Clipping nacional RNPI | 20 - 26 de julho de 2018

Gazeta Digital – 26/07/2018

>Ações para a primeira infância precisam de prioridade na pauta dos candidatos

Sancionado em março de 2016, ainda no governo da então presidente Dilma Rousseff (PT), o Marco Legal da Primeira Infância (Lei Federal nº 13.257) estabelece uma série de programas, serviços e diretrizes para formular e implementar políticas públicas que garantam a promoção do desenvolvimento integral das crianças de 0 a 6 anos. Profissionais envolvidos na discussão que engloba educação, saúde, assistência social, segurança, saneamento básico, cultura, família e outras áreas, comemoram o avanço, mas têm agora um novo desafio pela frente: incluir o assunto como prioridade na plataforma política dos candidatos que vão disputar as eleições deste ano. A ideia é que os postulantes aos principais cargos em disputa no Executivo e Legislativo firmem o compromisso em todos os níveis de governo, de colocar a primeira infância como prioridade, o que vai além de boa vontade política e promessas. É necessário garantir recursos nos orçamentos federais, estaduais e municipais para criar programas, melhorar àqueles já existentes e garantir sua continuidade em todo o Brasil. Acesse a matéria completa aqui

Fala Piauí – 26/07/2018

>Rede Estadual Primeira Infância é criada no Piauí

Durante reunião realizada na manhã desta quinta-feira (26) no Centro de Reintegração Familiar e Incentivo à Adoção - CRIA, representantes de 12 instituições e órgãos ligados à Primeira Infância, aprovaram por unanimidade a criação da Rede Estadual Primeira Infância do Piauí. A REPI-PI vai seguir a mesma estrutura da Rede Nacional Primeira Infância que compreende Assembléia Geral, Grupo Gestor, Secretaria Executiva e Grupos de Trabalho. Outro assunto discutido foi o Projeto Eleições 2018, uma iniciativa da Secretaria Executiva da Rede Nacional Primeira Infância - ANDI. O objetivo é sensibilizar candidatos e candidatas ao Governo do Estado do Piauí para com a Primeira Infância. A Carta da Primeira Infância será entregue junto com um Termo de Compromisso que deverá ser assinado no dia 27 de agosto de 2018 , a partir das 09h, com local a definir. Confira aqui

Estadão – 26/07/2018

>A Criança e o Adolescente nos ODS – Educação de Qualidade

Entre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, o Objetivo 4 (Educação de Qualidade) é o que reúne maior riqueza de indicadores, mais metas envolvendo crianças e adolescentes (totalizando 23) e distintos pontos de vista. São muitas as análises a respeito das melhores estratégias, tanto do trabalho pedagógico, quanto de expansão e financiamento dos sistemas de ensino. Mas apesar disso, é unânime a ideia de que o acesso à educação de qualidade é fundamental para a promoção do desenvolvimento de uma sociedade sustentável e a redução de desigualdades sociais. Antes mesmo do estabelecimento das metas dos ODS, o Plano Nacional de Educação (PNE) propõe 20 metas a serem atingidas entre 2014 e 2024. Segundo Heloisa Oliveira, administradora executiva da Fundação Abrinq, organização parceira da série A Criança e Adolescente nos ODS, o texto do ODS e do PNE tem total sinergia. “Os desafios vão mudando ao longo do tempo. Há pouco mais de 20 anos, houve um movimento muito importante de municipalização e de universalização do Ensino Fundamental no Brasil, aumentando o número de crianças na escola, hoje nosso desafio principal é a qualidade da educação”, disse Heloisa. Leia mais

Lunetas – 26/07/2018

>Quem são os verdadeiros responsáveis pela obesidade infantil?

A má formação alimentar vem acarretando consequências negativas à saúde da população brasileira. As famílias são responsáveis por suas crianças, mas estão longe de serem culpadas pelo que acontece no ambiente alimentar como um todo. Elas devem sim exercer um papel ativo e consciente na alimentação das crianças. São as primeiras a se preocupar com os exemplos transmitidos e a ensinar os passos de uma alimentação saudável. Porém, para fazerem escolhas certas, precisam saber quais seriam elas, e como adota-las. Ou seja, precisam ter acesso a informação clara, suficiente, adequada sobre o funcionamento do sistema alimentar contemporâneo. A família é o primeiro núcleo de desenvolvimento infantil, seguido da escola. Para que sejam realmente competentes para alimentar as crianças, é preciso que atuem de forma conjunta e complementar e que tenham ferramentas de apoio, o que depende de Estado, empresas, meios de comunicação, profissionais de saúde e educação, acadêmicos, enfim, toda a sociedade, atentar à atual realidade e propor mecanismos de mudança social – e não apenas individual, para que o melhor interesse das crianças seja assegurado e garantida sua integral proteção e a prioridade absoluta dos seus direitos. Veja mais aqui

Agência Brasil – 26/07/2018

>Antes de fim do prazo, EUA devolvem 1,8 mil crianças aos pais

O governo dos Estados Unidos informou nesta quinta-feira (26) que devolveu aos pais mais de 1,8 mil crianças separadas na fronteira com o México, horas antes do fim de um prazo estabelecido por um juiz federal americano. Os advogados do governo apresentaram no tribunal de San Diego, na Califórnia, um relatório no qual afirmam que devolveram 1.442 meninos e meninas aos pais que seguem em centros de detenção. Outras 378 foram liberadas em “circunstâncias apropriadas” e entregues aos pais ou familiares que não estavam sob custódia federal. No documento, o governo também reduziu para 711 o número de crianças não elegíveis para o procedimento. Entre elas estão 431 filhos de pais que já não estão no país e outras 120 cujos progenitores renunciaram ao direito da reunificação familiar. No grupo de não elegíveis estão também 67 crianças para quem os pais representam um risco, por seus antecedentes penais. Outras 94 ainda aguardam que o governo localize seus familiares. Saiba mais aqui

Agência Brasil – 24/07/2018

>A importância de priorizar a primeira infância na agenda política e na vida

Na esperança que a primeira infância seja uma prioridade na plataforma política de todas as candidaturas desse país nas eleições gerais desse ano, a Rede Nacional Primeira Infância (RNPI) com secretaria executiva da ANDI - Comunicação e Direitos no triênio 2018-2020 realizou nesta segunda-feira (23), em Brasília, uma oficina para jornalistas em parceria com a Unesco e o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) sobre o tema da primeira infância. Durante o evento muita discussão em torno do Marco Legal da Primeira Infância, como investimento social. Um investimento que depende de vontade política como afirma a jornalista Marta Salomon que é formada pela UFRJ, mestre e doutoranda em Desenvolvimento Sustentável na UnB e especialista em políticas públicas, vamos ouví-la! Confira mais aqui

Diário da Região – 24/07/2018

>Ato de brincar ajuda a criança a se desenvolver globalmente

O ato de brincar é tão importante no desenvolvimento da criança quanto a alimentação. É por meio da brincadeira que a criança descobre o seu corpo e o mundo que está à sua volta. É brincando que a criança desenvolve suas habilidades intelectuais e suas emoções, além de reconhecer regras de convívio social. Criança que brinca é uma criança mais feliz e, com certeza, vai se tornar um adulto mais autônomo e produtivo. Segundo a psicóloga e psicomotricista Maria Fernanda Medeiros Niederauer, de Rio Preto, a brincadeira é fundamental na primeira infância (até os 5 anos), pois ela é responsável por estimular o desenvolvimento da criança de forma global. "Até mesmo a formação da personalidade está ligada ao ato de brincar. Sem as brincadeiras mais tradicionais, que vão lhe ajudar a reconhecer o seu corpo, a criança terá mais dificuldade de assimilar pequenas coisas do cotidiano, como comer ou tomar banho sozinha", sinaliza. Leia mais aqui

Nova Escola – 24/07/2018

>Não é só renda: Educação tem mais impacto no acesso à cultura

Uma pesquisa conseguiu provar o que até então era só discurso de quem acreditava no poder da Educação: ela é, de fato, determinante para o acesso à cultura. “Quanto maior a escolaridade, mais as pessoas vão participar de atividades culturais”, diz o relatório de Cultura nas Capitais, levantamento realizado pela empresa JLeiva Cultura & Esporte. A pesquisa divulgada na manhã da última terça-feira (24/07) ouviu mais de 10 mil pessoas em 12 capitais brasileiras: Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís e São Paulo. Os entrevistados foram perguntados sobre quais atividades culturais praticaram no último ano. Em dez dos 12 itens, o número de pessoas de Ensino Superior que responderam afirmativamente sobre as atividades era pelo menos o dobro da quantidade de entrevistados que também frequentava, mas havia concluído apenas o Ensino Fundamental. O oposto também vale: quanto menos escolaridade a pessoa tem, maiores são as chances de ela nunca ter participado de atividades culturais. Cerca de metade dos entrevistados que estudaram até o Ensino Fundamental disseram que nunca foram a museus, teatros, espetáculos de dança ou bibliotecas na vida. “Mesmo em atividades mais populares, como cinemas ou shows musicais, o índice de exclusão daqueles que não concluíram a Educação Básica é cerca de dez vezes superior em relação a dos que possuem formação em alguma faculdade”, diz a pesquisa. Veja mais aqui

Brasil de Fato – 23/07/2018

>Crianças sem terrinha criticam cortes na educação em Encontro Nacional

No ato que abriu oficialmente o Encontro, crianças lembraram o histórico de criação do MST e os valores que regem a organização, como a luta pela terra e a solidariedade internacional entre os povos. Uma das principais preocupações do Movimento, a educação, foi a tônica do espaço. Sara Carvalho de Sousa, que vive e estuda em assentamento no Espírito Santo, falou pelos sem terrinha. Ela denunciou o fechamento de escolas do campo, bem como a falta de recursos para a área. Ela destacou a possibilidade de trocar experiências com sem terrinhas de outros lugares do país. “Esse encontro é um dos espaços criados pelo Movimento para nossa formação e educação. Estou muito feliz de estar aqui e poder lutar por nossos direitos, mas também brincar e conhecer outros colegas do Brasil inteiro. E ver como somos fortes juntos. Esperamos que esse encontro acenda uma chama que nos impulsione a seguir lutando”, afirmou. Saiba mais aqui

Gazeta do Povo – 23/07/2018

>Eleições, debates e partidos ensinam crianças e adolescentes a fazer política

Fazer política é coisa séria, pelo menos para crianças e adolescentes que estão aprendendo na prática como funciona o processo democrático. Em ano de eleições, jovens de Curitiba e região metropolitana já sabem que ser cidadão vai muito além de escolher representantes políticos a cada dois anos. Eles simulam eleições, debatem a importância do voto, entendem como funcionam os três poderes, conhecem quais são e sabem como exercer seus direitos e deveres. Trabalhar o protagonismo político desde cedo pode ser a saída para vencer a apatia política de muitos jovens. Uma pesquisa feita pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de 2017, com pessoas de 18 a 20 anos, mostrou que, apesar de 59,6% delas possuírem título de eleitor e votarem normalmente, na prática a maioria não participa ativamente das discussões sobre o tema. Eles acabam votando no candidato dos pais ou no mais bem posicionado nas pesquisas. Em oposição a essa realidade, no Colégio Opet, localizado no bairro São Francisco, os debates políticos começam bem cedo. Por lá, todos os anos, crianças de dois a dez anos elegem os representantes da Cidade Mirim, que devem exercer o cargo em prol de um colégio melhor para todos. A Cidade Mirim é uma minicidade construída no pátio da escola, que conta com Prefeitura, Câmara de Vereadores, Fórum, centro comercial, posto de saúde, banco, rádio, casa da família, centro cultural e brinquedoteca. Os alunos do 2º ao 4º ano do Ensino Fundamental que desejam se candidatar se filiam a um partido político, elaboram propostas, participam de debates e fazem até santinhos para serem distribuídos na escola. Confira mais aqui

VEJA – 23/07/2018

>Facebook vai bloquear contas de crianças e pré-adolescentes

O Facebook e o Instagram vão começar a banir ativamente perfis de crianças que fingem ser maiores de idade para usar as redes sociais. Com a mudança, moderadores que trabalham nas plataformas poderão bloquear qualquer conta suspeita, confirmou um porta-voz da rede social ao site TechCrunch — o protocolo anterior era banir esse tipo de perfil somente mediante denúncias de outros usuários. Uma vez bloqueado, o dono da conta poderá recuperá-la se apresentar um documento de identidade com foto que prove que ele tem mais de 13 anos — é possível usar o celular para tirar a foto e encaminhar a imagem para a rede social. A atualização vai ao encontro dos termos de uso de ambas as plataformas: o texto alerta que menores de 13 anos não podem se cadastrar nas redes sociais. Em maio deste ano, o Twitter também começou a banir usuários que criaram suas contas com menos de 13 anos. Na época do anúncio, a rede social disse que não poderia separar o conteúdo postado antes e depois dos 13 anos e que não poderia manter o conteúdo de uma criança na plataforma. Leia mais aqui

Folha de S. Paulo – 20/07/2018

>25 anos após chacina da Candelária, proteção a criança tem falência no Rio de Janeiro

Se o entorno da Candelária mudou, a falta de assistência a crianças na cidade não é tão diferente do que era na época da chacina que associou o nome do local à morte de crianças e adolescentes. “Esses dias eu contei, só entre Flamengo e Botafogo [bairros vizinhos da zona sul], mais ou menos 150 crianças nas ruas entre 10 e 16 anos de idade”, diz Yvonne Bezerra de Mello, 71, que dava aulas aos meninos de rua e foi a primeira a ver os corpos naquele dia. Yvonne montou o instituto Uerê e dá aulas no complexo de favelas da Maré, na zona norte do Rio. O objetivo é evitar que outras crianças cheguem a esse ponto de tamanha vulnerabilidade. “Tem toda uma rede de proteção que não funciona. Não funcionava 25 anos atrás, não funciona agora”, afirma. Alguns dos principais indicadores da falência do poder público em proteger as crianças são a taxa de jovens fora da escola —que era de 12% no estado do RJ em 2015, ou seja, 130 mil adolescentes de 15 a 17— e o alto número de menores apreendidos: 8.480 em 2017, quase um por hora. A Prefeitura do Rio não informou o número de crianças e adolescentes em situação de rua na cidade atualmente, alegando que está fazendo um novo levantamento com metodologia diferente. O último censo apontava que a população total havia quase triplicado, de 5.580 em 2013 para 14 mil no final de 2016, sem distinção de idade. Dados do IBGE também mostram que 31% das crianças na cidade do Rio eram vulneráveis à pobreza em 2010. Veja mais aqui

Gazeta do Povo – 20/07/2018

>Os desafios do Brasil para cumprir as metas de cuidado à primeira infância

É ponto pacífico, entre educadores e economistas, que os investimentos em cuidados no início da vida são os que apresentam as maiores taxas de retorno para os níveis educacionais de uma população. O desafio, porém, é fazer com que os políticos e a sociedade civil empenhem esforços e recursos nessas ações, principalmente em um momento de aperto nas contas públicas. No campo da primeira infância, o Brasil ainda está atrasado, de acordo com as metas que impôs a si próprio no Plano Nacional de Educação (PNE), que abrange o período de 2014 a 2024. A primeira meta diz respeito, justamente, à Educação Infantil: “universalizar, até 2016, a Educação Infantil na pré-escola para as crianças de 4 a 5 anos de idade e ampliar a oferta de Educação Infantil em Creches de forma a atender, no mínimo, 50% das crianças de até 3 anos até o final da vigência deste PNE”. No entanto, de acordo com o Painel de Indicadores do Plano Nacional de Educação, 91% da população de 4 a 5 anos que frequentava a escola ou creche em 2015, uma taxa estável desde 2013, e apenas 30,4% da população de 0 a 3 anos que frequentava escola ou creche no mesmo ano. Saiba mais

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