Clipping nacional RNPI | 31 de agosto - 06 de setembro de 2018

G1 – 06/09/2018

>Mais de 90% das crianças foram vacinadas contra sarampo e pólio; 17 estados ainda não atingiram meta

Mais de 10 milhões de crianças entre um e cinco anos de idade foram vacinadas contra o sarampo e a poliomelite na atual campanha de vacinação do governo. Os dados são do Ministério da Saúde, que informou também que 17 estados brasileiros ainda não atingiram a meta vacinal proposta. O Ministério da Saúde quer vacinar 95% das crianças do país desta faixa etária contra estas doenças. Até a quarta-feira (5), 91,3% do público-alvo já havia sido vacinado. A campanha foi prorrogada até o dia 14 de setembro. Até lá, o ministério espera que as 976 mil crianças que ainda faltam recebam a vacina. O Rio de Janeiro continua com o menor índice de vacinação. Todas as crianças entre um e cinco anos devem se vacinar, independentemente da situação vacinal. "É preciso que os gestores de saúde, bem como pais e responsáveis, se conscientizem da importância da vacinação contra essas doenças. Para estarmos protegidos contra a pólio e sarampo é preciso atingir a meta de 95% nacionalmente”, afirmou o ministro da Saúde, Gilberto Occhi. Saiba mais aqui

GaúchaZH – 06/09/2018

>Associação americana recomenda que crianças devem ficar de costas para o motorista até os quatro anos

Atualmente, nos Estados Unidos, as crianças devem ficar com a cadeirinha do carro virada de costas para o motorista até completarem dois anos de idade — no Brasil, o mesmo deve ser feito até o bebê fazer um ano. No entanto, a Academia Americana de Pediatria divulgou novas recomendações sobre o assunto: a entidade orienta, agora, que as crianças americanas permaneçam de costas para o motorista até que atinjam o limite máximo de peso e altura da cadeirinha do carro, que geralmente ocorre quando chegam aos quatro anos. O objetivo é garantir que as crianças fiquem ainda mais seguras, já que, em casos de acidente, a posição protegeria a cabeça e o pescoço. "Mesmo que as pernas dos seus filhos sejam mais compridas do que a cadeirinha, elas podem facilmente ser dobradas. Na verdade, é mais seguro para as pernas", disse Natasha Young, técnica da organização sem fins lucrativos Safe Kids Worldwide. Os assentos de elevação devem ser usados somente quando as crianças tiverem tamanho suficiente para utilizar corretamente o cinto de segurança. O uso do banco da frente só é permitido a partir dos 13 anos. Leia mais

Estadão – 05/09/2018

>A potência do brincar na Educação Infantil

Não é possível pensar a Primeira Infância isolada do brincar. Mas, muitas vezes, o brincar assume papel secundário nas práticas das escolas. Ele aparece sem garantia nenhuma de qualidade de tempo e espaço. Escolarizado em brincadeiras empobrecidas de essência e significado. Espremido entre uma gama de atividades fragmentadas. Dirigido ao extremo, sem respeito às singularidades de cada criança. Enlatado e plastificado. E, com isso, desaparece com o potencial criativo da criança. Por acreditar no potencial do brincar, por entendê-lo como algo muito maior do que atividades segmentadas e incluídas em alguns espaços da rotina e por saber que ele é a forma de a criança estar no mundo e interagir com ele, a proposta “Quintal” se tornou tão importante dentro do projeto pedagógico da escola Sidarta, em Cotia (SP). "No 'Quintal' daqui, o brincar é a palavra de ordem. Ele é garantido como direito da criança. Como condição para que ela se desenvolva integralmente. É entendido como característica principal das peculiaridades do aprendizado da infância. Ele amplia o convívio das crianças com pares de idades variadas, adultos de diferentes formações e com as famílias. Nele, a criança escolhe do que vai brincar. Tem a chance de experimentar mais de uma vez e de observar antes de ter coragem de se lançar a um desafio. Tem a oportunidade de reviver o que aprendeu em outros momentos, de recontar histórias, de criar a sua própria", conta a coordenadora da Educação Infantil, Priscila Okino. Confira mais aqui

Diário da Região – 05/09/2018

>Educadores aprovam metodologia do amor

Especialistas em educação aprovam o ensino a crianças de até seis anos com valores como amizade, humildade, amor e respeito, metodologia utilizada pelo Movimento Abraçar, abordagem que será implantada em projeto piloto em Rio Preto a partir de fevereiro de 2019. O único custo para a Prefeitura de Rio Preto será a impressão de materiais didáticos caso deseje adotar os livros utilizados pela creche Monte Cristo, em Campinas, onde funciona uma escola para 600 crianças, a primeira a implementar a metodologia criada pelo professor Carlos Andriani. O Movimento Abraçar será implementado inicialmente em uma escola da periferia de Rio Preto, cujo nome ainda não foi definido pela Prefeitura. Rosana de Castro Ambrózio, coordenadora do curso de Pedagogia da Unilago, acredita na possibilidade de expansão para outras unidades da rede. "Estamos realmente precisando dessa cultura e valorização da paz; chega de violência". A professora Maria do Carmo Monteiro Kobayashi, especialista em Educação Infantil, defende que todos os projetos que trabalham com carinho, afeto e respeito são importantes na primeira infância. "O carinho, o afeto, o abraço, o toque são o alimento mais importante para o desenvolvimento humano", acredita. "Sem isso, a criança não vai se humanizar nos padrões que queremos: ser um adulto feliz, autônomo, ético e moral". Conforme defende Andriani, o pequeno aluno não aprende pela orientação dos mais velhos, mas sim pelo seu exemplo. Veja mais

Câmara Notícias – 05/09/2018

>Orçamento específico para crianças poderá impulsionar combate à exploração sexual, diz deputada

Em audiência pública para debater o abuso e a exploração sexual infantil, a deputada Erika Kokay (PT-DF) defendeu a proposta da sociedade civil que prevê um orçamento específico para crianças e adolescentes (PL 7676/17), o que, segundo ela, poderá impulsionar a repressão à exploração sexual, ao abuso sexual e à pornografia infantil. "As políticas para a criança e para o adolescente, com exceções, estão pulverizadas em uma série de outras políticas. É preciso recortar o que realmente está indo na saúde, na educação e na cultura para crianças e adolescentes, para que nós tenhamos uma noção do que é prioridade, inclusive prioridade orçamentária", disse a parlamentar, na audiência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados realizada nesta quarta-feira (5). O Disque 100, serviço do Ministério dos Direitos Humanos que a população aciona em caso de violação, recebeu no ano passado 84 mil denúncias de violência contra crianças e adolescentes. Destas, mais de 20 mil ocorrências foram de violência sexual. Até junho deste ano, já foram 37 mil denúncias envolvendo crianças e adolescentes e, novamente, os campeões são o abuso sexual, a exploração sexual e a pornografia infantil. Saiba mais aqui

G1 – 05/09/2018

>Prefeitura planeja políticas públicas voltadas às crianças em Jundiaí

Com foco no atendimento às crianças, o assunto será inserido nas discussões da revisão do Plano Diretor. Objetivo é tornar a cidade mais segura, lúdica e com possibilidades de desenvolvimento infantil em todos os ambientes de Jundiaí. “A partir da educação se transforma o futuro das crianças. A parceria com o Instituto Alana capacita nossos técnicos do Grupo de Trabalho para desenvolver políticas públicas para as crianças, como será o Parque da Criança, equipamento totalmente diferente dos já existentes. Será um parque para o desenvolvimento sensorial das crianças, que será entregue até o final do nosso governo. A Escola Inovadora, que também tem o mesmo foco, já é realidade nas nossas escolas”, explica o prefeito Luiz Fernando Machado. O prefeito ainda citou a integração entre os serviços (educação, saúde e esporte) como ferramenta para o desenvolvimento buscado pela administração com o objetivo de desenvolvimento da sociedade. De acordo com o gestor da Unidade de Gestão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (UGPUMA), Sinésio Scarabello, o trajeto entre a casa e a escola deve ser seguro e pode ser lúdico e desenvolvedor sensorialmente para as crianças, com possibilidade de contato com a natureza. Leia mais aqui

CBN – 04/09/2018

>Pastoral da Criança quer primeira infância como prioridade dos presidenciáveis

Colocar a primeira infância na agenda dos candidatos à presidência da República. Esse é o objetivo da Pastoral da Criança que convidou formalmente os treze presidenciáveis para visitar a entidade quando passarem por Curitiba durante a campanha. O convite é para conhecer Museu da Vida, espaço foi criado em 2014, junto à sede da Pastoral, e que atualmente tem em cartaz duas exposições. A primeira, sobre a importância dos primeiros mil dias de vida e a outra com a temática “Saneamento Básico e eleições”, em parceria com o Instituto Trata Brasil. De acordo com o coordenador internacional da Pastoral da Criança, Nelson Arns Neumann, a carta-convite foi encaminhada a todas as candidaturas assim que foram confirmadas. A ideia do convite é abrir o diálogo com os pleiteantes à Presidência sobre a atuação da Pastoral, além de discutir formas de fortalecer o acesso ao saneamento básico no país. Uma das estratégias apontadas é a atuação em conjunto para viabilizar a implantação de redes de água e esgoto em áreas pobres já consolidadas das cidades brasileiras. O coordenador da Pastoral destaca que saneamento básico também é saúde pública, e que deve ser aliado aos cuidados adequados na chamada na primeira infância para garantir a formação de cidadãos saudáveis. Veja mais aqui

Bem Estar – 04/09/2018

>Ministério da Saúde diz que mais de 20 milhões de crianças e adolescentes devem se vacinar contra HPV

Órgão lançou campanha de vacinação nesta terça-feira (4). Câncer de colo de útero é o quarto que mais mata mulheres no Brasil e pode ser prevenido com a vacina. A vacina contra o HPV entrou para o calendário de vacinação brasileiro há cinco anos e a taxa de cobertura vacinal do público-alvo nunca passou dos 50%. Desde seu lançamento 4 milhões de meninas de 9 a 14 anos completaram o esquema de vacinação com as duas doses necessárias, totalizando 41,8% das crianças a serem vacinadas. Os meninos de 11 a 14 anos foram incluídos na vacinação contra o HPV em 2017. Desde então, segundo o Ministério da Saúde, 2,6 milhões foram vacinados com a primeira dose (35,7% do público-alvo). Em relação à segunda dose, apenas 911 mil meninos receberam a vacina, completando assim o esquema de vacinação contra o HPV. Em nota, o Ministério reforça ainda a importância da segunda dose da vacina para a garantia da eficácia. "É importante alertar que cobertura vacinal só está completa com as duas doses, por isso quem tomou a primeira dose deve voltar aos postos após seis meses”, disse em nota a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Carla Domingues. A ideia da campanha é convocar pais e adolescentes para se vacinarem e tomarem a segunda dose. A vacina contra o HPV faz parte do calendário de rotina do SUS: “A campanha é importante para lembrar as pessoas sobre a necessidade da vacinação, esclarecendo o que é mito e boato, e informações verdadeiras, baseadas em estudos científicos”, disse Domingues. Confira mais aqui

G1 – 03/09/2018

>Entrega de crianças para adoção não é crime, e está prevista em lei; entenda

De janeiro a agosto deste ano, 10 crianças foram entregues voluntariamente pela família para a Justiça do Distrito Federal, para serem adotadas. Se somados os últimos três anos, esse número sobe para 51. Os números foram confirmados ao G1 pela Vara da Infância e Juventude (VIJ). O órgão é responsável pela mediação e o apoio psicossocial prestados às mães no momento da entrega. A decisão dos pais biológicos é sempre mantida em sigilo com base na Lei da Adoção, de 2017. Já as crianças ficam sob a responsabilidade do Estado até encontrarem um novo lar. A gerente do Serviço Social da Secretaria de Saúde do DF, Lucineia Moreli, recebe – quase que diariamente – mulheres que tiveram filhos e manifestam o desejo de não permanecer com eles. É este departamento que direciona as gestantes para o atendimento jurídico. "A entrega de uma criança para adoção não é crime, mas um direito, desde que seja um procedimento legal e sigiloso." Lucineia explica que durante o pré-natal, quando a mulher grávida manifesta interesse em doar a criança, o primeiro passo é informá-la sobre o fluxo e caráter da medida. "Após ser concretizada, a adoção é irrevogável", explica. "Então é preciso que a decisão seja tomada com segurança". Atualmente 130 crianças e adolescentes estão cadastrados para adoção no DF. Em contrapartida, há 498 famílias habilitadas para recebê-las. Ou seja, há mais adultos dispostos a adotar do que "filhos" na lista de espera, mas a conta não fecha. Saiba mais

Correio Braziliense – 03/09/2018

>Crianças de 7 a 9 anos podem ser influenciadas por modelos humanoides

Há muito que a inteligência artificial deixou a seara da ficção científica e foi incorporada no dia a dia. Seja aspirando pó dentro de casa, seja operando pacientes nos hospitais, já é quase impossível imaginar a vida sem as máquinas maravilhosas da modernidade. Mas, apesar dos inúmeros benefícios, inclusive educacionais, robôs também têm suas desvantagens. Um estudo de pesquisadores europeus publicado na revista Science Robotics mostrou que os modelos humanoides — aqueles que se aproximam da imagem de um humano, com braços, pernas e voz, por exemplo — exercem uma influência até então inimaginável sobre as crianças. Preocupada com o fato de muitas empresas lançarem robôs para interação com o público infantil, a cientista da computação Anna-Lisa Vollmer, da Universidade de Bielfeld, na Alemanha, conduziu um estudo com adultos e meninos e meninas entre 7 e 9 anos para verificar o grau de confiança que eles depositam nas máquinas humanoides. “O que nossos resultados mostram é que os adultos não estão em conformidade com o que os robôs dizem, mas as crianças sim. Isso mostra que as crianças, talvez, tenham mais afinidade com os robôs do que os adultos, o que levanta uma questão: e se os robôs sugerissem, por exemplo, quais os produtos que elas deveriam comprar ou o que elas deveriam pensar?”, questiona Tony Belpaeme, professor de robótica das universidades de Pymouth e Ghent e coautor do estudo. O trabalho conclui que as crianças tendem a considerar robôs como iguais e os aceitam muito bem. Como estão em formação, elas recebem o que esses artefatos dizem sem ressalvas e tendem até a se intimidar por eles, pensando que os argumentos dos robôs são os de uma autoridade. Veja aqui

Folha de Londrina – 03/09/2018

>Suporte emocional para crianças hospitalizadas em Londrina

Práticas de Child Life, que visam abrandar o medo, o trauma e a dor durante tratamento médico foram apresentadas no Hospital do Câncer. Se para um adulto já é difícil encarar um ambiente hospitalar e compreender diagnósticos e procedimentos, imagine para uma criança. O fato de não entender o que está se passando com ela e não saber expressar sentimentos pode transformar esse evento em um grande trauma. A não ser que o hospital e equipes médicas utilizem práticas que a ajudem neste momento. Pensando nisso, o HCL (Hospital do Câncer de Londrina) firmou uma parceria com o complexo de assistência pediátrica Johns Hopkins Children's Center, de Baltimore, Maryland (EUA). Durante cinco dias, uma equipe multiprofissional participou de um curso em Londrina, que é um módulo introdutório para as práticas de Child Life. O conceito é amplamente difundido nos Estados Unidos, mas é a primeira vez que foi apresentado na América Latina. Os especialistas nesta área atuam com equipes que lidam com crianças e seus familiares. A ideia é que cada vez mais, os profissionais se atentem às necessidades emocionais das crianças e utilizem abordagens que as ajudem a entender o que está acontecendo com elas no ambiente hospitalar, além de prepará-las para os procedimentos. Para isso, o lúdico se torna uma ferramenta de entendimento e comunicação. Confira mais aqui

Folha de Londrina – 03/09/2018

>Brincar é importante para gerar uma memória mais positiva

Patrice Brylske, coordenadora do serviço de Child Life do Johns Hopkins Children's Center, nos EUA, explica que quando as crianças são capazes de compreender o que está acontecendo com elas ficam mais abertas aos procedimentos e, consequentemente, têm menos trauma. Para isso, o brincar se torna uma ferramenta tanto para o entendimento quanto para gerar uma memória mais positiva do ambiente hospitalar. "Ajudamos a prepará-las para passar pelos procedimentos, desde os mais simples, como uma punção para soro, até mais invasivos e dolorosos. Com menos medo e a presença de uma pessoa de confiança junto, elas passam a ter confiança na equipe médica e menos ansiedade de ir ao hospital ou ao médico", acrescenta a especialista em Child Life, Nilu Rahman, também do hospital norte-americano. Além do suporte emocional, o cuidado centrado na criança também reflete na redução de custos dos hospitais. Segundo as especialistas, é possível reduzir o tempo de internação, custos com equipes, como por exemplo, anestesistas e até medicamentos. Leia mais aqui

FolhaPE – 02/09/2018

>Amor move a criatividade de pais das crianças com deficiência

O mundo ainda não se mostra preparado para as pessoas com deficiência, mas torná-lo um espaço devidamente adequado tem sido a missão de vida de muitos pais que não se aprisionaram no luto, de aceitar que seus filhos são especiais, e passaram a criar mecanismos que minimizam os obstáculos do cotidiano para promover a inclusão social e qualidade de vida. Cada pessoa é única, e uma criança ou adolescente com limitações sejam motoras, sensoriais ou cognitivas também possui suas particularidades. Mas, por que não compartilhar atos de amor até encontrar quem possa se identificar com a mesma situação? A Folha de Pernambuco encontrou exemplos de pais que criaram técnicas e ferramentas para ajudar no desenvolvimento de seus filhos. Os exemplos desses pais mostram que não dá para esperar que parta da sociedade a iniciativa de tornar o mundo adaptado para as pessoas com deficiências, é necessário provocar constantemente as instituições, entidades, empresas e as pessoas para a necessidade do respeito e do pensar mais inclusivo. Apesar de todos os avanços tecnológicos e do acesso a informações sobre diversos tipos de deficiência, ainda há dificuldades em encontrar escolas preparadas para receber esses jovens, espaços públicos devidamente adaptados e materiais que facilitem a comunicação desses grupos. De acordo com a fonoaudióloga Alessandra Sales, os trabalhos desenvolvidos por essas famílias são extremamente importantes. “Cada família tem suas dificuldades e cada criança é única. São elas que convivem diariamente com os obstáculos do cotidiano e percebem quais são as dificuldades que precisam de mais atenção. Daí parte da criatividade e imaginação de cada criarem ajudas visuais ou motoras, a partir das habilidades dos pais”, afirma. Saiba mais aqui

O Tempo – 02/09/2018

>Criação punitiva deixa criança agressiva e insegura, diz estudo

Como você está criando seus filhos? Conversa olhando nos olhos deles ou os deixa de castigo? Não importa se são três filhos ou mais ou se os pais são de primeira viagem. Uma pesquisa recente da Universidade de Michigan, nos EUA, mapeou as consequências na vida de crianças educadas conforme estilos diferentes de criação, chamados de “parentalidade ativa” e de “parentalidade punitiva”. No estudo, a pesquisadora Tracy Trauner defende que uma criação mais focada em punições provoca malefícios comportamentais: os filhos tendem a ser agressivos ou tímidos e podem não conseguir tomar suas próprias decisões. Além disso, eles tendem a se rebelar contra figuras de autoridade quando forem mais velhos. “A tendência é que repitam o modelo de comportamento quando forem pais e mães”, afirma Tracy no estudo. Por outro lado, a parentalidade ativa traria benefícios. Com orientações claras, firmes e consistentes passadas pelos pais, as crianças se tornam assertivas, socialmente responsáveis, autorreguladas e cooperativas. Isso aumenta, também, as chances de felicidade e sucesso na vida adulta, segundo a pesquisadora. No contexto de parentalidade ativa inclui-se a disciplina positiva, baseada nos livros escrtios pela psicóloga norte-americana Jane Nelsen. Esse conceito, que nunca esteve tão em alta, aposta na firmeza com gentileza, sem punições ou recompensas, para se educarem os filhos. Veja mais

Meio Norte – 01º/09/2018

>Piauí eleva a taxa de mortalidade infantil

A taxa de mortalidade infantil no Piauí ultrapassa a média nacional de 5%. O Estado teve uma média de 19,6%, representando um aumento de 14,6%. Os dados são do Ministério da Saúde, referentes ao ano de 2016. Os motivos são desde a crise econômica até a ausência de assistência médica e falta de vagas em UTIs neonatal. Com a redução de recursos e a estagnação de programas sociais, mortes associadas a diarreias e pneumonias foram as grandes causas de mortalidade infantil. A presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Piauí – CRM-PI, Drª Mírian Perpétua Palha Dias, afirma que o aumento da mortalidade infantil no Piauí tem relação direta com uma baixa assistência na Atenção Básica. A dificuldade de acesso ao pré-natal ou um pré-natal não realizado adequadamente favorece o aumento da mortalidade, pois eleva os problemas relacionados ao parto e ao pós-parto imediato. As doenças maternas que não são bem conduzidas durante a gestação propiciam a mortalidade de crianças no momento do parto. “Um dos grandes desafios para superar e reverter essa situação no Estado é aumentar a cobertura da atenção básica nos diversos municípios, facilitando o acesso da gestante ao pré-natal, capacitar os profissionais que prestam atendimento a essas gestantes, direcionar adequadamente o atendimento das gestantes seguindo os critérios de baixa, média e alta complexidade e administrar as unidades de saúde de maneira que não faltem medicamentos básicos necessários para o seguimento das gestantes/recém-nascidos”, destacou. Confira mais aqui

Agência Brasil – 01º/09/2018

>Lei de Proteção de Dados traz mudanças para crianças e adolescentes

A Lei Geral de Proteção de Dados, sancionada no dia 14 de agosto, estabeleceu novos direitos, obrigações e regras para a coleta, o tratamento e compartilhamento de dados por empresas e pelo Poder Público. Entre as novidades do texto estão regras de proteção a crianças e adolescentes. O Artigo 14 estabelece que a coleta e o tratamento de dados de crianças e adolescentes deve ser realizado “em seu melhor interesse”. Para meninos e meninas de até 12 anos, o tratamento só pode ocorrer “com o consentimento específico e em destaque, dado por pelo menos um dos pais ou pelo responsável legal”. Um jogo voltado para esse público, por exemplo, não poderá pegar qualquer informação dessas (como nome, localização ou contatos) sem que haja uma permissão clara dada por um dos responsáveis. Se uma autorização desse tipo não for dada, a criança não poderá ser impedida de usar o serviço ou produto. Esse dispositivo impede a lógica de “chantagem”, na qual um serviço na prática obriga o usuário a aceitar seus termos e condições, uma vez que o usuário fica refém dessa opção se não desejar ficar privado do acesso ao serviço. A única hipótese permitida de coleta dos dados de crianças sem autorização dos pais será para contactá-los ou para a proteção da criança. Seria o caso, por exemplo, do uso de informações para políticas públicas de saúde, como campanhas de vacinação ou monitoramento da ocorrência de doenças. Nesses casos, fica proibido o armazenamento e o repasse a terceiros. Leia mais aqui

G1 – 31/08/2018

>As bombas esquecidas que matam mais crianças do que adultos

Bombas de fragmentação não detonadas são particularmente perigosas para as crianças, que são naturalmente curiosas e as confundem com brinquedos. Em março do ano passado, uma menina de dez anos estava a caminho da escola no Laos quando encontrou um objeto metálico redondo e brilhante no chão. Ela carregou o artefato pelas ruas e levou para uma festa de família em uma pequena vila na província de Xiangkhouang, no norte do país. O objeto, que ela confundiu com um brinquedo, era na verdade uma bomba lançada no Laos durante ataques aéreos dos EUA entre 1964 e 1973. E explodiu durante o evento, matando a menina e ferindo 12 de seus parentes – incluindo uma criança de 2 anos e um adulto de 57. Longe de ser um caso isolado, o incidente foi um lembrete de quantos civis – grande parte, crianças – são mortos a cada ano por resquícios de bombas de fragmentação lançadas em zonas de guerra em todo o mundo. Apesar do esforço internacional para proibi-los, esses artefatos ainda são usados em conflitos, como na Síria e no Iêmen, matando centenas de civis. Veja mais aqui

Folha de S.Paulo – 31/08/2018

>Inglaterra quer proibir venda de bebidas energéticas a crianças

Além da cafeína, bebidas têm muito açúcar e calorias, podendo contribuir para a obesidade. O governo britânico quer proibir a venda de bebidas energéticas a crianças e adolescentes na Inglaterra, e anunciou nesta quinta-feira uma consulta pública sobre o tema. Londres propõe a proibição da venda para menores de idade das bebidas com mais de 150 mg de cafeína por litro, casos das várias marcas famosas. Vários distribuidores já proíbem a venda para menores de 16 anos, mas o governo prevê que todos os varejistas adotem a medida, para lutar contra a obesidade infantil e os problemas de saúde associados a seu consumo. A consulta pública terá como objetivo determinar se a proibição deve ser aplicada a menores de 16 anos ou de 18 anos. Mais de dois terços das crianças e adolescentes de 10 a 17 anos e 25% dos menores entre 6 e 9 anos consomem bebidas energéticas. Uma lata de 250 ml de bebida energética pode conter 80 mg de cafeína – o equivalente a três latas de refrigerante – e em média uma lata desta bebida tem 60% a mais de calorias e 65% a mais de açúcar que uma bebida normal, de acordo com dados citados pelo governo. Saiba mais

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