Clipping nacional RNPI | 22 - 28 de junho de 2018

Rede Brasil Atual – 24/06/2018

>Vítimas dos agrotóxicos são 25% de crianças e adolescentes

As crianças e os adolescentes brasileiros estão entre as principais vítimas dos agrotóxicos no Brasil. Segundo dados oficiais, entre 2007 e 2014 foram registradas 25 mil intoxicações relacionadas a esses produtos, um dado que pode ser dezenas de vezes maior, dada à subnotificação das ocorrências. Desse total, 20% – 2.181 casos – têm idades entre 0 e 14 anos. Em estados como Minas Gerais e Mato Grosso, 30% das vítimas têm entre 0 e 4 anos. "Os dados são chocantes quando a gente olha para o conjunto das intoxicações no Brasil e vê os dados por faixa etária. A gente tem no Brasil uma lei muito importante, que é o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). E quando vê dados de agrotóxicos fica pasmo porque, em alguns estados, até 25% da população intoxicada é de crianças e adolescentes", afirma a professora e pesquisadora do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP), Larissa Mies Bombardi, autora do Atlas Geografia do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Europeia. Acesse a matéria completa aqui

Agência Brasil – 28/06/2018

>MEC terá novo sistema de exames e passará a avaliar creche em 2019

A educação infantil será avaliada pela primeira vez no ano que vem pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Atualmente, as avaliações nacionais são aplicadas apenas a partir do ensino fundamental. Ao contrário das outras etapas, as crianças das creches e pré-escolas não terão que fazer nenhuma prova. A avaliação será por meio de questionários aplicados a professores, dirigentes e equipe escolar. Serão avaliadas por exemplo questões de infraestrutura e formação dos professores. As escolas serão bem ou mal avaliadas se ofertarem as condições necessárias para o desenvolvimento das crianças. Entram no cálculo, entre outras questões, a oferta de brinquedos. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (28), pelo ministro da Educação, Rossieli Soares. Confira mais aqui

Crescer – 28/06/2018

>38% das crianças com menos de 2 anos já têm um aparelho digital, como tablet ou celular

Pesquisa realizada pela CRESCER revelou como a relação das crianças com a tecnologia se transformou, mas também traz boas notícias. A pesquisa realizada em 2013 trazia um dado alarmante: 84% dos pais permitiam que seus filhos usassem algum dispositivo na hora de dormir ou comer. De lá para cá, felizmente, esse número caiu. Segundo o levantamento atual, apenas 37% dos respondentes recorrem ao recurso na mesa e 23% na hora de dormir. “Nos últimos anos, temos divulgado muitas orientações sobre os riscos desse tipo de comportamento”, diz a neuropediatra Liubiana Arantes de Araújo, presidente do Departamento de Desenvolvimento e Comportamento da Sociedade Brasileira de Pediatria. Leia mais aqui

Bem Estar – 28/06/2018

>Especialistas alertam sobre ‘estresse tóxico’ em crianças separadas dos pais nos EUA

Crianças separadas dos pais nos Estados Unidos. Meninos venezuelanos obrigados a deixar suas casas, cruzando a fronteira com o Brasil. Alunos vendo colegas serem assassinados no caminho da escola no Rio de Janeiro. Segundo especialistas, todas essas crianças podem estar experimentando o chamado estresse tóxico - termo definido pelo Centro de Desenvolvimento da Criança da Universidade Harvard, nos EUA, para classificar os possíveis riscos desses traumas para o desenvolvimento da criança. Harvard cita três tipos diferentes de resposta ao estresse: positiva, tolerável e tóxica, dependendo do efeito que esse sentimento tem sobre o corpo. O primeiro pode ser encarado como benéfico: faz com que a criança se adapte a situações de nervosismo e desenvolva habilidades emocionais para lidar com frustrações. O segundo, se é temporário, pode ser superado, com a ajuda e o carinho de um adulto. Já o tóxico é uma resposta mais prolongada à tensão, podendo saturar o cérebro da criança e interromper o seu desenvolvimento, especialmente durante os períodos mais sensíveis do crescimento infantil – na chamada primeira infância, quando a maior parte das conexões cerebrais dos seres humanos é formada. Veja mais aqui

El País – 27/06/2018

>As crianças de hoje têm mais autocontrole que há 50 anos

Um estudo conclui que elas agora esperam mais tempo para conseguir uma gratificação. Um dos fatores que influem nessa tendência é o começo mais cedo da vida escolar. São muitos os estudos que concluem que retardar a satisfação e ser paciente em idade precoce estão associados com benefícios –acadêmicos, de saúde, psicológicos e emocionais – para o futuro adolescente e adulto. E estamos com sorte, já que, segundo seus resultados, as crianças atuais esperam dois minutos a mais (durante um período de 10) que as da década de 70 e um minuto a mais do que as avaliadas na década de 80. "Na geração atual há muito mais estímulos que a nossa e a de nossos pais e, portanto, você tem que se controlar muito mais. De todas as maneiras, por mais que queiramos comparar, cada geração é única e como tal tem de ser tratada, embora seja difícil que nossos preconceitos e certas ideias errôneas não acabem alimentando essa situação", acrescenta Nuria G. Alonso, psicóloga infanto-juvenil. Saiba mais aqui

G1 – 27/06/2018

>Conflito familiar deixa crianças e adolescentes ribeirinhos vulneráveis ao crime, diz Conselho Tutelar 3

Conflito familiar, esse é o principal motivo do envolvimento de crianças e adolescentes das comunidades ribeirinhas com atos infracionais e violações dos seus direitos. Foi o que apontou um levantamento realizado pelo Conselho Tutelar 3 nas regiões do Rio Tapajós, Arapixuna, Arapiuns e no Eixo Forte, onde está localizada a vila balneária de Alter do Chão. Nessas localidades, foram registrados 321 casos de conflitos familiares entre 2014 e 2017. Em períodos de festas, como o Sairé, as ocorrências aumentam. O envolvimento com drogas e os furtos estão entre as principais ocorrências durante os eventos. “O enfraquecimento dos laços de família, por meio do conflito familiar, está causando uma série de violações. Diante dessas situações, a criança e o adolescente buscam fuga na rua, onde acabam se envolvendo em crimes ou se tornam vulneráveis a eles”, disse o conselheiro José Quaresma. Confira mais aqui

Diário do Estado – 26/06/2018

>“A violência contra crianças é uma missão de todos nós”, diz senadora Lúcia Vânia

Durante seminário no Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), na última terça-feira (26), que tratou da Lei 13.010/2014, chamada de Lei Menino Bernardo, (PSB-GO), a senadora e também, autora de projetos como o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), Lúcia Vânia (PSB-GO), falou sobre a violência contra crianças e adolescentes no Brasil. “É uma questão complexa, que envolve a autonomia da família, mas que não pode ser negligenciada pelo Estado, porque diz respeito ao direito de crescer em um ambiente sem violência”, considerou a parlamentar, citando artigo 227 da Constituição Federal. No disque 100, os registros de violência subiram de 76.171, em 2016, para 84.049, em 2017, sendo negligência, violência psicológica e violência sexual, as práticas apontadas com maior recorrência. Para a senadora violência é comum que aconteça nas próprias casas das crianças e adolescentes, nas escolas, creches e abrigos, sendo este, locais em que elas deveriam estar protegidas. “A lei é um marco nesse novo modelo de educação, que troca os castigos físicos, tratamento cruel e degradante, por outros métodos pedagógicos, bem mais efetivos e menos traumáticos”, afirma. Leia mais aqui

Cidade Verde – 26/06/2018

>Lei da Palmada veio para inibir o excesso, avalia professor

A Lei Menino Bernardo (13.010/2014), conhecida popularmente como Lei da Palmada, completa quatro anos e ainda gera discussões sobre a educação de crianças e adolescentes. Para Alessander Mendes, professor e mediador de conflitos, a lei veio para inibir o excesso e não para impedir que os pais tenham liberdade na formação dos filhos. "A lei não inibe que os pais tenham a liberdade na formação dos filhos e nem tão pouco que essa formação seja compartilhada com a escola. A lei vai proibir é o excesso disso porque entre formação e castigos físicos existe uma legislação penal que proíbe essas relações atitudinais dos pais. Consequentemente, qualquer ato que exarceba a relação entre pais ou entre qualquer indivíduo, o Estado intervém na proteção daqueles que são os hipossuficientes", disse Mendes. O professor ressalta a necessidade de distinguir formação e violência e chama a atenção para a necessidade do diálogo na família. Veja mais aqui

SBT – 26/06/2018

>Campanha pede o Dia Nacional da Educação sem Violência

Criar filhos não é uma tarefa fácil. Educar na base do diálogo é um desafio enfrentado por muitos, que precisam estabelecer limites na educação de crianças e adolescentes. Na última terça-feira (26), a ONG "Não Bata, Eduque", promoveu ações de conscientização sobre o uso da violência na criação de crianças e adolescentes. A mobilização quer reforçar a inclusão do dia 26 de junho como o Dia Nacional da Educação sem Violência. Foi nesta data, há quatro anos, que foi sancionada a Lei da Palmada, que pune os pais que aplicam castigos físicos a crianças e adolescentes. Saiba mais aqui

CNJ – 26/06/2018

>Número de presas grávidas ou lactantes diminui nos últimos 5 meses

De janeiro a maio de 2018, houve queda de 38,5% no número de mulheres grávidas ou lactantes cumprindo pena no sistema penal brasileiro. Em janeiro havia 740 grávidas ou lactantes sob custódia do Estado. Os dados do Cadastro Nacional de Presas Grávidas ou Lactantes, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), revelaram que o total de presas nessas condições era, em maio, de 455, dos quais 264 grávidas e 191 lactantes. As informações coletadas pelos tribunais do Brasil, desde outubro de 2017, permitem que o Judiciário conheça e acompanhe, continuadamente, a situação das mulheres encarceradas. O sistema foi criado, de forma inédita, no ano passado, por determinação da presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, que tem procurado adequar a atuação do Judiciário à perspectiva de gênero e dar visibilidade a essa questão no sistema prisional. Confira mais aqui

Crescer – 26/06/2018

>Expectativa da mãe durante gravidez pode influenciar desenvolvimento infantil

Pesquisadores de Cambridge sugerem que gestantes que não têm uma expectativa tão alta em relação ao filho interagem com ele de maneira mais positiva depois do nascimento. Os pesquisadores encontraram uma ligação entre a expectativa positiva durante a gravidez e o estímulo adequado na primeira infância apenas nas mães. Nos pais, isso não foi confirmado. “Estudos mostraram que a interação entre pais e filhos é crucial para o desenvolvimento e aprendizado de uma criança, por isso queríamos entender se havia sinais pré-natais que pudessem predizer o comportamento dos pais ", diz Sarah Foley, primeira autora do estudo, em nota. "Embora tenhamos encontrado uma ligação entre a atitude de uma mãe em relação ao bebê durante a gravidez e suas interações posteriores, esse elo foi modesto. Isso sugere que é provável que seja parte do quebra-cabeça, e não toda a história". Leia mais aqui

UOL – 26/06/2018

>Ministro da Saúde admite fracasso na vacinação de crianças contra a gripe

O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, admitiu na última terça-feira (26) que o governo federal fracassou no intento de vacinar contra a gripe as crianças com até cinco anos. Ao todo, 26,6% das pessoas nessa faixa etária não foram vacinadas até segunda (25). Occhi também assumiu que há excesso de consultas desnecessárias no SUS (Sistema Único de Saúde) em razão da baixa informatização de postos de saúde e hospitais públicos. Embora a vacinação contra a gripe jé tenha sido baixa entre os mais novos no ano passado (70%), não houve mudança no sistema de vacinação e, em 2018, esse índice foi de 73,4%, em boletim de 25 de junho. A imunização de gestantes também foi abaixo do desejável: apenas 73,2% delas foram vacinadas este ano. "Nas últimas campanhas, as crianças têm tido sempre os piores desempenhos", admitiu o ministro durante o 7º Fórum Lide da Saúde e Bem-Estar, em São Paulo. "Vamos trabalhar com secretários municipais e estaduais para desenvolver uma nova estratégia para o próximo ano." Uma das ideias que Occhi pretende apresentar aos secretários de saúde é levar as vacinas até as crianças. "A estratégia é ir a escolas e creches para levar as vacinas aonde as crianças estão. Se os pais não querem vacinar os filhos, eles terão de comunicar o ambiente educacional". Veja mais aqui

G1 – 25/06/2018

>AP tem os menores índices do país de crianças na escola e educação integral

O Amapá ocupa os menores indicadores do Brasil na oferta de vagas em creches e pré-escolas e da implantação da educação de tempo integral. A constatação foi do relatório do 2º clcio de monitoramento das metas do Plano Nacional de Educação, feito pelo Governo Federal. A proposta aprovada e lançada em 2014 prevê atingir índices satisfatórios até 2024 em itens como combate ao analfabetismo e oferta de escolas públicas para as faixas etárias em formação. No país inteiro, das 20 metas instituídas, somente uma foi alcançada até o momento. As proposições centrais são subdivididas em objetivos intermediários, cada uma com um prazo previsto. O Amapá tem o pior desempenho entre os estados em três metas, sendo que o percentual mínimo de cobertura não foi atingido em nenhum deles. Saiba mais aqui

Folha de S.Paulo – 24/06/2018

>Afogamento é maior causa de mortes acidentais de crianças no Brasil; saiba como evitar

Todos os dias no Brasil 17 pessoas morrem afogadas, sendo que três delas são crianças. Em 2016, ano com os dados mais recentes, foram 913 óbitos por afogamento de crianças de até 14 anos de idade. Essa é a maior causa de morte acidental entre crianças na faixa de um a quatro anos, sendo a piscina o local onde a maioria dos incidentes ocorre, conforme o Ministério da Saúde. "Afogamento não é acidente, não acontece por acaso, tem prevenção", ressalta o médico David Szpilman, da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa). "O grande problema é que não se dá a devida importância a esse vilão da saúde pública”, como diz Szpilman. "Não há campanhas de combate ao afogamento", critica. Seja qual for o ambiente do afogamento, uma piscina, um rio ou uma represa, existem etapas para ajudar uma pessoa que está em apuros na água. O primeiro passo é a prevenção: crianças na água ou próximas a ela precisam ser supervisionadas o tempo todo, sem descanso –e bem de perto. O responsável deve sempre ficar a um braço de distância, mesmo na presença do guarda-vidas. Confira mais aqui

Exame – 22/06/2018

>ONU: mudança de opinião de Trump sobre crianças não tem sentido

A ONU afirmou que crianças nunca deveriam ser retidas de seus pais por conta de sua situação imigratória nos Estados Unidos. “Entendemos que agora a prática será colocar as crianças com seus pais nos centros de detenção de imigrantes, e dissemos várias vezes que as crianças nunca devem ser retidas por razões relacionadas com sua situação migratória”, disse a porta-voz do organismo da ONU, Ravina Shamdasani. Ela destacou que em nenhuma circunstância se pode deixar uma criança em um centro de detenção argumentando que isto se faz pelo seu interesse. O interesse superior da criança é um princípio reconhecido e protegido nas principais normas internacionais sobre direitos humanos, incluindo a Convenção sobre os Direitos da Criança, assinada por 195 Estados, dos quais apenas dois não a ratificaram: Estados Unidos e Somália. Leia mais aqui

G1 – 22/06/2018

>Amadurecimento das crianças pode ser afetado negativamente por 'pais helicóptero', diz estudo

O controle excessivo dos pais pode dificultar no aprendizado e no amadurecimento das crianças, de acordo com a pesquisa publicada na Associação Americana de Psicologia e no jornal "Psicologia do Desenvolvimento". O estudo descobriu que pais super protetores, também chamados de "pais helicóptero", podem afetar negativamente a capacidade de uma criança controlar suas emoções e comportamento, além da capacidade de fazer as coisas por conta própria. "Nossa pesquisa mostrou que as crianças com 'pais helicóptero' podem ser menos capazes de lidar com o amadurecimento, especialmente no complexo ambiente escolar", conta Nicole B. Perry, PhD, da Universidade de Minnesota, e principal autora do estudo. "As crianças que não conseguem controlar suas emoções e comportamento são mais propensas a agirem dessa maneira na sala de aula, elas têm dificuldade em fazer amigos e se desenvolverem na escola". Veja mais aqui

STF – 22/06/2018

>STF e Turma da Mônica ensinam conceitos de cidadania para crianças

Por meio dos personagens consagrados da Turma da Mônica, o objetivo é difundir o papel, a estrutura e o funcionamento do Poder Judiciário e do STF junto às crianças, aos adolescentes e aos jovens do país. A revista ainda aborda a Constituição e direitos por ela garantidos, como os de igualdade e de inclusão, trazendo na estória personagens como Luca, que é cadeirante. Os exemplares da revista serão enviados às Secretarias de Educação do Distrito Federal e dos demais estados da Federação – que serão responsáveis pela distribuição às escolas, segundo os critérios de avaliação que reputarem mais importantes – e ao Hospital da Criança de Brasília. Presidentes dos Tribunais de Justiça do País, servidores, colaboradores terceirizados e estagiários do Supremo também vão receber o material, assim como os visitantes do STF. Saiba mais aqui

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Secretaria Executiva RNPI - 2018/20