Clipping nacional RNPI | 03 - 09 de agosto de 2018

UNFPA Brasil – 03/08/2018

>Fundo de População da ONU lança campanha “Pai Presente Importa”, que promove a paternidade responsável

Ser pai é acompanhar a mulher durante toda a gestação, estar presente no parto e no pós-parto, nas afazeres domésticos, no cuidado, no apoio e no acompanhamento de filhos e filhas ao longo de toda a vida. Essa é a mensagem que o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) apresenta durante o mês de agosto em sua nova campanha digital “Pai Presente Importa”. A campanha conta com o apoio do ator Érico Brás e do jornalista e escritor Marcos Piangers. No total, serão quatro animações publicadas nas mídias sociais do UNFPA, uma para cada sábado do mês de agosto. As temáticas abordam o que é ser pai e paternidade responsável, famílias, estereótipos e o papel do pai na formação e educação de filhos e filhas. Além de ser um material educativo, os vídeos trazem também dados importantes sobre paternidade - como a estatística do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que aponta que mais de 5 milhões de crianças no Brasil não têm o nome do pai no registro de nascimento. Veja mais aqui

Crescer – 09/08/2018

>Pais estão permitindo menos o uso de telas na hora de comer ou dormir

Uma pesquisa realizada em 2013 pela CRESCER trazia um dado alarmante: 84% dos pais permitiam que seus filhos usassem algum dispositivo eletrônico na hora de dormir ou de comer. De lá para cá, felizmente, esse número caiu. Segundo o levantamento atual, feito em 2018, 37% dos respondentes recorrem ao recurso na mesa e 23% na hora de dormir. “Nos últimos anos, temos divulgado muitas orientações sobre os riscos desse tipo de comportamento”, diz a neuropediatra Liubiana Arantes de Araújo, presidente do Departamento de Desenvolvimento e Comportamento da Sociedade Brasileira de Pediatria. Os especialistas são categóricos quanto aos efeitos negativos. Aparelhos que emitem luz, como a TV, os tablets, os computadores ou os celulares, interferem na liberação da melatonina, o hormônio do sono. Quanto mais luminosidade, menor a secreção da substância, o que resulta em dificuldade para dormir. “Além disso, o conteúdo de alguns filmes e videogames deixa as crianças falsamente calmas durante a atividade e excitadas depois que os aparelhos são desligados”, complementa a pediatra Regina Maria Rodrigues, do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas (SP). Já na hora da refeição, o problema não é químico, mas comportamental. E tem também efeitos graves. Crianças que têm por hábito comer assistindo a desenhos estão mais predispostas a apresentar disfunções alimentares, como obesidade. “Entretida com a tela, a criança não presta atenção no que está comendo, não percebe os sabores e, muitas vezes, nem se dá conta de que está ou não saciada”, afirma Regina. Além disso, as refeições são momentos de convivência familiar e, na mesa, os gadgets podem atrapalhar a interação. Leia mais aqui

GaúchaZH – 09/08/2018

>Mais de 600 crianças e adolescentes estão prontas para adoção e não são escolhidas

No Rio Grande do Sul há 620 crianças e adolescentes com situação jurídica definida, em casas de acolhimento. Em contrapartida, há 6.269 (10 vezes mais) adotantes habilitados. Ocorre que esses jovens não integram o perfil desejado. Enquanto 88% deles têm mais de 11 anos de idade, 90% dos habilitados desejam crianças com menos de seis. Que infelicidade, todos sofrem durante anos com a espera, uns por pais e outros por filhos. Iniciativa conjunta entre Poder Judiciário, Ministério Público Estadual e PUCRS pretende encontrar meios para aproximar crianças e adolescentes aptos à adoção e adotantes habilitados, de uma forma até então não experimentada. Na expectativa de que o amor possa surgir do olhar, do sorriso, da fala. Que ele possa surpreender para além da razão de um ideal sonhado. A esperança vem vestida de aplicativo de celular. Ele contém fotos, cartas, entrevistas, desenhos de crianças de carne e osso, que estão esperando que alguém os veja, que se enterneça com o seu olhar, que ria junto com o seu sorriso, que os queira como filhos! Confira aqui

Jornal de Brasília – 08/08/2018

>DF terá projeto para oferecer lar a crianças em situação de vulnerabilidade

É direito da criança ser criada e educada no seio de sua família. Assim diz o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Mas, na prática, há pelo menos 382 menores que crescem rodeados pelo desamparo. Eles vivem em 15 casas de acolhimento da capital. Para amenizar as consequências, o Distrito Federal implantará o serviço de famílias acolhedoras. A previsão é de que, a partir de 2018, 20 crianças tenham acesso a lar digno, atenção e carinho por voluntários. O Família Aconchegante será administrado pela organização não-governamental Aconchego – reconhecida por seus trabalhos sociais em prol de crianças em situação de acolhimento institucional – até 2023. O programa será destinado, exclusivamente, a menores até 6 anos de idade, que vivem a chamada “primeira infância”. Do total de 382 acolhidos, eles representam 28% – ou seja, há 106 crianças de 0 a 6 anos em abrigos do DF. Saiba mais

G1 – 08/08/2018

>Prevenção de acidentes com crianças é tema de campanha

Cuidados em casa podem evitar acidentes domésticos. A ONG "Criança Segura" lançou nesta quarta-feira (8) a campanha "De olho na infância”. A iniciativa é para tentar evitar acidentes entre as crianças. De acordo com a organização, mais de 10 crianças até 14 anos morrem por dia no Brasil. Por isso, é importante se atentar às dicas e orientações. Gabriela de Freitas, que faz parte da ONG, disse que a sufocação é uma das preocupações. “Quando a gente está falando de criança até 1 ano, a principal questão é sufocação, seja com o próprio leite, engasgo, ou com um pedaço de alimento.” O trânsito também é sinal de alerta. “De 5 a 9 anos acontecem muitos acidentes de trânsito. De 10 a 14 anos também é a principal causa, mas no perfil de atropelamento por distração, mas também por batida de carro e de moto.” As mortes também assustam. “São quase 4 mil crianças que a gente perde por ano, o que seria mais de dez crianças por dia. É uma questão muito séria que merece que os pais busquem informações”, completa. Veja mais aqui

Estado de Minas – 08/08/2018

>A publicidade infantil é um risco para alimentação saudável

É comum encontrar crianças querendo tomar o novo suco com imagens dos super-heróis que eles assistiram na televisão ou vê-las fazendo birra quando não ganham aquele tênis bem colorido que está sendo usado por seu Youtuber favorito. A situação preocupa os pais mais atentos, como Karine Rodrigues, 30 anos, que é advogada e mãe. A filha de Karine tem apenas dois anos e, apesar da pouca idade, já foi julgada por suas amiguinhas por não ter uma boneca que era "original". Além disso, a menina prefere tomar o iogurte que tenha algum personagem no rótulo e recusa aqueles que não seguem esse padrão. Além de prejudicar a criança psicologicamente, Karine também destaca a influência negativa das propagandas na alimentação infantil. "Várias pesquisas comprovam que o alto índice de obesidade também é influenciado pela divulgação das marcas". Na opinião de Karine, as empresas utilizam os personagens nas embalagens para que as crianças consigam fazer uma associação e deem preferência a esses produtos. "Na maior parte das vezes, esses alimentos não são saudáveis. Os produtos nutritivos nunca possuem propagandas feitas com esse apelo", analisou a advogada. A advogada sabe que é difícil desconstruir uma influência que é imposta todos os dias mas considera que o primeiro passo é observar o que os filhos consomem, principalmente na televisão e impor limites. Feito isso, é importante denunciar os abusos. "Os pais podem, sim, abrir uma ação com base no Código de Defesa do Consumidor", sugeriu. Leia mais

Crescer – 08/08/2018

>Pais também devem ler para os filhos, diz estudo

Se na sua casa a “hora da leitura” é uma responsabilidade só da mãe, saiba que essa atividade é ainda mais benéfica para os pequenos quando compartilhada! Um novo estudo australiano, do Murdoch Children's Research Institute, mostrou que quando o pai também lê para o filho, o desenvolvimento da linguagem é superior e a criança se vê mais inclinada à literatura. Além do desenvolvimento de melhor vocabulário e uma maior propensão a ler nos variados níveis de ensino, as crianças cujos pais também participam do momento da leitura têm a chance de desenvolver um vínculo maior com a figura paterna. Rita Calegari, psicóloga da Rede de Hospitais São Camilo (São Paulo), explica qual a importância do pai neste momento de aprendizagem. “Do ponto de vista da psicologia, costumamos dizer que enquanto a mãe tem uma ligação física com a criança, extremamente intensa, é na relação com o pai que o mundo lhe é apresentado”, aponta. “O pai, como um ‘personagem externo’, tem muito a contribuir”, diz. Vale destacar que quando o pai conta uma história, ele também se beneficia desse momento, desenvolvendo empatia, segurança e afetividade. Confira mais aqui

Jornal da USP – 07/08/2018

>Traumas na infância podem ser velados e a família não perceber

A família pode não perceber os traumas a partir das mídias eletrônicas que exibem padrões de violência, diz especialista. Segundo Maria Beatriz, trauma é um acontecimento extremamente estressor que desestabiliza o organismo e interfere no desenvolvimento da criança. Pode ser definido como aquela situação em que a criança ainda não tem repertório para lidar, ou aquela em que traz ameaça ou lhe tira o equilíbrio. Isso tudo sem uma pessoa ao lado que a proteja e neutralize os efeitos. “Esses eventos são considerados tóxicos, como, por exemplo, a violência urbana e a familiar”, diz a professora. A professora lembra que, dependendo do momento do desenvolvimento, a criança exibe sinais de que está passando por algum evento estressor. “O bebê, por exemplo, vai reagir com o repertório que tem, como o choro, a falta de apetite, a reação diante das pessoas. Já as mais velhas, que já frequentam escolinha, podem ter reações de alterações no comportamento, dificuldade de relacionamento com os pares, aumento da agressividade, não querer ficar na escola, começam a ter reatividade e comportamento que difere do que é normalmente padrão.” Dependendo da idade, diz Maria Beatriz, a criança vai reagindo e apresentando sintomas que são pistas importantes para entender se algo está interferindo no seu desenvolvimento. “Na fase escolar pode ter alteração de desempenho escolar, conflitos e dificuldades de relacionamento com os pares”, acrescenta. Saiba mais aqui

ONU Brasil – 07/08/2018

>FAO lança concurso de cartazes para Dia Mundial da Alimentação 2018

Em comemoração ao Dia Mundial da Alimentação, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) convoca crianças e adolescentes do mundo inteiro a expressar, em forma de desenho, como o mundo pode alcançar a meta de erradicar a fome até 2030. O concurso tem o objetivo de propor a criação de um cartaz para a campanha mundial Fome Zero e, por meio desta atividade, conscientizar a nova geração para o fato de que existem 815 milhões de pessoas passando fome no mundo. Além delas, 1,9 milhão estão acima do peso. Os participantes devem ter entre 5 a 19 anos. Os desenhos podem ser fotografados ou escaneados e enviados pelo site do concurso após preenchimento de cadastro. As inscrições vão até 9 de novembro. A FAO convida todas as crianças e adolescente a participar da jornada rumo à erradicação da fome no mundo e a descobrir que cada um de nós: governantes, empresários, agricultores e a população em geral, pode fazer parte da geração Fome Zero. Veja mais aqui

Agência Brasil – 07/08/2018

>Para especialistas, pais devem acompanhar uso da internet por crianças

Os pais precisam se aproximar dos filhos para evitar o uso problemático de computadores, jogos eletrônicos e celulares, defendem as especialistas que participaram nesta terça-feira (7) do Workshop Impactos da Exposição de Crianças e Adolescentes na Internet. O evento foi promovido pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). “A gente não escuta os nossos filhos, não dá importância para as necessidades deles”, enfatizou a gerente da assessoria jurídica do Nic.br, Kelli Angelini. Ela citou dados levantados pela entidade que mostram que grande parte dos adolescentes de 11 a 17 anos estão expostos a conteúdos impróprios na rede. “Será que os pais estão atentos a isso? Será que os pais sabem que 27% das meninas que responderam a pesquisa já tiveram acesso a conteúdos que estão relacionados a formas de ficar mais magro?”, exemplificou. O mau uso das tecnologias ou o abuso de celulares e jogos eletrônicos pode levar ao desenvolvimento de diversos problemas, de acordo com a pediatra e professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Evelyn Eisenstein. “Nós já estamos vendo o primeiro sintoma: transtornos de sono. Crianças que dormem menos. Crianças para dormir bem, em uma fase de crescimento, têm que dormir entre oito e nove horas. Nós temos crianças dormindo 6 horas”, destacou. Saiba mais aqui

G1 – 04/08/2018

>Mais de 1.600 crianças estão sem estudar por falta de vagas no Recife, diz Conselho Tutelar

Número contabiliza dados de janeiro a junho de 2018. Pelo menos oito obras de creches e escolas estão paradas ou atrasadas. Os dados apontam o número de crianças que não conseguiram vagas na rede municipal e, então, recorreram à entidade, mas a Prefeitura do Recife, até o momento, não encontrou uma solução e elas permanecem sem estudar. Esse número pode ser ainda maior, uma vez que nem todas as mães denunciam a situação em casos semelhantes. De acordo com os artigos 53 e 54 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é dever do estado propiciar educação obrigatória e gratuita a crianças e adolescentes. Segundo o conselheiro Municipal de Educação Neto Ferraz, só este ano, até junho, o Conselho Tutelar recebeu cerca de 2.500 solicitações de vagas para crianças na rede de ensino do município. Dessas, foram atendidas apenas 900, cerca de 36% dos casos. Segundo ele, muitos desses casos estão marcados na prefeitura como resolvidos, quando na verdade a criança ainda continua sem frequentar a escola. Isso acontece porque algumas vagas indicadas para a criança pela gestão municipal são para escolas ou creches muito longe das casas das famílias, algumas vezes em até 10 quilômetros de distância, e a família não aceita a vaga. "A prefeitura oferece a vaga e marca como se a criança estivesse estudando, mas ela não está. A maioria desses casos é na periferia e nem todas as famílias têm condições de pagar passagens de ônibus diariamente. Se a prefeitura desse condições para que essas mães chegassem lá, tudo bem. Mas eles não disponibilizam transporte. Tem que garantir a vaga e o direito de a criança estudar também", diz. Confira mais aqui

Crescer – 03/08/2018

>Óculos inteligentes ajudam crianças autistas a identificarem emoções

Doze crianças autistas apresentaram melhoras em alguns sintomas do transtorno depois de participar de um estudo em que utilizaram por pelo menos 20 minutos semanalmente, durante um mês e meio, o Google Glass, óculos inteligentes capazes de executar diversas aplicações e apresentar informações ao usuário por meio de suas lentes. Os dados aparecem na visão periférica do usuário. Através de um aplicativo de leitura facial, o aparelho forneceu para as crianças em tempo real informações sobre as emoções que as pessoas ao seu redor estavam sentindo. Como autistas muitas vezes tem grande dificuldade em manter contato visual e compreender o significado de expressões faciais, isso contribui para a melhora do relacionamento entre os pequenos e suas famílias. O aplicativo desenvolvido para o Google Glass é capaz de identificar, com base em um banco de dados de milhares de retratos, oito expressões: alegria, tristeza, raiva, nojo, surpresa, medo, neutralidade e desprezo. Uma das crianças que participou do estudo descreveu a experiência como “capacidade de ler mentes”. Das 14 crianças que participaram do estudo, 12 apresentaram melhora ao estabelecer contato visual e no desenvolvimento de habilidades sociais. "Observamos um ganho médio consistente e muito forte", disse em nota, o professor associado de pediatria e ciência de dados biomédicos da Escola de Medicina da Universidade de Stanford, Dennis Wall, um dos autores da pesquisa. "As crianças estão ficando mais sociáveis e fazendo mais contato visual, em média, e estão apreciando e compreendendo melhor as emoções, em média, do que quando começaram”. Leia mais aqui

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