Clipping nacional RNPI | 17 - 23 de agosto de 2018

G1 – 23/08/2018

>Marina Silva assina compromisso de políticas para a primeira infância e promete 'todas as crianças na sala de aula'

A candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, participou nesta quinta-feira (23) de um evento sobre políticas para a primeira infância. O ato ocorreu em uma escola no Gama, Distrito Federal. No evento, Marina Silva assinou um termo em que se compromete a adotar uma série de medidas voltadas para crianças de 0 a 6 anos, caso eleita em outubro. A candidata informou que já havia assinado o documento eletronicamente no dia 13 de agosto. O termo de compromisso é uma iniciativa da Rede Nacional Primeira Infância, uma organização da sociedade civil. Marina discursou aos presentes e disse que a educação, especialmente na primeira infância, será "prioridade" em seu eventual governo. "Temos compromisso com a creche de tempo integral, a escola de tempo integral, para que nenhuma criança termine a alfabetização sem estar alfabetizada, para que nenhum jovem do segundo grau se forme sem saber interpretação de texto", complementou Marina. Veja mais aqui

G1 – 22/08/2018

>Álvaro Dias assina compromisso de políticas para a primeira infância e diz que abrirá 4 milhões de matrículas em creches

O candidato à Presidência da República pelo Podemos, Álvaro Dias, participou nesta quarta-feira (22) em Brasília de um evento sobre políticas para a primeira infância. Ele assinou um termo se comprometendo a, caso eleito, adotar uma série de medidas voltadas para crianças de 0 a 6 anos. Ele ainda disse que incluiu entre as propostas do plano de governo a criação de 4 milhões de matrículas em creches públicas ou privadas. O termo de compromisso é uma iniciativa da Rede Nacional Primeira Infância, uma organização da sociedade civil. A entidade pretende levar o documento para todos os candidatos à Presidência da República e aos governos estaduais. No evento, Álvaro Dias disse que um investimento "vigoroso" na primeira infância produz resultados em diversos setores da sociedade, como emprego, educação e combate à corrupção. "O investimento vigoroso com atenção básica, na área da saúde, da alimentação, da educação, da segurança, vai proporcionar emprego de melhor qualidade, um salário de melhor qualidade, vai reduzir os índices de corrupção no país, vai reduzir os índices de violência no país, vai impulsionar desenvolvimento", afirmou o candidato. Leia mais aqui

Estadão – 22/08/2018

>A intervenção federal sob o enfoque da primeira infância

O Rio de Janeiro está há seis meses sob intervenção federal. As estatísticas revelam um índice que não para de aumentar: as mortes decorrentes de intervenção policial. Conforme dados recentemente divulgados pelo Instituto de Segurança Pública do RJ, os homicídios decorrentes de intervenção policial em julho registraram um aumento de 105% em relação ao mesmo período do ano passado. O que nenhum estudo consegue apontar com precisão são as vítimas que não foram fisicamente lastimadas nem mortas em decorrência da atuação policial ou das inúmeras guerras entre facções rivais nas comunidades fluminenses. Não existem dados acerca das vítimas invisíveis, em especial de crianças e adolescentes que são obrigados a seguir suas vidas em meio aos gritos, tiroteios, balas perdidas, mortes e perdas pelo caminho. Estudos desenvolvidos pelos mais prestigiosos cientistas apontam para a necessidade de preservação das crianças, especialmente as que estão na primeira infância, período inicial da vida que vai desde a gestação até os seis anos de idade. Durante essa fase, situações repetidas de estresse como violência física e verbal ou negligência, geram consequências que podem se tornar irreversíveis para o desenvolvimento do indivíduo. Segundo o prof. Jack Shonkoff do Centro de Desenvolvimento Infantil de Harvard, nos EUA, quando as crianças passam por ameaças recorrentes, o condicionamento pelo medo afeta os circuitos neuronais que estão em desenvolvimento, comprometendo a aprendizagem e gerando problemas emocionais. Assim, a atenção à prevenção, redução ou atenuação das consequências de adversidades significativas na primeira infância deve ser prioritária para os formuladores de políticas públicas, inclusive para o interventor federal no Estado do Rio. Confira mais aqui

Agência Brasil – 22/08/2018

>Unicef pede que debate eleitoral priorize crianças e adolescentes

Os direitos das crianças e dos adolescentes precisam ocupar um espaço prioritário nas eleições de 2018, defendeu nesta quarta-feira (22) o Fundo das Nações Unidas para as Crianças e Adolescentes (Unicef), que divulgou uma pauta de desafios e ações consideradas necessárias para obter avanços em áreas como saúde, educação e segurança. O documento deve ser enviado para todos os candidatos à Presidência da República, e o fundo buscará encontrar os políticos para tratar das propostas. Em um segundo momento, o mesmo deve ser feito com os candidatos aos governos estaduais e do Distrito Federal. A representante do Unicef no Brasil, Florence Bauer, avaliou que o país teve muitos avanços nos últimos anos, mas vive um cenário em que é preciso impedir retrocessos e responder a problemas que vêm se agravando, como a violência e a obesidade infantil. Mesmo nos avanços obtidos, como o acesso à educação, a redução da pobreza e da desnutrição, Florance avalia que é preciso combater desigualdades. "O Brasil teve avanços impressionantes na educação, desnutrição crônica, e, ao mesmo tempo, a gente sabe que muitas crianças e adolescentes ficaram para trás", ponderou ela, que pede que os brasileiros avaliem as propostas de seus candidatos para crianças e adolescentes e priorizem esse tema na hora definir o voto. Saiba mais aqui

Crescer – 22/08/2018

>Crianças e gestantes estão comendo química - e isso é mais perigoso do que se imagina

Um grupo de pediatras norte-americanos divulgou no último mês uma declaração acompanhada de um relatório técnico alertando para o perigo da contaminação por químicos liberados em plásticos usados na cozinha, nas embalagens de alimentos e por aditivos usados pela indústria na produção de alimentos ultraprocessados. Para o grupo, que inclui a Academia Americana de Pediatria, é urgente alertar às famílias e gestantes, para que se protejam com medidas práticas, e também ao governo dos Estados Unidos, para que haja mais rigor na fiscalização e regulação da lista de ingredientes e aditivos atualmente permitidos. “Evidências científicas crescentes sugerem potenciais efeitos adversos sobre a saúde das crianças a partir de produtos químicos sintéticos usados como aditivos alimentares. A preocupação com esses aditivos aumentou nas últimas duas décadas, em parte devido a estudos que documentam cada vez mais a disrupção endócrina [desordem no funcionamento normal dos hormônios]”, diz o texto do relatório técnico. Veja mais aqui

G1 – 22/08/2018

>Aplicativo de busca ativa vai ajudar escolas públicas no combate à evasão escolar em Santarém

Garantir o acesso de crianças à educação e combater a evasão escolar são desafios para os municípios brasileiros. Em Santarém, oeste do Pará, a Prefeitura fez adesão nesta quarta-feira (22), ao programa “Fora da Escola não Pode”, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) que utiliza um aplicativo para localizar crianças que deixaram a escola e reinseri-las no ambiente escolar. A adesão ocorreu em meio ao segundo ciclo de capacitação do Selo Unicef que iniciou na terça-feira (21), com a participação de convidados de 23 municípios da região oeste do Pará. Na oportunidade, o prefeito de Santarém, Nélio Aguiar, disse que o objetivo da parceria com a Unicef é fazer a busca ativa das crianças e acabar com evasão escolar na primeira infância. “Com esse aplicativo gratuito do Unicef nós vamos fazer busca ativa para que todas as crianças possam ter o direito à educação. É uma responsabilidade nossa como gestor, e também das famílias. Queremos que os diretores de escolas também se envolvam nessa busca ativa, que conversem com os pais, para que a gente não perca essas crianças para as ruas, para as drogas. É por meio da educação que vamos garantir um futuro melhor para elas”, ressaltou Nélio. Leia mais aqui

Nova Escola – 22/08/2018

>Criatividade abre as portas para melhor aprendizagem

Na Escola Municipal Professora Acliméa de Oliveira Nascimento, em Teresópolis, região serrana do Rio de Janeiro, as crianças escolhem pesquisar por seis meses sobre a vida dos coalas e acabam se empolgando para estudar a história da Austrália. A partir dos seis anos, os alunos são estimulados a defender um tema que provoque curiosidade na turma e que sirva de fio condutor para o aprendizado. "O professor aqui não é um detentor do conhecimento, ele é um mediador. As crianças pesquisam temas que são importantes para elas e acabam desenvolvendo a imaginação, o gosto pela descoberta”, afirma Luciana Pires, diretora da escola desde 2015. Segundo ela, a instituição já era pioneira no ensino integral no município e aos poucos foi se tornando um território de resistência, um espaço de estímulo às mudanças. “O estímulo à criatividade está no centro desta pequena revolução", diz. A capacidade de imaginar situações originais ou de criar soluções para problemas concretos é inerente a todo ser humano. Nas crianças, a criatividade é um impulso natural e recorrente, que pode e deve ser estimulado na escola. O pensamento criativo está relacionado às intuições, emoções e habilidades práticas. A criatividade é parte das competências socioemocionais, propostas na nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Essas características propõem o desenvolvimento do aluno como um cidadão completo, emocionalmente preparado para ter sucesso tanto nas relações pessoais quanto, no futuro, nas habilidades profissionais. Saiba mais

G1 – 22/08/2018

>Maioria dos interessados em adoção quer crianças de até três anos no Tocantins

O Tocantins tem atualmente 39 crianças aptas para serem adotadas. Por outro lado, há 191 pessoas habilitadas a adotar. Ainda assim, a fila de adoção anda a passos lentos. O problema, segundo a Justiça, é que o perfil desejado pelos pais adotivos não coincide com o das crianças e adolescentes disponíveis. Entre as barreiras estão a idade e cor das crianças. "O grande número de pessoas na fila, não é devido à burocracia, mais sim ao perfil de crianças e adolescentes almejados pelos pretendentes, pois nem sempre o perfil das crianças e adolescentes disponíveis no sistema coincide com as solicitações do adotante", explica o juiz Frederico Paiva Bandeira de Souza, do Juizado Especial da Infância e Juventude de Palmas. De acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça, 82,05% das crianças aptas à adoção no Tocantins são pardas e 69,23% possuem irmãos. Por outro lado, dos 191 interessados em adoção, 66,49% não aceitariam adotar irmãos. Em 59,6% dos casos, a procura é por crianças com até três anos de idade. Além disso, 6,81% dos pretendentes só aceitam adotar crianças brancas e 55,5% adotariam menores de qualquer cor. Confira mais aqui

A Crítica – 21/08/2018

>Novo cadastro nacional poderá facilitar o processo de adoção de crianças no Brasil

A corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apresentou uma nova versão do Cadastro Nacional de Adoção (CNA), que entrará em funcionamento no primeiro semestre de 2019 com objetivo de facilitar a adoção de nove mil crianças em instituições de acolhimento de todo o país. “Nós temos informações confiáveis que vão propiciar celeridade e demanda para jovens e crianças que precisam ser adotados. Nós criamos condições para que possamos tirar mais crianças das filas de adoção”, afirmou o corregedor Nacional de Justiça João Otávio de Noronha. O novo sistema integra informações do antigo Cadastro Nacional de Crianças Acolhidas do CNJ, no qual 47 mil crianças que vivem em instituições de acolhimento em todos os estados estão cadastradas. “Quando o cadastro foi criado, dez anos atrás, foi uma grande inovação. Na medida em que ele se tornou nacional já foi naquele momento um grande avanço. Essas modificações foram sendo percebidas e sentidas na medida em que foi sendo utilizado. E agora ele veio com uma reposta da tecnologia que, naquele momento, não existia com essa facilidade”, afirma a juíza auxiliar da Corregedoria do CNJ, Sandra Torres. Para o advogado Hugo Teles, do projeto Aconchego, as informações das instituições de acolhimento proporcionam agilidade ao processo. Veja mais aqui

GIFE – 20/08/2018

>United Way Brasil e Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal lançam guia sobre relação entre empresas e primeira infância

Apesar de a maioria das empresas brasileiras ter ciência da importância do investimento na primeira infância, ainda são minoria as iniciativas nessa área. Para compartilhar boas práticas e inspirar novas iniciativas, a United Way Brasil e a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal (FMCSV) lançaram o guia “Aposte na Primeira Infância: Qual o papel das empresas no desenvolvimento das crianças brasileiras?”. O material começou a ser pensado a partir do apoio das duas organizações ao Instituto Great Place to Work (GPTW), que a partir de 2019 mensurará quão amigáveis as empresas brasileiras são com a causa da primeira infância, que vai do nascimento até os seis anos de idade. Entre as 150 melhores empresas para trabalhar no Brasil, listadas em 2017 pelo GPTW, 39% oferecem licença-maternidade de seis meses ou mais e menos de 25% flexibiliza os horários para os funcionários resolverem questões familiares, como uma reunião escolar ou visita ao pediatra. Elaborado especialmente para o setor privado, o guia apresenta iniciativas inovadoras de companhias que já adotaram a causa que exemplificam de que forma o setor pode se beneficiar das boas práticas, além de dados, pesquisas e fatos, o que, segundo Gabriella Bighetti, diretora executiva da United Way Brasil, é um ponto positivo para conversar diretamente com empresas e executivos. Leia mais aqui

Globo Rural – 19/08/2018

>Escola no sertão do Ceará melhora a vida de crianças e adolescentes

Uma escola rural do sertão do Ceará se transformou em referência de qualidade. A Escola Municipal Maria Leite de Araújo, localizada na zona rural de Brejo Santo, fica em uma região pobre e sempre enfrentou problemas típicos das escolas públicas do Brasil, mas em poucos anos conseguiu uma virada. O brincar que leva ao aprender. A participação que constrói um novo ensinar. Foram essas as lições que todas as escolas de Brejo Santo passaram a fazer a partir de 2009, quando teve início um processo de reestruturação do ensino. Deu tão certo que o município viu sua nota subir no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o IDEB: passou de 4,7 para 7,2 no ensino fundamental 1. O salto da Escola Maria Leite de Araújo foi ainda maior: de 3,1 para 9,2. Maria das Graças Nunes Bezerra é a diretora da escola que acompanhou toda a transformação que ocorreu. Para ela, uma das mais eficientes mudanças nesse processo foi o fim das aulas multisseriadas, que mantinham em uma mesma sala alunos de diferentes idades e séries e que faziam o professor se desdobrar. A melhoria no ensino é resultado de um trabalho coletivo, que depende de muita gente. Tem a motivação dos alunos, o envolvimento das famílias, a qualidade do transporte e da merenda e, claro, a valorização do professor. O trabalho de reorganização do ensino em Brejo Santo não mexeu apenas com a estrutura das escolas. Ele interferiu também na rotina dos pequenos agricultores do município, que passaram a entregar a produção para a merenda das crianças. Saiba mais aqui

Época Negócios – 17/08/2018

>Um robô quer ajudar no tratamento de crianças com autismo

Em crianças com autismo, a interação social, fundamental para o desenvolvimento infantil, é mais difícil. A falta de interações face a face torna mais trabalhoso prestar a atenção em determinada tarefa ou aprender novas habilidades. Mas um núcleo de projetos de tecnologia da Universidade de Luxemburgo, a LuxAI, desenvolveu uma solução de sorriso amigável e corpo pequenino, baseado em tecnologia e capaz de ensinar crianças a interagir com pessoas: o QTrobot. "Sentindo-se à vontade com uma máquina sorridente, as crianças serão mais capazes de se concentrar”, diz Aida Nazarikhorram, responsável pelo invento. Um estudo realizado pela LuxAI e que será lançado no final desse mês mostra que a tecnologia tem impactos positivos. Crianças com idade entre 4 e 14 anos participaram de testes de interação com o QTrobot e com um adulto. Como resultado, as crianças direcionaram seus olhares para o robô por cerca de duas vezes mais tempo, em média, do que para o adulto. Outros comportamentos repetitivos e que apresentam um sinal de desconforto e ansiedade, como bater as mãos, ocorreram cerca de duas vezes mais durante as sessões com o adulto em comparação com o robô, segundo o estudo. Confira mais aqui

G1 – 17/08/2018

>Unidade de Acolhimento recebe crianças em situação de risco social

As crianças afastadas do convívio familiar, em situação de risco pessoal ou social oriundas do Município de Natal têm agora à sua disposição os serviços da Unidade de Acolhimento Institucional. O espaço aberto pela Prefeitura de Natal e gerido pela Secretária Municipal do Trabalho e da Assistência Social (Semtas) tem a finalidade de melhorar a qualidade do trabalho oferecido às crianças que se encontram sob os cuidados do Município. A Unidade de Acolhimento faz parte do Serviço de Acolhimento Institucional, no âmbito da Proteção Social Especial de Alta Complexidade do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Sua capacidade de atendimento é de até 20 crianças, na faixa etária de 0 a 06 anos. O funcionamento da Unidade de Acolhimento Institucional é ininterrupto (24h), com cuidadores trabalhando em dois turnos de doze horas. A equipe técnica também é composta por assistentes sociais, psicólogo, pedagogos, assistentes administrativos, além de auxiliar de serviços gerais, cozinheira, vigia e motoristas. A coordenadora da unidade, a assistente social Ana Marcília, diz que o trabalho realizado é fundamental para o desenvolvimento das crianças. Ela conta que a maioria dos casos está ligada a maus tratos, abusos sexuais e mães e pais usuários de drogas. “Aqui, elas são acolhidas, recebem atendimento médico, psicológico, nutricional e reforço educacional. Além de todo amor e carinho da nossa equipe multifuncional”, destaca a coordenadora. Veja mais aqui

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Secretaria Executiva RNPI - 2018/20