Clipping nacional RNPI | 08 - 14 de junho de 2018

UNICEF Brasil – 14/06/2018

>Dois de cada três bebês vivem em países onde os pais não têm direito a um único dia de licença-paternidade remunerada

Noventa e dois países não dispõem de políticas nacionais que assegurem que os novos pais recebam uma folga remunerada adequada para estar com seus bebês recém-nascidos, incluindo a Índia e a Nigéria – onde a população infantil é alta. Em comparação, outros países com população infantil elevada, incluindo o Brasil e a República Democrática do Congo, têm políticas nacionais de licença-paternidade remunerada – ainda que ofereçam esse direito por um período relativamente curto. No Brasil, a licença-paternidade remunerada padrão é de cinco dias. Evidências sugerem que, quando se relacionam com seus bebês desde o começo da vida, os pais ficam mais propensos a desempenhar um papel mais ativo no desenvolvimento de seus filhos. A pesquisa também sugere que, quando as crianças interagem positivamente com seus pais, elas têm melhor saúde psicológica, autoestima e satisfação vital a longo prazo. O UNICEF insta os governos a implementar políticas nacionais favoráveis à família que apoiem o desenvolvimento da primeira infância – incluindo a licença-paternidade remunerada – a fim de ajudar os pais a que tenham o tempo, os recursos e as informações de que necessitam para cuidar de seus filhos. Confira mais aqui

Crescer – 13/06/2018

>#SerMãeNegra: Mulheres negras morrem duas vezes mais por causas relacionadas à gravidez

Diariamente, gestantes têm seus direitos violados em todas as partes do mundo. No Brasil, pelo menos cinco delas morrem ao dia por causas relacionadas à gravidez. Assim, essas mulheres deixam seus filhos para entrar nas estatísticas de mortalidade materna da Organização Mundial da Saúde (OMS), que incluiu o Brasil em uma lista de 75 países que precisam reduzir os óbitos de mães até 2030. Nesse cenário, uma história deixa de ser contada: dois terços dessas mulheres são negras, uma proporção que se mantém a pelo menos duas décadas. De acordo com os dados mais recentes do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), em 2016, o Brasil registrou 1.670 óbitos maternos (relacionados à gravidez, ao parto ou até 42 dias após o parto). Ao considerar apenas as mortes durante a gestação ou parto, foram 493 vítimas, 311 delas, mulheres negras, o equivalente a 63%. Elas têm acesso restrito a métodos para alívio da dor, além de maior chance de pré-natal inadequado e parto sem acompanhante. Leia mais aqui

Veja – 13/06/2018

>Crianças: vício em jogos danifica o cérebro tanto quanto álcool e drogas

A maior preocupação é que a alteração do sistema de recompensa cerebral pode tornar as crianças mais suscetíveis a outros vícios nos futuro. De acordo com a pesquisa, existe uma associação significativa entre usuários de videogame de 13 a 15 anos e uma maior probabilidade do abuso de cerca de quinze substâncias ilícitas, como cocaína e metanfetamina. No Reino Unido, pais estão mandando seus filhos para a reabilitação a fim de ajudá-los a superar o vício em jogos e internet. A primeira clínica de dependência em internet do Reino Unido tem tratado crianças e jovens que costumavam passar a noite inteira jogando, um dos principais sinais do vício. O Daily Telegraph, órgão de imprensa da Inglaterra, lançou a campanha Duty of Care pedindo às autoridades que tornem as empresas de mídia social e jogos on-line sujeitas a uma obrigação estatutária para proteger as crianças contra danos, como vícios. Veja mais aqui

BBC Brasil – 13/06/2018

>As crianças que ouvem vozes assustadoras em suas cabeças - e como lidar com elas

Levantamento feito no Reino Unido estimou que cerca de 8% das crianças ouvem com alguma frequência vozes que não existem no mundo real - ou seja, alucinações auditivas. Estudos acadêmicos mostram que, em alguns casos, essas alucinações auditivas podem ser causadas por momentos de estresse ou trauma na vida das crianças e adolescentes ou por consequência de problemas médicos, como distúrbios do sono, desequilíbrios metabólicos ou enxaquecas. Trata-de, segundo a pesquisadora Sarah Parry, da Universidade Metropolitana de Manchester, de algo que chega a ser tão comum quanto asma ou dislexia. Mas a forma como os pais e os demais adultos reagem a isso pode ter grande influência no futuro dessas crianças. "As crianças veem essas vozes como parte delas mesmas, então quando um adulto lhes diz que as vozes são um problema, pode causar estresse. E isso pode fazer com que essas vozes se tornem mais incômodas", explica ela, citando o exemplo de uma criança que disse que "as vozes que ouvia ficaram mais assustadas porque ninguém acreditou nelas". Saiba mais aqui

Correio do Estado – 12/06/2018

>Sancionado projeto que autoriza uso de nome afetivo para crianças adotadas

As crianças e adolescentes que estiverem em processo de adoção e já sob a guarda de família adotiva, poderão usar o nome afetivo, a designação pela qual elas são identificadas nos novos núcleos familiares, nos cadastros das instituições escolares, de saúde, cultura e lazer de Mato Grosso do Sul. O deputado estadual e autor do projeto, Beto Pereira, lembrou que Mato Grosso do Sul é o segundo estado brasileiro a ter uma normatização sobre esse tema. “A aprovação dessa Lei ajuda a transformar o processo de adoção menos traumático para quem adota e para quem é adotado. Nós sabemos que o caminho entre a guarda e a adoção definitiva é longo e pode durar anos. Então, nesse período, será possível usar um nome afetivo sem a mudança do registro civil. Isso garante uma maior socialização dessa criança junto à sua nova família”, observa o parlamentar. Na avaliação de Priscila Reino, que recentemente adotou uma criança, é importante para o fortalecimento do vínculo, a liberdade para utilizar o nome escolhido pela nova família. "O nome tem peso, faz parte da história da criança, então é natural que queiramos chamar nossa criança pelo nome escolhido. Meu filho tem nove meses e minha preocupação era que até conseguir a adoção definitiva ele tivesse que usar o nome da família biológica", argumenta. Confira mais aqui

Agência Brasil – 12/06/2018

>Sete crianças são vítimas de acidente de trabalho a cada 24 horas no Brasil

Segundo o Ministério Público do Trabalho, criança que trabalha adoece e morre três vezes mais do que os adultos. A titular nacional da Coordinfância do Ministério Público do Trabalho, Patrícia Sanfelici, em entrevista ao Revista Brasil, explicou porquê crianças e adolescentes são mais suscetíveis a problemas de saúde. “Uma criança e um adolescente são pessoas em desenvolvimento, portanto, é natural que eles tenham maior disponibilidade para acidentes ou mesmo adoecimento. Veja uma coluna de uma criança não se compara com a coluna de um adulto, então o risco ergonômico, que já um risco bastante forte no trabalho, ele se potencializa muito se o trabalhador é uma criança ou um adolescente. A pele, ela tem uma diferença na absorção de elementos químicos ou poeira antes dos 18 anos, por isso que se diz que a criança e o adolescente são sujeitos em desenvolvimento”. Leia mais aqui

Folha de S.Paulo – 12/06/2018

>Criança ou adolescente sofre acidente de trabalho a cada três horas e meia

Quase 16 mil crianças e adolescentes brasileiros de até 18 anos se acidentaram enquanto trabalhavam entre 2012 e 2017, segundo dados do MPT e da OIT. Crise e aglomerações provocadas pela Copa elevam presença de crianças no comércio ambulante. Pela lei brasileira, a idade mínima para entrar no mercado de trabalho é 16 anos. Antes disso, com 14 ou 15 anos, é permitida a condição de aprendiz. Com 16 ou 17, o adolescente pode trabalhar desde que esteja registrado e não seja exposto a abusos físicos, psicológicos e sexuais. A lei não permite que menores de 18 anos exerçam atividades com equipamentos perigosos ou em meio insalubre. Qualquer forma de trabalho realizado entre 5 e 13 anos é irregular e deve ser abolida, segundo a legislação. "O trabalho infantil atrapalha a escolaridade e o desenvolvimento físico. Pode trazer danos morais às crianças, que não são maduras o suficiente para lidar com certas situações e pode afastá-las dos estudos", afirma Flavia Vinhaes, economista do IBGE. Veja mais aqui

Alagoas 24 horas – 11/06/2018

>TRT lança campanha nacional “Não leve na brincadeira. Trabalho infantil é ilegal”

Campanha reforça a mensagem de que ainda existe trabalho infantil e que tal prática precisa ser combatida. Entidades defendem a importância do investimento em educação, bem como promover o engajamento da mídia e da sociedade nas ações direcionadas ao combate e à erradicação desse tipo de trabalho. O desembargador Pedro Inácio da Silva enfatiza que o trabalho infantil é um problema gravíssimo ocorrido principalmente nos países subdesenvolvidos. “São 168 milhões de casos registrados no mundo. No Brasil, existem 2,7 milhões crianças trabalhando ilegalmente”, observou. De acordo com o magistrado, a campanha deve ser permanente, porque as ações vêm se dando de forma permanente. “Existem estudos que comprovam que a maioria das crianças que trabalha está excluída de exercer uma atividade mais produtiva no futuro. Qualquer discurso que tente justificar o trabalho infantil não tem base”, ressalta. Saiba mais aqui

Yahoo Notícias – 11/06/2018

>Prestes a chegar ao segundo semestre, Criança Feliz só atingiu 16,5% da meta de visitas às famílias

Nascido com a premissa de orientação às famílias para melhorar os cuidados na primeira infância, a proposta do Criança Feliz é um acompanhamento contínuo (com visitas semanais) de gestantes e crianças com até três anos de idade, que sejam beneficiárias do Bolsa Família. E também àquelas de até seis anos, de famílias que recebam o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Até o final deste mês, no dia 30 de junho, o programa recebe novas adesões — desde 14 de dezembro até 31 de maio, de acordo com o MDS, 251 municípios solicitaram a participação. A adesão dos estados não foi imediata. Para convencê-los, houve um apelo e até visitas do Ministério. Do total de 5.570 municípios no país, 3.780 preenchem os requisitos de elegibilidade para fazerem parte do Criança Feliz (ter Centro de Referência de Assistência Social, o Cras; e ter, no mínimo, 140 indivíduos do público do programa). No entanto, com adesão ativa, são 2.691 municípios. Dos lugares com visitas iniciadas, e que funcionam de fato, são 55% dos elegíveis (2.093). Confira mais aqui

Claudia – 11/06/2018

>Como conversar com seus filhos sobre sexo?

Conversar sobre o assunto desde a primeira infância é uma das medidas mais eficazes no caso de situações de risco e como medida protetiva para abuso sexual. Para a Dra. Renata de Camargo Menezes, médica ginecologista pela Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, tratar a educação sexual com tamanha naturalidade para que ela seja algo que começa sem a gente nem perceber é uma das formas mais preventivas para evitar situações de risco a longo prazo. “As primeiras experiências de prazer acontecem logo na primeira infância, através do que a criança vivencia no toque do próprio corpo, das genitais, das sensações que são estimuladas por uma série de fatores”, explica. A ginecologista explica que, a princípio, durante os primeiros anos de vida, os pais devem ir respondendo dúvidas pontuais das crianças, isso porque elas vão construindo uma linearidade e perguntando o que acham que precisam saber. O que não significa que as orientações devam ser deixadas de lado. Leia mais aqui

Rede Brasil Atual – 10/06/2018

>Escolas de São Paulo carecem de política pública para acolher crianças imigrantes

A denúncia de que estudantes bolivianos estariam sofrendo ameaças caso não pagassem o lanche de alunos brasileiros foi noticiada na imprensa em 2010. O caso aconteceu na Escola Estadual Padre Anchieta, localizada no bairro paulistano do Brás. Fundado um ano antes, o fato inspirou o Centro de Direitos Humanos e Cidadania do Imigrante (Cdhic) a desenvolver o projeto "Tendas de Cidadania para Crianças e Adolescentes Imigrantes". O objetivo era desconstruir a xenofobia presente na sala de aula, por meio de atividades pedagógicas e lúdicas que valorizassem a cultura e combatessem o preconceito e a discriminação contra crianças e adolescentes imigrantes e refugiados nas escolas municipais e estaduais de São Paulo. Depois de pouco mais de um ano de atuação, encerrado no último mês de maio, o projeto Tendas de Cidadania diagnosticou a ausência de uma política pública voltada para crianças e adolescentes estrangeiras, que reconheça suas especificidades e as acolha no ambiente escolar. “Muitos dos projetos que dão certo são autônomos de cada escola. Não tem a presença efetiva do poder público, não é uma política pública. Identificamos que é muito importante a troca de experiência entre as escolas. É gritante a diferença de como as escolas lidam com o tema”, explica a educadora social Bruna Peneluppi Mello. Veja mais aqui

Diário Catarinense – 09/06/2018

>Saúde mental infantil: como cuidar do bem-estar emocional das crianças

Nossas avós repetiam à exaustão: aproveite a infância, a melhor fase da vida. Entretanto, a realidade – ao menos a atual – é um pouco diferente. Estima-se que, no mundo, uma em cada quatro a cinco crianças e adolescentes tenha algum transtorno mental. No Brasil, onde faltam pesquisas, acredita-se que a incidência varie dos 7% aos 20%. Além disso, entre 50% e 75% dos transtornos mentais surgem até os 18 anos. Entre as principais causas, está o que especialistas chamam de “estresse tóxico” na primeira infância, período que vai de zero a seis anos: traumas grandes ou leves, mas contínuos, que, a longo prazo, minam a saúde mental dos pequenos. Em suma, são as vivências negativas rotineiras que a criança ainda não tem capacidade de gerenciar: entram desde violência física e verbal, abuso sexual, negligência, falta de afeto e desnutrição até hábitos mais naturalizados, como cobrança exagerada, agenda repleta de atividades e excesso de tempo em frente à tela. Saiba mais aqui

G1 – 08/06/2018

>Religiosidade pode influenciar sucesso educacional de crianças imigrantes na Alemanha, diz estudo

Um estudo recente de professores da Universidade da Colônia, na Alemanha, descobriu que o comprometimento com uma comunidade religiosa está associado a um melhor desempenho na escola, sob certas condições. Os pesquisadores Sarah Carol e Benjamin Schulz buscaram avaliar sobretudo o impacto de dois pontos do envolvimento religioso no desempenho escolar. O primeiro foi o quanto as organizações religiosas podem fornecer orientação, apoio e normas sociais benéficas que promovam a formação de capital social e sancionem comportamentos desviantes. O segundo foi o quanto a participação religiosa pode induzir um mecanismo interno de controle que incentive os alunos a se concentrarem em aprender e resistir à influência contraproducente dos colegas. De acordo com a pesquisa, ambos os aspectos são positivamente relacionados ao sucesso educacional no testes de matemática, ponto focal do estudo. Confira mais aqui

Parceiros Institucionais
Secretaria Executiva RNPI - 2018/20