Clipping nacional RNPI | 10 - 16 de agosto de 2018

RNPI – 15/08/2018

>Organizações cobram candidatos e Marina Silva assume compromisso com crianças do Brasil em campanha presidencial

Com o objetivo de promover o engajamento dos candidatos e candidatas à Presidência da República e ao governo do Estado no compromisso de garantir a formulação e implementação de políticas de atendimento aos direitos da criança nos primeiros anos de vida, a Rede Nacional Primeira Infância e a ANDI lançaram a campanha Criança é Prioridade. A candidata à Presidência da República, Marina Silva, foi a primeira a assinar o termo de compromisso com articulação da ONG Visão Mundial, organização humanitária não governamental especializada na proteção à infância. As pessoas, organizações ou canditados(as) que têm interesse em aderir à campanha, podem acessar o link: http://primeirainfancia.org.br/campanha-eleicoes-2018/#participe. “É preciso que cada candidato ou candidata tenha a criança como prioridade em seus projetos e que assegure o investimento em seus programas de governo. Por isso, buscamos, com essa frente de atuação, trazer a infância para a agenda política de todos os candidatos(as)”, afirma Karina Lira, assessora de proteção da ONG Visão Mundial. Veja mais aqui

Meio Norte – 15/08/2018

>RNPI lança guia das eleições voltado para jornalistas

Você sabe que propostas vai cobrar dos candidatos nas eleições em 2018? Para a Rede Nacional da Primeira Infância (RNPI), um tema urgente não pode passar em branco: a primeira infância, período referente aos seis primeiros anos de vida do ser humano. A instituição acaba de lançar, em parceria com a Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI), em Recife/PE, o guia “Primeira Infância em pauta nas eleições”, uma publicação voltada para jornalistas com temas relevantes que devem ser colocados em pauta nas coberturas das eleições deste ano. “Neste pleito o Brasil vai escolher um novo presidente, além de governadores, senadores e deputados e é muito importante que o tema primeira infância seja priorizado pelos eleitores ao escolher um candidato”, destaca Luciana Abade, coordenadora de comunicação da ANDI. A defesa do tema da primeira infância nos planos de governo dos candidatos é balizada em estudos científicos e pesquisas acadêmicas. Um deles é de pesquisadores dos Estados Unidos, Inglaterra e Jamaica, publicado na revista científica The Lancet, que revela que uma das melhores ações que qualquer país pode fazer para impulsionar o crescimento econômico, promover uma sociedade pacífica e sustentável e eliminar a extrema pobreza e desigualdades é investir na primeira infância. Saiba mais aqui

ONU Brasil – 16/08/2018

>UNICEF alerta para traumas provocados por deportações de crianças em EUA e México

Os muitos perigos enfrentados por crianças da América Central que estão sendo deportadas dos Estados Unidos e do México são destacados em novo relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) publicado nesta quinta-feira (16), que também chama a atenção para as consequências traumáticas da separação familiar promovida por autoridades de migração. Nos primeiros seis meses deste ano, quase 25 mil mulheres e crianças do norte da América Central foram deportadas após chegarem ao México e aos EUA em busca de refúgio ou de uma vida melhor. O trauma sofrido por crianças detidas pelas autoridades migratórias e separadas de suas famílias pode ter um efeito negativo no desenvolvimento de longo prazo, disse o relatório da agência. María Cristina Perceval, diretora regional do UNICEF para América Latina e Caribe, pediu aos governos que considerem as necessidades das crianças antes de deportá-las, e que as protejam e reintegrem quando voltarem para casa. O relatório faz uma série de recomendações para manter as crianças refugiadas e migrantes seguras, entre elas, permitir que estejam com suas famílias; apoiar alternativas à detenção; salvaguardar seu bem-estar e resolver os problemas que as forçaram a sair de casa em primeiro lugar. Confira aqui

Crescer – 16/08/2018

>Lei que protege os dados pessoais de crianças entra em vigor

O objetivo é evitar o vazamento das informações e manter a integridade dos pequenos. Nome, endereço, escolaridade, entre outros, só poderão ser usados pelas empresas após consentimento dos responsáveis. A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) estabelece, no artigo 14, o melhor interesse de crianças e adolescentes como base legal exclusiva para a autorização do tratamento de dados, a fim de evitar toda forma de exploração ou violação de direitos. Pedro Hartung, coordenador do Prioridade Absoluta, do Instituto Alana, diz que esse é um grande avanço para a proteção de crianças e adolescentes no Brasil. “Com esta lei, garantimos que tanto as empresas privadas, quanto pessoas físicas e até o Estado realizem o tratamento de dados de crianças e adolescentes apenas no melhor interesse de crianças e adolescentes. Esse tratamento diz respeito a toda operação que se utilize dessas informações como matéria-prima, seja coletando os dados, acessando ou armazenando-os”, diz. O Instituto Alana reforçou que a criança não é um miniadulto, mas uma pessoa em condição peculiar de desenvolvimento social e biopsíquico. Por isso, podem estar menos cientes dos riscos e consequências do tratamento de dados. Leia mais aqui

Crescer – 16/08/2018

>Escolas particulares não vão aderir às novas datas de corte do Ensino Fundamental em 2019

Para serem matriculadas no ensino infantil e fundamental a partir de agora as crianças de todo país devem ter 4 e 6 anos completos, respectivamente, até o dia 31 de março. A questão foi discutida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) depois que a Procuradoria-Geral da República e o estado do Mato Grosso do Sul questionaram na Justiça, contestando as normas do Conselho Nacional de Educação (CNE), que estipula a data de corte.No entanto, na última quinta-feira (9) a Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep) enviou ofício para as mais de 40 mil unidades associadas, orientando que as instituições de ensino mantenham as regras previstas para o ano letivo deste ano em 2019. Dessa forma, as escolas não devem definir que apenas as crianças que completam 6 anos até o dia 31 de março podem ser matriculadas, como prevê a decisão do Supremo. A justificativa para a decisão foi dada pelo presidente da Fenep, Ademar Batista Pereira, em nota publicada no site oficial da federação: “Os pais e toda a a sociedade estão muito apreensivos e as escolas particulares ficaram preocupadas. Essa mudança da data de corte já é um assunto debatido há mais de dez anos, mas vamos esperar sair o acórdão para saber se é uma orientação ou se as escolas têm de seguir”, disse. Veja mais aqui

ONU Brasil – 15/08/2018

>Agência da ONU enfatiza importância de garantir educação de meninas refugiadas

Garantir que meninas refugiadas tenham acesso à educação é crucial para seu empoderamento e para prosperidade de suas famílias e comunidades, na avaliação da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR). Se todas as meninas refugiadas estudarem, suas famílias e comunidades terão mais chances de melhorar sua posição social e econômica. Quanto maior o nível de educação, maiores são os benefícios. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), se todas as meninas concluíssem a escola primária, o casamento infantil cairia em 14%. Se todas terminassem o ensino médio, o número cairia em 64%. Para meninas e mulheres refugiadas que enfrentam os riscos crescentes que vêm com o deslocamento forçado, a educação é particularmente importante. Pesquisas da UNESCO mostram que mães instruídas têm maior probabilidade de matricular seus filhos na escola, especialmente suas filhas, e são mais propensas a apoiá-las a obter educação de nível secundário e superior. Quanto mais as meninas avançam com a escolaridade, mais elas desenvolvem habilidades de liderança, empreendedorismo e autoconfiança — qualidades pessoais que ajudarão as comunidades a florescer enquanto se esforçam para se adaptar aos países de acolhida ou reconstruir suas próprias casas. Saiba mais aqui

Folha Vitória – 14/08/2018

>Dificuldade no aprendizado da criança pode significar algum distúrbio

Questões atencionais, capacidades perceptivas, cognitivas, e até mesmo desordens psicológicas estão entre as causas. Assim que detectada a dificuldade, explica a fonoaudióloga Giullia: são planejados objetivos específicos a serem alcançados sessão por sessão, com atividades lúdicas. Neste cenário, entra o papel da escola. “A equipe pedagógica tem papel importante tanto no processo de avaliação, quanto no terapêutico, pois a produção escolar da criança reflete o que tem sido abordado nas sessões fonoaudiológicas, bem como suas dificuldades”, ressalta. Além da equipe de profissionais, a família tem papel fundamental para o desenvolvimento da linguagem. A fonoaudióloga explica que observar alguns sinais, desde cedo, é crucial. “Deve-se observar, desde a primeira infância, as mudanças na linguagem oral, favorecer sempre a interação e comunicação da criança com o mundo à sua volta, e acompanhar sempre se a criança está produzindo aquilo que geralmente se apresenta na idade em que está. Ao observar qualquer tipo de atraso, é importante que a família procure um profissional qualificado, pois uma alteração não tratada no início do desenvolvimento da linguagem, pode resultar em uma alteração futura mais severa, e possível dificuldade na alfabetização. Confira mais aqui

EBC Radioagência Nacional – 14/08/2018

>Mortalidade materna: sete dos nove estados da Amazônia Legal têm índice maior que a média nacional

O indicador que mede a mortalidade materna no Brasil cresceu em 2016, com 64 mortes por 100 mil nascidos vivos. É o índice mais alto desde 2010. Sete dos nove estados da Amazônia Legal registraram índices de mortalidade materna maiores que a média nacional. Entre os estados com indicadores mais elevados estão Amapá, Maranhão, Tocantins e Amazonas. No Amapá, em 2016, foram 141 mortes por 100 mil nascidos vivos, quase a mesma média nacional de 1990 e mais que o dobro da média atual. De acordo com Hely Góes, secretária adjunta de Atenção à Saúde do Amapá, houve subnotificação em anos anteriores, mas o governo estadual reconhece a gravidade do problema e trabalha para aumentar o número de médicos. Também estão em andamento ações para fortalecer o atendimento pré-natal em diálogo com as prefeituras, responsáveis por essa assistência. “Tem algumas questões que nos chamaram bastante atenção, uma delas a gravidez na adolescência. Adolescente grávida, que não teve orientação, que escondeu a gravidez por um tempo. Isso vem sendo trabalhado, provocado a atenção primária para que ela faça educação em saúde. O Programa Saúde na Escola também tem tratado essas questões”. Além das adolescentes, as mulheres hipertensas ou que passaram por situações de abortamento inseguro estão entre as vítimas da mortalidade materna na Amazônia Legal. As mulheres negras são maioria nesses dois grupos. Maria Inês Barbosa, pesquisadora e professora aposentada da Universidade Federal do Mato Grosso, chama a atenção para o racismo institucional e a redução nos recursos para políticas sociais como grandes desafios. Leia mais aqui

Correio Braziliense – 14/08/2018

>61% das crianças e dos adolescentes no Brasil vivem na pobreza, diz Unicef

As análises tradicionais sobre a pobreza costumam levar em conta a renda das pessoas ou de suas famílias. Se alguém ganha acima de determinado valor por dia ou o suficiente para se alimentar, por exemplo, fica de fora das estatísticas e não é considerado pobre. Mas quão realistas são estudos desse tipo? Uma criança que vive em uma casa onde há dinheiro para alimentos e roupas, mas que não tem acesso a saneamento básico e educação, conseguiu escapar da pobreza? Para o Fundo da Nações Unidas para a Infância (Unicef), a resposta a essa última pergunta é não. Segundo o órgão da ONU, a privação de direitos é uma face determinante da pobreza, e pode estar ou não acompanhada de pobreza monetária. E é essa visão que está refletida no estudo Pobreza na Infância e na Adolescência, lançado nesta terça-feira (14/8), em Brasília. O levantamento, que leva em consideração a legislação do país e os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2015, traça, de maneira inédita, o impacto multidimensional da pobreza nos brasileiros com menos de 18 anos. Pelos parâmetros utilizados pelo Unicef, 61% das crianças e dos adolescentes brasileiros vivem na pobreza, seja porque moram em domicílios com renda per capta insuficiente para adquirir uma cesta básica de bens, seja porque têm negado ao menos um dos seguintes direitos básicos: educação, informação, água, saneamento, moradia e proteção contra o trabalho infantil. Veja mais aqui

G1 – 13/08/2018

>Homicídio de crianças e adolescentes por arma de fogo aumenta 113,7% no Brasil em 20 anos, diz pesquisa

Entre 1997 e 2016, em média, cerca de 9 mil menores de 19 anos morreram, por ano, vítimas de homicídios no Brasil, segundo levantamento feito pela Fundação Abrinq, com base nos dados do Sistema de Informações Sobre Mortalidade (SIM). Se analisados os últimos cinco anos do período, o número passa de 10 mil mortes anualmente. Em 2016 foram registrados 11,6 mil homicídios de crianças e adolescentes no país. O número é 75,1% superior ao contabilizado em 1997, quanto foram registrados 6,6 mil casos. Quanto analisados somente o número de mortes de menores de 19 anos por arma de fogo, o aumento é de 113,7%, de 4,2 mil em 1997 para 9,1 mil em 2016. Para Heloísa Oliveira, administradora-executiva da Fundação Abrinq, os dados mostram que a violência faz parte do cotidiano das crianças e adolescentes que vivem na periferia das grandes cidades brasileiras. A Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente analisou também os homicídios de menores de 19 anos ocorridos em oito unidades da Federação, entre 2014 e 2016: Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. Na região Sudeste, Rio de Janeiro e Espírito Santo são os estados com maior incidência e tendência de aumento no número homicídios de crianças e adolescentes. Nas demais regiões, foi verificada a mesma tendência de crescimento Pará e Pernambuco. Distrito Federal e no Ceará apresentam tendências de queda. Leia mais aqui

G1 – 12/08/2018

>Supremo Tribunal Federal vai decidir se crianças podem ser educadas em casa; ação opõe pais e órgãos públicos

Um julgamento marcado para o próximo dia 30 no Supremo Tribunal Federal (STF) está opondo pais de alunos e órgãos públicos. A controvérsia envolve a possibilidade de os pais tirarem os filhos da escola para ensiná-los em casa, prática chamada de educação domiciliar. Na Corte, os ministros vão decidir se essa forma de ensino, conhecida internacionalmente como “homeschooling” e mais comum nos Estados Unidos, passa pelo crivo da Constituição. No artigo 205, a Carta trata a educação como um “direito de todos e dever do Estado e da família”, a ser “promovida e incentivada com a colaboração da sociedade”. O objetivo, segundo a Constituição, é o “pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. O processo no STF colocou em polos opostos vários órgãos públicos, de um lado, e pais e associações de defensores da educação domiciliar, de outro. Manifestaram-se contra a constitucionalidade da prática a Advocacia Geral da União (AGU), representando o Ministério da Educação e o Conselho Nacional de Educação; além de procuradores de 19 estados do país. Essas instituições afirmaram, em síntese, que Estado, sociedade e família devem agir de forma conjunta e não isolada na educação das crianças e adolescentes. “Quer dizer que cada um deve cumprir o seu papel e não que todos devem atuar da mesma forma”, diz o parecer da AGU. Outro argumento largamente utilizado é o da socialização. Para os órgãos públicos, a escola é importante para dar ao estudante experiências e visões diferentes daquelas apresentadas pela família. Saiba mais aqui

El País – 11/08/2018

>A paternidade ativa é um antídoto contra o patriarcado

Se o patriarcado é um veneno para a igualdade, o envolvimento do pai na criação dos filhos é um dos melhores antídotos de que dispomos na atualidade. A paternidade positiva é um fator de saúde, pois ajuda as filhas e os filhos a crescerem mais saudáveis. Já se constatou que a participação do pai afeta os filhos e as filhas tanto como a da mãe. Por outro lado, a paternidade positiva implica o desenvolvimento de relações de afeto seguras, que incidem diretamente no melhor desempenho escolar, com impacto no desenvolvimento emocional ótimo de meninas e meninos. Mas um dos efeitos mais positivos é encontrado no fato de que a paternidade igualitária contribui para o empoderamento das mulheres e das meninas, já que, quando são corresponsáveis pelos cuidados e tarefas domésticas, os homens apoiam a participação das mulheres na força de trabalho e a igualdade das mulheres em geral. Ao mesmo tempo, o compromisso dos pais com uma paternidade presente contribui para diminuir tanto a violência contra as mulheres, quanto a que é exercida por homens contra meninas e meninos. E como vale a pena continuar empenhados na busca da felicidade, não podemos deixar de valorizar o fato comprovado de que a paternidade ativa torna os homens mais felizes e saudáveis. Os pais que se apegam de forma mais positiva a seus filhos e filhas afirmam que esse relacionamento é uma das razões mais importantes para seu bem-estar e felicidade. Alguns estudos apontam, ainda, que os pais que têm uma relação próxima e sem violência com seus filhos e filhas vivem mais, têm menos problemas de saúde mental ou física, são menos propensos a abusar de drogas ou álcool, são mais produtivos no trabalho, experimentam menos estresse, têm menos acidentes e dizem sentir-se mais felizes do que pais que não têm esse tipo de relação com seus filhos e filhas. Confira mais aqui

Gazeta do Povo – 11/08/2018

>Mais carinho e menos cobrança: os caminhos e desafios da “nova paternidade”

Em 1890, Van Gogh finalizou uma das várias releituras de Jean-François Millet que pintou durante sua estada no Asilo Saint-Rémy, na França. O óleo sobre tela mostra uma cena no campo, em que um bebê dá os primeiros passos com o corpinho sustentado pela mãe. A alguns metros de distância, o pai a aguarda de braços abertos. “Esse quadro é uma síntese dos papeis: a mãe cuidando e o pai encorajando”, descreve a pediatra Jussara Varassin, integrante da Sociedade Paranaense de Pediatria e com 40 anos de experiência em clínica. Uma cópia de “Primeiros Passos” enfeita a parede de seu consultório há décadas. Nos últimos 20 anos, a médica tem observado a distância entre o pai e o bebê diminuir, com mais homens assumindo os cuidados dos filhos. “Eles mudam o horário de trabalho para ficar com a criança enquanto a mãe trabalha. Participam da higiene, alimentação, compromissos. É uma mudança social muito proveitosa para a formação das crianças”, explica Jussara. Em outras palavras: não basta ser pai, tem que participar. O nascimento dessa “nova” paternidade impacta, especialmente, na primeira infância, pois são nos cinco primeiros anos que a maior parte das conexões neurais se formam. “É uma espécie de pavimento para uma adolescência tranquila. Participar dos primeiros anos do seu filho cria vínculos e constitui uma relação de afeto para toda a vida adulta”, exemplifica Marcos Piangers, colunista do Viver Bem sobre paternidade e autor de “Papai é Pop” (Belas-Letras, 2015), livro de crônicas com mais de 100 mil cópias vendidas. Veja mais aqui

BBC Brasil – 11/08/2018

>Como falar com crianças sobre política e ideologias da família

Se são os brasileiros com mais de 18 anos que têm a obrigação de se dirigir às urnas em outubro, as estimadas 38,8 milhões de crianças com até 13 anos que aqui vivem também compartilham o cotidiano de um país em período eleitoral. Para alguns, é preciso haver um controle de como as ideologias políticas chegam às crianças - movimentos como o Escola sem Partido, por exemplo, tentam restringir a expressão de posições particulares de professores e garantir "o direito dos pais de que seus filhos recebam a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções". Ao mesmo tempo, a participação dos pequenos na vida política é garantida pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Afinal, em tempos de eleição e amplo acesso à informação - segundo uma pesquisa de 2016 do Cetic.br (Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação), 55% das crianças de 9 a 10 anos usam a internet mais de uma vez por dia -, como famílias devem mediar o contato das crianças com o assunto? A BBC News Brasil conversou com especialistas em desenvolvimento infantil para buscar algumas sugestões. A imagem de adultos convocando as crianças para sentar e escutar o que é política não passa na cabeça de especialistas consultadas. "Falar muito cedo de temas como democracia e corrupção pode ser prematuro e absolutamente desinteressante. Até os 11, 12 anos, a criança está muito interessada no que está no seu entorno, no grupo de amigos, na escola e na família. A criança tem um foco determinado: se um adulto trouxer o assunto ela pode até ouvir, mas logo vai se desinteressar", diz Magdalena Ramos, terapeuta de família. A neuropsicóloga Deborah Moss, porém, lembra, como mãe de três filhos e profissional, que a curiosidade dos pequenos é naturalmente despertada por seu entorno - como uma vizinhança batendo panela, forma de manifestação que marcou o período do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Por isso, a sugestão é ir respondendo a este interesse à medida que a criança o manifesta. Saiba mais aqui

G1 – 10/08/2018

>Aplicativo para ajudar crianças e adolescentes que esperam por adoção é lançado pela Justiça do RS

A Justiça do Rio Grande do Sul lançou um aplicativo de celular para dar visibilidade a crianças e adolescentes que esperam por adoção, já que o interesse da maioria dos adotantes é por bebês. Mais de 5 mil famílias estão habilitadas para adotar no estado, enquanto cerca de 600 crianças com mais de 3 anos esperam ser adotadas. A ferramenta é uma iniciativa do Tribunal de Justiça, em parceria com o Ministério Público e a PUCRS. A ideia é que ocorra uma humanização da busca, com fotos, vídeos, cartas e desenhos, para despertar o interesse e a flexibilização do perfil desejado pelos candidatos. O aplicativo está disponível nas versões android e iOS e pode ser baixada nas lojas (Google Play e Apple Store). Com o app, as famílias que estão no Cadastro Nacional de Adoção (CNA) conhecerão detalhes das crianças e dos adolescentes em vídeos. Até então, no Projeto Busca-Se(R), da Coordenadoria da Infância e Juventude do RS, só era possível ter acesso a dados básicos como nome, idade, sexo, raça, condições de saúde e situação jurídica. Os detalhes do aplicativo serão somente para candidatos aprovados pela Justiça e apenas crianças que queiram participar serão incluídas. O público em geral também poderá baixar o app, mas só terá acesso a informações básicas sobre adoção, sem identificação dos jovens cadastrados. Mais de 1,8 mil crianças e adolescentes aguardam adoção no estado. Pela lei, o processo deveria ocorrer em até dois anos. Mas a coordenadora técnica do abrigo João Paulo II, Camila Monteiro, conta que a espera pode durar mais. Segundo a corregedora geral da Justiça Denise Oliveira Cézar, as adoções não acontecem porque 88% dessas crianças têm mais de 11 anos. "Não existe um encontro entre as expectativas dos adotantes e as crianças em condições de serem adotadas", diz. Leia mais aqui

Folha Vitória – 10/08/2018

>Alarmante: Mais de 41 milhões de crianças estão obesas!

Que as crianças não brincam mais nas ruas não é nenhuma novidade, e que muitas delas não possuem um grande quintal para correr, também não. O fato é que em decorrência desse novo “modelo” de infância, inativa, elas podem ter menor expectativa de vida e também maior chance de se tornarem portadoras de várias doenças provenientes do sedentarismo. A pouco tempo a Organização Mundial de Saúde apresentou um relatório que mostra que pelo menos 41 milhões de crianças com menos de cinco anos estão acima do peso ou são obesas. “O esporte atua na prevenção da obesidade. Existem estudos que dizem que quanto mais estimulo a criança recebe antes da puberdade, e nas meninas, antes da primeira menstruação, isso influencia na prevenção futura de várias doenças, além da obesidade. A osteoporose e às doenças cardiovasculares são prevenidas com a prática de atividade física regular”, disse o Educador Físico, Jhonny Costa. A partir dos 6 meses de vida, a maioria das crianças já recebe a indicação de que pode iniciar sua vida esportiva. “A natação é um ótimo esporte para essa primeira infância, nesse esporte conseguimos estimular a parte motora da criança. A partir dos 3 anos o leque de opções aumenta, a criança já pode praticar o judô, que trabalha estimula a força e fortalecimento abdnominal, exercícios recreativos, como as queimadas e circuitos infantis também são ótimas opções”, disse o Educador Físico, Jhonny Costa. O sedentarismo é uma das maiores causas de morte no planeta. Organização Mundial da Saúde alertou que a obesidade infantil atingiu níveis alarmantes em todo o mundo, devemos ter consciência desse mal e cuidar da prevenção praticando atividade física regular e se alimentando de maneira adequada. Confira mais aqui

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