Clipping nacional RNPI | 23 - 29 de novembro de 2018

Agência Brasil – 23/11/2018

>Câncer: segunda causa de morte entre crianças e adolescentes

O câncer é a segunda causa de morte entre crianças e adolescentes de um a 19 anos no país, atrás apenas das mortes por acidente. Entre as doenças, é a que mais mata nesta faixa etária. Para 2019, são esperados mais 12,5 mil novos casos. A boa notícia, entretanto, é que, em crianças, o potencial de cura é ainda mais alto do que nos adultos, devido ao tipo de células que atingem. As chances de cura são de 80%. No Dia Nacional de Combate ao Câncer, celebrado em 23 de novembro e criado há 10 anos para conscientizar sobre a doença, a chefe da pediatria do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Sima Ferman, destaca a importância do diagnóstico precoce. “Os tipos mais comuns que ocorrem em crianças são as leucemias, os tumores de sistema nervoso central e os linfomas. Mas também há outros tumores que são muito característicos que ocorrem em crianças. Todos eles são relativamente raros, se for comparar com os que acontecem nos adultos. Mas eles assumem uma importância muito grande porque são altamente curáveis e, quanto mais precocemente for feito o diagnóstico, eu vou poder curar essas crianças com menos tratamento”, disse. Confira mais aqui

Profissão Repórter – 29/11/2018

>Internet pode oferecer riscos para crianças e adolescentes

Mais de 24 milhões de crianças e adolescentes têm acesso à internet no Brasil e 77% deles assistem a vídeos online, segundo dados do Comitê Gestor da Internet no Brasil. Kauã, de 13 anos, é uma das vítimas dos perigos da internet. Ele participou de um jogo perigoso estimulado pela web e acabou com quase 40% do corpo queimado. O acidente foi em janeiro do ano passado. “Ele tava vendo vídeo de desafio na internet e foi tentar repetir o que ele achou mais interessante, que era o truque das mãos de fogo”, conta o pai do garoto, Cleyton Peixoto. O Instituto Dimicuida foi criado para alertar crianças e seus pais sobre os riscos das brincadeiras perigosas que circulam na internet. Segundo o Dimicuida, nos últimos cinco anos, pelo menos, 20 jovens brasileiros morreram ao tentar imitar desafios da internet. O Dimicuida conseguiu retirar da internet cerca de 25 vídeos que promoviam desafios e brincadeiras perigosas. Saiba mais aqui

Porvir – 29/11/2018

>MEC lança programa para melhorar indicadores do fundamental 2

As mudanças de comportamento, transformações físicas, psicológicas e sociais que acontecem ao longo da adolescência podem ser ricas oportunidades para o desenvolvimento dos estudantes. Para conectar a escola a esse universo e garantir a aprendizagem de estudantes dos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano), o MEC (Ministério da Educação) lançou na última terça-feira (27) o Programa Escola do Adolescente, que pretende oferecer formação e apoio técnico a professores e gestores de escolas públicas. Além de olhar para os indicadores de aprendizagem, o programa reforça a necessidade de oferecer suporte específico para as escolas da etapa, com formação e apoio técnico a professores e gestores de escolas públicas. “O ensino fundamental 2 é uma das etapas que tem tido menos política, que tem sido menos pensada. Temos muita coisa para o ensino médio, para a alfabetização, para anos iniciais [do 1º ao 5º ano do ensino fundamental]”, afirmou o ministro da Educação Rossieli Soares, durante o evento de lançamento em Brasília. Veja mais

Portal Lunetas – 28/11/2018

>Governo promete reduzir 144 mil toneladas de açúcar dos alimentos

O governo brasileiro acabou de assinar um acordo com a indústria alimentícia para reduzir o consumo de 144 mil toneladas de açúcar até 2022. O acordo foi feito entre Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Abia, a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas, a Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães e Bolos Industrializados e a Associação Brasileira de Laticínios. Na prática, a redução será de até 62,4% do açúcar presente hoje nos biscoitos, um dos maiores vilões da alimentação, sobretudo das crianças. Em nota, o Ministério da Saúde afirma que a medida faz segue as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) de limitar o consumo diário de açúcar a 50 gramas, para gradativamente chegar às 25 gramas, correspondendo a cerca de seis colheres de chá. A instituição afirma que, hoje, a média de consumo de açúcar do brasileiro é de 80 gramas por dia – o equivalente a 18 colheres de chá. Desse montante, a maior quantidade vem de açúcar adicionado nos alimentos, e os 36% vem do açúcar de alimentos industrializados. Leia mais

Porvir – 28/11/2018

>App identifica as dificuldades de leitura antes que seja tarde

Uma equipe de pesquisadores do Hospital Infantil de Boston está se preparando para lançar um aplicativo que poderia ajudar a identificar precocemente os alunos com risco de apresentar dificuldade de leitura, colocando-os em um caminho para alcançar seu potencial, em vez de sofrer por anos sem o devido apoio. Para obter ajuda com dislexia ou outras deficiências significativas de leitura, uma criança muitas vezes tem que tentar e fracassar por vários anos antes de receber um diagnóstico oficial. Só então, depois de perder oportunidades para intervenção efetiva, elas obtêm o apoio necessário para seus desafios específicos. As consequências desse tempo perdido são sérias: os alunos que ficam abaixo do nível de leitura esperado para sua série correm o risco de ter problemas como baixa autoestima e falta de motivação acadêmica que podem continuar a atormentá-los até a idade adulta, entre outros desafios. Com o novo aplicativo, chamado Lexosaurus, esse trabalho para identificar o risco de desenvolver dificuldades de leitura pode ser rápido, fácil e divertido para as crianças, diz Nadine Gaab, pesquisadora e integrante do corpo docente da Escola de Medicina e da Escola de Educação da Universidade de Harvard. Saiba mais

Jornal do Commercio – 28/11/2018

>Pernambuco tem desafio de diminuir transmissão de vírus da aids para bebês

Na semana em que são comemorados os 30 anos do Dia Mundial de Luta contra a Aids, o Ministério da Saúde divulgou os dados da infecção por HIV no País. Levantamento demonstra uma redução de 16,5% na mortalidade da doença no Brasil, se compararmos 2017 a 2014 – ano em que se tornou compulsória a notificação do vírus. Em Pernambuco, os dados apontam melhora na identificação dos casos e redução no número de óbitos decorrentes da doença. O desafio do Estado, agora, é tentar reduzir a transmissão vertical, quando a gestante passa o vírus para o bebê. A taxa de gestantes infectadas se manteve estática e a de crianças menores de 5 anos com a doença aumentou. De acordo com o boletim do Ministério da Saúde, em 2017, foram 367 casos e até junho de 2018 já tinham sido registrados 250. Em 2016, a taxa de detecção de crianças menores de 5 anos infectadas por 100 mil habitantes era de 2,5. Em 2017, esse coeficiente subiu para 2,9, colocando Pernambuco no segundo lugar dos estados do Nordeste com maior taxa de detecção nessa faixa etária. Para a infectologista pediatra do Hospital Oswaldo Cruz, Regina Coeli, falta uma política educacional mais incisiva para as mães no pré-natal. “Grande parte dessas gestantes só descobre que tem o vírus na sala de parto e não no pré-natal. Às vezes, por vergonha de fazer o exame, mesmo o médico pedindo. Até mesmo a própria crença de que a doença não a atinja, por não ser do perfil. Mas hoje em dia qualquer pessoa está suscetível a isso”, observou a médica. Confira mais aqui

Agência Brasil – 28/11/2018

>Morte de crianças por câncer caiu 13% em 10 anos, diz Saúde

O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira (28) que o número de óbitos por câncer de crianças com idade até 14 anos caiu 13,4% entre os anos de 2006 e 2016. Em 2006, houve 2.222 mortes de crianças nessa faixa etária. Em 2016, o número caiu para 1.924 óbitos. Entre menores de 1 ano, o número de mortes caiu 27,8%. Entre as crianças de 1 a 4 anos, a queda foi de 9%, e entre os de 5 a 14 anos, a redução foi de 13,4%. Os dados são do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). A pasta atribui a queda a melhorias na detecção e no tratamento precoce do câncer nos serviços de saúde. “Isso é imprescindível, pois, para a obtenção de melhores resultados, é preciso ter diagnóstico precoce e o ágil encaminhamento para início de tratamento. Houve também importante mudança de tecnologia no tratamento do câncer, muitos procedimentos cirúrgicos, desnecessários, foram reduzidos”, disse a diretora do Departamento de Doenças e Agravos Não Transmissível e Promoção da Saúde do Ministério da Saúde, Fatima Marinho. Veja mais aqui

O Globo – 28/11/2018

>Complexo Penitenciário de Gericinó promove Semana do Bebê para presidiárias

Com o tema “Família é o abrigo na tempestade”, o objetivo é promover os direitos dessas presidiárias. Dentre as ações planejadas estão oficinas de contação de história, confecção de Abayomi e atividades com os familiares, além de momentos de cuidados de beleza, com direito a um desfile das internas. A Unidade Materno Infantil foi considerada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), durante vistoria em 24 unidades prisionais do país, como um “modelo de boas práticas no atendimento à mulher”. A Semana do Bebê é uma parceria da Seap com o UNICEF, Instituto Arcádia, Universal nos Presídios (UNP), ONG Resgate Coração Solidário, Humaniza Rio, Centro de Criação de Imagem Popular (CECIP), Rede Nacional Primeira Infância (RNPI) e Coordenadoria Judiciária de Articulação das Varas de Infância e Juventude e Idoso (CEVIJ). Leia mais

Exmae – 26/11/2018

>Abandono e incerteza: os desafios de mães e bebês afetados pelo Zika

Uma sucessão de abandonos e incertezas. Assim é descrita por pesquisadores a realidade de milhares de mães de bebês que nasceram com microcefalia e outras sequelas devido à infecção pelo Zika vírus. Depois de três anos de o Ministério da Saúde declarar estado de emergência nacional para a epidemia de zika, essas mulheres ainda enfrentam uma rotina desgastante e solitária para cuidar dos filhos e buscar soluções para a doença. Os dados mostram que a maioria das mães é pobre e negra, com pouca ou nenhuma escolaridade. De acordo com os pesquisadores, as mulheres afetadas pelo primeiro surto se sentem esquecidas pela mídia, academia e pelo Poder Público. Segundo os especialistas, elas acompanham o crescimento dos filhos sob expectativa e dúvidas. A pergunta que permanece para essas mães é se as sequelas físicas e emocionais, nos filhos que elas geraram e acompanham, serão curadas. Confira mais aqui

Extra – 25/11/2018

>Entenda por que as crianças entram na puberdade cada vez mais cedo

Se no início do século passado as meninas tinham a primeira menstruação entre os 14 e 16 anos, segundo estudo do Departamento de Crescimento e Reprodução da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, hoje o mais comum é que as garotas tenham a menarca entre 11 e 13 anos. E vários fatores têm feito com que elas entrem na fase reprodutiva ainda mais cedo. Melhoria nas condições de vida da população é um deles, explica a endocrinologista pediátrica Fernanda André. Casos de puberdade precoce, quando a criança desenvolve aspectos sexuais antes da época esperada, também podem antecipar a menstruação. Este problema de saúde atinge mais meninas do que os meninos, e uma de suas causas está ligada à alimentação. A obesidade faz as crianças desenvolverem uma resistência insulínica, que obriga o corpo a produzir mais deste hormônio. "Com isso, ocorre um aumento de hormônios andrógenos, que podem estimular a glândula mamária e fazer com que apresentem o broto mamário por volta dos 7 anos", diz Fernanda. Outro fator é a ingestão de alimentos com agrotóxicos (legumes, frutas e hortaliças mal lavados, por exemplo) ou industrializados, guardados e aquecidos em recipientes plásticos. Isso porque os compostos químicos podem afetar a produção dos hormônios, antecipando o desenvolvimento sexual. Leia mais

Correio Braziliense – 24/11/2018

>Gestantes fumantes ou obesas correm mais risco de terem bebês acima do peso

Maus hábitos durante a gravidez podem interferir no peso dos bebês ainda durante a gestação e logo nos primeiros dias de vida. Pesquisadores americanos identificaram essa relação acompanhando tanto grávidas que estavam acima do peso quanto fumantes. Os resultados dos dois estudos foram divulgado em revistas científicas e chamam a atenção para a importância de seguir as recomendações médicas a fim de garantir a saúde dos filhos. Cuilin Zhang, pesquisador do Instituto Nacional Eunice Kennedy Shriver de Saúde infantil e Desenvolvimento Humano, alerta que os cuidados devem começar ainda nos planos de maternidade. “Nossos resultados ressaltam a importância de obter um peso corporal saudável antes da gravidez. Também sugerem que os médicos devem monitorar cuidadosamente a gravidez de todas as mulheres obesas, independentemente de elas terem ou não complicações de saúde relacionadas ao excesso de peso”, explica. A equipe escolheu mais de 2.800 grávidas para acompanhar o índice de massa corporal (IMC), resultados de ultrassonografias e o peso dos bebês logo após o parto. A conclusão foi de que mulheres obesas têm o risco aumentando de dar à luz uma criança atipicamente grande, tanto maior quanto mais pesada. A condição pode acarretar complicações tanto para as mulheres quanto para os bebês: ela aumenta o risco de a criança sofrer fratura óssea durante o parto e de a entrega ser feita por cesariana. No caso da mãe, são aumentadas as possibilidades de ocorrência de hemorragia pós-parto ou sangramento excessivo no nascimento dos filhos. Veja mais

Diário de Pernambuco – 24/11/2018

>A importância da primeira infância

A primeira infância é o período que vai do nascimento aos seis anos de idade. É o momento que as experiências, aprendizados, descoberta e afetos são levados para o resto da vida. Deixando marcas profundas no cérebro com a falta de estímulo, de cuidados, violência, despreparo dos cuidadores e educadores no começo da vida. Habilidades como linguagem ou raciocínio lógico começam a ser desenvolvidas já durante a gestação, mas até a primeira infância, elas são definitivamente consolidadas. Os primeiros anos de vida é o momento em que o cérebro, se estimulado adequadamente, atingirá o seu potencial máximo de aprendizado (plasticidade). Pesquisadores descobriram que nessa fase o cérebro da criança é moldado a partir das experiências que ela tem, e do ambiente que ela vive. Até os três anos de idade, o cérebro cresce e se desenvolve a uma velocidade surpreendente. É quando a criança aprende a enxergar, detectar sons, andar, falar, identificar quantidades e construir uma série de outras habilidades. Esse processo, com ritmo decrescente, continua até os seis anos, A partir daí inicia-se uma época crucial para o desenvolvimento da personalidade, do caráter e das habilidades fundamentais. Uma primeira infância de qualidade faz com que os índices de violência e criminalidade durante a adolescência e a vida adulta caiam. Também diminuem os casos de suicídios e homicídios, segundo pesquisas. Integrar áreas em prol da primeira infância, oferecer creches e uma educação de qualidade para as crianças da primeira infância, favorecendo aprendizagem através dos cuidados, da descoberta e do aprendizado, é a luta de profissionais da saúde que entendem que a formação do indivíduo começa na gestação e é levada para a vida adulta transformando uma sociedade. É construir hoje, para que a criança seja as mudanças no mundo de amanhã. Saiba mais aqui

Agência Brasil – 23/11/2018

>Rio: Morte de crianças e adolescentes por intervenção policial aumenta

Em 2017, 365 crianças e adolescentes foram mortos no estado do Rio de Janeiro, sendo 104 em ações das forças de segurança, o que corresponde a 28% do total. O número mostra uma tendência de crescimento no estado desde 2011, quando a taxa de homicídios decorrentes de intervenção policial para adolescentes por grupo de 100 mil habitantes foi de 0,9, crescendo ano a ano até chegar a 7,4 no ano passado. Os dados estão na quarta edição do Dossiê Criança e Adolescente, lançado na sexta-feira (23) pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), órgão da Secretaria de Estado de Segurança. Segundo a organizadora do dossiê, Flávia Vastano Manso, o estado segue a tendência nacional de aumento dos assassinatos: “Na questão da letalidade violenta [de crianças e adolescentes] a gente viu que o Rio de Janeiro segue a tendência nacional, com mudança de patamar a partir de 2014 na taxa das vítimas de homicídios dolosos e também de mortes por intervenção policial”. Crianças e adolescentes responderam por 59% do total de vítimas de violência sexual em 2017, 16% dos homicídios decorrentes de intervenção policial e 8% dos homicídios dolosos. Por faixa etária, 28,6% dos adolescentes assassinados foram vítimas de intervenção policial e 70,4% de homicídio doloso. Leia mais aqui

UOL – 23/11/2018

>Como bactérias podem salvar a vida de crianças desnutridas

Nova pesquisa mostra que a desnutrição infantil pode ser combatida não apenas com comida, mas também tendo a ajuda de uma forte e eficiente flora intestinal. Durante décadas, crianças desnutridas em todo o mundo foram tratadas com uma dieta de alimentos ricos em proteínas e altamente calóricos. Essas comidas podem ter várias formas - de pasta de amendoim a milkshakes gordurosos -, mas a ideia geral é: restaurar rapidamente os nutrientes mais básicos para o corpo em crescimento. Os "alimentos terapêuticos prontos para uso" ajudam a eliminar o risco imediato à vida da criança. Mas essa batalha está vencida apenas pela metade. O período que uma criança fica desnutrida pode ser de apenas alguns meses, mas suas consequências poderão durar a vida inteira. Durante toda a infância e adolescência, a criança permanecerá fisicamente atrofiada e mais suscetível a infecções. Ela também pode apresentar déficits cognitivos, resultando em um QI mais baixo - o que pode significar ficar para trás na escola e ter de lutar para encontrar emprego quando adulta. Mas uma recente e inovadora pesquisa sugere que podemos estar negligenciando uma potencial solução: as dezenas de trilhões de bactérias "do bem" que vivem em nosso trato digestivo, a chamada microbiota intestinal, ou flora intestinal. Veja mais aqui

Crescer – 23/11/2018

>Crianças e adolescentes estão praticando menos exercícios físicos do que deveriam, revela estudo

Exercitar-se faz bem para a mente e para o corpo. Não é novidade que a prática de atividades físicas deve fazer parte da rotina de pessoas de todas as idades, de crianças à idosos. No entanto, uma pesquisa apresentada no início do mês na Conferência e Exibição Nacional da American Academy of Pediatrics 2018, em Orlando, revela um dado preocupante: mesmo os pequenos, que parecem ter uma disposição interminável, não estão cumprindo com a recomendação mínima de exercícios semanais. Os pesquisadores analisaram o nível de atividade física de aproximadamente 8 mil crianças e adolescentes de 5 a 18 anos, atendidos em ambulatórios de medicina esportiva pediátrica, por um período de três anos. Os resultados revelam que 49,6% praticam, sim, atividades físicas, mas abaixo do recomendado, que é de 60 minutos por dia ou 420 minutos por semana. Apenas 5,2% disseram atingir as metas diárias de atividade física. No entanto, a maioria está se exercitando por mais tempo e por menos dias, correndo o risco de lesão repetitiva. 5% afirmaram não praticar nenhum tipo de exercício. Leia mais

Crescer – 23/11/2018

>Música melhora comunicação em crianças autistas, diz estudo

Muitos são os benefícios comprovados da música para as crianças e isso não exclui aquelas que se enquadram no transtorno do espectro autista (TEA). Um estudo canadense mostrou que atividades musicais, como cantar e tocar instrumentos, podem melhorar as habilidades de comunicação social dessas crianças, bem como a qualidade de vida da família. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores da Universidade de Montreal e da Escola de Ciências da Comunicação e Distúrbios da Universidade McGill (Canadá) recrutaram 51 crianças com TEA, com idades entre 6 e 12 anos, que foram designadas a dois grupos de terapia: um envolvendo música e outro não. Após três meses de sessões semanais, os pais das crianças do grupo de música relataram melhorias significativas nas habilidades de comunicação e na qualidade de vida das crianças, não observadas no grupo controle. Os exames de ressonância magnética, aos quais as crianças foram submetidas antes e depois das sessões, sugerem que a melhora na comunicação se deu por uma maior conectividade entre as regiões auditivas e motoras do cérebro – estimulada pela música –, e uma diminuição entre as regiões auditivas e visuais, comumente observadas no espectro autista. Confira mais aqui

Parceiros Institucionais
Secretaria Executiva RNPI - 2018/20