Clipping nacional RNPI | 20 - 26 de abril de 2018
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Agência Brasil – 23/04/2018
>Mais de 40% dos brasileiros até 14 anos vivem em situação de pobreza
O número representa 17,3 milhões de jovens. Em relação àqueles em extrema pobreza, o número chega a 5,8 milhões de jovens, ou seja, 13,5%. O que caracteriza a população como pobres e extremamente pobres é rendimento mensal domiciliar per capita de até meio e até um quarto de salário mínimo, respectivamente. Os dados são da publicação “Cenário da Infância e da Adolescência no Brasil” divulgada na última terça-feira (24) pela Fundação Abrinq. O estudo relaciona indicadores sociais aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU), compromisso global para a promoção de metas de desenvolvimento até 2030, do qual o Brasil é signatário junto a outros 192 países. Confira mais aqui
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Folha de S.Paulo – 26/04/2018
>Sistema da Justiça viola sigilo e expõe crianças vítimas de estupro
Nomes e detalhes dos crimes estão em plataforma que reúne ordens de prisão. O Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP), base de dados criada pelo Conselho Nacional de Justiça, expõe para consulta pública informações sigilosas de processos que tramitam em segredo de Justiça. Essas exposições contrariam resolução de 2016, na qual o próprio CNJ determina que os tribunais do país devem restringir a identificação de vítimas apenas às iniciais de nome e sobrenome, principalmente em crimes sexuais contra vulneráveis. O conselho é responsável pela fiscalização e controle das atividades do Judiciário. Desde 2017, a Lei 13.431 estabelece uma série de garantias a crianças e adolescentes vítimas de crimes, incluindo proteção da intimidade e de informações pessoais. Ainda que seja uma falha no sistema, as vítimas podem ingressar com ação de reparação de danos contra o estado. Leia mais aqui
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ONU Brasil – 25/04/2018
>Projeto do UNICEF em Recife promove empoderamento de meninas e aulas em barco-escola
Desenvolvido pela Secretaria da Mulher do Recife (PE) em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o programa “Hoje Menina, Amanhã Mulher” chegou nesta quarta-feira (25) à sua segunda etapa após intensa formação sociopolítica em questões de gênero, cidadania e construção de identidade. O projeto envolveu adolescentes com perfil de liderança comunitária na capital pernambucana. A segunda etapa incluiu aulas-passeio e atividades culturais. Nesta quarta-feira, 36 meninas navegaram pelos rios Capibaribe, Beberibe e Pina com a Escola Ambiental Águas do Capibaribe, um barco-escola que visa despertar novos olhares sobre a cidade, compreendendo seus contextos e aspectos socioambientais. Saiba mais aqui
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Senado Notícias – 25/04/2018
>Modelo educacional brasileiro exclui os mais pobres, aponta debate
O Brasil é campeão mundial em reprovação e evasão escolar, num modelo educacional marcado ao mesmo tempo por subfinanciamento e desperdício de recursos, além de desmotivação de boa parte dos estudantes e professores. Esse é o quadro atual da educação básica no país, segundo especialistas que participaram na última quarta-feira (25) de audiência pública na Comissão de Educação (CE) do Senado. O coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, aponta que os milhões de estudantes que todos os anos são reprovados ou abandonam a escola traduzem um modelo voltado para a exclusão social dos mais pobres. Daniel Cara adverte que a grande maioria dos alunos que desistem ou reprovam provém das periferias e são negros, o mesmo segmento mais vitimado pela repressão policial, pois ainda predomina no país a ideia de que os direitos e a cidadania não são para todos. Veja mais aqui
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VEJA – 25/04/2018
>A verdadeira relação dos pediatras com as crianças
Para ser pediatra é necessário evitar o envolvimento emocional, mas isso não significa necessariamente não amar o paciente. Esta é a pediatria de hoje que deveria existir. A do médico que escuta, que entende, que se assenhora do ambiente, do entorno, do todo, do holístico e não percebe apenas a febre. O sintoma é parte de um todo e obriga a entender a causa. O pediatra precisa entender que não é infalível e que nem sempre tem respostas. Não sabe a origem de todo problema que aparece e nem consegue dar nome a todos os conjuntos de sinais e sintomas. Mas ele tem o tempo ao seu lado. A capacidade de acompanhar e tentar entender um ambiente muito maior, que envolve pais, escola e sociedade. A criança e o adolescente não estão sozinhos no meio em que vivem, e devemos lutar para que não sigam sozinhos, estendendo a rede de apoio em que irão viver, seja na pseudo-normalidade ou na dificuldade de uma doença crônica, física ou mental. Confira mais aqui
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Mais PB – 25/04/2018
>Ipea pede investimentos na Primeira Infância
A Subcomissão da Primeira Infância, da Comissão de Educação da Câmara Federal, reuniu-se na última terça-feira (24), com pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), para debater melhorias para o ensino nessa faixa etária. O deputado Pedro Cunha Lima (PSDB) é o presidente da Subcomissão e defendeu uma maior parcela de investimentos públicos em programas que atendam essa etapa da vida. “O cuidado no começo da vida é o caminho mais eficiente para reduzir desigualdades e construir um país melhor. Existe um abandono da União e dos Estados-membros nesse cuidado. A resposta é sempre a desculpa fácil de dizer que isso é competência dos Municípios. Está errado”, comentou. Pedro falou sobre o assunto após os pesquisadores do Ipea demonstrarem que é preciso uma maior participação do Governo Federal nas ações relativas à educação infantil. O estudo apontou que apenas 27% das crianças paraibanas aprendem a ler adequadamente e que só 24% dos meninos e meninas de 0 a 3 anos da Paraíba estão matriculadas em creches e escolas. Saiba mais aqui
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Gazeta – 25/04/2018
>Mais de 300 mil crianças e adolescentes vivem na pobreza no ES
Mais de 366 mil crianças e adolescentes entre 0 e 14 anos vivem em situação de pobreza no Espírito Santo, segundo a Fundação Abrinq. A entidade considera nessa categoria aquelas pessoas que vivem em famílias com até meio salário mínimo de rendimento per capita por mês. Essas crianças representam 38,4% da população em situação de pobreza no Estado. Além disso, outras 60 mil vivem em situação ainda pior. Elas estão em famílias em situação de extrema pobreza, em que a renda mensal per capta não passa de um quarto do salário mínimo. O dado é de 2015, quando o salário era de R$788. Segundo a doutora em Educação da Ufes e especialista em desigualdade social, infância e educação, Marlene de Fátima Cararo, esses dados são muito expressivos. "Para nós da Educação é dilacerante. Tem crianças que são pobres mas ainda têm referência de moradia, referências familiares. As que nos preocupam mais são aquelas que não têm isso", afirma. A educadora se refere às crianças cujas famílias perderam suas casas, que vivem em abrigos ou nas ruas, por exemplo. Ela cita ainda as quilombolas e indígenas. Veja mais aqui
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Jornal do Commercio – 25/04/2018
>PE tem 5º pior percentual de infância exposta à pobreza do Brasil
Dos mais de 4 milhões de pessoas em situação de pobreza, 60,5% têm idade entre zero e 14 anos. De acordo com levantamento da Fundação Abrinq, a curva de famílias pernambucanas que recebem até meio salário mínimo voltou a crescer em 2014, mesmo período em que a violência disparou no estado. A juventude é a parcela da população mais abatida em Pernambuco. Em 2013, 497 menores de 19 foram vítimas de homicídio. Três anos depois, o número subiu para 775. Desses, 655 morreram por arma de fogo. Para a administradora executiva da Fundação, Heloisa Oliveira, há uma relação entre a pobreza das crianças e adolescentes do Nordeste com o crescente número de homicídios nas capitais da região. "Basta olhar quais são os adolescentes assassinados: pobres, que vivem nas regiões de periferias. As desigualdades sociais estão por trás das estatísticas de vulnerabilidade básica e também das estatísticas de violência. É uma relação íntima e direta entre todos os fatores de vulnerabilidade social que afetam a infância e a violência". Leia mais aqui
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Folha de S. Paulo – 25/04/2018
>Com que idade as crianças devem acessar redes sociais?
Para especialistas, é importante respeitar regras das próprias plataformas. Está nas regras do Facebook, Instagram, YouTube e outras redes sociais: só pode criar conta quem tem ao menos 13 anos de idade. Mas todo mundo sabe que, na prática, não é o que acontece. Segundo pesquisa de 2017, 86% dos brasileiros de 9 a 17 anos que acessam a internet têm perfil em redes sociais. Entre aqueles de 9 a 10 anos, o índice é de 62% e, de 11 a 12 anos, 76%. WhatsApp e Facebook são as redes mais acessadas nessa faixa etária, ainda segundo o estudo, do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br). “Vemos as crianças entrando nas redes sociais cada vez mais cedo e usando por cada vez mais tempo”, diz o psicólogo Rodrigo Nejm, diretor de educação da associação Safernet. “A internet é a maior praça pública do planeta. Você tem que se perguntar: meu filho já tem maturidade para ter autonomia plena nesse lugar público?”, questiona. Confira mais aqui
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