Clipping nacional RNPI | 07 - 13 de setembro de 2018

Banzeiros – 12/09/2018

>Atenção candidato, criança é prioridade!

Na oficina sobre ‘A importância do marco legal da primeira infância’ foi falado sobre a campanha Criança é Prioridade, que pretende chamar a atenção dos candidatos a cargos do executivo (governos e Presidência) para a necessidade urgente de se investir – de fato – na primeira infância. Importante dizer que não se está falando dessa fase da vida – da concepção aos seis anos de idade – e se esquecendo dos demais, nada disso! Crianças de todas as idades devem receber atenção, conforme está na nossa Constituição. A primeira infância precisa de atendimento desde o pré-natal, segurança alimentar, educação, acesso a lazer e cultura – para citar alguns direitos. Mas sabemos que nem creches temos em número suficiente, faltam escolas de Educação Infantil, hospitais especializados, praças adequadas. Então, que tal cobrar os candidatos ao governo de Rondônia para que assinem o Termo de Compromisso da campanha? No site da Primeira Infância tem todo o material e você mesmo pode pedir que seu candidato se comprometa em tratar as crianças com a devida importância. Confira mais aqui

O Dia – 13/09/2018

>Pais e escolas devem dialogar para oferecer alimentos saudáveis às crianças

A preocupação não só com o sobrepeso infantil, como com alternativas saudáveis para alimentação das crianças, é uma realidade no dia a dia de pais e educadores. Pensando em como oferecer uma alimentação nutritiva e balanceada, ao tempo em que ensinam bons hábitos alimentares que podem se consolidar e perdurar por toda vida, famílias e escolas têm feito desse tema algo cada vez mais presente no cotidiano infantil. A nutricionista Ianne Fernandes explica que a fase crucial para adaptar a alimentação é na primeira infância (de 0 a 6 anos). Segundo ela, o bebê não nasce sabendo o que comer. Isso quer dizer que, se os pais instruem a criança a se alimentar com menos sal e menos açúcar nos alimentos, por exemplo, ele não terá problemas com isso. Por outro lado, se a criança vai crescendo com uma alimentação menos saudável, ao chegar na adolescência, terá dificuldades de se adaptar a um outro tipo de alimento. Para deixar a alimentação mais saudável, Ianne aconselha que a escola e a família mantenham um diálogo para que a dieta seguida em casa possa ser adotada pela escola e vice-versa. Leia mais aqui

Folha de Boa Vista – 12/09/2018

>Investir na Primeira Infância deve ser prioridade, apontam especialistas

Segundo relatório da Fundação Brasileira de Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), junto ao movimento Todos Pela Educação, publicado em 2017, só há vagas em creches para 30% de todas as crianças de zero a três anos no Brasil e há 3.043.548 matrículas dessa faixa etária. A Região Norte é a que possui menos crianças em creches, com somente 132.154. Em Roraima, somente 11,6% das crianças nessa faixa etária estão matriculadas. Para a advogada e conselheira do Conselho Nacional de Direitos da Criança e Adolescente (Conanda), Thaís Dantas, investir na base do ser humano é de suma importância para o desenvolvimento, uma vez que afeta diretamente em seu processo de aprendizado e sua formação de personalidade. Ela aponta o investimento em educação na primeira infância como a melhor forma de garantir a solução de problemáticas como o ingresso de jovens no mundo do crime, por estarem se sentindo socialmente desassistidos. “De acordo com a criança do Estatuto da Criança e do Adolescente, quando uma criança está em prioridade absoluta, significa que precisa estar em primeiro lugar nas políticas e serviços públicos, o que diz respeito ao fato de que essa prioridade precisa se refletir em leis orçamentárias. Ainda é um desafio no Brasil, mas precisamos ter em mente que a partir do momento que priorizamos a primeira infância, estamos lidando com a base do ser humano. Com uma base forte, seu desenvolvimento é aprimorado, e isso refletirá na sua mentalidade. Tudo isso fará com que essas crianças fiquem longe da violência, por exemplo”, explicou. Saiba mais aqui

Banzeiros – 12/09/2018

>Infância em pauta

Futuro promissor ou sem expectativa? Qual será o das crianças brasileiras de hoje e que nasceram poucos anos atrás? A resposta é simples: será conforme o tratamento que ela tenha recebido nos primeiros anos de vida. E, se olharmos com um pouco de atenção para fora da nossa confortável bolha, veremos que isso é bem preocupante. Educação infantil aos cacarecos, saúde em mau estado, segurança pedindo socorro, família nem sempre estruturada. Mesmo assim , com tanto assunto para ser discutido, a ‘primeira infância’ pouco aparece na imprensa. Quando está em pauta é por causa de campanha de vacinação, algum caso de violação de direitos, adoção, bullying ou amenidades. As pautas são esporádicas e nem sempre equilibradas. Para dar mais visibilidade a esse público tão indefeso e que precisa de toda atenção, a Rede Nacional Primeira Infância e a ANDI – Comunicação e Direitos, com apoio da Unesco e do Ministério do Desenvolvimento Social, promoveram na segunda-feira, dia 10, em Belém (PA), a oficina para jornalistas ‘A importância do marco legal da primeira infância’. Deste encontro participaram jornalistas de veículos dos estados do Norte e alguns do Nordeste, haverá encontro em todas as regiões do País. Especialistas em infância falaram sobre saúde, educação, direitos, família. Jornalistas especializados em direitos humanos orientaram sobre a cobertura. Um dos palestrantes foi o pediatra Laurista Côrrea Filho, que explicou sobre a formação do cérebro humano. Foi dele uma das colocações que mais me fizeram refletir: “Os delinquentes são cuidadosamente construídos pela sociedade que os abandona”. Veja mais aqui

Agência Brasil – 11/09/2018

>Brasil amplia investimento em educação infantil, diz OCDE

Nos últimos anos, o Brasil aumentou os investimentos em educação infantil até os 5 anos de idade, e ficou à frente de países latino-americanos, de acordo com o relatório Education at a Glance 2018 (Um olhar sobre a educação, em tradução livre), publicado na terça-feira (11) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O montante gasto por criança, no entanto, ainda é pouco e está entre os mais baixos dos países analisados. Segundo o relatório, o Brasil passou de um investimento equivalente a 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB), soma das riquezas produzidas pelo país, em 2010, para o equivalente a 0,7% em 2015 em creches e pré-escolas. O nível de investimento está abaixo da média dos 35 países que compõem a OCDE, que é 0,8% do PIB, mas está acima de países da América Latina, como Argentina, Colômbia, Costa Rica e México. Apesar disso, o Brasil investe apenas US$ 3,8 mil por criança por ano nas creches públicas, um dos mais baixos investimentos, tanto entre os países membros da OCDE, maioria formada por países ricos, quanto entre as economias parceiras. “Há uma consciência crescente do papel fundamental que a educação e os cuidados na primeira infância desempenham no desenvolvimento, aprendizagem e bem-estar das crianças”, diz o relatório. Confira mais aqui

Bem Estar – 11/09/2018

>Crianças de 1 ano têm a menor taxa de vacinação contra o sarampo e a pólio, diz ministério

As crianças de 1 ano são as que têm a menor cobertura vacinal contra a poliomielite e o sarampo no Brasil: 85,45% delas estão imunizadas, sendo que a meta é atingir 95% até esta sexta-feira (14). O Ministério da Saúde informou nesta terça-feira (11) que 800 mil crianças ainda não foram vacinadas contra as duas doenças, totalizando 93% de coberuta média na faixa de 1 a 5 anos (público-alvo para a vacinação). A faixa etária de 3 e 4 anos está com uma taxa acima da meta, com 96,95% e 95,44%, respectivamente. Foram aplicadas 20,8 milhões de doses – 10,4 milhões de vacinas para cada doença. Doze estados imunizaram 95% das crianças: Mato Grosso do Sul, Alagoas, Ceará, Goiás, Paraíba, Maranhão, Sergipe, Espírito Santo, Santa Catarina, Pernambuco, Rondônia e Amapá. A campanha de vacinação deste ano terminaria no dia 31 de agosto, mas foi prorrogada para garantir maior cobertura das duas vacinas nos estados. As doses são distribuídas pelo SUS de graça nos postos de saúde. Leia mais aqui

Brasil de Fato – 11/09/2018

>Pesquisa aponta lacunas graves nas políticas sociais para crianças e adolescentes

“Eu queria agradecer, em nome de toda a minha turma, que vocês estão fazendo esse trabalho pra perguntar sobre o que as crianças pensam. Porque a maioria dos adultos nunca pergunta o que as crianças querem, o que as crianças pensam. Então, isso pra gente, é muito importante” (Menina, 8 anos, Escola Municipal Santa Tereza, Camaragibe). Esta frase abre a publicação “Linhas Cruzadas- Diálogos entre crianças, adolescentes e jovens por uma cidade mais justa”, lançada na quarta-feira (12). O material é resultado de um mapeamento das principais demandas das crianças, adolescentes e jovens da Região Metropolitana do Recife, realizado pelo Centro Dom Hélder Câmara de Estudos e Ação Social (Cendhec) e o Instituto Papai. O público abordado pelas escutas tinha entre 04 e 24 anos de idade e falaram sobre violência, convivência familiar e comunitária, sustentabilidade, identidade de gênero, direitos sexuais, direitos reprodutivos, racismo e participação política. O resultado do processo demonstrou, por um lado, uma considerável consciência das meninas e meninos em relação às problemáticas que os atingem no cotidiano, e por outro, lacunas em termos de políticas sociais que assegurem seus direitos. Saiba mais aqui

Gazeta do Povo – 10/09/2018

>Suicídios de crianças e adolescentes cresce 10% no Brasil

Assim como adultos, crianças e adolescentes também estão sujeitos aos impactos das doenças mentais. E as consequências mais graves podem ser vistas no crescimento dos casos de suicídios desta faixa etária ao longo dos últimos anos, no Brasil. O aumento alerta também para os sinais que pais, professores e profissionais da saúde estão deixando passar despercebidos, e que poderiam ajudar na redução dos números. Entre os anos de 2003 e 2013, o país registrou aumento de 10% nos casos de suicídio entre crianças e adolescentes dos nove aos 19 anos. Ao longo das décadas de 1980 até 2012, o acumulado é ainda mais expressivo, chegando a 62,5% de suicídios entre adolescentes de 15 a 19 anos. Os dados fazem parte dos estudos Mapa da Violência, publicados em 2014 e 2015, e usam informações divulgadas pelo Ministério da Saúde. Embora os números assustem, eles indicam uma mudança na cultura do silenciamento sobre as doenças mentais e o suicídio, tanto no momento de registrar as causas da morte pelos profissionais da saúde, quanto na presença do tema nas conversas de família. Falar sobre depressão e suicídio, de forma adequada, contribui para que crianças e adolescentes sintam-se abertos a discutirem o assunto com seus pais, caso achem que estão, de alguma forma, ameaçados. Da mesma forma, os pais se sentem mais empoderados a perceber os sinais e a escutarem os seus filhos. Veja mais aqui

Crescer – 09/09/2018

>Música fortalece o vínculo entre filhos e pais, diz pesquisa

Sabe aquela sensação de que a música une as pessoas? Um estudo feito pela Universidade do Arizona (EUA) mostrou que as canções podem, sim, fortalecer nossas relações. Os pesquisadores descobriram que quem compartilha experiências musicais com a família ao longo da infância pode ter relacionamento melhor com os pais na idade adulta. A explicação é simples: se a criança associa as músicas a lembranças boas, os momentos em que essas canções estiverem presentes vão ganhar um significado especial. “Por meio da música, pais e criança criam um vínculo. Ao cantarem juntos, compartilham sensações de prazer, de alegria e de diversão”, afirma Vanessa Barum, coordenadora do curso de musicalização para bebês da Intermezzo Escola de Música (SP). Por isso, na hora de montar sua playlist, que tal convidar o seu filho para escolher algumas canções que vocês gostem de ouvir juntos? Aumente o som!

Crescer – 09/09/2018

>Criação de salas de sonecas nas escolas pode melhorar o aprendizado dos alunos, conclui estudo brasileiro

Muitas crianças e adolescentes que acordam cedo para estudar chegam na escola ainda com sono. Segundo o neurocientista do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Sidarta Ribeiro, por causa disso, elas tendem a prestar atenção apenas no início e no fim das aulas. “A criança tem vontade de dormir? Isso pode ser um problema ou uma solução”, disse o neurocientista. E ele afirma que já encontrou a resposta: usar os cochilos para impulsionar a aprendizagem. O neurocientista explica que a soneca possui vários benefícios. “Ela tem um efeito restaurador no cérebro cansado e consegue prepará-lo para aprender. Mas nosso artigo prova que quando o sono vem após o aprendizado, como a soneca da manhã, aquele primeiro conteúdo é beneficiado”, contou. O que acontece é que durante o sono, o cérebro processa o que foi aprendido. “Você fortalece aquela memória, muda ela para uma região do cérebro onde será melhor estocada”, explicou Sidarta. Segundo o pesquisador, a educação precisa se beneficiar desta descoberta. De que forma? “A escola tem que ter uma sala do sono e levar os alunos para lá quando as aulas forem muito longas”, sugeriu. Leia mais aqui

Agência Brasil – 07/09/2018

>Entidades cobram compromisso de candidatos com direitos da infância

Uma campanha chamada Criança é Prioridade incentiva candidatos às eleições deste ano a se comprometer com os direitos da primeira infância, ou seja, de crianças de 0 a 6 anos. A campanha foi criada Rede Nacional Primeira Infância, formada por mais de 200 organizações da sociedade civil, do governo e do setor privado. A rede defende prioridade para temas como investimento em educação infantil, garantia do direito a saúde, à cultura e ao brincar. Entre os candidatos à Presidência da República que já aderiram à campanha estão Marina Silva (Rede), Alvaro Dias (Pode), Guilherme Boulos (PSOL) e Ciro Gomes (PDT). Vital Didonet, um dos coordenadores da Rede Nacional Primeira Infância, fala sobre a expectativa das organizações para o envolvimento real das candidaturas à Presidência e aos governos estaduais com a campanha. “Nós esperamos que esse discurso seja mais qualificado, que não seja um mero slogan de campanha, como costumam os candidatos terem uma criança no colo pra chamar a atenção, pra dizer que amam seus filhos, que vão cuidar da infância. Nós queremos um compromisso efetivo de quem entende que primeira infância é o começo da vida e o bom começo deve ser feito com políticas públicas universais.” A Rede Nacional Primeira Infância criou um site onde eleitores e eleitoras podem conhecer mais a campanha Criança é Prioridade e cobrar das candidaturas à Presidência e aos governos estaduais que assinem as cartas de compromisso. Participe!

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