Clipping nacional RNPI | 01º - 07 de março de 2019

Estadão – 07/03/2019

>Marco Legal da Primeira Infância: somos todos responsáveis

Há exatos três anos foi publicado em nosso país o Marco Legal da Primeira Infância (Lei 13.257, de 8.3.2016), lei pioneira concebida para a proteção integral da pessoa no início de sua vida, desde o ventre até os seis anos de idade. Essa lei foi elaborada a partir de conhecimentos científicos acerca do desenvolvimento infantil que concluíram que o investimento no começo da vida gera retornos mais rápidos, intensos e duradouros. Inúmeras pesquisas científicas apontam que o investimento na primeira infância proporciona aumento da renda e da escolaridade e reduz taxas de desemprego, criminalidade, problemas de saúde, gravidez na adolescência, dentre outras mazelas que dificultam o crescimento econômico de um país. Alguns pontos centrais para o investimento na primeira infância são o trabalho intersetorial e o compartilhamento das responsabilidades entre a família, o poder público, o setor privado e a sociedade civil. A criança precisa de uma rede de apoio que contemple suas necessidades de afeto, saúde, educação, lazer etc. para atingir todo o seu potencial de desenvolvimento. É imprescindível, portanto, que o Marco Legal da Primeira Infância se transforme em instrumento popular e prestigiado, facilitando o atendimento multidisciplinar destes pequenos seres que dependem de outros para sua proteção, seja a família, a sociedade ou o Estado. Os instrumentos legais estão à nossa disposição. Fica a pergunta: o que você pode fazer a respeito da primeira infância? Leia mais aqui

R7 – 07/03/2019

>Mídias sociais influenciam crianças a escolherem alimentos calóricos

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Liverpool, no Reino Unido, identificou uma relação entre a alimentação das crianças e o conteúdo infantil disponibilizado nas redes sociais. De acordo com os resultados divulgados na última segunda-feira (4), na publicação científica Pediatric, vídeos no YouTube e no Instagram postados por influenciadores podem induzir ao consumo de alimentos calóricos e pouco nutritivos. Os pesquisadores usaram como amostragem 178 crianças, com idades entre 9 e 11 anos, e divididas de maneira aleatória em três grupos. Um grupo de crianças assistiu aos vídeos de influenciadores digitais sobre comidas não saudáveis. Outro grupo assistiu aos vídeos sobre alimentos saudáveis. Um terceiro, o grupo controle, não teve contato com vídeos que tratavam de alimentos. Na etapa seguinte, as crianças puderam escolher quais alimentos queriam comer. Quem teve contato com vídeos sobre alimentos não saudáveis consumiu 26% mais calorias do que a média dos outros dois grupos. Em comparação direta entre o grupo que assistiu aos vídeos sobre conteúdos de alimentos não saudáveis com o de vídeos com comidas saudáveis, houve um consumo 32% maior de calorias. Veja mais aqui

G1 – 07/03/2019

>Aplicativo desenvolvido em Ribeirão Preto para crianças com Down analisa e corrige a fala

Um aplicativo desenvolvido na USP de Ribeirão Preto (SP) usa inteligência artificial para interpretar e avaliar a qualidade da fala de crianças com síndrome de Down. Através do som, ele auxilia no aprendizado da pronúncia correta das palavras e estimula o desenvolvimento. Denominado de SofiaFala - por inspiração em uma criança conhecida do grupo que tem a síndrome -, o sistema está em fase de testes, mas deve estar disponível para download gratuito até julho deste ano, segundo Alessandra Alaniz Macedo, uma das coordenadoras do projeto. "A gente pretendia que a criança, em casa, pudesse ter a prática do exercício fonoaudiólogo como se tivesse uma fonoaudióloga ali do lado", afirma a pesquisadora. A iniciativa surgiu de uma ideia da cientista da computação Marinalva Soares, de São José do Rio Preto (SP), insatisfeita com a falta de recursos para auxiliar a filha Sofia, que nasceu com síndrome de Down e que aos 3 anos ainda manifestava dificuldades na fala. De acordo com dados estimados pela USP, um em cada 700 bebês no mundo nascem com Down, alteração genética no cromossomo 21 que compromete o desempenho intelectual. No Brasil, a síndrome atinge uma população estimada de 300 mil pessoas de diferentes idades. Saiba mais aqui

CNJ – 06/03/2019

>CNJ fará diagnóstico das coordenadorias e varas da infância e juventude

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) fará um diagnóstico nacional da estrutura e condições de funcionamento das coordenadorias e varas da infância e da juventude em atividade no país. A partir desse levantamento, o Conselho vai traçar um plano de capacitação de magistrados e servidores do Judiciário que lidam com as questões relativas ao tema, incluindo os processos infracionais. A informação foi prestada pelo presidente do Fórum Nacional da Infância e do Adolescente (Foninj) do CNJ, conselheiro Luciano Frota, em participação no seminário “Justiça e Primeira Infância o Futuro Começa Hoje”, realizado no último dia 27 pela Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) e o Instituto Alana, organização sem fins lucrativos que trabalha com os direitos da criança. O seminário visa apoiar a implementação do Marco Legal da Primeira Infância (Lei nº 13.257/2016) mediante o compartilhamento de seus fundamentos, estratégias, realidade local e boas práticas. Em sua participação no seminário, Luciano Frota disse que o CNJ está empenhado em ajudar a tornar realidade a legislação, que traça os princípios e diretrizes que devem servir de parâmetro para as políticas públicas para a primeira infância. Confira mais aqui

R7 – 06/03/2019

>SUS amplia vacina pneumocócica a crianças acima de 5 anos com risco

O SUS (Sistema Único de Saúde) amplia a oferta de vacina contra meningite pneumocócica e pneumonia para crianças de todo o Brasil. O governo Federal publicou nesta quarta-feira (6) uma portaria no DOU (Diário Oficial da Nação) em que pacientes de risco acima de cinco anos também têm direito à vacina - até o momento era oferecida apenas para crianças abaixo dessa idade. “Fica incorporada a vacina pneumocócica conjugada 13-valente contra doenças pneumocócicas em pacientes de alto risco acima de 5 anos de idade nos Centros de Referência Imunobiológicos Especiais - CRIE (vivendo com HIV/AIDS, oncológicos, transplantados de médula óssea e de órgãos sólidos), no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS”, diz a publicação. Ainda segundo o DOU, o prazo máximo para efetivar a oferta ao SUS é de 180 dias. De acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a vacina pneumocócica 13-valente (conjugada) “é indicada para proteção de crianças entre 6 semanas e 6 anos de idade, contra os sorotipos (1, 3, 4, 5, 6A, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F e 23F) da bactéria chamada Streptococcus pneumoniae, causadora de doenças pneumocócicas, como meningite (infecção da membrana que recobre o sistema nervoso central), sepse (infecção e falência de múltiplos órgãos), bacteremia (infecção na corrente sanguínea), pneumonia (infecção dos pulmões) e otite média (infecção dos ouvidos).” Leia mais aqui

G1 – 06/03/2019

>“Gameterapia” é novidade para crianças especiais do NACE

O Núcleo de Apoio à Criança Especial (NACE) tem uma novidade que está alegrando e ajudando no tratamento das crianças e jovens especiais atendidos na unidade: um Kinect, sensor de movimentos desenvolvido para o videogame Xbox 360. Com os equipamentos, os atendidos podem se desenvolver brincando. “A Gameterapia veio pra somar e trazer mais qualidade de vida para as nossas crianças, com muitos benefícios, como incentivo da atividade cerebral, maior adaptação aos tratamentos, diminuição da ocorrência de depressão nos pacientes e redução do tempo de tratamento”, explica a diretora de Acessibilidade, Fabiana Bonifácio. Somam-se à nova sala de estimulação outros serviços como fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, hidroterapia, atendimentos de psicopedagogia e terapia ocupacional. O Núcleo de Apoio à Criança Especial atende atualmente cerca de 220 crianças. Veja mais aqui

GaúchaZH – 05/03/2019

>Escolas que atendem crianças em situação de vulnerabilidade social temem fechamento de turmas

Especializadas em atender crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, com acolhimento cognitivo e afetivo, as duas escolas estaduais em funcionamento de regime aberto em Porto Alegre, Ayrton Senna da Silva e Vila Cruzeiro do Sul, vêm enfrentando problemas com a Secretaria Estadual de Educação (Seduc). Até a última quinta-feira, o órgão não estava autorizando a matrícula para estudantes de 1º e 2º ano do Ensino Fundamental. Após reunião das direções com a Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia na Assembleia Legislativa e com a promotora da Infância e Juventude de Porto Alegre, Danielle Bolzan, a secretaria recuou e autorizou as matrículas. "A promotora disse que deveríamos seguir nosso regimento, que é renovado a cada três anos e está com validade até 2021, e prevê essas turmas. Ela cobrará do Estado o cumprimento", explicou o diretor da Escola Ayrton Senna, Adroaldo Machado Ramos. A decisão, no entanto, não tranquilizou as direções das escolas, já que boatos sobre fechamento rondam as instituições há anos. Saiba mais aqui

G1 – 04/03/2019

>Novo estudo conclui que vacina contra sarampo, caxumba e rubéola não aumenta risco de autismo em crianças

Um novo estudo publicado nesta segunda-feira (4) na revista especializada "Annals of Internal Medicine" mostra que a vacina contra o sarampo, a caxumba e a rubéola – conhecida como tríplice viral no Brasil – não aumenta o risco de autismo nem desencadeia o transtorno em crianças suscetíveis a ele. A pesquisa tomou como base um total de 657.461 crianças nascidas na Dinamarca entre 1999 e 2010. O estudo foi realizado porque a ligação que é feita entre a vacina e o autismo continua a causar preocupação e desafiar a adoção da vacina por alguns pais. "Essa ideia de que as vacinas causam autismo ainda está por aí e ainda está tendo muita exposição nas mídias sociais", afirma à CNN Anders Hviid, principal autor do estudo e pesquisador sênior do Statens Serum Institut na Dinamarca. No período pesquisado, 6.517 crianças foram diagnosticadas com autismo (uma taxa de incidência de 129,7 a cada 100 mil). "A comparação entre crianças vacinadas e não vacinadas produziu uma razão de risco de autismo de 0,93. Nenhum risco aumentado de autismo após a vacinação foi consistentemente observado em subgrupos de crianças definidas de acordo com a história de autismo dos irmãos, fatores de risco do autismo (com base em um escore de risco de doença) e outras vacinações ou durante períodos específicos após a vacinação", afirma o estudo. À CNN, Paul Offit, diretor do Centro de Educação em Vacinas do Hospital Infantil da Filadélfia, afirma que a maior contribuição do estudo foi a inclusão de crianças com risco de autismo. Ele diz esperar que a mais recente evidência científica assegure às famílias que a vacina não aumentará o risco em crianças pequenas com risco de desenvolver a desordem do espectro do autismo. Confira mais aqui

Gazeta do Povo – 04/03/2019

>Saber mais de uma língua pode ajudar crianças com autismo

Crianças com Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) enfrentam dificuldades específicas para aprendizagem, mas uma abordagem inovadora oferece possibilidades de melhoria no desenvolvimento. Um estudo da pesquisadora Ana Maria Gonzalez-Barrero, doutora em linguística pela Universidade McGill, em Montreal, Canadá, aponta o bilinguismo como uma possibilidade de melhoria no desenvolvimento de crianças com autismo. “Existe uma crença comum e equivocada de que o bilinguismo pode ser muito desafiador para crianças com TEA, e os pais de crianças com TEA que vivem em um contexto bilíngue geralmente são aconselhados a usar apenas um idioma ao se comunicar com o filho”, diz. “Os achados de nossos estudos, assim como outros estudos, sugerem que o bilinguismo não é prejudicial para o desenvolvimento da linguagem de crianças com TEA. Assim, os pais de crianças bilíngues com TEA não devem ser aconselhados a criar seus filhos monolíngues, mas em vez disso tentar fornecer para a criança uma boa qualidade e quantidade de informações nos dois idiomas. As escolas também devem apoiar os pais nessa decisão, mostrando respeito às decisões dos pais e, quando possível, tentando fomentar as habilidades linguísticas da criança bilíngue em ambos os idiomas”, sinaliza Ana Maria. Leia mais aqui

Crescer – 03/03/2019

>Pais que gritam com parceiras grávidas podem prejudicar a audição dos filhos

Gritar não é bom pra ninguém. Quem fala experimenta o descontrole emocional. Quem ouve sente-se agredido verbalmente. No entanto, quando esse tipo de conflito acontece durante a gravidez, os prejuízos podem ser maiores do que se imagina. Segundo o pediatra Daniel Becker, do Instituto de Saúde da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o bebê já ouve e até mesmo reage a sons externos a partir da 20ª semana de gravidez. Por isso, a partir dessa fase, ele já começa a criar uma memória afetiva. “Por isso, eles reconhecem sons e vozes familiares que ouviram com frequência durante a gestação. Tanto que alguns ruídos produzidos pelo organismo, como os batimentos cardíacos e a respiração, costumam ser usados para acalmar recém-nascidos”, afirma. Então, além dos prejuízos psicológicos, já que as conversas alteradas podem ser ouvidas pelos bebês, a ciência revelou um novo risco: o de problemas auditivos para a criança. Segundo os cientistas, os futuros pais que gritam com suas parceiras grávidas podem prejudicar a audição de seus filhos. Isto é, o abuso verbal durante a gravidez pode causar aumento de 50% nos problemas auditivos para o bebê. Veja mais aqui

Crescer – 03/03/2019

>Crianças que almoçam têm melhor desempenho na aprendizagem

A poderosa conexão entre nutrição e educação foi revelada por uma nova pesquisa. Este é o maior e mais longo estudo sobre o efeito das refeições do meio-dia na aprendizagem das crianças em idade escolar primária. Os professores Rajshri Jayaraman, do ESMT Berlin, na Alemnha, e Tanika Chakraborty, do Instituto Indiano de Tecnologia, analisaram o programa de refeições do meio-dia da Índia, o maior programa de merenda escolar do mundo, alimentando mais de 120 milhões de crianças todos os dias. Os pesquisadores exploraram dados de quase 600 distritos rurais na Índia, cobrindo mais de 200 mil residências. De acordo com eles, os almoços proporcionaram pontuações 18% superiores nos testes de leitura. Além disso, as crianças que receberam a merenda também mostraram uma melhoria de 9% para os resultados dos testes de matemática. Devido à implementação escalonada do programa nos distritos, eles conseguiram identificar, também, o efeito causal das refeições regulares na aprendizagem. "O efeito da nutrição parece ser cumulativo, visto ao longo do tempo. Estudos anteriores variaram entre duas semanas e dois anos e não conseguiram captar o impacto importante - nossa pesquisa mostra que o benefício real da merenda escolar foi visto em crianças por dois a cinco anos", explica Rajshri. Os resultados, portanto, confirmam o valor substancial de programas de refeições escolares gratuitas para as crianças. Ou seja, aluno bem alimentado consegue estudar melhor! Saiba mais aqui

El País – 02/03/2019

>Espanha amplia licença-paternidade para 16 semanas

O grande aceno do primeiro-ministro Pedro Sánchez à igualdade de gênero chegou na última reunião do Conselho de ministros antes da dissolução do Parlamento e a uma semana do Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, quando o movimento feminista espanhol voltou a convocar uma greve. O Governo liderado pelo socialista aprovou por decreto-lei a equiparação das licenças de paternidade e maternidade, uma medida que coloca a Espanha na liderança da Europa. A partir de 2021, pais de recém-nascidos disporão de 16 semanas pagas integralmente. O decreto obriga também as empresas a incluírem um registro de salários para evitar a discriminação por sexo. A medida busca reforçar a presença dos homens nos cuidados familiares, e a das mulheres no mercado de trabalho, onde continuam sendo penalizadas quando se tornam mães. E é a principal medida de um decreto que também prevê um registro dos salários discriminados por sexo para controlar a disparidade salarial e a ampliação do número de empresas obrigadas a contar com planos de igualdade. A licença-paternidade será ampliada de forma progressiva. A partir da sua publicação no Boletim Oficial do Estado (BOE), e até o final deste ano, passará das atuais cinco semanas para oito. Em 2020 ficará em 12 semanas, e a partir de 2021 serão concedidas licenças iguais para pais e mães, de 16 semanas, ampliáveis em duas semanas a mais por filho em caso de partos múltiplos. Confira mais aqui

Bebê – 01º/03/2019

>A cada duas crianças com câncer, uma não recebe diagnóstico, diz estudo

Mais raro, o câncer infantil pode passar despercebido nos serviços de saúde. Um estudo recentemente publicado no periódico The Lancet, um dos mais importantes do mundo, dá uma nova dimensão a esse desafio. Os autores calculam que ocorram 400.000 novos casos da doença nos pequenos ao ano, o dobro da estimativa oficial atual, 200.000. “Nosso modelo sugere que uma em cada duas crianças com câncer são não diagnosticadas e podem falecer sem receber tratamento”, disse Zachary Ward, cientista que assina o estudo, da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, em comunicado à imprensa. O texto ressalta ainda que, se nada for feito, a estimativa é que três milhões de casos passem batidos entre 2015 e 2030. O diagnóstico precoce é a principal arma para combater a doença em crianças, uma vez que não há prevenção para a faixa etária. “Diferente dos tipos de tumor mais comum em adultos, como mama e próstata, em que há uma lesão pré-câncer, nas crianças ele surge de forma mais agressiva, e a única coisa que é possível fazer é diagnosticar a tempo”, explica Cecilia Maria Lima da Costa, diretora de Oncologia Pediátrica do A.C. Camargo Cancer Center, em São Paulo. Leia mais aqui

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