Clipping nacional RNPI | 01º - 07 de junho de 2018

Centro de Referências em Educação Integral – 05/06/2018

>Por que a disputa sobre o corte etário ameaça a concepção de infância

Antecipar a matrícula é roubar um ano da infância em função de uma escolaridade que aconteceria de qualquer maneira”, diz Vital Didonet, educador e assessor legislativo da Rede Nacional pela Primeira Infância. Isso porque, na maior parte das vezes, explica o especialista, o Ensino Fundamental falha em oferecer uma educação integral, que enxerga as crianças como sujeitos multidimensionais durante os processos de ensino-aprendizagem. Cisele Ortiz, coordenadora adjunta do Instituto Avisa Lá, concorda: “o Fundamental ainda não percebeu que a postura do aluno e a cultura escolar precisam ser construídas, elas não vêm de uma vez”. Confira mais aqui

Agência Brasil – 07/06/2018

>Mais crianças estão na escola, mas ainda é preciso incluir 1,9 milhão

Por lei, até 2016, o país teria que universalizar a pré-escola e o ensino médio. As metas, no entanto, não foram cumpridas, de acordo com o relatório do 2º Ciclo de Monitoramento das Metas do Plano Nacional de Educação (PNE), divulgado nesta quinta-feira (7) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Na pré-escola, que atende crianças de 4 e 5 anos, 91,5% delas estavam matriculadas em 2016. Em 2014, quando o PNE começou a vigorar, a porcentagem de atendimento era 89,1% e havia 604 mil crianças fora da escola. Em 2016, esse número caiu para 450 mil. Os dados de 2017 ainda não estão disponíveis neste segmento de ensino. Veja mais aqui

Senado Notícias – 07/06/2018

>Palestra sobre desenvolvimento infantil reúne pais, professores e cuidadores

Cerca de cem pessoas participaram na quarta-feira (6), na região administrativa de São Sebastião (DF), da palestra com o pediatra e neonatologista Laurista Corrêa sobre o "Papel dos cuidadores e interessados no desenvolvimento infantil". O debate, organizado pela Comissão de Valorização da Primeira Infância e Cultura da Paz do Senado, em parceria com a Secretaria de Educação do Distrito Federal, faz parte do Ciclo de Palestras de Capacitação sobre a Primeira Infância. Quarta-feira próxima (13), a palestra será novamente promovida às 14h, no mesmo local. O endereço é Auditório da Faculdade Fortium/Pólo São Sebastião, localizado na Avenida Comercial, 941, em São Sebastião. O neonatologista falou sobre o desenvolvimento do cérebro do bebê e como os primeiros cuidados podem influenciar na vida da pessoa. Segundo o médico, desde o momento da fecundação até o nascimento, todas as ações realizadas pelos pais podem influenciar no desenvolvimento cognitivo, social e emocional da criança. Saiba mais aqui

ONU Brasil – 06/06/2018

>Estudo da ONU analisa pobreza entre crianças refugiadas em 11 países

Em pesquisa realizada com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG) avalia o acesso a proteção social entre populações refugiadas vivendo em 11 países do Oriente Médio e Norte da África. Análise aponta que vítimas de deslocamento forçado estão frequentemente excluídas das redes de assistência mantidas pelos governos para combater a pobreza. Em 2017, a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) identificou 71,4 milhões de pessoas precisando de proteção internacional por conta de seu status migratório. O número inclui refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas e deslocados internos — pessoas que são forçadas a deixar suas comunidades, mas que permanecem dentro do país onde tem cidadania. Confira mais aqui

ONU Brasil – 06/06/2018

>ONU diz que crianças migrantes estão sendo separadas de seus pais na fronteira sul dos EUA

A atual política dos Estados Unidos de separar crianças pequenas de seus pais migrantes ou requerentes de refúgio ao longo da fronteira sul do país “constitui-se uma violação dos direitos da criança”, disse o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) na terça-feira (5). Desde outubro do ano passado, centenas de crianças — incluindo um bebê de 12 meses — foram separadas de suas famílias enquanto seus pais cumpriam pena por terem entrado nos EUA ilegalmente ou aguardavam detidos enquanto seu pedido de refúgio era processado, disse a porta-voz do ACNUDH, Ravina Shamdasani, durante coletiva de imprensa em Genebra. Leia mais aqui

G1 – 06/06/2018

>Pesquisa mostra que metade das crianças entre 0 e 5 anos está fora de creches e escolas no Pará

Uma pesquisa do IBGE mostra que mais da metade das crianças paraenses entre 0 e 5 anos está fora da sala de aula no Pará, ou seja, 57% delas. Os dados colocam o estado na sétima colocação nacional na ausência de crianças na educação infantil. Além disso, muitos pais não conseguem vaga no mercado de trabalho por não terem com quem deixar os filhos. Para especialistas da área, a educação infantil precisa ser olhada com prioridade pelo poder público. Nesse ponto, além da construção de creches, é preciso mais investimentos no acompanhamento no desenvolvimento desses pequenos estudantes. Veja mais aqui

Gazeta do Povo – 06/06/2018

>Meninas com menos de 13 anos são as principais vítimas de estupro no Brasil

A informação é do Atlas da Violência 2018. A situação pode ser ainda pior, já que um problema muito grave que também dificulta o relato desse tipo de crime é que a maior parte dos autores da violência sexual são familiares ou conhecidos das vítimas. Na opinião da psicóloga Luísa Fernanda Habigzang, o país ainda precisa avançar nas políticas de prevenção da violência sexual. "No Brasil temos uma legislação muito focada naquilo que já aconteceu, precisamos investir mais em programas de prevenção", diz ela, que ressalta que o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei Maria da Penha são mecanismos importantes e conquistas significativas. "Um avanço foi feito com a aprovação, no ano passado, da chamada Lei da Escuta Protegida, que amplia a proteção às crianças vítimas de violência". Leia mais aqui

BBC – 04/06/2018

>Crianças tomam conta de terrenos baldios e os transformam em jardins, hortas e áreas de leitura

Área abandonada e cheia de lixo na periferia de Lima foi transformada pelas crianças em um bosque, como parte do projeto Tierra de Niños. Com a tutela das terras, as crianças ficam encarregadas de fazer intervenções com materiais simples e feitos à mão. Desde que a criação da organização, há 23 anos, o projeto envolveu diretamente ao menos 20 mil crianças em países como Peru, Equador, Canadá, Chile, Costa Rica e El Salvador, com a transformação de 2 milhões de metros quadrados de terra em dez países, além de impactar alunos de quase 6 mil escolas peruanas - o TiNi foi institucionalizado em 2015 pelo Ministério da Educação do país. Saiba mais aqui

O Tempo – 04/06/2018

>Casos de estupro de crianças e adolescentes crescem em MG

Nos três primeiros meses deste ano, foram 934 casos, alta de 11% em relação ao período de 2015, conforme dados da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp). “É um crime difícil de ser investigado. Estima-se que entre 70% e 80% dessas agressões procedam de um parente ou de alguém próximo ao núcleo familiar da vítima. Na maioria dos casos, esses abusos acontecem durante anos até a vítima ter coragem de denunciar”, alerta a delegada Isabela Franca, da Delegacia Especializa de Proteção à Criança e ao Adolescente. Ela afirma ser difícil mapear a violência sexual contra crianças e adolescentes, principalmente porque, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), apenas 10% de casos são notificados. Leia mais aqui

O Povo – 03/06/2018

>Fortaleza foi a capital com a maior redução da extrema pobreza no Brasil

Fortaleza reduziu em 52,3% o número dos que viviam em condição de extrema pobreza na cidade, sendo a capital brasileira com melhor resultado do País. Em 2017, foram 60.579 pessoas saindo dessa categoria, enquanto 115.617 pessoas ainda viviam com rendimento domiciliar por pessoa menor ou igual a R$ 85, em 2016. No ranking das capitais, Vitória (36%), Cuiabá (27,3%), Goiânia (26,3%) e Belo Horizonte (22,2%) seguiram com os melhores índices. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Anual (Pnad). Confira mais aqui

SóNotícias – 03/06/2018

>Mato Grosso tem quase 150 mil crianças fora de creches ou escolas

Um total de 149 mil crianças de até cinco anos não frequenta creches ou escolas em Mato Grosso. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, a Pnad 2017. Segundo o estudo, existem no Estado, 270 mil crianças nesta faixa etária, sendo 184 mil de 0 a 3 anos e 86 mil de 4 a 5 anos. O número de crianças fora da creche ou escola equivale a 55% do público total, sendo a maior parte de 0 a 3 anos. Das 149 mil crianças fora da creche ou escola, 18%, o equivalente a 27 mil são por falta de vagas, 14% referente a 21 mil ocorre devido a ausência ou distância de unidades na localidade. Dos que estão fora da creche ou escola, 76 mil são meninos e 73 mil meninas. E ainda 58 mil são crianças brancas e 91 mil são negras ou pardas. Veja mais aqui

O Estado de S. Paulo – 02/06/2018

>‘Ideia de que tudo pode é prejudicial às crianças’

Pesquisadora analisa dificuldade dos pais em distinguir o que é impor limites e o que é excesso de controle dos filhos. Qual o limite entre proteção e controle em família? Para a psicóloga Maria Beatriz Cytrynowicz, muitos pais têm dificuldade de entender essa diferença e acabam prejudicando os filhos. Em seu livro Criança e Infância: Fundamentos Existenciais, Clínica e Orientações, ela aborda os riscos da superproteção na infância. Segundo Maria Beatriz, os pais têm a “ilusão” de que podem livrar seus filhos de experiências negativas e dos sentimentos de ameaça e, com isso, afetam o desenvolvimento das crianças. Saiba mais aqui

O Globo – 01º/06/2018

>Documentário aborda método de depoimento de crianças vítimas de violência sexual

O método especial de depoimento de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual à Justiça brasileira é tema do documentário 'Houve?', que será lançado no próximo dia 12, durante simpósio sobre o assunto, no Tribunal de Justiça do Rio. Dirigido pela doutora em psicologia jurídica, Silvia Ignez, em parceria com o diretor Henrique Ligeiro, o curta discute a preocupação com o protocolo, regulamentado pela Lei federal 13.431 de 2017. Criado em 2003 no Sul do Brasil, o chamado Depoimento sem Dano foi o ponto de partida para o documentário, que discute as controvérsias entre os métodos de depoimento tradicional - aquele em que a vítima é ouvida na presença de juiz, promotores, defensores e até do réu - e o especial, quando a criança é ouvida por um psicólogo numa sala reservada. Em todo o Brasil, há 40 salas de depoimento especial. Leia mais aqui

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