Clipping nacional RNPI | 22 - 28 de março de 2019

Crescer – 28/03/2019

>Prematuros: Câmara aprova projeto que amplia licença-maternidade das mães

O Plenário da Câmara aprovou nesta quarta-feira (27), o projeto de Lei 472/2019 que prorroga o início da licença-maternidade para mães de bebês que ficarem internados por mais de três dias após o nascimento. A ideia é que a contagem do prazo deixe de iniciar a partir da data do parto e passe a contar no dia da alta hospitalar. Para a autora do projeto, a deputada federal Paula Belmonte, a ideia é possibilitar que as mães convivam por mais tempo com seus filhos, antes de voltar à rotina diária de trabalho. "É muito importante que a gente deixe claro que isso não tem ônus nenhum, nem para o empregador, nem para o estado”, explica a deputada. Atualmente, as mulheres podem usufruir do benefício por quatro ou seis meses, de acordo com a empresa onde trabalha, porém, o benefício passa a contar imediatamente após o nascimento da criança, independentemente das características do parto. Para ter o direito de passar mais tempo com o bebê, por enquanto, as mães precisam apelar para uma ação judicial. O PL da deputada altera o art. 392 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT e o art. 71 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. A proposta segue agora para aprovação no Senado. Saiba mais aqui

G1 – 28/03/2019

>Operação nacional combate pedofilia e pornografia infantil nos 26 estados e no DF

O Ministério da Justiça e as polícias civis do estados deflagraram nesta quinta-feira (28) a 4ª fase da Operação Luz na Infância, que apura crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes praticados na internet. São investigados crimes de armazenamento, compartilhamento e produção de pornografia infantil. Até por volta de 16h, 137 pessoas haviam sido presas em todo o país. Policiais civis saíram às ruas para cumprir 266 mandados de busca e apreensão nos 26 estados e no Distrito Federal. Apesar de não haver mandados de prisão, estão sendo presos em flagrante os suspeitos de armazenamento e compartilhamento de material encontrados nas casas onde há buscas. A maior parte das prisões ocorre nos estados de São Paulo e Goiás. A 4ª fase da operação envolve 133 cidades e é coordenada pela Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Mais de 1,5 mil policiais participaram das buscas. As penas para os crimes investigados variam entre 1 e 8 anos de prisão. Quem armazena material de pornografia infantil tem pena de 1 a 4 anos de prisão. Para quem compartilha, a pena é de 3 a 6 anos de prisão. A punição aumenta para 4 a 8 anos de prisão para quem produz esse tipo de material. Os alvos foram identificados pela equipe do Laboratório de Inteligência Cibernética da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça, com base em informações coletadas na internet. Para a operação, foram analisados 237 mil arquivos, um volume de 710 GB de dados. Confira mais aqui

O Povo – 27/03/2019

>Programa auxilia crianças a desenvolver competências socioemocionais

Além de conteúdo programático, competências socioemocionais de uma criança são fundamentais para o desenvolvimento educacional. É sobre isso que propõe atuar o Programa Turma Legal, desenvolvido pela Comunicação e Cultura, instituição cearense sem fins lucrativos. O incentivo é que as crianças, para além da empatia, aprendam a lidar com situações adversas e tenham autocuidado, reduzindo a possibilidade de vivências de risco. O programa é direcionado a alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental e consiste na realização de duas atividades/vivências simples ao mês, requerendo 40 minutos cada uma. Pode ser adotado gratuitamente por professores da rede pública e comunitária, além de espaços de educação não formal, como ONGs e igrejas. A iniciativa, que começou com propósito específico de inibir o bullying, acabou adquirindo maior abrangência com a abordagem de habilidades socioemocionais. Para o sociólogo Daniel Raviolo, diretor-presidente da Comunicação e Cultura, essa é uma maneira ainda mais efetiva de lidar com o problema. A gama de temas abordados é bem variada e cada exercício é conduzido de acordo com a faixa etária. Em 2018, o projeto contou com 677 turmas, sendo 486 do Ceará e 191 de outros 17 estados, num total de 12.400 crianças. Para este ano, a meta, segundo Daniel Raviolo, é dobrar esse número. Veja mais aqui

G1 – 26/03/2019

>Pesquisa avalia condições bucais de crianças do RN com microcefalia e testa aparelho de silicone para amenizar alterações

Pesquisadores que estão se debruçando sobre condições bucais das crianças com microcefalia nascidas no Rio Grande do Norte vão testar um aparelho de silicone para tentar amenizar as alterações funcionais. Os primeiros testes com o equipamento devem acontecer em maio. A professora Cristina Ortolani está desde a semana passada em Natal para conduzir a pesquisa. “Até agora o que me chamou atenção é que as crianças com microcefalia que consultamos aqui não apresentaram ausência de dentes nesta primeira dentição. Mas todas as outras questões funcionais são preocupantes e precisam ser tratadas”, afirma. A região Nordeste é a que concentra o maior número de casos de crianças com microcefalia, o que vem chamando atenção dos especialistas. Ao todo, já foram examinadas 120 crianças nos estados de Alagoas, Bahia e Ceará e, em todos os casos, foi constatado que a parte funcional da face dos portadores de microcefalia é alterada. A maioria fica com a boca aberta, tem a língua baixa, a musculatura labial é flácida, o céu da boca é estreito e as crianças rangem muito os dentes. “Nós estamos iniciando um teste com uso de aparelhos de silicone para tentar amenizar essas alterações funcionais. A boa notícia é que o índice de cáries nessas crianças é muito baixo, o que nos deixou surpresos”, conta a professora Cristina Ortolani. Leia mais aqui

Diário de Santa Maria – 26/03/2019

>Vacinação contra a gripe começa em 10 de abril para crianças e gestantes no RS

A campanha de vacinação contra a gripe começa mais cedo no Rio Grande do Sul neste ano. Assim como os outros dois estados da Região Sul, a estratégia será iniciada em 10 de abril, cinco dias antes do restante do país. De 10 a 18 de abril, a campanha será direcionada prioritariamente para o público das gestantes e das crianças, que neste ano tiveram a faixa etária estendida, abrangendo agora as crianças maiores de 6 meses e menores de 6 anos de idade. A partir do dia 22 de abril, a campanha começa para os demais grupos - pessoas acima dos 60 anos, doentes crônicos e professores - podem procurar a dose nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de todo o Estado. No total, são mais de 3,7 milhões de pessoas elegíveis para a vacina, e a meta é alcançar 90% delas. As crianças e as gestantes foram priorizadas neste ano porque, em 2018, atingiram os grupos que menos se vacinaram. Os dois grupos puxaram para baixo a cobertura vacinal do Rio Grande do Sul, que fechou em 85% do total de pessoas elegíveis para a campanha. As crianças (que na época eram imunizadas com até 5 anos), tiveram índice de 67%, enquanto nas gestantes o resultado ficou em 72%. Saiba mais aqui

Projeto Colabora – 25/03/2019

>Sem direitos: 28,2% da população não têm acesso à educação

Para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), enquadram-se neste perfil os analfabetos, crianças e adolescentes de 6 a 14 anos que não frequentaram a escola, bem como pessoas de 15 anos ou mais que não possuem o ensino fundamental completo. Pedro Leôncio ou Seu Pedro, como é carinhosamente chamado, preenche todos os requisitos: a última vez que colocou os pés dentro da sala de aula foi há 78 anos, quando era apenas um menino de nove. Menino que, naquela idade, já desempenhava atribuições de gente grande. "Tinha muito serviço para fazer", relembra ele, remontando à outra 'escola': a do machado e da enxada. Seu Pedro simboliza a categoria sem acesso à educação pela classificação do IBGE. Ele se soma aos outros sem direitos da nossa série de reportagens: sem direito à moradia adequada, à proteção social, à comunicação, ao saneamento e à vida. De origem pobre, Seu Pedro é cearense do interior de Sobral. Nasceu justamente na cidade que hoje figura em primeiro lugar no ranking do Ideb nos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental. Entretanto, o município é exceção à regra. Pelos dados do IBGE, a região Nordeste é onde o acesso à educação é o mais restrito, com 34,7% da população excluídas deste direito, seguida das regiões Sul, Norte, Centro-Oeste e Sudeste (24,1%). Apesar de ter frequentado a escola por breves períodos, Seu Pedro não sabe ler nem escrever. Assessor da Organização Mundial para a Educação Pré-Escolar (OMEP), Vital Didonet aponta que, de todo contingente populacional dos sem acesso à educação, os analfabetos são o grupo mais vulnerável. "O analfabetismo repercute na educação dos filhos e é prejudicial ao próprio analfabeto, que fica com sua auto-imagem abalada e não consegue emprego”, sustenta. “Pais mais instruídos mantêm os filhos na escola por mais tempo porque perceberam que a educação fez diferença em suas vidas”, afirma Didonet “Uma criança de 6 anos ainda tem toda uma vida pela frente. O analfabeto já sofreu com o analfabetismo durante 40, 50 anos de sua vida", compara. Confira mais aqui

Estadão – 25/03/2019

>MEC vai deixar de avaliar a alfabetização das crianças

O Ministério da Educação (MEC) decidiu não avaliar este ano o nível de alfabetização das crianças brasileiras. Resultados anteriores têm mostrado que mais da metade dos alunos de 8 anos não consegue localizar informações em textos de literatura infantil ou escrever corretamente palavras como lousa e professor. Por causa do desempenho preocupante das crianças, a gestão de Michel Temer anunciou em 2018 que passaria a checar a alfabetização mais cedo, aos 7 anos de idade (2º ano do ensino fundamental). A prova deveria ser feita no mês de outubro deste ano. No entanto, portaria publicada nesta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do MEC responsável pelos exames, exclui as crianças de 7 anos das provas nacionais. Elas também não farão os exames de Matemática. Estão mantidas as avaliações para os estudantes do fim dos ciclos do ensino fundamental, ou seja, 5º ano e 9º ano, e do ensino médio, no 3º ano. As provas fazem parte do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que existe desde os anos 90 no Brasil e aplica testes de Português e Matemática. São a partir dos resultados do Saeb que o MEC calcula o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que se tornou o grande indicador de qualidade do ensino no País. A alfabetização é considerada o momento mais importante da educação de uma criança. Especialistas enfatizam que um aluno alfabetizado de maneira insuficiente dificilmente terá condição de continuar aprendendo na escola. Sem avaliação neste ano, perde-se a possibilidade de comparação para saber se as crianças estão melhorando ou piorando. A alfabetização havia sido medida em 2014 e 2016 e deve voltar só em 2021. Veja mais aqui

Terra – 25/03/2019

>Convivência entre idosos e crianças ajuda a combater solidão e violência na Cidade de Deus

Centro de acolhimento de idosos, que também funciona como creche, atende moradores em situação de vulnerabilidade social. O centro de acolhimento, que faz parte da Rede Cruzada, existe há 29 anos e atende gratuitamente cerca de 60 idosos e 200 crianças. A maioria mora na Cidade de Deus - e todos estão em situação de vulnerabilidade social. Em média, os idosos que frequentam a casa vivem com uma renda de um salário mínimo. Além de poder usufruir das diversas atividades promovidas pelo centro, muitos vão ao local pela garantia de uma alimentação saudável. Juntos, todos têm aulas de capoeira, teatro e canto. Três vezes por semana, dois dos mais velhos leem livros infantis para os pequenos. "Há crianças que já perderam irmãos, idosos que já perderam sobrinhos e filhos na violência, que infelizmente perpassa para a realidade de cada família que a gente atende", explica Márcia Bogea, coordenadora da casa. "As crianças os encontram na rua e os chamam de 'vovô' e 'vovó'. Há crianças que já saíram daqui e continuam em contato com os idosos. As mães as levam nas casas dos idosos porque foi criado um vínculo afetivo muito importante," conta Márcia. "A nossa proposta é que as crianças saibam como é a realidade onde elas moram, mas também que existe um outro lado da vida, com carinho e amor. Para que elas cresçam sempre pensando no lado bom e venham a contribuir para o crescimento da sociedade," explica Márcia. "A gente acha que essa interação entre idoso e criança vai impactar em qual adulto essa criança vai ser." O convívio também motiva os mais velhos a esperar por dias melhores. Leia mais aqui

G1 – 24/03/2019

>Professor inova com projeto para aprendizagem de crianças cegas

Um professor e pesquisador santista desenvolveu uma proposta de inclusão para que crianças com deficiência visual tenham melhor aproveitamento nos estudos por meio de impressões em 3D. Renato Frosch, de 39 anos, teve seu projeto escolhido, no ano passado, para um evento de inovação cidadã na Argentina. A ideia do pesquisador começou com ele tentando adequar o conteúdo de aula para uma universitária cega do curso de Educação Física. "A aula, que era totalmente em slides, começou a ser transformada em uma aula interativa, que pudesse ser acompanhada pela jovem com deficiência, mas também por todos os alunos da turma em conjunto", diz. "O braille é importantíssimo, mas é uma ferramenta que não contempla todas as possibilidades, já que quem não enxerga não o entende". Pensando nisso, ele começou a desenvolver um novo método de ensino, por meio de material impresso em modelagem 3D, reproduzindo mapas, fontes Braille, gráficos, e outros objetos importantes para a aprendizagem de alunos com deficiência. Segundo o professor, uma questão levantada pelas professoras foi que o material acessível costuma ter alto custo. Então todo o material que ele produz é disponibilizado na internet gratuitamente. De acordo com o docente, a ideia não é comercializar, mas disponibilizar o recurso para todas as pessoas de forma igualitária. Saiba mais aqui

Diário de Pernambuco – 24/03/2019

>Livro aborda importância das relações afetivas com linguagem acessível

A resposta mais esperada para a pergunta “do milhão” de todo pai ou mãe: que será que se passa pela cabeça do meu filho? Como ele pensa e interpreta o mundo à sua volta? Buscando oferecer algumas respostas para estes questionamentos, a psicóloga Pompéia Villachan-Lyra, juntamente com Ericka Fernanda F. de Queiroz, Rosemery Batista de Moura e Márcia de Oliveira Gomes Gil acabam de lançar o livro 'Entendendo o Desenvolvimento Infantil', pela editora Appris. O objetivo é lançar luz sobre algumas destas questões por meio da contribuição da neurociência e analisar o papel das relações afetivas para pais e educadores. O livro está à venda no site da editora e das maiores livrarias do país – físicas ou online - como a Amazon e a Saraiva. Em visita ao Diario de Pernambuco, uma das autoras, Pompéia Villachan-Lyra, afirmou que o livro foca na primeira infância, de zero aos cinco anos de idade, e procura mostrar aos responsáveis como identificar brincadeiras adequadas para a sua faixa etária, de que forma as relações afetivas influenciam o desenvolvimento do cérebro desde a infância e como promover o desenvolvimento em cada fase. O destaque é para a importância das relações de afeto, mostrando como podem prevenir fatores como ansiedade e outros transtornos de comportamento que, muitas vezes, manifestam-se apenas na vida adulta. Confira mais aqui

G1 – 24/03/2019

>Crianças e adolescentes de até 16 anos só poderão viajar com autorização judicial em MT

Crianças e adolescentes menores de 16 anos agora só podem viajar desacompanhados com autorização judicial. A mudança entrou em vigor na última semana, com a publicação da Lei n. 13.812, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, que alterou o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) aumentando de 12 para 16 anos a idade mínima para viagens sem acompanhantes. Até então, eram permitidas viagens de adolescentes desacompanhados a partir de 12 anos no transporte rodoviário interestadual, apenas apresentando um documento de identificação, e em viagens aéreas com autorização dos pais registrada em cartório. Com a nova lei já em vigor, as famílias que forem embarcar os menores precisam procurar a Vara da Infância e Juventude da comarca onde moram para obter a autorização e, no caso de comarcas que não dispõem de vara específica, procurar o juiz responsável pelo fórum. O art. 83 do Estatuto da Criança e do Adolescente passa a vigorar com as seguintes alterações: “Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial”. Veja mais aqui

GaúchaZH – 23/03/2019

>Projeto criado por jovem de 18 anos incentiva adoção de crianças em Porto Alegre

A conjugação de esforços de uma jovem idealista de 18 anos, aliado ao apoio do Poder Judiciário e da sociedade civil, promoveram, no último sábado (23), uma iniciativa de impulso à adoção de crianças e adolescentes que vivem em casas de passagem e abrigos de Porto Alegre. O projeto, batizado "Missão Diversão", reuniu 30 meninos e meninas órfãos e, no mesmo evento, os colocou em contato com 24 adultos que já cumpriram requisitos legais e estão aptos a concretizarem a adoção. Criadora da ação, Marcella Cesa Bertoluci explica que a intenção é aproximar, em um ambiente acolhedor, os interessados daqueles que aguardam pela chance de ter uma família. Com supervisão de técnicos e magistrados do 2º Juizado da Infância e da Juventude, os adultos tiveram oportunidade de conhecer as crianças, conversar, trocar impressões e gestos de carinho como um abraço ou um sorriso. Atualmente, em todo o Brasil, há 9.386 crianças e jovens cadastrados para a adoção, sendo que 5.964 estão na faixa etária de oito a 17 anos, público atendido pelo Missão Diversão. Os números são do Cadastro Nacional de Adoção (CNA). Isso significa que 61% dos inscritos estão no grupo dos que têm mais dificuldade para encontrar um lar. A iniciativa de Marcella produziu resultados na tentativa de amenizar o quadro. Nas três edições anteriores do evento, cinco adoções foram realizadas. E, no dia 23 de março, houve duas manifestações formais de interesse. Agora, os adotantes irão iniciar um processo de aproximação, supervisionado pela Justiça e que costuma se estender por cerca de 90 dias, período em que ocorrerão atividades de adaptação, como passeios e saídas de fim de semana. Leia mais aqui

Diário do Nordeste – 22/03/2019

>Atenção à infância é efetivada como política pública no Ceará

O programa Mais Infância foi lançado em 2015, mas só ontem foi tornado lei, entrando de forma permanente na agenda do Governo; ações vão desde brinquedopraças até ampliação de creches. Jéssica de Sousa tem 12 anos e se comunica de duas únicas formas: pelo sorriso e pelo olhar. Ambos brilham de uma forma que não há como descrever aqui, boca e olhos abertos, vivos, contagiantes - mais ainda quando escuta a mãe falar sobre o mar. É que ela sentiu a quentura da água salgada e das ondas embalando o corpo pela primeira vez só ano passado, por meio do projeto Praia Acessível para crianças: por causa da microcefalia identificada apenas após o parto, Jéssica tem a mobilidade limitada à cadeira de rodas. "Levei ela pela primeira vez ao projeto e ela gostou muito. Ela ficou maravilhada, porque nunca ia entrar numa praia e, de repente, estava lá no meio do mar, vendo as ondas. Fiquei muito emocionada, até chorei! Achei muito lindo, porque é muito difícil uma criança como ela ter acessibilidade a lazer aqui em Fortaleza", declara a dona de casa Maria Roseli Silva, 51, mãe da menina. A garantia de lazer, sobretudo a famílias em vulnerabilidade socioeconômica, é um dos eixos do programa Mais Infância, existente desde 2015, mas sancionado como política pública de Estado por lei apenas ontem, no Palácio da Abolição. O programa, idealizado pela primeira-dama, Onélia Santana, tem quatro eixos principais: Tempo de Nascer, com foco no cuidado materno-infantil; Tempo de Crescer, que visa fortalecer vínculos familiares e sociais; Tempo de Aprender, cuja meta é ampliar o acesso a creches e pré-escola; e Tempo de Brincar, com ações para o desenvolvimento físico, cognitivo e emocional das crianças por meio do lúdico. Saiba mais aqui

Agora no RS – 22/03/2019

>Brincadeiras em família estimulam criatividade e desenvolvimento das crianças

Em um mundo cada vez mais tecnológico, fazer com que as crianças – e até mesmo os pais – fujam de atividades em computadores, tablets e videogames virou um desafio. Uma pesquisa encomendada pela TRIS, marca desenvolvida pela empresa gaúcha Summit, mostra que pais e professores não têm dado à criatividade o valor que ela merece. “Hoje, o que 70% das empresas buscam é a criatividade. Mas grande parte das escolas não dá ênfase à música e à arte, por exemplo, gerando um descompasso entre o que as empresas querem e o ensino oferece”, destaca Guilherme Catta-Preta, diretor comercial da TRIS. Para exercitar a criatividade e ajudar no desenvolvimento de crianças e adolescentes, uma dica são os trabalhos manuais e os brincadeiras em família. A oficineira da TRIS Tatiana Suarez, dá dicas de atividades que podem ser desenvolvidas. Jogo da Memória Criativa. Nele, você vai precisar de papelão, pedaços de folha de papel e lápis de cor. É superfácil! Basta desenhar nos quadradinhos e depois colar no papelão. “A importância do jogo da memória entre pais e filhos é que, além da aproximação, ele também gera uma memória afetiva do momento. E o jogo se torna uma propriedade autoral”, explica Tatiana. Monstros Malucos, Cara Metade e Dicionário Maluco. Nelas, as crianças vão estimular a atenção, o imaginário e, claro, a criatividade. Para a psicopedagoga Juliana Vargas é necessário que as crianças tenham experiências sensoriais. “O brincar tem uma simbologia enorme, onde muitos acontecimentos giram em torno dessa atividade. O mundo se abre diante dos olhos curiosos e interessados de uma criança, e ela vai vivenciar novos aprendizados e novas experiências”, explica. Afinal, viver situações lúdicas e de exploração pode trazer muitos benefícios para pais e filhos. “São momentos únicos que precisamos resgatar na infância e que, com certeza, vão formar memórias inesquecíveis e trabalhar um lado fundamental do desenvolvimento da criança”, completa. Confira como as brincadeiras podem ser produzidas

Terra – 22/03/2019

>Unicef: Na guerra, água suja é mais perigosa que violência

Crianças de menos de 15 anos de idade estão quase três vezes mais propensas a morrer de doenças decorrentes da falta de água limpa e de saneamento do que pela violência em países em conflito, alertou o Fundo Internacional de Emergência para a Infância das Nações Unidas (Unicef), na última sexta-feira (22). As mais vulneráveis são as crianças de menos de 5 anos, que são 20 vezes mais propensas a morrer de doenças do que pela violência, disse o relatório do Unicef, divulgado para coincidir com o Dia Mundial da Água. Especificamente, as crianças morrem de doenças ligadas à diarreia, como o cólera, quando conflitos restringem o acesso à água limpa, informou o documento. A pesquisa analisou as consequências de água e de saneamento insalubres na saúde de crianças de 16 países passando por conflitos, entre eles Mianmar, Afeganistão e Iêmen. "Nestes conflitos - e outras emergências - providenciar água limpa e saneamento rápidos, abrangentes e seguros é uma questão de vida e morte", disse o relatório. O Unicef relatou 85 mil óbitos infantis decorrentes de diarreia por causa de água, saneamento e higiene inadequados entre 2014 e 2016, muito menos do que as 31 mil mortes causadas pela violência, citando dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). "Não é nenhuma surpresa", disse Tomas Jensen, conselheiro de medicina tropical da instituição de caridade Médicos Sem Fronteiras, à Thomson Reuters Foundation. "Muitas vezes elas são as que mais correm riscos, especialmente as crianças pequenas, que não desenvolveram imunidade a bactérias que podem causar doenças diarreicas". Veja mais aqui

G1 – 22/03/2019

>Crianças em fase de alfabetização de Duque de Caxias, RJ, estão há mais de 1 mês sem aulas

Período é considerado um dos mais importante da vida dos alunos. Alunos de escolas municipais de Duque de Caxias, município da Baixada Fluminense, estão há mais de 1 mês sem professores. O RJ2 na última sexta-feira (22) mostrou que o problema afeta crianças do 1º ano do ensino fundamental, um dos períodos mais importante da vida: o início da alfabetização. É quando os estudantes estão reconhecendo as primeiras palavras e a escrever o próprio nome. De acordo com o sindicato de professores do município, em pelo menos 15 escolas parte das turmas ainda não iniciou as aulas. A entidade sustenta, ainda, que faltam 274 professores na rede municipal, o que impede o funcionamento normal para outras milhares de crianças. Na Escola Municipal Maria Anger, por exemplo, faltam professores em turmas do 3º e do 4º ano. Muitos pais procuraram vagas em outras escolas, mas não tiveram sucesso. Em nota, a Prefeitura de Duque de Caxias comunicou que apenas 0,4% das turmas não têm professor. São números que, segundo o município, são diferentes dos apresentados pelo Ministério público e sindicato de professores. Leia mais aqui

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