estou muito cansada, mas to muito feliz! Gratidão pelo convite! Vamos pro bairro do Piraquê, vamos fazer oficinas e loas com as crianças pra contar histórias… as nossas histórias”, conta Soraia Melo, a Sol, integrante do Baques do Pina que articulou a vinda do grupo para esse dia tão bacana da FXM.

Para quem gostar e quiser conhecer mais o batuque e a cultura do Maracatu, os ensaios do grupo são realizados semanalmente, às quintas-feiras, das 19h30 às 21h30, no Centro de Teatro do Oprimido- CTO, Rua Mem de Sá, 31, Lapa.

(Fonte: Fundação Xuxa Meneghel)

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