Clipping nacional RNPI | 01º - 14 de fevereiro de 2019

O Tempo – 10/02/2019

>Tragédia de Brumadinho deixa ao menos 119 órfãos

Crianças que passam por grandes catástrofes são “extremamente vulneráveis” a problemas de saúde mental e precisam de acompanhamento, segundo a médica psiquiatra e professora da Universidade Federal de Minas Gerias (UFMG) Maila Castro Neves. “Perder os pais é muito grave e aumenta o risco de vulnerabilidade à doença mental. Uma das questões que a gente vê em desastres é o aumento do comportamento suicida, e as crianças são vulneráveis, porque o cérebro delas ainda está em formação”, explica. De acordo com a professora, são necessárias políticas de prevenção, como acompanhamento psicológico e prevenção de envolvimento com drogas nas escolas. Ela ressalta a importância da reparação célere dos danos provocados pela tragédia para a saúde mental dos atingidos. “Além do estressor agudo, há o permanente. Em Mariana, as pessoas continuam sem casa, e as crianças sofrem discriminação na escola. Diversos fatores estão por vir”, diz. A mineradora informou “que fez 129 doações de R$100 mil, até 6 de fevereiro, aos representantes dos mortos e desaparecidos”. O valor é repassado nessa ordem de preferência: responsável legal por filhos menores; cônjuge ou companheiro em regime de união estável; descendentes e ascendentes. A empresa também está prestando atendimento psicossocial às pessoas atingidas. A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social informou que mantém atividades de recreação nos locais atingidos. Serviços de tratamento assistencial e psicológico também são feitos por profissionais da Secretaria de Estado de Saúde. Confira mais aqui

Câmara Notícias – 13/02/2019

>Parentalidade compartilhada é defendida em reunião sobre primeira infância

Homens que participam mais da criação dos filhos pequenos vivem melhor. A afirmação é do americano Gary Barker, fundador da Promundo, organização que trabalha para promover a equidade de gênero e prevenir violência envolvendo homens e meninos em parceria com mulheres e meninas. Gary participou, nesta terça-feira, de uma reunião promovida pela Secretaria da Mulher e pela Frente Parlamentar da Primeira Infância. A primeira infância compreende o período entre o nascimento e os seis primeiros anos de vida da criança. Há mais de vinte anos, Gary e sua esposa brasileira viveram uma situação que ainda hoje é incomum. Enquanto ele fazia doutorado nos Estados Unidos, ela trabalhava, sem direito à licença maternidade. Gary acabou sendo o principal cuidador da filha do casal, enquanto a ela coube a tarefa de prover financeiramente a família. "Estive em casa, cuidando de nossa filha, enquanto fazia o doutorado também. Aí, óbvio, o pânico. Estive estudando esse tema na teoria, mas aí na prática me encontro ali, minha família morava em outra parte do país. Estive ali dizendo 'opa, e agora?'. Isso foi um grande motor para mim, para sentir que a gente não prepara os homens para essa aventura”, contou. Segundo Gary, é preciso trabalhar o envolvimento dos homens no cuidado dos filhos desde quando ainda são crianças, trabalhar também o auto-cuidado, atentar para a participação masculina no período pré-natal, entre outros pontos. Ou seja, é um trabalho que começa cedo para obter resultados lá na licença-paternidade – que ele defende, aliás, que seja tão longa quanto a licença-maternidade. Leia mais

G1 – 12/02/2019

>Contato com a natureza é essencial para o desenvolvimento da criança

Em meio a uma era tecnológica é difícil não encontrar hoje uma criança conectada a celulares, tablets e notebooks. Por mais que tal comportamento tenha se tornado cada vez mais comum, é importante fazer o questionamento se o uso do equipamento eletrônico está fazendo bem ao pequeno ou se está apenas roubando-lhe o tempo. Atualmente muitos fatores externos contribuem para que as crianças cresçam em um mundo distante do contato com o que é natural. Entre tantos motivos, a expansão urbana se destaca, afinal, a grande maioria das pessoas vive nas cidades. No Brasil, pelo menos 80% da população mora em áreas urbanas e nesse contexto as crianças crescem em meio à "selva de pedra", cercadas por prédios, paredes e muros. Há quem acredite que a globalização não interfira no crescimento de uma criança, mas qualquer distância que ela tiver da natureza pode ser prejudicial à saúde. “O fato das crianças viverem ‘emparedadas’, em uma rotina em que ela fique fechada e consista apenas em ir para casa, escola e shopping, por exemplo, pode causar sérios problemas como: hiperatividade, obesidade e até casos de miopia” conta Maria Isabel Barros, pesquisadora do programa Criança e Natureza do Instituto Alana. Partindo deste princípio o jornalista, pesquisador e co-fundador do Children & Nature Network, Richard Louv, criou o termo ‘Transtorno do Déficit de Natureza’ para se referir aos impactos negativos que a falta do contato com o mundo real pode causar na vida dos pequenos. Saiba mais

Metrópoles – 12/02/2019

>Congresso avaliará prorrogar licença-maternidade em caso de prematuros

Protocolado nesta terça-feira (12/2), o texto prevê a prorrogação do benefício se bebês precisarem de internação logo após o nascimento. De acordo com o projeto, a licença-maternidade passaria a contar somente após a alta e não mais a partir da data de nascimento. Atualmente, os prazos do benefício, que variam de quatro a seis meses, são cumpridos independentemente do tempo de permanência no hospital. Nos episódios mais graves, mães e bebês passam a maior parte desse período em internação. “As mães de prematuros, que são os casos mais frequentes, vão para a casa sem seus bebês. Enfrentam uma rotina diária de visitas para amamentar e ver os progressos do filho de perto. Quando finalmente podem ir para casa, lá se foram semanas de licença-maternidade e gastos no hospital”, afirma a deputada federal Paula Belmonte (PPS-DF), autora do projeto. Todos os anos nascem cerca de 350 mil bebês prematuros no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. Um terço deles morre antes de completar 1 ano. “Aliás, é por isso que defendo também um pré-natal bem-feito, com o devido acompanhamento. Os resultados vão muito além dos primeiros dias de vida de uma criança. Este é um investimento que muda toda a vida adulta e ainda reduz gastos com saúde pública”, explica a parlamentar. Veja mais aqui

Hoje em Dia – 11/02/2019

>Por dia, 39 menores de 17 anos dão à luz em Minas; partos oferecem riscos à saúde da mãe e do bebê

Laura* engravidou aos 13 anos e manteve a gestação em segredo por cinco meses. Yara* pesquisou métodos abortivos por uma semana até resolver ter o filho, aos 16. Eduarda*, de 17, morre de medo do parto. Apesar dos nomes fictícios, as histórias são reais e se confundem com as de adolescentes que se tornam mães precocemente. Muitas foram obrigadas a largar os estudos e o lazer para se dedicar integralmente a outra vida. Em média, 39 mineiras de 12 a 17 anos dão à luz por dia no Estado. Os dados mais recentes mostram 10,7 mil registros de janeiro a setembro de 2018 – não há dados comparativos do mesmo período de 2017. Profissionais que atuam nas unidades de saúde dizem que houve ligeiras reduções nos últimos anos, mas que o número atual é alto e preocupa. O tema voltou à tona com a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, que chegou ao fim na última sexta-feira, e foi determinada por uma lei federal. A Secretaria de Saúde de BH informou não ter realizado nenhuma ação para a data. Já a pasta da Saúde estadual distribuiu cadernetas informativas. Desejadas ou não, essas gestações oferecem perigo à saúde da jovem e do recém-nascido. Além dos riscos de partos prematuros, podem ocorrer complicações como hemorragias, anemia, hipertensão arterial e transtornos psicológicos, principalmente ansiedade e depressão. “Há ainda um aumento da mortalidade materna, bem como repetição da gravidez num curto espaço de tempo”, acrescenta a médica e professora-adjunta do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Eura Martins Lage. Confira mais aqui

ONU Brasil – 11/02/2019

>Com apoio da OPAS, municípios do sul do Maranhão completam 1 ano sem mortes maternas

A marca histórica de 365 dias sem caso de morte materna na Regional de Saúde de Balsas, zona que engloba 14 municípios do sul do Maranhão, foi celebrada no Hospital Regional de Balsas. Durante a cerimônia, foram feitas homenagens às instituições e profissionais de saúde envolvidas nesse resultado. A mortalidade materna é um grave problema de saúde pública. A cada quatro minutos uma mulher perde a vida no mundo por causas evitáveis relacionadas à gestação, ao parto e ao puerpério. Na Regional de Saúde de Balsas, esse cenário tem sido diferente. No dia 28 de dezembro de 2018, a localidade completou um ano sem casos de morte materna e, hoje, já está há mais de 400 dias sem óbitos maternos. O avanço foi alcançado graças ao trabalho conjunto feito pelas Secretarias de Saúde do Estado e dos municípios envolvidos, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) e o Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Uma das ações de sucesso que permitiram chegar a esse resultado foi a abertura, em 2017, do Hospital Regional de Balsas, que contempla assistência ginecológica, obstétrica e neonatal. Isso levou a uma redução significativa não apenas na mortalidade, mas também da “quase perda” materna e neonatal. Outra medida importante foi a inauguração do Centro Sentinela de Planejamento Reprodutivo, em parceria com a OPAS/OMS. “Aqui em Balsas houve um aumento no número de DIUs implantados, saindo de oito, nos três anos anteriores ao projeto, para 1.468 em um ano e meio de projeto. Com isso, mais mulheres da região de Balsas passaram a ter a oportunidade de decidir se querem e quando querem engravidar”, celebrou Monica Iassanã, consultora de Saúde da Mulher da OPAS/OMS. Leia mais aqui

O Povo – 11/02/2019

>A importância de uma boa relação com a comida na infância

Comer é mais do que apenas se alimentar. Saúde, afetos, lembranças, desafios, autoestima, cultura, condição financeira. Todos esse elementos também estão postos à mesa na hora da refeição. Participam dessa mistura na rotina influenciando na relação dos indivíduos com a alimentação e sendo influenciados por ela. A infância é o lugar onde esse vínculo começa a ser desenvolvido. É preciso cuidado para, além de bons hábitos alimentares, ensinar às crianças tudo de bom que pode vir junto com a hora mais gostosa do dia. A hora de comer! Tem receita com o poder de trazer a vó para juntinho da gente ao ser saboreada. Alguns ingredientes tem a cara da mãe ou do pai. Outros cheiros fazem lembrar os primos no almoço de domingo. Sentimentos passados de geração em geração. Cultivar um padrão alimentar equilibrado é a base para uma boa saúde — física, mental, afetiva, familiar e socioemocional. Raquel Barsi, psicóloga e psicoterapeuta especialista em transtornos alimentares e obesidade, fala sobre como isso começa a ser traçado na infância. "Se a família nunca tem fruta e verdura em casa, como vai cobrar de uma criança que ela coma isso? Isso vai desde a primeira infância. Ao longo da vida, ela vai ter contato com outras crianças e ela não vai poder ser blindada. Começam as festinhas na escola, os aniversários, doces. O fato das refeições serem em família é importantíssimo. Se esses momentos são agradáveis, as pessoas conversam e interagem entre si", diz. Para criar uma relação saudável com a comida, é preciso lembrar que a alimentação é algo essencial da vida e, por isso mesmo, natural, parte da rotina. "Tentar não ser um momento estressante, de tortura quando a criança não quer comer ou uma festa quando a criança comer algo saudável. É preciso sentar junto, comer junto e cozinhar junto, na medida em que vão crescendo, tomando os cuidados de acordo com cada idade". Saiba mais aqui

G1 – 09/02/2019

>Campanha incentiva adoção tardia de crianças e adolescentes em Alagoas

Muitas crianças e adolescentes têm o sonho de ter um lar com amor, carinho e proteção. É com o objetivo de garantir isso, que o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) está promovendo a Campanha de Adoção Tardia. A coordenadora geral das unidades de acolhimento da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), Sônia Ivanoff, afirma que geralmente as pessoas só querem adotar crianças com no máximo dois anos. "É muito importante essa campanha até para mostrar para a sociedade que nós temos muitas crianças e adolescentes nos abrigos, que merecem e podem ter a oportunidade de ainda ter uma família. Também é uma forma de mostrar para as famílias que estão na lista de adoção, que com a adoção tardia o processo é mais rápido, porque já existem muitas crianças e adolescentes cadastrados para adoção, visto que muitos querem só adotar bebês”, disse a coordenadora. A campanha é desenvolvida pela juíza da 28ª Vara Cível de Maceió – Infância e Juventude, Fátima Pirauá. Sônia Ivanoff disse que 90% das crianças e adolescentes que estão nas unidades de acolhimento da Semas estão aptas para adoção. “A partir dessa parceria com o TJ/AL, por meio da 28ª Vara da Infância e Juventude, é que as coisas acontecem. É uma oportunidade de mostrar para os casais que estão interessados em adotar, que essas crianças, mesmo em idade mais avançada, também podem fazer parte da família e realmente ter um lar”. Veja mais aqui

Folha de S. Paulo – 08/02/2019

>A cada 3 dias, uma criança é internada após acidente doméstico com arma

A cada três dias, em média, uma criança entra em um hospital no Brasil em decorrência de um acidente doméstico com arma de fogo. Entre 2015 e 2018, foram 518 internações na faixa etária de até 14 anos por essa causa, mostram dados compilados do Ministério da Saúde. A posse de armas em casa foi facilitada no mês passado por decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL). O documento adota como critério para a autorização uma taxa de homicídios que atinge todos os estados, permitindo, na prática, que moradores do país todo possam pedir a posse sem comprovar a efetiva necessidade. Pela norma, para ter uma arma na residência é preciso ter mais de 25 anos, ocupação lícita e residência certa e não ter sido condenado ou responder a inquérito ou processo criminal, além de comprovar a capacidade técnica e psicológica. Pessoas que moram com crianças devem ainda assinar declaração de que possuem cofre ou lugar seguro com tranca para guardar a arma. Para especialistas, porém, isso não elimina o risco de acidentes. Para a gerente executiva da ONG Criança Segura, Gabriela Freitas, o decreto vai aumentar o número de ocorrências do tipo, que poderiam ser evitáveis. Ela cita o caso dos EUA. Estudos no país mostram que a presença de uma arma em casa está relacionada a um maior risco de morte acidental e de suicídio. Confira mais aqui

ONU Brasil – 07/02/2019

>Dois terços das crianças do mundo não têm acesso a serviços de proteção social

Seis em cada dez crianças do mundo não têm acesso à proteção social, o que as deixa particularmente vulneráveis à pobreza crônica, disse a ONU na quarta-feira (6), alertando que alguns governos estão cortando programas de transferência de renda, em meio a políticas de austeridade fiscal. Relatório conjunto elaborado por Organização Internacional do Trabalho (OIT) e Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) mostrou que apesar de redes de seguridade social existirem para 35% das crianças do mundo, esse percentual cai para 28% na Ásia e para apenas 16% na África. Quando os Estados-membros ratificaram a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, aprovada em 2015 com seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), concordaram que a prioridade global seria a erradicação da pobreza. Benefícios dados pelo Estado a partir de recursos públicos, na forma de transferência de renda, “tem papel essencial em quebrar o ciclo vicioso de pobreza e vulnerabilidade”, disse o relatório. Em média, os 139 países cobertos pelo documento gastam apenas 1,1% do PIB com crianças de até 14 anos. “Há uma enorme falta de investimento que precisa ser revertida”, disse Isabel Ortiz, diretora do Departamento de Proteção Social da OIT. “Os números pioram por região. Na África, por exemplo, as crianças representam 40% da população, mas apenas 0,6% (do PIB) é efetivamente investido em sua proteção social”. Leia mais aqui

G1 – 06/02/2019

>Crianças expostas à violência têm cognição social afetada e não reconhecem sentimentos dos outros, diz pesquisa

Uma pesquisa desenvolvida pelo Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul mostrou alteração no desenvolvimento de crianças expostas à violência. O estudo, feito com cerca de 70 estudantes de 10 a 12 anos de escolas públicas de Porto Alegre, avaliou o impacto da criminalidade no aprendizado e no funcionamento do cérebro. Foram escolhidos bairros com altos índices de violência. O trabalho, que faz parte do projeto VIVA – Vida e Violência na Adolescência, foi publicado na revista científica internacional Developmental Science. De acordo com o pesquisador do InsCer Augusto Buchweitz, é a primeira vez que um estudo de neuroimagem pesquisa como a violência afeta o cérebro de crianças latino-americanas. "No hemisfério direito do cérebro a gente tem uma rede de regiões que, quando eu olho para uma pessoa e preciso decifrar como ela está se sentindo, essa rede se ativa. É automático. Nessas crianças, quanto mais expostos à violência, mais essa rede está desativada e não está ligando quando precisa ligar". Segundo os pesquisadores, esse tipo de funcionamento atípico do cérebro é marcador de risco para transtornos de humor e de ansiedade, sendo característico de populações que sofreram abusos. Essas alterações prejudicam principalmente a capacidade de aprender dos alunos. Saiba mais aqui

Folha do Litoral – 06/02/2019

>'Adultização' de crianças é tema sério que merece atenção dos pais

O uso de maquiagem e sapatos de salto alto por crianças é um tema que gera muita polêmica na sociedade. Alguns pais restringem o uso de batons e roupas de adultos, por exemplo, outros já não veem problemas. Embora este comportamento possa parecer inofensivo, os problemas de deixar a infância de lado e se voltar ao mundo adulto pode trazer uma série de consequências. A “adultização” de crianças, termo já utilizado por especialistas na área de psicologia e educação infantil, cria um alerta aos pais e faz a sociedade repensar a infância. A psicóloga Adriana Grosse explicou que na década passada as crianças ocupavam um lugar diferenciado nas famílias, não participavam das conversas dos adultos e nunca podiam opinar. “Quase sempre estavam com outras crianças, tinham pouco convívio com os adultos e, quando tinham, sabiam o seu lugar de criança. Não era dado um espaço para elas argumentarem e nem ao menos mostrar seus desejos e vontades, reprimindo sua criatividade. Porém, hoje estamos ao extremo, no qual nossas crianças podem muito e são confundidas com ‘adultos mirins’. Antes não podiam nada e hoje podem quase tudo, pulando fases iniciais para o seu desenvolvimento psíquico”, disse a especialista. Segundo a psicóloga, há uma influência da sociedade, da mídia e também do comportamento dos pais nessa situação. “A adultização é quando a criança tem comportamento de adulto e não o de acordo com o esperado na sua faixa etária, deixando de fazer coisas de criança, falando igual adulto, algumas vezes se vestindo como pessoas maiores de idade e outras tendo que tomar decisões de adultos”, afirmou Adriana. Se uma criança está tomando decisões pelos adultos, a atitude pode ser um sinal de imaturidade emocional dos pais. “Inconscientemente, a criança percebe e, com o intuito de dar equilíbrio ao sistema familiar, assume uma postura mais madura de forma a suprir a imaturidade de um dos pais”, explicou. Veja mais aqui

GaúchaZH – 05/02/2019

>Dia da Internet Segura 2019: confira dicas de cuidados para crianças e adultos

Dados divulgados pela SaferNet Brasil, ONG que trabalha na promoção e defesa dos direitos humanos na internet, mostram que o ano de 2018 teve 133.732 denúncias anônimas de crimes na web registradas. O montante é 109,95% maior do que o total de 63.698 registrado em 2017. Os três de cibercrimes mais denunciados em 2018 foram: a pornografia infantil - com 60.002 denúncias -, conteúdos de apologia e incitação à violência e aos crimes contra a vida - com 27.716 registros - e, por fim, a violência e a discriminação contra mulheres - com 16.717 queixas. Importante notar que, neste último, houve um acréscimo de 1.639,54% em relação ao ano de 2017, que contabilizou 961 acusações. Para os pequenos, é necessário transmitir a ideia de que, assim como olha-se para os dois lados ao atravessar a rua e que se deve evitar conversar com estranhos, o mesmo deve acontecer na web. Os pais precisam ressaltar que só se pode adicionar nas redes sociais pessoas conhecidas. É sempre bom dar uma conferida em quem envia solicitação de amizade para os filhos. A velocidade de propagação das informações é muito rápida, por isso, ressalte para a criança a importância de refletir antes de postar algo nas redes sociais ou dividi-la com amigos. Incentive o diálogo presencial em relação à troca de mensagens, que ficarão sujeitas a prints posteriormente. Aconselhe os pequenos a não postarem imagens ou vídeos que permitam a localização de onde estudam ou lugares que frequentam. Leia mais aqui

O Globo – 04/02/2019

>Aulas em hospitais permitem que crianças e adolescentes com câncer continuem aprendizado

As 42 sessões de quimioterapia durante quatro anos de idas e vindas no Instituto Nacional de Câncer (Inca) obrigaram Amanda Baptista a interromper os estudos. O tumor no rim esquerdo, descoberto depois que apareceu sangue em sua urina, aos 5 anos, resultou na retirada do órgão e em quimioterapia. Após seis meses, outro câncer encontrado no pulmão selou a separação dos colegas e professores da escola que frequentava em Nova Iguaçu, mas Amanda continuou a estudar graças às classes hospitalares, pelas quais é grata até hoje. Aos 23 anos, ela está no fim do curso de Farmácia. Com períodos de internação que podiam ultrapassar uma semana, ela foi uma das crianças que receberam aulas especiais no leito, de forma a não perder o ritmo escolar. De acordo com o artigo 214 da Constituição, o acesso à educação deve ser universalizado. Mais recentemente, a lei nº 13.716 de 2018 exige o ensino hospitalar e domiciliar para alunos com problemas de saúde. As classes são uma aliada na recuperação do câncer — que foi a segunda principal causa de mortalidade infantojuvenil entre 2009 e 2015, segundo o Sistema de Informações sobre Mortalidade de 2018. Segundo dados de 2017 do MEC, mais de 20 mil alunos recebem aulas em hospitais no país, com o estado do Rio de Janeiro sendo o quarto com maior quantidade de matrículas — 97 para cada 100 mil estudantes. O serviço existe em diversas unidades na cidade, como o Hospital de Bonsucesso, o Hospital Jesus e o Hemorio. As aulas variam na duração e no conteúdo, o que depende dos alunos. Elas podem abordar desde disciplinas mais institucionalizadas, como português e matemática, até atividades que aplicam esses conceitos de forma mais lúdica e prezem a socialização entre os alunos. Saiba mais aqui

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