Clipping nacional RNPI | 13 - 19 de julho de 2018

Folha de S.Paulo – 16/07/2018

>Com zika e crise no país, mortalidade infantil sobe pela 1ª vez em 26 anos

Pela primeira vez desde 1990, houve aumento na taxa de mortalidade infantil do Brasil em 2016, e a tendência é que o índice de 2017 também se mantenha acima do registrado em 2015. A epidemia do vírus da zika e a crise econômica são apontadas pelo Ministério da Saúde como causas do crescimento. A primeira, pela queda de nascimentos (o que traz impacto no cálculo da taxa de mortalidade) e de mortes de bebês por malformações graves. Já a crise estaria associada às mortes infantis evitáveis, causadas por diarreias e pneumonias, que são influenciadas pela perda de renda das famílias, estagnação de programas sociais e cortes na saúde pública. A Fundação Abrinq relaciona a piora dos indicadores infantis ao corte de verbas e contingenciamento de orçamentos de programas como o Bolsa Família e a Rede Cegonha, de apoio às mães na gestação e puerpério. Acesse a matéria completa aqui

Folha de S.Paulo – 19/07/2018

>Recorde de imunização de crianças foi alcançado em 2017, diz OMS

Em 2017, o mundo bateu recorde de crianças vacinadas, segundo dados da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e da OMS (Organização Mundial da Saúde). A imunização alcançou 123 milhões de crianças no mundo. O Brasil, por outro lado, vai no caminho contrário, com queda nas taxas de imunização. As informações dos órgãos da ONU mostram que, a cada dez crianças, nove foram vacinadas pelo menos contra difteria, tétano e coqueluche — a tríplice bacteriana. Ao mesmo, no Brasil, a cobertura dessa vacina caiu de 90%, em 2015, para 78,2%, em 2017. Segundo dados recentes do Ministério da Saúde, a imunização de bebês e crianças apresentou, em 2017, a menor taxa dos últimos 16 anos. As vacinas para menores de um ano, por exemplo, alcançaram entre 70,7% e 83,9% de quem deveriam atingir, valores abaixo da meta do ministério. Confira aqui

Gazeta Online – 19/07/2018

>Crianças de um até cinco anos devem tomar dose extra contra sarampo

As crianças de 1 a 5 anos incompletos vão ter que tomar uma dose extra de vacina contra o sarampo em uma campanha nacional, no próximo mês. A ideia é fazer um bloqueio para evitar o avanço da doença, que já atinge seis estados no país, pois há um risco iminente de chegar ao Espírito Santo se a cobertura vacinal não atingir 95% do público-alvo. A campanha vai ser realizada de 6 a 31 de agosto, nas unidades básicas de saúde, com a aplicação da vacina tríplice viral que, além do sarampo, também protege contra rubéola e caxumba. Na ação, as crianças ainda serão imunizadas contra a poliomielite (paralisia infantil). Leia mais aqui

Estado de Minas – 19/07/2018

>Investimento em educação representa 6% do PIB brasileiro, mas desenvolvimento escolar não é bom

O acesso à educação de qualidade para todos os brasileiros é um sonho ainda distante da realidade. Apesar de haver mais conscientização e investimentos, ainda há muito o que avançar. Atualmente, cerca de 6% do Produto Interno Bruto (PIB) é destinado para a educação pública, porcentagem maior que muitos países ricos, porém a diferença está no gasto por aluno que ainda é pouco, conforme dados apontados pelo estudo da Organização Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). De acordo com o relatório, o gasto do Brasil com educação supera países como Argentina (5,3%), Colômbia (4,7%), Chile (4,8%), México (5,3%) e Estados Unidos (5,4%), inclusive está acima da média dos países que compõem a OCDE, que gira em torno de 5,5%. Mas, mesmo acima de todas as médias, o país está nas últimas posições em avaliações internacionais de desempenho escolar. A constatação é do relatório Aspectos Fiscais da Educação no Brasil, divulgado pela Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda. Veja mais aqui

Nova Escola – 18/07/2018

>Como a música ajuda no desenvolvimento cognitivo das crianças

As aulas de música não são apenas divertimento ou uma possibilidade de expressão para crianças e jovens, são importantes também para o desenvolvimento cognitivo, o raciocínio linguístico e a memória, e tudo isso é essencial ao futuro acadêmico de todos. Essas conclusões estão em um estudo da Universidade de Amsterdã, na Holanda, e foram publicadas na revista científica Frontiers in Neuroscience. Mas para alguns professores brasileiros, a prática da musicalização nas escolas já evidencia bons resultados há tempos. “A música é para todos”, afirma Mônica Marsola, professora de música de um projeto no Complexo Educacional Unificado (CEU) Regina Rocco, em São Bernardo do Campo, em São Paulo. Segundo ela, independentemente de dom ou talentos, a música como parte da Educação pode servir de diferentes formas aos alunos. “Os ganhos pedagógicos são muitos”, diz a professora que também leciona em uma escola particular da capital paulista. “Se uma pessoa teve uma infância musical saudável, ela ouvirá com senso crítico e terá um repertório maior”. Saiba mais

Agência Brasil – 18/07/2018

>MP investiga como dados de crianças são tratados pelo YouTube

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) abriu um inquérito para apurar como o YouTube lida com os dados de crianças. O objetivo é verificar se há abuso na coleta e tratamento dessas informações, especialmente considerando o fato de meninos e meninas serem mais vulneráveis a essas plataformas por estarem em fase de desenvolvimento. Segundo o MPDFT, conteúdos rotulados como “para crianças” na plataforma (a partir de uma busca em seu sistema interno) totalizam 16,7 milhões de vídeos. Contudo, os termos de serviço da plataforma afirmam que ela é voltada para pessoas com 18 anos ou mais. Confira mais aqui

Correio Braziliense – 18/07/2018

>Gestantes e crianças têm cobertura da vacina de gripe abaixo dos 80%

O Ministério da Saúde divulgou na última quarta-feira (18) um novo balanço sobre a campanha de vacinação contra a gripe. Segundo o balanço, 90,19% do público alvo está imunizado, o que representa 51,4 milhões de pessoas. As regiões Centro-Oeste e Nordeste foram as únicas que ultrapassaram a meta. Norte e Sudeste apresentaram o menor alcance, com 86,61% e 86,9, respectivamente. Já na Região Sul, a cobertura é de 88,6%. Os estados com as taxas mais baixas de vacinação são Roraima, Rio de Janeiro e Acre. O Distrito Federal tem 98,2% do grupo prioritário imunizado. No entanto, gestantes e crianças de 6 meses e menores de 5 anos continuam abaixo dos 80% pré-estipulados como meta. A infectologista Luciana Medeiros ressalta a importância de os pais levarem as crianças para a imunização. "Sabemos que aumentou o número de movimentos anti-vacinas, que espalham fake news. Mas essa proteção é de graça e previne doenças graves tanto para a pessoa que toma, como para a população em geral, por conta da imunização de barreira que impede epidemias. As crianças não podem ficar sem a vacina", alerta. Leia mais aqui

VEJA – 17/07/2018

>Capital humano, primeira Infância e educação infantil

Uma política adequada para a Primeira Infância deve estar nas prioridades do próximo presidente. Uma política adequada para a Primeira Infância constitui condição necessária – embora não suficiente – para assegurar a todos os cidadãos condições de igualdade de acesso e progresso no ensino fundamental e, a partir daí, sucesso na escola e na vida. O tema é especialmente pertinente ao Brasil, tendo em vista o elevado número de crianças que nascem e crescem em condições de pobreza e de extrema violência. Se quisermos assegurar igualdade de oportunidades, a pré-escola já é tarde. Talvez até a creche já seja tarde. Embora as evidências sobre o tema sejam abundantes, poucos países têm políticas integradas e adequadas de Primeira Infância. As razões são várias e fáceis de compreender. Uma delas é a dificuldade que governos têm de integrar políticas – é muito mais fácil implementar políticas setoriais ou programas avulsos. E dada a extensão da demanda, é difícil calibrar e focalizar politicas. Mas isso não resolve o problema, especialmente o das crianças mais pobres. Veja mais aqui

Jornal Nacional – 17/07/2018

>Verminose afeta 36% da população; entre as crianças, mais da metade

Parasitoses ou verminoses são as doenças mais comuns do mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Os casos são mais frequentes onde falta saneamento básico, inclusive nas grandes cidades. Os parasitas podem estar na água contaminada, nas verduras mal lavadas, nos alimentos crus, até nos bichos de estimação. No Brasil, elas afetam 36% da população. Isso é mais do que uma em cada três pessoas. E, entre as crianças, mais da metade (55%). “Pode ter um déficit de crescimento, uma dificuldade de aprendizado na escola, pode sim comprometer o futuro da criança”, explica Elaine Moreira, médica gastroenterologista. A médica explica que o tratamento é simples, mas diz que muita gente nem vai ao médico porque não reconhece os sintomas. Os principais são dor de barriga, barriga inchada, enjoos, diarreia, perda de peso. Mas tudo isso pode ser evitado e prevenir é até mais fácil do que tomar remédio. Quando as pessoas têm informação e mudam os hábitos de higiene, elas conseguem evitar todas essas doenças com facilidade. Saiba mais aqui

Folha de S.Paulo – 16/07/2018

>Para OAB, governo fracassa na ajuda a crianças separadas dos pais nos EUA

O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Claudio Lamachia, considerou “inoperante e escandaloso” o papel do governo brasileiro no atendimento jurídico às crianças brasileiras que estão detidas nos Estados Unidos. Ele disse que o governo brasileiro não constituiu advogado para o trabalho específico de buscar o retorno das crianças que querem voltar ao Brasil, algumas das quais estão detidas há mais de 50 dias. Lamachia estava nos EUA para um seminário de advocacia quando estourou a crise sobre as crianças e pôde ter contato com um dos casos brasileiros, um menino de sete anos, C., detido desde maio passado em um prédio da imigração americana nos arredores de Nova York. O advogado disse que tentou, mas não conseguiu liberar o menino. Sua mãe vive em Carmo do Paranaíba (MG) e quer a criança de volta. O pai, preso em El Paso, no Texas, também quer que a criança seja devolvida ao Brasil. Confira mais aqui

Agência Brasil – 16/07/2018

>Por dia, 37 crianças são vítimas de intoxicação ou envenenamento

Análise feita pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) mostra que, em média, 37 crianças e adolescentes (até 19 anos) sofrem os efeitos da intoxicação pela exposição inadequada a medicamentos. Ao longo de 18 anos, foram mais de 245 mil casos de intoxicação, dos quais 240 crianças e adolescentes não sobreviveram. Os estados que lideram os casos de intoxicação ou envenenamento são: São Paulo, Rio Grande do Sul e Espírito Santo. Minas Gerais e Rio de Janeiro vêm por último. Porém, nem todas as regiões do Brasil são avaliadas, pois só 11 estados têm centros de monitoramento disponibilizam dados. O estudo se baseou em informações do Sistema Nacional de Informações Toxico-farmacológicas (Sinitox). A presidente da SBP, Luciana Rodrigues Silva, disse que diante dos números alarmantes, é necessário redobrar os cuidados. Leia mais aqui

Metrópoles – 16/07/2018

>Primeira infância em situação de risco terá lar temporário no DF

Programa da ONG Aconchego oferecerá alternativa aos abrigos para crianças vulneráveis. Iniciativa existe, com sucesso, em outros estados. Atualmente, 12.180 meninos e meninas entre zero e 6 anos são acolhidos por instituições no Brasil. Crescimento físico, amadurecimento cerebral, aquisição de movimentos, desenvolvimento da capacidade de aprendizado e iniciação social afetiva começam a partir das experiências nos primeiros anos de vida. Por isso, o Marco Legal da Primeira Infância e a Política Nacional de Assistência Social recomendam como alternativa a essas situações o uso da política pública conhecida como “famílias acolhedoras”: pessoas dispostas a cuidar, alimentar e garantir toda a proteção dos pequenos enquanto o futuro deles é decidido (se voltam aos parentes ou seguem para adoção). Existem projetos nesse formato espalhados pelo Brasil, há mais de 20 anos, com relatos de sucesso. Cascavel, no Paraná, praticamente extinguiu abrigos para crianças. Só agora o Distrito Federal implantará a iniciativa. Veja mais aqui

Jornal Opção – 14/07/2018

>Depressão entre crianças aumenta e preocupa pais

Um artigo divulgado pelo Centro de Educação Integrada de Natal, Rio Grande do Norte, de autoria do psiquiatra Luís Rajos Marcos aponta que aumentou em 43% o número de crianças com transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH). Também houve crescimento de 35% na taxa de depressão e 200% na taxa de suicídio entre pequenos de 10 a 14 anos. O estudo diz que uma em cada cinco crianças possuem algum tipo de problema mental. O texto indica que as causas do aumento dessas condições passam pela “privação de conceitos básicos de uma infância saudável, pais digitalmente distraídos e permissivos demais, sono inadequado, nutrição desequilibrada, sedentarismo e gratificações instantâneas”. Saiba mais aqui

G1 – 13/07/2018

>SP é estado com mais registros de casos de maus-tratos a crianças e adolescentes no país

São Paulo é o estado com maior número de registros de casos de maus-tratos a crianças e adolescentes do país, segundo dados do Ministério dos Direitos Humanos. No último ano, foram 16.892 denúncias de violação dos direitos de crianças e adolescentes. A maior parte das agressões (68%) acontece dentro de casa, e meninas na faixa etária de quatro a sete anos negras são as maiores vítimas. Entre as principais denúncias de 2017 estão negligência, com 13.289 denúncias, e exploração do trabalho infantil, com 1.058 denúncias. Em todo o país, no ano passado, foram feitas 84 mil denúncias ligadas a menores no disque 100, canal que recebe, analisa e encaminha notificações de violações aos direitos humanos. O Rio de Janeiro foi o segundo estado com maior número de denúncias, seguido de Minas Gerais. Confira mais aqui

A Tribuna – 13/07/2018

>Quase 7 mil crianças esperam por vaga em creches da Baixada Santista

O atendimento em creche é visto como um direito tanto na Constituição Federal, quanto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O Plano Nacional da Educação (PNE) vigente prevê um atendimento de 50% da população de 0 a 3 anos até 2024. Essa já era uma meta colocada pelo plano anterior para 2005. No entanto, não foi atingida no País. Na região, se forem cruzados os dados de matrículas informados pelas prefeituras e o da população entre 0 e 3 anos, da Fundação Seade, apenas Praia Grande chega lá, atendendo 57,45% desta faixa etária. Todos os outros municípios ficam abaixo e os cenários mais complicados estão em Guarujá (26,05%) e Peruíbe (26,87%). Em relação à lista de espera, são as famílias de Guarujá que mais sofrem: são 2.873 crianças à espera de vaga. Em São Vicente, são 1.116 e em Itanhaém, 770. A única prefeitura que não informou este dado foi a de Cubatão. Conforme a Secretaria de Educação da cidade, não há consolidação do número de vagas em lista de espera. Leia mais aqui

GaúchaZH – 13/07/2018

>RS tem oito interessados para cada criança e adolescente aptos para adoção

Demora na tramitação do processo de destituição do poder familiar é um dos principais entraves para que a ação seja concluída. O Rio Grande do Sul possui cinco mil interessados em adotar crianças e adolescentes, segundo dados do Cadastro Nacional de Adoção. Atualmente, 4.879 estão em abrigos, mas apenas 620 podem, efetivamente, ser adotados. Desses, 348 (56,13%) pertencem a grupos de irmãos. São 346 meninos e 274 meninas. Em relação às idades, os dados de crianças e adolescentes pretendidos e os aptos para adoção são antagônicos. A maioria prefere crianças de zero a cinco anos, que é a minoria na fila de adoção. Cerca de 80% de quem está liberado pela Justiça para ter um novo lar têm entre 12 e 17 anos. Veja mais aqui

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Secretaria Executiva RNPI - 2018/20