Clipping nacional RNPI | 25 - 31 de janeiro de 2019

Agência Brasil – 31/01/2019

>Educação em casa não substitui a escola, diz secretário do MEC

O secretário executivo do Ministério da Educação (MEC), Luiz Antônio Tozi, defendeu nesta quinta-feira (31) que a educação domiciliar deve complementar a educação formal e que matrículas nas escolas seguem obrigatórias. “É um incentivo à participação das famílias no processo de educação das pessoas. Disso que estamos falando nesse momento”. Tozi defendeu que as crianças não sejam tiradas das escolas. “O homeschooling não substitui a escola, ele complementa a escola. Está na lei que [crianças e jovens de 4 a 17 anos] têm que vir para a escola. Ele complementa o processo educacional, trazendo para perto da casa dele, para dentro de onde ele mora, a questão da educação, que é algo que tem que ser valorizado pela sociedade. Os pais têm que estar sabendo e devem estar participando da formação de seus filhos”. A declaração foi dada em coletiva de imprensa de apresentação dos dados do Censo Escolar no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). “O homeschooling [educação domiciliar] é basicamente trazer a família para o processo educacional, o fato de poder fazer a educação completa depende até do STF, são coisas que estão sendo discutidas na sociedade”, afirmou. Confira mais aqui

BBC Brasil – 29/01/2019

>Celular e tablets para crianças: passar muito tempo usando eletrônicos pode prejudicar desenvolvimento

Deixar uma criança pequena passar muito tempo usando tablets, celulares e outros eletrônicos com telas pode atrasar o desenvolvimento de habilidades de linguagem e sociabilidade, de acordo com um estudo canadense. A pesquisa, que acompanhou cerca de 2,5 mil crianças de 2 anos de idade, é a mais recente evidência no debate sobre quanto tempo de uso de telas é seguro para crianças. No Canadá e nos Estados Unidos, especialistas dizem que as crianças não devem usar telas antes de completar 18 meses de idade. Quando as crianças pequenas estão olhando para telas, elas podem estar perdendo oportunidades de praticar e dominar outras habilidades importantes. Em teoria, isso poderia atrapalhar interações sociais e limitar o tempo em que as crianças passam correndo e praticando outras habilidades físicas. Mesmo sem provas concretas de danos, a cientista Sheri Madigan e seus colegas, autores do estudo, dizem que ainda assim faz sentido limitar o tempo de uso de telas das crianças e garantir que isso não atrapalhe as "interações interpessoais ou o tempo em família". A Associação Americana de Pediatria (AAP) aconselha que as famílias estabeleçam períodos em que mídias não são usadas, como refeições ou deslocamentos de carro, bem como locais da casa em que mídias não são permitidas, como os quartos. Veja mais aqui

G1 – 29/01/2019

>Famílias do DF poderão acolher crianças afastadas dos pais por medida de proteção

Uma parceria do governo do Distrito Federal com uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, vai selecionar famílias que possam acolher, em casa, crianças afastadas dos pais por medida de proteção. O programa de Famílias Acolhedoras é previsto pela Política Pública de Assistência Social e propõe um atendimento individualizado, sendo uma alternativa aos abrigos. No DF, o trabalho envolve a Secretaria de Desenvolvimento Social em parceria com o Grupo Aconchego. As famílias selecionadas serão capacitadas para receber crianças com até seis anos de idade. "Não se trata de uma adoção", afirma a secretaria. Ao todo, 20 meninos e meninas deverão participar do programa. O acolhimento é provisório, ou seja, até que a Justiça defina a situação da criança. Fazer com que ela retorne à família de origem é o objetivo. Durante o tempo que durar a medida, a família biológica do acolhido será acompanhada por técnicos que darão o aval para o retorno da criança ao lar. Retirá-la dos parentes biológicos e colocá-la para a adoção é a última alternativa. As famílias inscritas para receber as crianças não podem estar na lista de adoção. Elas irão passar por capacitação e precisarão estar aptas a proporcionar carinho, afeto e uma experiência de convívio familiar aos acolhidos. Leia mais aqui

Crescer – 28/01/2019

>Sarampo, pólio, difteria... Por que doenças consideradas erradicadas estão voltando?

Em 2016, o Brasil recebeu o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo da Organização Pan-Americana de Saúde. No entanto, dois anos depois, o país registrou um surto da doença com mais de 10 mil casos confirmados e 12 mortes. Segundo os últimos dados do Ministério da Saúde, o estado mais afetado foi o Amazonas, no norte do país, com mais de 9 mil notificações. E não foi só no Brasil. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o sarampo registrou um aumento de 30% nos casos em todo o mundo. Os especialistas acreditam que isso se deve, principalmente, aos baixos índices de vacinação. “Existe um movimento antivacinas que, apesar de lento, está crescendo. Outros fatores que influenciam negativamente são as fake news e a falta de informação. Seguidamente, recebo mães questionando, por exemplo, a associação entre a vacina tríplice viral e o autismo. Não existe, até hoje, um estudo que comprove isso. E apesar de as doses conterem os chamados vírus vivos, não há chances da criança contrair a doença”, esclarece o pediatra, infectologista e secretário do Departamento de Imunizações da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SP-SP), Daniel Jarovski. Saiba mais aqui

Crescer – 28/01/2019

>Atrasar o primeiro banho do bebê pode favorecer a amamentação

Não é novidade que esperar algumas horas para dar o primeiro banho no recém-nascido traz diversos benefícios para o bebê. Essa, inclusive, é uma das recomendações oficiais da Organização Mundial da Saúde. Segundo estudos anteriores, o vérnix — substância branca e gordurosa que cobre o corpo do bebê no útero da mãe — possui propriedades antimicrobianas que ajudam a proteger a pele e até no desenvolvimento do pulmão. Estudo liderado por DiCioccio e publicado no Journal of Obstetric, Gynecologic & Neonatal Nursing, envolveu 996 mães e seus recém-nascidos saudáveis. Cerca de metade (448) seguiu a política anterior do hospital de dar banho nos bebês com cerca de duas horas de vida. O restante (548) atrasou o primeiro banho em pelo menos 12 horas. Quando os pesquisadores compararam os dois grupos descobriram que as taxas de amamentação exclusiva subiram de 59,8% para 68,2% no primeiro grupo. Uma possível explicação é que retardar o banho significa mais tempo ininterrupto de contato pele a pele entre o bebê e a mãe. Com isso, a criança fica mais calma e menos estressada, isto é, pronta para mamar. Confira mais aqui

Destak – 28/01/2019

>Período de adaptação afeta também os pais

Medo, ansiedade e chororô. Quem pensa que esses sentimentos nos primeiros dias de aula são apenas das crianças, se engana. Esse é um período de muitas incertezas também para os pais, que se questionam, entre outras coisas, se escolheram a melhor escola, se deveriam esperar mais um pouco para colocar o pequeno no berçário e, alguns, ainda experimentam o sentimento de culpa por "abandonar" o filho para trabalhar. Por tudo isso, é preciso que os pais cuidem para não transmitir aos filhos esses sentimentos e dificultar o período de adaptação das crianças. Ao contrário, é preciso paciência, respeitar os limites e angústias das crianças e não ceder com facilidade a birras e comportamentos agressivos. Tudo isso pode dar a impressão de que essa fase é extremamente difícil, mas não precisa ser, e tranquilidade é o primeiro passo para facilitar o processo. Nada de criar monstros achando que a criança está em um sofrimento sem fim. Pois saibam que, quando a escola informa que ela logo parou de chorar e se envolveu nas atividades, é a mais pura verdade. E rapidamente ela vai percebendo que o ambiente é acolhedor e que sempre virão buscá-la ao final do dia. A pedagoga e especialista em primeira infância e coordenadora do Berçário Ponto Omega, em São Paulo, Maria Drummond Gruppi explica que a ida para a escola representa, para as crianças, um misto de curiosidade e medo. E para ajudar nessa fase, Maria aponta alguns aspectos a serem observados. Veja aqui

G1 – 27/01/2019

>Atraso na fala das crianças deve ser motivo de preocupação para os pais?

Nem todas as crianças têm o mesmo ritmo de desenvolvimento, mas, se houver qualquer desconfiança de dificuldade na aquisição de linguagem, é recomendável buscar ajuda de especialistas. Uma intervenção considerada precoce, feita antes dos três anos, com terapia fonoaudiológica e acompanhamento médico, pode oferecer resultados mais rápidos. "Existe a crença de que tudo bem se a criança não falar antes dos três anos, de que vale a pena esperar, mas a linguagem é um indicador importante do desenvolvimento neurológico. Se a criança tem dificuldade, talvez não consiga atingir seu potencial e pode ser um tempo precioso de intervenção que não está sendo aproveitado", diz a fonoaudióloga Juliana Trentini. Até os quatro anos, a criança tem uma "janela de linguagem intensa." "Mas ela é muito intensa entre 0 e 18 meses, é quando os neurônios crescem e formam conexões, por isso, a reação é melhor, os neurônios estão mais desocupados. A partir dos quatro anos, a resposta será mais lenta", explica o neuropediatra Antônio Carlos de Farias, do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba. O médico lembra que a comunicação não-verbal das crianças também deve ser notada. "Mesmo sem falar, é preciso avaliar se a criança se comunica. Ele aponta o dedo, faz mímica, há expressão de emoção? O conceito de linguagem é amplo, a gente se comunica de várias formas com gestos e emoção." Leia mais aqui

Senado Notícias – 25/01/2019

>Projeto permite uso do nome afetivo durante guarda provisória de crianças e adolescentes

Um projeto em análise nas comissões do Senado permite que crianças e adolescentes sob guarda provisória durante processo de adoção sejam cadastradas sob o nome da nova família, ou mesmo com um novo nome próprio. É o chamado “nome afetivo” — aquele pelo qual o jovem passará a ser conhecido, mas que ainda não foi oficializado por motivos burocráticos. O PLS 330/2018, do ex-senador Gladson Cameli (PP-AC), permite que a família adotiva use o nome afetivo na inscrição em escolas, planos de saúde e instituições culturais e de lazer. Esses documentos também conterão o nome civil da criança ou adolescente, mas ele deverá ser usado apenas para fins administrativos internos. Para adolescentes (maiores de 12 anos), o uso imediato do nome próprio afetivo precisa ser expressamente consentido em audiência. Na justificativa do projeto, Gladson Cameli afirma que o processo de adoção é “sabidamente demorado”. Permitir que a criança já possa adotar o seu futuro nome sem precisar aguardar o fim dos trâmites burocráticos é uma forma de dar início simbólico à “vida nova”. Saiba mais aqui

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