31 de agosto de 2015

GT Saúde da RNPI realiza seminário interno para construção de plano de ação para próximos três anos

20150812132313Durante os dias 4 e 5 de agosto, aconteceu o Seminário Interno para construção do Plano de Ação do GT Saúde da Rede Nacional da Primeira Infância.O evento reuniu integrantes do GT e convidados, com o objetivo discutir temas em potencial para ações estratégicas do Grupo de Trabalho Saúde no triênio 2015-2017, a partir do planejamento estratégico da RNPI. Nesses dois dias, houve debate técnico para definição das linhas de ação estratégicas da Ação Finalista Crianças com Saúde – Plano Nacional pela Primeira Infância (PNPI) e foi discutido o Plano de Trabalho para atuação do GT Saúde na RNPI para o próximo triênio.

No primeiro dia, foram debatidas as temáticas “Mortalidade Infantil das Populações Tradicionais”, “Obesidade na Primeira Infância”, “Gravidez na Adolescência: Desafios e Pendências na pauta do GT Saúde” e “Determinantes Sociais e Fatores Protetores do Pleno Desenvolvimento Infantil”. No último dia, os temas foram “Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC)” e a “Construção do Plano de Ação 2015/17?.

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Na abertura, a professora Evelyn Eisenstein destacou a importância do evento, que vai reunir esforços de muitas organizações do país em prol da infância. A primeira mesa redonda abordou a Mortalidade Infantil das Populações Tradicionais, tendo como palestrantes Liliana Lugarinho, da Estratégia Brasileirinhas e Brasileirinhos Saudáveis (EBBS), e debatedoras Cristina Albuquerque, do Unicef, Rubens Bias e Cristiano Silva, ambos do Ministério da Saúde.

Liliana iniciou sua fala explicando o que são as populações tradicionais, as quais vivem à margem dos direitos civis e habitam 25% do território brasileiro, em todas as regiões do país, formando um contingente de cerca de 5 milhões de pessoas. Destacou ainda a mortalidade infantil da população indígena levando a desigualdade e iniquidade comparada á população geral. Com relação à população quilombola, não existem dados disponíveis, mas o índice de desnutrição é maios cinco vezes do que a população geral.

Na discussão desta temática foram apresentadas as seguintes propostas: dar ênfase nas vozes das mães sobre os relatos, estimular a notificação correta de abuso sexual, criar um banco de dados sobre a mortalidade a partir dos relatos das mães, além de incluir a questão indígena na agenda da saúde.

O Seminário abordou também as seguintes temáticas: Obesidade na Primeira Infância; Gravidez na Adolescência: Desafios e Pendências na pauta do GT Saúde; Determinantes Sociais e Fatores Protetores do Pleno Desenvolvimento Infantil.

No dia 5, foi o momento para as instituições elaborarem o Plano de Ação do Grupo de Trabalho Saúde da Rede Nacional da Primeira Infância durante os anos de 2015 a 2017, cujo objetivo geral é contribuir para a promoção de ambientes facilitadores ao desenvolvimento pleno e saudável na primeira infância. Os integrantes comemoraram a assinatura do Plano Nacional de Atenção Integrada à Saúde da Criança (PNAISC) pelo ministro da saúde Arthur Chioro, que aconteceu em Brasília (clique aqui para ver a matéria).

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O Seminário teve organização do GT Saúde da RNPI, que tem coordenação de Evelyn Eisenstein e Luzia Laffite e conta com a participação da Secretaria Executiva/CECIP, Simone Valadares;  Centro de Estudos Integrados Infância, Adolescência e Saúde (CEIIAS), Evelyn Eisenstein e Daniela Lemos; Estratégia Brasileirinhas e Brasileirinhos Saudáveis (EBBS), Liliana Lugarinho e Liliane Penello; Instituto da Infância (IFAN), Luzia Laffite; Instituto PENSI, Leticia Rangel; Plan International, Patricia Sampaio e Flavio Debique; Programa Mãe Coruja Pernambucana, Ana Elizabeth Lima; Primeira Infância melhor (PIM), Giuliana Chiapin e Leila Almeida; Visão Mundial, Karina Lira e Neilza Buarque e Universidade Federal do Ceará (UFC), Marcia Machado.

Os convidados – palestrantes e debatedores – foram:

  • Daniela Araujo – Promundo
  • Rubens Bias Pinto – Ministério da Saúde (MS)
  • Ana Lucia Nunes – MA
  • Cristiano Francisco da Silva – Ministério da Saúde (MS)
  • João Amaral – Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Cristina Albuquerque – Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF)
  • Tati Andrade – Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF)
  • Valeria Aguiar – CPPL
  • Zenilda V. Bruno – Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Larthenia Lima – Instituto da Infância (IFAN)

(Informações: Ifan – Instituto da Infância, e PIM – Programa Primeira Infância Melhor)

 

 

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