Clipping nacional RNPI | 15 - 21 de junho de 2018

ONU Brasil – 21/06/2018

>UNICEF: cerca de 30 milhões de crianças deslocadas por conflitos precisam de proteção

Existem atualmente mais crianças deslocadas à força por causa de conflitos — cerca de 30 milhões — do que em qualquer outro momento desde a Segunda Guerra Mundial, disse o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) no Dia Mundial do Refugiado, lembrado na quarta-feira (20). A agência da ONU dedicada à infância alertou que essas crianças vulneráveis precisam neste momento de proteção e acesso a serviços essenciais, bem como de soluções sustentáveis para garantir seu bem-estar no longo prazo. Em meio a conversas em curso sobre um plano global de apoio aos refugiados, o UNICEF pede aos líderes mundiais que redobrem esforços para garantir os direitos, a segurança e o bem-estar das crianças mais vulneráveis do mundo – muitas das quais continuam deslocadas por causa de conflitos, violência e instabilidade política. Confira mais aqui

O Globo – 21/06/2018

>Apesar da ordem de Trump, mais de 2.300 crianças continuam separadas dos pais

O presidente americano, Donald Trump, cedeu à enorme pressão na quarta-feira e assinou uma ordem executiva para acabar com a separação de famílias na fronteira ao determinar que pais e crianças fiquem detidos juntos por período indefinido. No entanto, o fim da prática ainda enfrenta obstáculos legais e o decreto não faz nada para solucionar o sofrimento de mais de 2.300 crianças que já foram separadas dos pais sob a política migratória de tolerância zero, que começou a ser implementada em abril. Funcionários do governo americano inicialmente disseram que essas crianças poderiam não ser reunidas imediatamente com seus pais e responsáveis, e que os adultos permaneceriam em prisões federais enquanto respondem a processos criminais por ter entrado no país sem documentos. Leia mais aqui

IstoÉ – 21/06/2018

>Decreto de Trump sobre crianças separadas só se aplica a casos novos

A ordem executiva assinada na quarta-feira (20), pelo presidente norte-americano Donald Trump, para impedir a separação familiar em caso de imigração ilegal para os Estados Unidos não muda a situação de cerca de 2,3 mil crianças já separadas dos pais detidos na fronteira por entrada ilegal no país. A medida só servirá para novos casos. Além disso, o decreto não especifica como será possível cumprir o prazo de 20 dias de retenção das crianças, conforme orientação da Suprema Corte de 1997. A decisão de Trump foi tomada depois de aliados políticos questionarem a separação. A advogada brasileira especializada em imigração nos Estados Unidos Luciane Tavares confirmou que a ordem não trata de nenhuma família que já tenha sido separada. Crianças que estiverem sob custódia do departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS, sigla em inglês) terão de ser localizadas pelos pais ou responsáveis. Veja mais aqui

Folha de S. Paulo – 20/06/2018

>49 crianças brasileiras estão separadas de pais nos EUA, mostra nova lista

Uma nova lista compilada pelo governo dos Estados Unidos e enviada a autoridades do Brasil mostra que pelo menos 49 crianças brasileiras estão em abrigos para menores pelo país, separadas dos pais. Um dos abrigos, que fica em Chicago, concentra 21 crianças brasileiras. Em outro, são oito. Mas, na maioria deles, há apenas uma ou duas crianças. “É uma lista muito precária, mas nós vamos correr atrás das crianças a partir dela”, disse à Folha o cônsul-geral-adjunto do Brasil em Houston, Felipe Costi Santarosa. As crianças já identificadas têm entre 5 e 17 anos e estão espalhadas pelos EUA, em estados tão diversos quanto Arizona, Califórnia e Nova York. O governo brasileiro, por meio dos consulados nos EUA, tem acompanhado os casos e tentado reconectar as famílias –que, na grande maioria das vezes, desconhecem o paradeiro dos menores. A orientação do Itamaraty é que os consulados façam visitas regulares aos menores e mapeiem todos os abrigos nos EUA para a identificação de novos casos de brasileiros. Saiba mais aqui

Estadão – 20/06/2018

>Trump recua e decreta que imigrantes ilegais e seus filhos sejam detidos juntos

Decreto assinado por Trump determina que todos os integrantes da família permaneçam detidos juntos, enquanto durar o processo criminal contra os adultos, sob acusação de violarem leis migratórias dos EUA. Os procedimentos podem se arrastar durante meses, o que certamente levará entidades de defesa dos direitos da criança a questionar a detenção. Imagens de menores mantidos em jaulas e a gravação de vozes de crianças que choravam e gritavam por seus pais em abrigos ajudaram a impulsionar a crítica à medida, que se tornou uma das mais impopulares adotadas por Trump desde o início de seu mandato. Integrantes de seu Partido Republicano se declararam contrários à prática e a ex-primeira-dama Laura Bush a comparou aos campos de internamento de japoneses nos EUA durante a 2.ª Guerra – que classificou como um dos mais vergonhosos episódios da história americana. Confira mais aqui

Folha de S. Paulo – 19/06/2018

>Vacinação de crianças no país atinge índice mais baixo em 16 anos

Pela primeira vez, todas as vacinas indicadas a menores de um ano ficaram abaixo da meta do Ministério da Saúde, que prevê imunização de 95% deste público. A maioria tem agora índices entre 70,7% e 83,9% —a exceção é a BCG, ofertada nas maternidades, com 91,4%. Os dados são do PNI (Programa Nacional de Imunizações), estratégia reconhecida internacionalmente pelo sucesso no controle de doenças no país. Até o ano passado, o ministério afirmava que ainda era cedo para verificar uma tendência de queda na vacinação. Agora, o governo federal já admite o problema. Entre as vacinas com redução na cobertura estão aquelas que protegem contra poliomielite, sarampo, caxumba, rubéola, difteria, varicela, rotavírus e meningite. Leia mais aqui

Agência Brasil – 18/06/2018

>OMS inclui vício em videogame em classificação internacional de doença

A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou na última segunda-feira (18) a nova Classificação Internacional de Doenças (CID), um sistema que foi criado para listar, sob um mesmo padrão, as principais enfermidades, problemas de saúde pública e transtornos que causam morte ou incapacitação de pessoas. Pela primeira, o vício em videogames foi incluído como perturbação mental, ou seja, doença caracterizada pela “perda de controle no jogo”. O diagnóstico considera, por exemplo, a falta de controle e a prioridade dos jogos na vida da pessoa. Para o diagnóstico do vício em videogame, a OMS diz que é necessário haver um comportamento extremo com consequências sobre as "atividades pessoais, familiares, sociais, educativas ou profissionais" e, "em princípio, manifestar-se claramente sobre um período de pelo menos 12 meses". Veja mais aqui

El País – 18/06/2018

>O suicídio dos que não viram adultos nesse mundo corroído

Desde que dois alunos do Colégio Bandeirantes, tradicional escola de elite de São Paulo, se mataram no espaço de 15 dias no mês de abril, o suicídio de adolescentes entrou no debate público no Brasil. Psicanalistas e profissionais de saúde mental têm sido chamados à rede privada de ensino para falar sobre o tema. Pais e professores estão em busca de pistas para compreender por que mais jovens tiram a própria vida e como é possível prevenir a tragédia. Casos de adolescentes que se matam já fazem parte da crônica das cidades de todos os tamanhos no país, do Rio Grande do Sul aos estados da Amazônia. No Brasil, entre 2000 a 2015, os suicídios aumentaram 65% dos 10 aos 14 anos e 45% dos 15 aos 19 anos, segundo levantamento do sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, coordenador do Mapa da Violência no Brasil. Nos últimos dois anos, os números podem indicar uma pequena estabilização, mas só daqui mais um ano será possível afirmar se é uma tendência ou apenas uma oscilação. No mundo, o suicídio já é a segunda causa de morte entre adolescentes, segundo a OMS. Por que mais jovens se suicidam hoje do que ontem? Saiba aqui

Jornal da USP – 18/06/2018

>Crianças brasileiras estão expostas a moléculas que mudam equilíbrio hormonal

As crianças brasileiras estão expostas a níveis altos de parabenos e benzofenonas, duas classes de disruptores endócrinos (um tipo de molécula que não ocorre de forma natural no organismo e que pode alterar o equilíbrio hormonal) presentes em cosméticos e produtos de cuidado pessoal. É a principal conclusão de um estudo publicado na revista Environmental International, realizado por pesquisadores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da Universidade de São Paulo (USP) em colaboração com pesquisadores norte-americanos. No estudo, os pesquisadores analisaram amostras de urina de 300 crianças entre 6 e 14 anos, coletadas em 2012 e 2013 nas cinco regiões do Brasil. Nas amostras foi avaliada a presença de disruptores endócrinos. Apesar de também afetarem a saúde dos adultos, a exposição a essas substâncias é especialmente preocupante em crianças, já que o balanço hormonal é fundamental para um desenvolvimento saudável. Confira mais aqui

GaúchaZH – 18/06/2018

>Qual a idade certa para entrar na escola?

O Supremo Tribunal Federal (STF) está votando uma possível alteração na resolução de 2010 do Conselho Nacional de Educação (CNE), ligado ao Ministério da Educação, que determina quatro e seis anos no início do ano letivo. Pela norma corrente, quem faz aniversário a partir de 1º de abril deve aguardar até o ano seguinte. A corte, por enquanto, está dividida. Em sessão realizada no último dia 30 de maio, o placar registrou empate – quatro ministros votaram a favor das regras atuais, enquanto outros quatro se posicionaram contra. Marco Aurélio Mello pediu vistas, o que significa dispor de um tempo maior para avaliar o tema, e o julgamento será retomado em data a ser definida. Se a barreira etária cair, um aluno que completa seis anos em janeiro e outro que alcança essa idade apenas em novembro poderão ser colegas de classe. Entre os favoráveis à continuidade da delimitação de quatro e seis anos até março está o ministro Luís Roberto Barroso (além de Luiz Fux, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski), que acredita ser necessário permitir que a criança tenha tempo para aproveitar a infância, além de considerar "perigoso e grave" o STF questionar a validade de uma medida de um órgão especializado que já foi amplamente debatida. Figuram entre os argumentos dos oposicionistas à manutenção da resolução do CNE – Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Edson Fachin e Dias Toffoli – o da inconstitucionalidade. Fachin citou o artigo 208 da Constituição e "o direito de acesso aos níveis mais elevados do ensino, consoante a capacidade de cada um". O corte etário, para essa parcela do STF, significa uma restrição ao acesso à educação. Moraes concordou com a padronização de seis anos, mas não achou "razoável" a imposição de um mês específico. Leia mais aqui

Estadão – 17/06/2018

>Crianças do Brasil são separadas dos pais nos EUA

Ex-funcionário de centro de acolhimento do Texas revela drama de menores brasileiros que são tratados como criminosos na fronteira. Os irmãos brasileiros de 8, 10 e 17 anos chegaram ao abrigo para menores em Tucson, no Arizona, às 9h30 do dia 29. Assustados, choravam sem saber onde estava a mãe, com quem haviam cruzado a fronteira do México com os EUA. Apreendidos, eles passaram a fazer parte da estatística mais cruel do governo de Donald Trump, a de famílias de imigrantes separadas em razão da política de “tolerância zero” do presidente. Nas seis semanas entre os dias 19 de abril e 31 de maio, 1.995 menores foram enviados para centros como o que recebeu os três irmãos, enquanto seus pais ou guardiões eram encarcerados em prisões federais. A separação pode durar meses, marcados por incerteza e medo. Com o agravamento da crise econômica, cresceu o número de brasileiros que entram nos EUA de maneira clandestina pela fronteira com o México e muitos fazem o trajeto com os filhos. Entidades de defesa de direitos humanos condenam a política de “tolerância zero” e sustentam que ela pode causar danos psicológicos irreversíveis nos menores e em seus pais. Veja mais aqui

Veja – 15/06/2018

>Escolas investem em novas fórmulas para educação infantil

Voltada para crianças de até 5 anos e 11 meses, a educação infantil é uma das áreas do ensino que mais vêm evoluindo nos últimos tempos. Seu intuito agora é, além de entreter os pequenos, desenvolver quanto antes os potenciais de criatividade, de sentido de colaboração e de pensamento crítico. Para atingirem seus resultados, instituições intensificam as apostas no ensino interdisciplinar — o inglês associado a aulas de arte, por exemplo — e trazem para dentro da sala de aula temas dos dias de hoje, como sustentabilidade. “A ideia é formar cidadãos cada vez mais conscientes, pessoas que, no futuro, não precisem de Operação Lei Seca para obedecer a uma lei”, explica Viviane Monteiro, orientadora pedagógica da Escola Parque. “Todos os estímulos que acontecem na primeira infância são responsáveis pela arquitetura do cérebro”, reforça Isabella Sá, diretora pedagógica da Escola Eleva. Saiba mais aqui

Geledés – 15/06/2018

>Manual para promover a diversidade e inclusão na educação

É na infância que se constroem a identidade e as concepções de respeito, e é no ambiente escolar que a maioria das crianças negras tem contato com o racismo pela primeira vez. É importante ressaltar que o racismo no Brasil é um sistema de opressão criado pelos brancos. Este tema então deve ser tratado não apenas quando levantado por uma mãe negra ou quando há criança negra na sala ou, ainda, apenas em novembro (mês da consciência negra), mas sim de forma contínua e sistemática desde a educação infantil. As crianças enxergam as diferenças e isso é extremamente salutar. Trabalhar sob o viés do “somos todos iguais” ou ainda “elas não enxergam diferenças” é subestimar a capacidade das crianças e corroborar para que o racismo estrutural perdure. "Porque as pessoas não são iguais, mas as oportunidades precisam ser. E apenas quando a escola, um lugar de construção de conhecimento e onde as crianças passam a maior parte de seu tempo, compreender a necessidade urgente de uma educação antirracista é que essa realidade poderá acontecer". Confira mais aqui

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