Clipping nacional RNPI | 29 de junho - 05 de julho de 2018
|
|
|
|
Bem Estar – 03/07/2018
>Poliomielite: 312 cidades brasileiras não vacinaram mais da metade das crianças de até 1 ano
A recomendação internacional para o controle da doença é de que pelo menos 95% das crianças sejam vacinadas. Atualmente, a média nacional de cobertura é de 77%. Não há casos de paralisia infantil no Brasil, ressalta o governo. O último registro do vírus selvagem foi feito 1989 em Souza, na Paraíba. A ação, no entanto, tem o objetivo de evitar um possível retorno da doença. Um caso foi registrado na Venezuela em junho e, nos últimos o anos, o vírus circulou em mais de 23 países. A vacina contra a poliomielite está disponível o ano inteiro, em todos os postos de saúde do Brasil. Uma campanha nacional acontecerá em agosto (entre os dias 6 e 31), mas ela só tem o objetivo de aumentar a divulgação, informa a pasta. Todas as crianças com menos de cinco anos devem ser vacinadas, segundo o ministério. "O risco existe para todos os municípios que estão com coberturas abaixo de 95%. Temos que ter em mente que a vacinação é a única forma de prevenção da poliomielite", diz em nota, Carla Domingues, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde. Veja mais aqui
|
|
|
G1 – 05/07/2018
>'Aqui ninguém implica com ninguém': programa adotado em 99 escolas da Holanda reduziu o bullying pela metade
Uma pesquisa que acompanhou 10 mil crianças de 99 escolas holandesas durante cinco anos mostrou impactos positivos no combate ao bullying. Em 2012, o problema atingia quase 30% dos alunos, segundo eles mesmos relataram. Em 2017, essa porcentagem caiu para 13,5%. Além disso, mudanças na legislação e a orientação sobre como lidar com conflito desde a primeira infância são dois dos fatores que levaram a Holanda a ter um alto índice de crianças que consideram seus colegas de escola "legais". A pesquisa do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) para avaliar a qualidade dos estudantes em diversos países mostrou que quase 85% das crianças holandesas alegam que seus amigos são legais – o maior índice entre os países avaliados. A Holanda tem uma forte política anti-bullying: desde 2015 as escolas primárias e secundárias são obrigadas por lei a combater os casos de bullying. Nas escolas primárias, crianças são ensinadas desde os 4 anos a fazerem um sinal de "pare" com as mãos quando não gostam de uma situação ou quando acham que algum colega ultrapassou algum limite. Além disso, são estimuladas a logo conversar com um adulto sobre a situação. Leia mais aqui
|
|
|
G1 – 04/07/2018
>Educação, mobilidade e atenção à saúde fazem da Holanda o país com as crianças mais felizes do mundo
Para Laura Westendorp, conselheira-chefe do Unicef-Holanda, com sede em Haia, medir a qualidade de vida de crianças com indicadores reais torna este relatório muito especial. "Tivemos que achar indicadores que realmente traduzissem isso, sem tornar os dados superficiais, e poder compará-los com os outros países. Medimos, por exemplo, quantos pares de sapato a criança tem, se ela come frutas ou vegetais frescos todos os dias, se toma café da manhã. Isso diz muito sobre como as crianças são tomadas em conta em seus países", comenta. As crianças na Holanda estão no topo da lista, segundo ela, porque o país é menos desigual do que a maioria dos países ricos. A diferença entre ricos e pobres não é tão alta. A educação é de qualidade, a adesão é bem cedo na vida da criança (4 anos), vê-se que o contato entre pais e crianças é bom. "No fim é uma junção de fatores que influenciam a felicidade e o bem-estar da criança", afirma Laura. Confira mais aqui
|
|
|
G1 – 04/07/2018
>Jantar em família, brinquedos usados, menos lição de casa: livro revela 'segredos' da educação na Holanda
Obra lista alguns fatores que tornam as crianças na Holanda mais felizes: os bebês dormem mais, durante toda a noite, desde muito cedo; as crianças pequenas não fazem dever de casa na escola primária; elas não são apenas “vistas”, mas também “ouvidas pelos pais”, que estão sempre ajoelhados no meio da rua conversando com elas; recebem desde cedo a confiança dos pais para irem sozinhas de bicicleta à escola; brincam nos parques e do lado de fora sem supervisão desde muito cedo; comem granulado de chocolate no café da manhã; a família sempre janta junta; os pequenos são estimulados a brincar com brinquedos de segunda mão. Michele Hutchinson, uma das autoras do livro "The happiest kids in the world – bringing up children the dutch way" ("As crianças mais felizes do mundo – criando filhos ao estilo holandês", em tradução livre), acha que a calma e o bom relacionamento das crianças com os pais se dá pelo fato de a sociedade não impor aos adultos “a necessidade de eles serem bem-sucedidos”, como acontece na Inglaterra ou nos Estados Unidos. “As pessoas são bem menos materialistas aqui. No geral estão felizes com suas roupas de segunda mão e suas bicicletas, não é uma questão, ninguém fica se comparando”, diz Michele. Saiba mais
|
|
|
G1 – 04/07/2018
>'É um país que não estimula o consumismo', diz casal de brasileiros na Holanda
Série de nove reportagens investiga os motivos pelos quais a Holanda ficou no topo do ranking feito pelo Unicef. "Acho a Holanda um país muito igualitário, que não estimula o consumismo. Você vê que o pessoal é feliz com uma casa, uma bicicleta, uma ida ao parque, com as horas passadas com as crianças", declara Leonardo Pereira, um paulistano de 43 anos e pai de três filhos. "Os impostos acabam igualando a sociedade. Quem ganha mais paga mais imposto, quem ganha menos, menos", diz. A perspectiva de viverem bem, passando bastante tempo com as crianças, com saúde e educação de qualidade faz os brasileiros nem pensarem em voltar. Se a educação é pública, na saúde todo adulto que vive e trabalha na Holanda são obrigados a pagar um seguro saúde (jovens de até 18 anos não pagam), contam os brasileiros. É algo em torno de 100 euros (R$ 440) mensais, mas recebe-se desconto se o casal tem filhos. Ele lembra que, nas duas gestações da esposa, todos os cuidados foram incluídos no valor pago pelo plano. Depois de dar à luz, Vanessa ainda teve direito a um mimo do serviço de saúde da Holanda: uma parteira que ia todos os dias à sua casa, até os três completarem duas semanas de vida. Veja mais aqui
|
|
|
Crescer – 03/07/2018
>#SerMãeNegra: "Enquanto fingimos que o racismo não existe, essas mulheres estão morrendo"
A pesquisadora Fernanda Lopes e a parteira Ariana Santos levantam ideias sobre o que poderia ser feito para diminuir a desigualdade na maternidade negra. Apesar de reconhecer os investimentos do Estado para melhorar o pré-natal, como é o caso do programa Rede Cegonha, que incentiva o parto normal humanizado no Sistema Único de Saúde (SUS), a pesquisadora aponta a necessidade de investimentos específicos para monitorar e resolver a questão do preconceito institucional. “É preciso investir em gestão, na formação desses profissionais… Um processo continuado, que desenvolva esse olhar para os direitos humanos dentro da saúde. Enquanto o racismo não for enxergado como violação de direitos, tudo fica muito complicado”, destaca Fernanda. A conclusão é que, quando falamos em soluções para o racismo institucional, que permeia o atendimento à saúde, não se trata de uma ou outra iniciativa, mas de um conjunto delas. “Estamos falando de racismo, a base da sociedade brasileira. Não tem uma saída fácil. É preciso ter metas diferenciadas para reduzir essa desigualdade, prestar contas para verificar se o investimento tem sido eficiente, investir na formação de profissionais conscientes e em mais pesquisas para avaliar a magnitude desse quadro, para então desenvolver medidas, fortalecer a sociedade civil”, afirma. Leia mais aqui
|
|
|
Correio Braziliense – 03/07/2018
>Aulas de música podem melhorar alfabetização de crianças, diz estudo
Além de todos os benefícios usufruídos pela vivência musical, aprender a tocar um instrumento pode ajudar crianças no entendimento de palavras e na alfabetização. É o que mostra pesquisa realizada por cientistas americanos com meninos e meninas matriculados no jardim de infância. Os investigadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts descobriram que aulas de piano têm um efeito positivo sobre a capacidade de distinguir níveis sonoros, o que auxilia em uma melhoria na discriminação das palavras. As descobertas foram apresentadas na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences. Os pesquisadores realizaram a investigação em uma escola chinesa, em parceria com cientistas da Universidade Normal de Pequim. Participaram do estudo 47 crianças, que foram divididas em três grupos: um recebeu aulas de piano com duração de 45 minutos, três vezes por semana; o segundo recebeu instruções extras de leitura pelo mesmo período de tempo; e o terceiro não foi submetido a nenhuma intervenção, funcionando como grupo controle. Todas as crianças tinham 4 ou 5 anos e o mandarim como língua nativa. Confira mais aqui
|
|
|
Senado Notícias – 02/07/2018
>Atenção conjunta à primeira infância é primordial para o futuro do país, mostra debate
Para que o Brasil tenha cidadãos saudáveis e capazes é primordial que a sociedade dispense atenção conjunta à primeira infância, expressão que define os seis primeiros anos de vida da criança. Esse foi um dos alertas feitos por professores especialistas durante o debate As Políticas para a Primeira Infância, promovido na última segunda-feira (2) pela Comissão Senado do Futuro (CSF). O aprimoramento das políticas públicas para a primeira infância, com mais investimentos em saúde e educação para essa faixa etária, e mais atenção social para as crianças foram defendidos por todos os debatedores. Especificamente, foi sugerida a criação do Ministério da Primeira Infância, a universalização do acesso ao ensino e ao atendimento pediátrico, o aperfeiçoamento da formação dos profissionais que atuam com crianças nessa fase, a construção de hospitais da primeira infância em locais estratégicos e a criação da profissão de cuidador da primeira infância. Algumas dessas sugestões foram apresentadas pelo professor Vital Didonet, representante da Rede Nacional Primeira Infância (RNPI). Ele defendeu uma política integral e integrada de atenção às crianças. "Criança é assunto de interesse público", afirmou Didonet. Saiba mais aqui
|
|
|
Bebê – 02/07/2018
>Legislação sobre agrotóxicos pode mudar e trazer mais riscos aos pequenos
Em regiões agrícolas, o uso indiscriminado de agrotóxicos e a contaminação do meio ambiente provocada pelo manuseio incorreto desses produtos são estudados por sua ligação com o aumento de malformações congênitas, como deformações nos ossos e músculos e nos órgãos reprodutores dos pequenos. A suspeita é antiga, e reforçada por um levantamento feito pela Fiocruz em zonas rurais do Paraná. “A placenta é um filtro maravilhoso, mas mesmo assim algumas toxinas ingeridas pela mãe, como a dos agrotóxicos, podem passar para o bebê pela corrente sanguínea”, comenta Júnior. Além das alterações físicas, alguns compostos, como o clorpirifós, utilizado hoje no Brasil e nos Estados Unidos, são atualmente investigados por seus potenciais danos na formação do cérebro dos bebês e até ao desenvolvimento de autismo. Em Tomé, comunidade do interior do Ceará onde os pesticidas são aplicados por avião — prática proibida na União Europeia desde 2009 — a puberdade precoce, quando o corpo começa a amadurecer sexualmente antes do tempo, agora é relativamente comum. Como apurou a ONG Repórter Brasil, na pequena localidade há meninas de um ano já apresentando sinais de crescimento das mamas. Veja mais aqui
|
|
|
|