Clipping nacional RNPI | 25 - 31 de maio de 2018

Cidade Verde – 31/05/2018

>Entidades cobram compromisso dos futuros governantes com a Primeira Infância

A Rede Nacional da Primeira Infância está se organizando para elaborar uma carta-compromisso com a Primeira Infância a ser entregue aos candidatos ao governo estadual e à presidência da República Federativa do Brasil nas eleições 2018. O Brasil tem 19 milhões de crianças na faixa etária de zero a seis anos, que compreende a primeira infância. A coordenadora de comunicação da ANDI/RNPI, Luciana Abade, em visita ao Grupo Cidade Verde na terça-feira (29), explicou que a carta será pensada e elaborada com representantes de todo os estados brasileiros. Uma reunião será realizada com as instituições em junho deste ano para que cada estado revele seus dados envolvendo a Primeira Infância, os seus desafios e suas demandas. “Nós vamos elaborar uma ‘Carta Compromisso’ e entregar para todos esses candidatos. Não vamos só entregar a carta, nós vamos construir materiais para dar insumo a esses candidatos a entenderem as questões e desenvolver políticas públicas voltadas para a Primeira Infância. Esperamos que uma vez eleito, o candidato que se comprometeu com a Agenda da Infância coloque e priorize essa agenda na sua plataforma de governo. E a gente vai cobrar”, ressalta a coordenadora. Saiba mais aqui

G1 – 30/05/2018

>Mais da metade das crianças do mundo são ameaçadas por pobreza, guerra e discriminação, diz relatório

ONG britânica 'Save the Children' classificou 175 países segundo 3 ameaças: trabalho infantil, exclusão da educação e casamento infantil (com o risco de gravidez precoce). Relatório, intitulado "As muitas faces da exclusão", revela Níger como a pior nação no ranking. Oito dos 10 países com pior classificação estão no oeste ou no centro da África, enquanto os países com menor incidência desses problemas são Singapura e Eslovênia. "Mais da metade das crianças do mundo começa suas vidas com um lastro porque são meninas, pobres, ou crescem em zona de guerra", explicou Helle Thorning-Schmidt, diretora executiva da ONG. A Save the Children pede que os governos garantam a segurança, alimentação, educação e saúde das crianças. Segundo a organização, o fato de existirem países com níveis de renda parecidos, mas com resultados muito distintos, demonstra que políticas públicas, financiamento e compromisso podem fazer a diferença. “Sem ações urgentes, nunca vamos atingir as promessas feitas há três anos nas Nações Unidas - como parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, de garantir até 2030 que toda criança esteja na escola, protegida, saudável e viva. Os governos podem e devem fazer mais para dar a toda criança o melhor começo de vida possível”, disse a presidente da organização. Confira mais aqui

ONU Brasil – 30/05/2018

>Alagoas promove Dia da ONU para debater desenvolvimento urbano, social e econômico

O governo de Alagoas e o Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-HABITAT) promovem na próxima semana (5), em Maceió, o evento Dia da ONU: Diálogos sobre desenvolvimento urbano, social e econômico. Encontro reunirá especialistas de sete organismos e agências da ONU. Inscrições são gratuitas e podem ser feitas até 3 de junho. A palestra de honra que abrirá as atividades será ministrada por Alejandro Echeverri, cofundador e diretor do Centro de Estudos Urbanos e Ambientais da Universidade EAFIT, em Medellín, na Colômbia. Arquiteto e planejador urbano, o pesquisador é considerado um dos maiores responsáveis pelas transformações urbanas na cidade colombiana. Reformas são reconhecidas internacionalmente. Veja mais aqui

Crescer – 30/05/2018

>Crianças curiosas vão melhor na escola, diz estudo

Por que a grama é verde? Onde o sol cai quando se põe? Não há limites para as perguntas das crianças e não deveria haver. Segundo um estudo da Universidade de Michigan, a curiosidade pode ser determinante no aprendizado. Em testes de leitura e matemática, as crianças mais inquisitivas apresentaram melhor desempenho, e mesmo quando pertenciam a classes mais baixas, se equiparavam aos colegas mais abastados. Para chegar a essa conclusão, foram avaliadas 6 mil crianças dos 9 meses aos 2 anos, e depois aos 5, já em idade escolar. Embora a maior curiosidade esteja sempre atrelada ao maior desempenho acadêmico, essa relação é ainda mais expressiva em crianças com baixo nível socioeconômico. “Promover a curiosidade pode ser uma maneira de combater a reconhecida lacuna de desempenho dessas crianças mais pobres”, destaca Prachi Shah, autor do estudo. Leia mais aqui

G1 – 29/05/2018

>Contato com a natureza desperta consciência ecológica nas crianças

Estudos na área da saúde já mostram a importância do contato com a natureza no combate à depressão e ansiedade. Mas os benefícios do contato com a terra podem ir além: a educação. De acordo com a pedagoga Ana Carolina Gonçalves, projetos que promovam tal relação despertam nas crianças uma consciência ecológica e resgatam valores somente ensinados pela natureza. “Apesar de parecer um projeto simples, a horta é pedagogicamente capaz de transformar um ser humano. Quando ensinamos as crianças a escolher o que plantar, a cultivar alimentos, mexer na terra e esperar o tempo que a natureza necessita, estamos ensinando o respeito, o cuidado e a valorização do meio ambiente”, diz. Saiba mais aqui

Folha de S. Paulo – 29/05/2018

>Cadastro Nacional de Adoção e o foco na criança

Este ano, uma nova versão do Cadastro Nacional de Adoção (CNA) entrará em operação, pretendendo conferir mais celeridade e transparência. Pretende-se, também, estabelecer o diálogo entre as crianças reais, disponíveis em abrigos, e pretendentes que buscam seus filhos para formar famílias. Assim, o CNA deve ter como sujeito principal a criança. E fato é que a maioria das crianças disponíveis hoje no cadastro foge ao perfil desejado pela maior parte dos 43,6 mil pretendentes —qual seja, uma criança pequena, branca e em perfeitas condições de saúde. Isso porque, das crianças cadastradas, 48% são pardas, 17% são negras, apenas 26% têm até cinco anos e 25% têm algum tipo de deficiência ou doença. Estamos falando de buscar ampliar o olhar sobre as chamadas adoções necessárias. Confira mais aqui

Agência Brasília – 29/05/2018

>DF avança no combate à violência sexual contra crianças e adolescentes

Decreto assinado na última terça-feira (29) institui política intersetorial para tratar da questão. Próximos passos serão criar comitê e elaborar plano distrital. A diretora de Estudos e Políticas Sociais, da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), Márcia Matos, apresentou dados de levantamentos: “Em 2017, foram registrados 887 estupros em Brasília pelas forças de segurança pública, e as pesquisas indicam que as meninas são as mais visadas”. “A maioria das vítimas está entre os 5 e os 12 anos de idade”, acrescentou a subsecretária de Promoção de Políticas para Crianças e Adolescentes do DF, Perla Ribeiro. Veja mais aqui

O Globo – 28/05/2018

>EUA perdem crianças imigrantes detidas

A busca pelo sonho americano está se transformando em pesadelo para milhares de imigrantes que buscam asilo nos EUA. Sem condições de abrigar todos os detidos pela imigração, o governo americano está separando as famílias, enviando crianças para casas de tutores, preferencialmente de parentes e pessoas próximas, para que aguardem os processos de seus pais. Mas apenas nos últimos três meses do ano passado, 1.475 crianças não puderam ser localizadas, de um total de 7.635 checagens. E uma nova estratégia adotada neste mês pela promotoria federal, de processar criminalmente todas as pessoas que tentam cruzar ilegalmente as fronteiras do país, deve agravar ainda mais a situação. A revelação foi feita por Steve Wagner, secretário da Administração para Crianças e Famílias do Departamento de Saúde e Serviço Social, órgão responsável pelo Escritório de Restabelecimento de Refugiados, programa federal que cuida das crianças de famílias de imigrantes sob custódia do governo americano. Leia mais aqui

Correio do Estado – 28/05/2018

>Número de mortes de crianças e adolescentes por acidentes cai 3,91%

Em um ano, o número de mortes de crianças e adolescentes, de zero a 14 anos, caiu 3,91% no Brasil. De 2015 para 2016, os casos de óbitos por motivos acidentais de meninos e meninas dessa faixa etária no país passaram de 3.885 para 3.733, de acordo com os dados divulgados recentemente pelo Ministério da Saúde e compilados pela Criança Segura. Desde 2001, ano em que a Criança Segura passou a atuar no Brasil divulgando a cultura de prevenção de acidentes com crianças como forma de salvar vidas, esse indicador teve uma redução de 39,72%. Ter menos crianças brasileiras morrendo devido a acidentes é sempre uma excelente notícia, que deve ser comemorada. Entretanto, esses últimos dados divulgados acederam um sinal de alerta para a Criança Segura, pois houve diminuição no ritmo de queda da taxa de mortes por acidentes na infância e adolescência no país. Saiba mais aqui

Terra – 28/05/2018

>Mães adicionam açúcar ao alimento de bebês, diz pesquisa

Os hábitos alimentares dos brasileiros na primeira infância podem determinar se uma pessoa será saudável ou não e isso passa diretamente pela educação dada pelos pais. Pesquisa "PapagaioPipa", produzido pela Multifocus Inteligência de Mercado, mostra que 63% das mulheres das classes DE, mães de bebês com três anos de idade, adicionam açúcar ao alimento dos seus filhos. Ao considerar todas as classes sociais, o estudo mostra que 56% das mulheres entrevistadas têm esse hábito pouco saudável com relação aos seus bebês. De acordo com o estudo, além de potencializar a chance da criança se tornar obesa, o hábito de adicionar açúcar aos alimentos pode desencadear uma geração de pessoas com sérios problemas de saúde. Para piorar ainda mais o preocupante cenário dos hábitos alimentares das crianças no Brasil, a pesquisa também registrou um baixo percentual de mães que se preocupam com a alimentação saudável de seu bebê. Apenas 3% das mulheres entrevistadas costumam dar produtos de baixa caloria aos seus bebês, principalmente as das classes AB, onde o número chega a 6%. Confira mais aqui

JP News – 27/05/2018

>Obesidade atinge 15% das crianças de Três Lagoas, revela nutricionista

Patologia já é considerada como epidemia no município com registro de crianças pré-diabéticas e níveis alterados de colesterol. Atualmente, a obesidade alcança 15% das crianças de Três Lagoas com idade de zero a 12 anos. A nível nacional, 17% dos jovens com idade entre 12 e 17 anos estão acima do peso ideal, segundo o Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (Erica), do Ministério da Saúde. O levantamento também mostra que um em cada cinco adolescentes hipertensos, cerca de 200 mil, poderia não ter esse problema caso não fosse obeso. O relatório aponta que as causas que explicam a obesidade infantil estão relacionadas a fatores biológicos, ao acesso inadequado à comida saudável, a uma menor atividade física e à desregulamentação do mercado de alimentos gordurosos. Veja mais aqui

Extra – 27/05/2018

>Italiana aproxima crianças da Rocinha aos livros: ‘A leitura é uma paixão’

O Garagem das Letras nasceu em 2015. O local, cheio de livros e brinquedos, recebe eventos gratuitos, como saraus, oficinas, aulas de idiomas e exibições de filmes. "Não é preciso muito, nem dinheiro. É preciso tempo. É preciso um ombro e ouvido para as crianças falarem o que elas querem falar", explica Bárbara Olivi, moradora da Rocinha. "O meu sonho para o Garagem das Letras é que ele se torne autoadministrado. Ou seja, um lugar público, que não tenha dono, mas que tenha uma organização feita por jovens da Rocinha de acordo com suas próprias necessidades. A leitura é uma verdadeira paixão. O livro pode virar seu melhor amigo. Quantos sonhos você aprende num livro? Quantas viagens você faz? Quantos choros numa história de amor? É isso que a gente tenta transmitir para as nossas crianças". Saiba mais aqui

G1 – 27/05/2018

>AM tem 69 crianças e adolescentes que aguardam por adoção, aponta CNJ

No Amazonas, 41 adoções de crianças e adolescentes foram realizadas entre 2015 e maio de 2018 por meio do Cadastro Nacional de Adoção (CNA). Outras 69 crianças e adolescentes aguardam ser adotadas no estado. O levantamento sobre o assunto foi divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Também estão cadastrados no sistema 141 pretendentes que buscam adotar crianças ou adolescentes no estado. Em todo Brasil há 8,7 mil crianças e adolescentes e 43,6 mil pretendentes cadastrados no CNA, coordenado pela Corregedoria do CNJ desde 2008. Na última década, mais de 9 mil adoções foram realizadas no país. Só no período de janeiro a maio deste ano, 420 famílias foram formadas com o auxílio do CNA. Leia mais aqui

TNH1 – 26/05/2018

>Gestantes e bebês: investimentos derrubam mortalidade infantil em Alagoas

Os investimentos em toda a rede de atendimento materno-infantil desde 2015 tiraram Alagoas do mapa nacional da mortalidade de crianças. No ano de 2017, o Estado conseguiu manter a melhoria dos indicadores com uma redução de 12,27%, enquanto o número de óbitos no país voltou a crescer após 13 anos de queda consecutiva. Essa mudança histórica é resultado do aporte de recursos e ações voltadas para a aquisição de novos equipamentos nas maternidades, a ampliação de leitos de UTI Neonatal, o repasse para os municípios e a qualificação na área de reanimação neonatal. Para manter essa queda nos próximos anos, o governo aposta também em programas como o de Complementação Alimentar e Nutricional, voltado para gestantes e nutrizes em situação de vulnerabilidade, e da Primeira Infância, que atua no cuidado com as crianças da gestação aos seis anos de vida. Confira mais aqui

Correio Braziliense – 25/05/2018

>Primeira infância ganha destaque durante Assembleia Mundial da Saúde

Três unidades da Organização das Nações Unidas (ONU) — a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Banco Mundial — se juntaram para criar uma estrutura que guiará ações e parcerias em diversas áreas com o objetivo conjunto de garantir os cuidados necessários para o pleno desenvolvimento infantil até os 3 anos de idade. Trata-se da Nurturing Care for Early Childhood Development Framework (Rede de cuidado carinhoso para o desenvolvimento da primeira infância, em tradução livre), lançada durante a Assembleia Mundial da Saúde. A organização é resultado de mais de mil contribuições de 111 países, recebidas on-line ou presencialmente durante encontros desde julho do ano passado. O trabalho é feito em parceria com a Early Childhood Development Action Network (ECDAN) e a Partnership for Maternal, Newborn & Child Health (PMNCH), além de apoio do movimento Every Woman Every Child. A rede fornecerá referências e orientações para governos e organizações interessados em fazer a diferença na primeira infância. Veja mais aqui

Jornal da USP – 25/05/2018

>Estudo da USP busca saber quando crianças devem acessar tecnologia

O uso de smartphones, tablets e jogos eletrônicos é muito frequente no dia a dia de crianças, adolescentes e até de bebês. É quase impossível imaginar uma infância completamente livre desses equipamentos eletrônicos. A pesquisadora Maria Cecília de Freitas Ferreira, pós-doutoranda sob a orientação da professora Simone Rocha de Vasconcellos Hage, do Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia (FO) da USP de Bauru, falou sobre a pesquisa que desenvolve e que relaciona a influência desses equipamentos no desenvolvimento da linguagem das crianças. A tecnologia faz parte da vida do ser humano e é inegável que facilita o contato entre as pessoas. Mas, para a professora Simone, a questão é quando essa tecnologia deve começar a ser oferecida a uma criança. Ela explica que, no desenvolvimento da linguagem, é muito importante que a criança tenha contato com pessoas, principalmente em seu primeiro ano de vida. A atenção necessária à sua fala é feito por alguém e não por dispositivos. Fora do País existem pesquisas que mostram que, quando a tecnologia é oferecida precocemente e por muito tempo, isso se torna um fator de risco para que a criança tenha atraso no desenvolvimento da linguagem. Saiba mais aqui

Nova Escola – 25/05/2018

>“Habilidades socioemocionais são tão importantes quanto os rankings”

Pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) aponta que alunos expostos a um aprendizado que inclui o desenvolvimento das competências socioemocionais apresentam um comportamento melhor e possuem mais autocontrole. A educação socioemocional também está relacionada com a aprendizagem de conteúdos tradicionais. “Muitas escolas perceberam que essas habilidades são tão importantes quanto os rankings e as matérias convencionais, já que uma pessoa sem empatia e autoconhecimento dificilmente terá sucesso. Não são temas contrários, são complementares”, afirma Eduardo Calbucci, professor e diretor do Programa Semente. Eduardo ainda ressalta que essas habilidades não são inatas, como o senso comum pode levar a pensar. “As pessoas podem aprender a respeitar a diversidade”, exemplifica. As escolas brasileiras terão de incluir as habilidades socioemocionais nos seus currículos, a partir de 2020, conforme prevê a nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Confira mais aqui

Agência Brasil – 25/05/2018

>Brasil tem 8,7 mil crianças à espera de uma família, diz CNJ

Para a presidente da organização não governamental Projeto Aconchego, Soraya Pereira, os números são consequência da falta de políticas públicas ao longo de muitos anos e da demora em se olhar para o contexto do abrigamento e do acolhimento. Segundo ela, grande parte dessas 8,7 mil crianças e adolescentes é composta por grupos de irmãos e por menores com algum tipo de deficiência. “Não podemos deixar tudo só nas costas dos pretendentes. Todo mundo fala que eles só querem criança pequena, que só querem menina. Mas esse perfil já mudou. Vivemos hoje um gargalo que vem lá de trás e cuja consequência está vindo agora. Temos até mesmo falta de profissionais trabalhando no processo que antecede o abrigamento. Há vários aspectos a serem analisados”, disse. Leia mais aqui

G1 – 25/05/2018

>Dia Nacional da Adoção: crianças 'fora do perfil' crescem à espera de uma família, mostra guia online

Filho não se escolhe, mesmo quando é fruto do nosso próprio DNA. O processo é aparentemente simples: os cromossomos da mãe se juntam com os do pai e a mistura resulta em um ser único. As particularidades, porém, podem variar de um olho verde a uma má formação ou doença congênita – não há como prever. Então, por que o sistema de adoção funciona como a prateleira de um supermercado, onde é possível escolher o produto que se quer? A resposta, segundo uma das autoras do guia digital "Três vivas para adoção", lançado em Brasília na sexta-feira (25), Dia Nacional da Adoção, é que muitos mitos ainda pairam sobre a questão. Especialmente, quando as crianças fogem do perfil mais procurado: brancas, com menos de 3 anos, sem irmãos e "saudáveis". Em 118 páginas, o e-book orienta mulheres, homens e casais que desejam adotar pela perspectiva de quem fugiu do padrão majoritário. Há depoimentos de famílias, de uma "mãe social" (que cuida das crianças em um abrigo), de um juiz e de uma jovem adotada que é portadora do vírus HIV desde o nascimento. Veja mais aqui

Hoje em Dia – 25/05/2018

>Abrigos têm muitas crianças mais velhas, mas há poucas famílias interessadas em adotá-las

Mais da metade das crianças que estão em abrigos mineiros e sonham em ter uma família já completou 10 anos. São 628 meninos e meninas com dificuldade de encontrar um lar por causa da idade. Eles disputam a simpatia de apenas 196 adotantes cadastrados no Estado que aceitariam ter um filho desta faixa etária. Outras 5.144 pessoas preferem aguardar para completar a família com uma criança mais nova, segundo dados do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Para 55,3%, o interesse é apenas por meninos de até 3 anos. Esse é um dos principais motivos para que a fila de espera fique parada no tempo e um número menor de pais possa passar o Dia Nacional da Adoção, comemorado em 25 de maio, com os filhos nos braços. A idade não é o único empecilho para que novas famílias se formem. Cor da pele e sexo também impedem o encontro entre pais e filhos. Das 5.340 pessoas na fila, 753 aceitam apenas crianças ou adolescentes brancos. Nos abrigos, porém, 253 são negros e 534, pardos. Saiba mais aqui

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