Clipping nacional RNPI | 26 de outubro - 01º de novembro de 2018

Estadão – 30/10/2018

>Poluição mata 633 crianças por ano no Brasil, aponta OMS

Pelo menos 633 crianças menores de 5 anos morrem por ano no Brasil vítimas de complicações relacionadas à poluição, segundo levantamento divulgado nesta segunda-feira, 29, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com dados de 2016. Em todo o mundo, o número de crianças dessa faixa etária vítimas do problema chega a 543 mil. Segundo a OMS, 93% das crianças e adolescentes do mundo (o equivalente a 1,8 bilhão de pessoas) respiram diariamente ar com nível de poluição capaz de colocar a saúde em risco. As partículas tóxicas provocam ou agravam problemas respiratórios que, em alguns casos, podem ser fatais. Segundo especialistas, o impacto do ar de má qualidade tem início já na gestação, com o aumento da probabilidade de mulheres darem à luz prematuramente. “Desde o desenvolvimento fetal, a criança já sofre os efeitos da poluição. O poluente é muito nocivo para a saúde, porque o efeito não é só respiratório, é sistêmico, entra na árvore respiratória, chega ao alvéolo, onde tem a troca gasosa, e entra na circulação, causando efeitos nas artérias e no coração, principalmente. Na gestação, leva a enfartes na parte circulatória da placenta, o que diminui o aporte do oxigênio, podendo causar partos prematuros e até morte fetal”, explica a patologista clínica Evangelina de Araújo Vormittag, que é diretora de responsabilidade social da Associação Paulista de Medicina e diretora do Instituto Saúde e Sustentabilidade. Confira mais aqui

Jornal Oeste – 01º/11/2018

>Ministério Publico lançará em Cáceres ação para proteger crianças e adolescentes

Será realizada na segunda-feira (05), às 8h, no auditório da Cefrapro, em Cáceres, a assinatura do Termo de Compromisso entre os parceiros do "Projeto Luz – Cáceres Protege as suas Crianças e Adolescentes". A iniciativa busca assegurar a priorização e padronização do atendimento de crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual para garantir uma investigação célere e efetiva, buscando evitar a revitimização e reiteração delitiva. Logo após a formalização do acordo, terá início o workshop para capacitação dos integrantes do projeto. A promotora de Justiça Taiana Castrillon Dionello explica que a proposta é fomentar a atuação colaborativa de todos os integrantes da rede de proteção, criando uma rotina de atuação de cada parceiro, a fim de investigar e punir os casos de violência que surgirem, buscando, assim, prevenir novos crimes, ao mesmo tempo em que serão buscadas alternativas para minimização dos danos físicos, psicológicos e sociais sofridos pelas vítimas. Será realizado o workshop de capacitação dos agentes da rede de proteção da criança e do adolescente para o "Projeto Luz – Cáceres Protege suas Crianças e Adolescentes" que consistirá em cinco palestras com capacidade de público de 150 pessoas por dia. Assim, estima-se que aproximadamente 2.850 pessoas serão capacitadas no projeto. Participe!

Diário de Pernambuco – 31/10/2018

>Projeto ajuda abordar tema de luto entre as crianças

Falar sobre a morte ainda é um grande tabu entre as pessoas. E quando setrata de conversar a respeito do tema com as crianças, a dificuldade se agiganta, pois muitos familiares ainda acreditam que os pequenos devem ser mantidos o mais distante possível dessa realidade. Porém, segundo a psicóloga do luto do Morada da Paz, Mariana Simonetti, falar com os pequenos sobre a perda não é apenas importante, mas necessário para prepará-los melhor para os diversos momentos de perda que eles vão enfrentar na vida. “Quando ocorre uma morte de um ente próximo à criança, é importante que ela esteja inteirada do assunto e não seja enganada, para que passe a ver a morte como algo natural, que faz parte do ciclo da vida”, afirma Mariana. A profissional explica que, ao esconder o assunto das crianças, os pais podem criar nelas a impressão de algo proibido e que deve ser temido. Podem ainda deixá-las sem espaço para expressar seus sentimentos a respeito do assunto. “Os pais não precisam entrar em detalhes, principalmente, se foi uma morte violenta ou causada por doença. Mas é importante que a criança saiba o que está acontecendo”, completa a psicóloga. Saiba mais aqui

Hoje em Dia – 31/10/2018

>Pesquisa diz que registros de nascimento crescem 2,6% em dois anos

Os registros de nascimento cresceram 2,6% entre 2016 e 2017, ano em que o Brasil ganhou 2,87 milhões de bebês. Os dados integram parte da pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2017, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (31), no Rio de Janeiro. O estudo reúne dados sobre o número de brasileiros nascidos vivos, de casamentos, óbitos e óbitos fetais remetidos anualmente ao IBGE por cartórios de registro civil e pelas varas de família, foros, varas cíveis e tabelionatos de notas de todo o país. Importante instrumento de acompanhamento da evolução populacional do país, a pesquisa é um subsídio para a implementação de políticas públicas. O levantamento analisa o retrato fiel das mudanças da sociedade brasileira. “O que os números indicam é que as notificações relativas aos totais de nascimento de crianças aumentaram, se aproximando mais da realidade; que os brasileiros estão casando menos e permanecendo casados cada vez por menos tempo; e que o número de divórcios é cada vez maior”, revelou - em entrevista à Agência Brasil - a coordenadora da pesquisa, Klivia Oliveira. Ela disse que o estudo demográfico mostra “a nova realidade do país, refletindo todas essas mudanças da sociedade: as mulheres tendo cada vez menos filhos e mais tarde, em geral depois dos 30 anos, além de alterações significavas no que diz respeito à inversão das faixas etárias de registros de óbitos, o que retrata, por um lado, o envelhecimento da população, e por outro, a redução das taxas de mortalidade infantil.” Leia mais aqui

Crescer – 30/10/2018

>Estabilidade no emprego depois da licença-maternidade pode aumentar para 7 meses

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou uma proposta que amplia para sete meses o tempo de estabilidade no emprego das mulheres após o parto. A proposta, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. O texto já foi aprovado pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços. Se passar pela CCJ, o texto segue para o Senado e, depois, para a Presidência. “A sugestão da deputada Carmen Zanotto (PPS-PR) merece ser acolhida, pois amplia a proteção das trabalhadoras lactantes e dos lactentes em uma fase essencial do desenvolvimento humano”, disse a relatora na comissão, deputada Laura Carneiro (DEM-RJ), demonstrando que a mudança tem como objetivo final a saúde do bebê, pois assegura maior tempo de aleitamento materno. A deputada também propõe que a garantia do emprego se estenda a trabalhadoras que adotarem ou obtiverem guarda judicial de criança. “É necessário um aperfeiçoamento no texto para deixar claro que a prorrogação da estabilidade provisória também é devida aos adotantes”, acrescentou. Veja mais aqui

Agência Brasil – 30/10/2018

>SBP pede investigação sobre abusos contra crianças durante as eleições

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) apresentou nesta terça-feira (30) uma denúncia sobre a exploração de crianças em vídeos que circularam nas redes sociais e grupos de WhatsApp durante a campanha eleitoral deste ano. A solicitação da entidade para apurar os abusos praticados contra crianças nas eleições foi entregue à Polícia Federal, ao Ministério Público Federal e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para a PF, a SBP pediu que se abra investigação para identificar e punir os responsáveis pela produção e distribuição massiva dos vídeos. Ao Ministério Público, os pediatras pedem que a demanda seja encaminhada ao Poder Judiciário. Ao TSE, a solicitação é para que sejam criadas regras explícitas que impeçam novas ocorrências como essas nas próximas eleições. A SBP explica que a exposição de pessoas de 0 a 19 anos nos vídeos é análoga aos casos de exploração sexual ou de trabalho e fere o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Segundo a Sociedade, os pais ou responsáveis pelas crianças devem ser responsabilizados. Um dos vídeos citados pela SBP é o que apresenta crianças repetindo, a mando de adultos, “declarações e textos incompatíveis com suas idades e graus de desenvolvimento intelectual e cognitivo”. A entidade também usa o exemplo de imagens em que crianças aparecem segurando armas. “Ao usar meninos e meninas em propagandas com o objetivo de influenciar o voto dos eleitores, os autores dos vídeos ferem os direitos de imagem dessas crianças, o que configura abuso que deve ser punido com base na legislação em vigor”, diz a nota. Confira mais aqui

Diário de Pernambuco – 30/10/2018

>Cartilha leva informações sobre abuso sexual na primeira infância para professores

Criado para ser um instrumento de prevenção à violência sexual contra crianças, a Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ) lança a cartilha “Informações sobre o Abuso Sexual na Primeira Infância”, material que busca munir professores que trabalham com alunos de 0 a 6 anos com informações sobre o crime, na intenção de ajudá-los a identificar e enfrentar os casos dentro do contexto escolar. O material, que é resultado de uma pesquisa de mestrado desenvolvida pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), por meio do Programa de Pós-Graduação em Educação, Culturas e Identidades (PPGECI) em parceria com o Governo de Pernambuco, levanta temáticas que foram identificadas e sugeridas por professores que participaram da pesquisa e que compõem a Rede Pública de Educação Infantil do Recife. A cartilha aborda desde o conceito do que é o abuso sexual, como ocorrem e as implicações do crime no comportamento das crianças, até informações sobre como a rede de proteção se configura, o que são os Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), qual o papel da família e, por fim, as dinâmicas e propostas de intervenções lúdicas que podem ser trabalhadas em sala de aula. Saiba mais aqui

ONU Brasil – 30/10/2018

>Relatório do UNICEF mostra que riqueza dos países não garante educação de qualidade

A alta riqueza nacional não garante acesso igualitário a uma educação de qualidade, sugere um novo relatório divulgado nesta terça-feira (30) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). O relatório incorpora novos dados de 41 países ricos e membros da União Europeia e da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Os países foram avaliados quanto ao acesso das crianças a uma educação de qualidade e às diferenças de desempenho entre elas nos níveis pré-escolar e primário. De acordo com o relatório, alguns dos países mais pobres pesquisados, como Letônia e Lituânia, demonstram maior taxa de matrícula na pré-escola e desempenho de leitura mais compatível entre seus alunos do que os países mais ricos. A pesquisa foi conduzida pelo escritório de pesquisa Innocenti do UNICEF, estabelecido para coletar dados em apoio à defesa dos direitos das crianças em todo o mundo. “Os países podem oferecer a seus filhos o melhor dos dois mundos: eles podem alcançar padrões de excelência em educação e ter uma desigualdade relativamente baixa”, disse a diretora do centro de pesquisa, Priscilla Idele. Ela acrescentou que os países ricos “podem e devem” intensificar seus esforços para garantir que as crianças de famílias desfavorecidas tenham acesso à educação de qualidade, já que elas têm mais chance de serem deixadas para trás. Leia mais aqui

Rede Piauí de Notícias – 29/10/2018

>No Dia do Livro, educadores destacam a importância da leitura para as crianças

Na segunda-feira, 29 de outubro, comemorou-se o Dia Nacional do Livro, importante ferramenta de aprendizado para crianças, jovens e adultos. A data busca a valorização do livro e da prática diária da leitura. Para consolidar as centenas de projetos onde o livro foi o centro das atenções nas escolas municipais de Teresina este ano, a Semec vai realizar no dia 22 de novembro um piquenique literário, no Parque da Cidadania. A ação, que leva o tema “Leitura, uma deliciosa aventura”, pretende mostrar as crianças como protagonistas do aprendizado, onde exibirão das formas mais criativas o que aprenderam com os livros. Nas escolas da Prefeitura de Teresina, o livro tem sido um dos principais aliados da alfabetização, extrapolando os espaços da sala de aula e ganhando vida no pátio das escolas, na casa dos alunos, em praça pública e onde mais a turma se sentir à vontade para realizar as leituras. Para Carmem Portela, coordenadora de Alfabetização da Secretaria Municipal de Educação (Semec), o livro é uma das maiores invenções da humanidade. “É uma fonte inesgotável de conhecimento, que transporta todos os leitores para o mundo da magia. Nas crianças, o livro desafia a refletir, pensar e imergir em uma realidade criada por elas. A criança aprende brincando, e o livro contribui demais para isso”, afirma. Veja mais aqui

O Globo – 28/10/2018

>Escolas abrem mão de provas e usam conceitos para avaliar

Esqueça as provas, as carteiras enfileiradas e o conteúdo separado por matérias. Com o plano pedagógico baseado na educação holística, que estimula o desenvolvimento global do aluno, escolas usam todo o seu espaço físico como sala de aula e lançam mão de projetos que integram diferentes disciplinas. A metodologia é testada constantemente, numa parceria entre a equipe multidisciplinar, os alunos e os pais. Na Escola Cultural Mosaico, em Piratininga, logo numa das paredes da entrada há o desenho de um baobá, árvore africana. A arte feita pelos alunos faz parte do projeto que eles estão desenvolvendo atualmente, baseado no livro “Obax”, de André Neves. O conteúdo, que terá duração de seis meses, é trabalhado em núcleos de aprendizagens de forma dinâmica, como no de Ciências da Natureza, em que os alunos construíram um texto baseado num documentário sobre os baobás. A diretora pedagógica da Mosaico, Elga Baldez, explica que apesar de não haver provas classificatórias, a avaliação acontece a todo momento, desde a entrada da criança na escola até a sua saída. "A avaliação está sistematizada em todas as relações que se estabelecem no contexto educativo da escola, principalmente por meio da autoavaliação. Na Mosaico, avaliar pressupõe escolhas pedagógicas, reorganizações das práticas, atividades diversificadas e saber atuar no que Lev Vygotsky define como “zona do desenvolvimento proximal”, ressaltando a necessidade de uma observação simultânea sobre o que a criança “já é ou conhece” e sobretudo o que pode “ser e conhecer”. Nossa equipe de professores trabalha de forma integrada, sempre respeitando diferentes jeitos de ser e de aprender", ressalta. Confira mais aqui

A Tribuna Mato Grosso – 28/10/2018

>Projeto obriga hospitais a ofertar escola para crianças internadas

Crianças ou adolescentes acometidos por doenças graves como câncer, traumas ortopédicos, AIDS e outras, que as obrigar a se manter sob tratamento médico hospitalar por meses, sofrem um profundo impacto quando impedidas de frequentar regularmente a escola. Para tentar dirimir este problema, a Assembleia Legislativa está analisando Projeto de Lei 291/2018 pelo qual crianças e adolescentes internados para tratamento de saúde por tempo indeterminado e superior a 90 dias poderão vir a contar com o acompanhamento educacional durante o período de internação. Para cumprimento da lei, os hospitais que oferecem atendimento pediátrico contarão, obrigatoriamente, com educação hospitalar nas suas dependências. A exigência se estende a qualquer unidade de saúde que ofereça atendimento pediátrico em regime de internação e o governo deverá ofertar os serviços. Esse direito está contido da Resolução 41/95 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, que, em seu item 9, preconiza que toda criança e adolescente hospitalizado tem direito ao “acompanhamento do curriculum escolar durante sua permanência hospitalar”. O atendimento deverá ser assegurado por período prolongado, respeitados a faixa etária e o nível de escolaridade. “Se a constituição deixa claro que toda criança de sete a quatorze anos de idade tem direito à educação, cabe, portanto, ao Estado oferecê-la e aos pais ou responsáveis efetivar a matrícula de seus filhos ou tutelados, não podendo ser impedimento o fato de essas crianças estarem impossibilitadas de freqüentar escolas regulares por força de problemas de saúde”, defende o autor do projeto, deputado Romoaldo Júnior (MDB), para quem “as diferenças de oportunidade a que estão sujeitos os indivíduos não podem afastá-los daquilo que lhes é essencial”. Saiba mais aqui

Gazeta de Alagoas – 27/10/2018

>Estudos sobre a microcefalia avançam

Quando um número incomum de mulheres, sobretudo nordestinas, passou a gestar bebês com a circunferência do crânio menor do que os padrões normais, uma tempestade de incertezas pairou sobre o Brasil. O que provocava a anomalia era a principal dúvida que intrigava os médicos. Três anos de intensas pesquisas foram fundamentais para desmistificar e responder parte das questões acerca da microcefalia. Os estudos avançaram, mas ainda há inúmeros tabus a serem esclarecidos. O trabalho científico evoluiu no País. O próprio Ministério da Saúde informou à Gazeta que as análises sobre esse assunto continuam sendo uma das prioridades da pasta. A exploração desse universo ganhou novos ares com o suporte de especialistas alagoanos. Afinal de contas, surgiram aqui os primeiros experimentos que descobriram a relação existente entre o mal e o zika vírus. Exatamente por causa desse elo, o Ministério da Saúde batizou a microcefalia de síndrome congênita associada ao zika vírus. Se, antes, os cientistas não tinham certeza, agora sabem compreender melhor os eventos que contribuem com a síndrome e conseguem delimitar melhor como é a manifestação clínica dela no organismo humano, com base na interferência do vírus. Ficou claro, também, que a microcefalia não é uma manifestação exclusiva da infecção por vírus. Ela pode ter causas não infecciosas. Genética, anormalidades anatômicas, metabólicas (diabetes materna, fenilcetonúria), causas ambientais (infecciosas, exposição intrauterina a drogas, álcool, tabaco) são alguns dos fatores descobertos pelos cientistas. Na prática, as pesquisas conseguiram descobrir o que realmente é a síndrome congênita, levando em consideração que ela era confundida com outras infecções congênitas (a exemplo da toxoplasmose). O quadro não era bem estabelecido, mas, atualmente, já se tem os critérios para se fechar diagnóstico. Leia mais aqui

Hoje em Dia – 26/10/2018

>Mães presas por tráfico de drogas em Minas serão mapeadas

Gestantes e mulheres com filhos de até 12 anos presas provisoriamente por tráfico de drogas em Minas serão mapeadas pela Defensoria Pública do Estado. Após obter os dados, o órgão irá pedir a prisão domiciliar delas, conforme habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em 24 de outubro. Também serão beneficiadas mães condenadas em segunda instância, mas que ainda podem recorrer da sentença. Em fevereiro, o Supremo já tinha determinado a liberação de detentas grávidas ou mães, desde que não estivessem nas cadeias por crimes graves ou acusadas de atentados contra a vida do próprio filho. Porém, segundo o coordenador da área criminal da Defensoria Pública, Fernando Camargos, somente 67 mulheres das 500 nessas condições que solicitaram o regime domiciliar foram atendidas. Para a advogada Eloísa Machado de Almeida, do Coletivo de Advogados em Direitos Humanos (CADHu), a negativa dos juízes se deve ao entendimento de que as presas seriam má influência para os filhos. “Agora, a decisão do STF vem para determinar que tráfico de drogas não é razão para a perda da guarda dos filhos”, analisa. Fernando Camargos ressaltou que a decisão do Supremo cumpre o estatuto da primeira infância. “Não se trata de colocar mulheres perigosas nas ruas, e sim de dar o direito à criança de ser criada e de ter o desenvolvimento ao lado da mãe”, disse. O defensor explicou que as mulheres podem ser monitoradas por tornozeleiras eletrônicas, além de serem obrigadas a se apresentar regularmente à Justiça. Veja mais aqui

VEJA – 26/10/2018

>Como crianças desenvolvem a sexualidade na primeira infância?

A psicóloga Rosely Sayão explica como os pais podem lidar com a sexualidade de seus filhos. Ela explica que a visão da sexualidade da criança é totalmente diferente do entendimento que os adultos têm sobre o conceito. “Quando as crianças descobrem a região genital, elas descobrem uma sensação boa ao passar a mão naquela região”, comenta. Nos casos recorrentes em escolas, onde muitas crianças são vista no banheiro com seus colegas com a calça abaixada, Rosely conta que a questão é voltada mais para curiosidade do que para a sexualidade. “Quando a criança descobre e vê o seu corpo, ela percebe que um corpo é diferente do outro e fica querendo checar com os amigos”, explica a psicóloga. Rosely aconselha aos pais para que quando a sexualidade transparecer nos filhos durante a infância, eles regrarem a manifestação desta dentro das condições da vida familiar e social. “Se uma criança começa a fazer movimentos de masturbação os pais devem distrair a atenção da criança com naturalidade”, indica a psicóloga. Confira mais aqui

Parceiros Institucionais
Secretaria Executiva RNPI - 2018/20