03 de março de 2015

Rede de Monitoramento Amiga da Criança realiza reunião de planejamento estratégico

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(Informações e foto: Fundação Abrinq – Save the Children)
Nos dias 24 e 25 de fevereiro, ocorreu a terceira reunião da Rede de Monitoramento Amiga da Criança do Projeto Presidente Amigo da Criança desde que foi reativada. O objetivo foi desenhar o planejamento estratégico para atuação da Rede. “Nós temos muitos desafios pela frente e temos que iniciar o ano com força total para pensar quais ações podem ser feitas para monitorar a implementação das políticas públicas voltadas para crianças e adolescentes”, declarou Denise Cesario, gerente de Programas e Projetos da Fundação Abrinq – Save the Children.

Para a líder do Projeto, Jeniffer Caroline Luiz, há muito conhecimento e experiência que pode ser disseminado e compartilhado entre as organizações. “O espaço da Rede de Monitoramento é justamente para que nós possamos conversar sobre o que cada organização objetiva”, disse.

Os objetivos da Rede de Monitoramento Amiga da Criança são: realizar estudos, notas técnicas, seminários e encontros para a disseminação do conhecimento e informações sobre infância e adolescência; e elaborar uma agenda de incidência política nacional a fim de influenciar a elaboração e implementação de políticas públicas que protegem integralmente os direitos da criança e do adolescente.

O Projeto Presidente Amiga da Criança coloca em xeque a seguinte questão: como criar uma agenda comum de mobilização e incidência política entre a sociedade civil, para pressionar o Estado Brasileiro nos compromissos nacionais e internacionais assumidos referentes ao cumprimento de direitos e garantias para as crianças e adolescentes? Em cima dela é que as ações da Rede de Monitoramento vão se focar..

Com base nos eixos de estratégia – incidência política, influência na sociedade civil e ação efetiva – as organizações deram início ao planejamento e discutiram a atuação durante a gestão. “Essa Rede não pode ser só mais uma. Temos que buscar qual é o papel da Rede, que não pode se sobrepor a outros espaços de conhecimento”, disse Mônica Alkmim, coordenadora do Movimento Nacional dos Direitos Humanos no Rio de Janeiro (RJ).

Sob a consultoria do especialista em planejamento, desenvolvimento e execução de projetos, Antônio Almeida, a Rede de Monitoramento Amiga da Criança busca criar estratégias para trazer credibilidade ao grupo. “Tem que ser uma ação da Rede conjunta, para expor a situação à sociedade civil, e aí criar credibilidade. A estratégia está traçada. O grande ponto é desdobrá-la”, declarou.

A ideia é formar quatro comitês de atuação que contemplem as temáticas de Saúde, Educação, Proteção e Orçamento. Durante a reunião, houve o fortalecimento da Rede para dar início à formação dos grupos. A próxima reunião da Rede de Monitoramento será nos dias 23 e 24 de março.

Além da Fundação Abrinq, a Rede de Monitoramento conta com as organizações sociais: ANDI Comunicação e Direitos; Centro de Referência às Vítimas da Violência do Instituto Sedes Sapientiae; Campanha Nacional pelo Direito à Educação; Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente; Sociedade Brasileira de Pediatria; PLAN International Brasil; Centro de Recuperação e Educação Nutricional; Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil; Childhood do Brasil; Comitê Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual de Crianças e Adolescentes; CIPÓ Comunicação Interativa; Instituto da Infância; Rede Não Bata, Eduque; Associação Brasileira de Magistrados Promotores de Justiça e Defensores Públicos da Infância e da Juventude; CECIP – Centro de Criação e Imagem Popular; Movimento Nacional de Direitos Humanos; Centro de Referência, Estudos e Ações sobre Crianças e Adolescentes; e SaferNet Brasil – Protegendo os Direitos Humanos na Sociedade de Informação.

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