Clipping nacional RNPI | 07 - 13 de junho de 2019

Senado Notícias – 12/06/2019

>CCJ derruba decreto que flexibiliza porte de arma; matéria segue para o Plenário

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (12) sete projetos de decreto legislativos que tornam sem efeito um decreto do presidente Jair Bolsonaro que flexibiliza o porte de armas no Brasil. Os PDLs 233, 235, 238, 239, 286, 287 e 332/2019 tramitam em conjunto e seguem para a análise do Plenário em regime de urgência. A CCJ rejeitou, por 15 votos a 9, o parecer do senador Marcos do Val (Cidadania-ES). Ele era contrário aos PDLs e favorável ao Decreto 9.785, de 2019. O regulamento assinado em maio pelo presidente da República concede porte a 20 categorias profissionais e aumenta de 50 para 5 mil o número de munições que o proprietário de arma de fogo pode comprar anualmente. As matérias receberam quatro votos em separado. Três deles — dos senadores Veneziano Vital do Rego (PSB-PB), Rogério Carvalho (PT-SE) e Fabiano Contarato (Rede-ES) — eram favoráveis aos PDLs e contrários ao decreto de Jair Bolsonaro. A CCJ adotou como parecer o voto de Veneziano Vital do Rego. Para o parlamentar, o presidente da República 'extrapolou o poder regulamentar'. "O decreto, ao não observar o princípio da razoabilidade, alterou profundamente o significado do Estatuto do Desarmamento, promovendo superlativamente a aquisição de armas de fogo pela população. O escopo da lei foi desarmar a população. O decreto extrapolou o poder regulamentar ao estabelecer a aquisição ilimitada de armas por uma mesma pessoa", afirmou Vital do Rego. Confira mais aqui

Agência Brasil – 13/06/2019

>Executivo e Judiciário assinam pacto para garantir direitos da criança

Integrantes do primeiro escalão do governo federal e os principais representantes do Poder Judiciário participaram, nesta quinta-feira (13), da assinatura de um pacto interinstitucional para garantir o cumprimento da Lei 13.431, aprovada em 2017, que estabelece o sistema de garantia dos direitos de crianças e adolescentes que tenham testemunhado ou sido vítima de violência. Entre os mecanismos e práticas previstos na lei estão a instituição de escuta especializada quando for necessário colher o depoimento de jovens. O propósito da chamada escuta especializada é evitar que as crianças e adolescentes sofram ao ter que rememorar os fatos vivenciados anteriormente. A lei também trata da obrigatoriedade dos órgãos de saúde, assistência social, educação, segurança pública e justiça adotarem procedimentos para lidar com a revelação espontânea de violência. As ações integradas e interinstitucionais necessárias para tirar a lei do papel serão articuladas pelas secretarias nacionais de Justiça, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e dos Direitos da Criança e do Adolescente, do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, com base em diretrizes para o atendimento integrado de crianças e adolescentes, com o estabelecimento de protocolos específicos para a realização da escuta especializada e do depoimento especial – o primeiro, feito por membros de órgãos de proteção à infância e juventude e o segundo, pelas unidades policiais e judiciais. Leia mais aqui

Bem Estar – 13/06/2019

>As crianças da zika esquecidas em Alagoas, entre o futuro incerto e o medo da pneumonia

As ameaças ao futuro de crianças que dependem do intenso cuidado e duro sacrifício de mães e avós em Estado com o menor IDH do país - e onde impedir que crianças com microcefalia sejam esquecidas na pauta das prioridades públicas é missão constante. De acordo com a secretaria de Saúde do Estado, existem atualmente 614 crianças com a síndrome sob atendimento em Alagoas desde 2015, quando um surto de zika no Nordeste do Brasil foi seguido de um aumento anormal nos casos de microcefalia entre os recém-nascidos. A síndrome congênita do zika, registrada em bebês expostos ao vírus ainda no útero, abrange outras manifestações como malformações na cabeça, movimentos involuntários, convulsões, irritabilidade, problemas de deglutição, contraturas de membros, baixa visão e audição. Em 2019, o Estado de Alagoas voltou a registrar 48 casos prováveis de zika, quase o dobro em relação ao ano anterior, segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde em abril; além disso, este ano o ministério colocou 62 cidades de Alagoas em situação de alerta para risco de surtos de dengue, zika e chikungunya. O apoio em todas as esferas do poder público às crianças está muito longe do suficiente e é alvo de muitas críticas por parte da Associação Família de Anjos do Estado de Alagoas (Afaeal), criada em 2017 para lutar de maneira mais organizada pelo direito das crianças e que representa 210 famílias afetadas pela síndrome em todo o Estado. "A maioria das crianças até hoje não recebeu as cadeiras de rodas, e os centros de reabilitação do Estado, que são para receber todas as pessoas com deficiência, e não só as crianças com a síndrome, estão sempre lotados. Por isso que eles alegam que cada criança só pode fazer sessões de 30 minutos [de terapias], em vez de 50", afirma a presidente da Associação, Alessandra Hora dos Santos. "As crianças que são um pouco mais assistidas são as que conseguem pagar algum plano de saúde. Pelo SUS está uma calamidade". Veja mais aqui

Senado Notícias – 13/06/2019

>Crianças em idade escolar terão prioridade de acesso a órteses e próteses, decide CDH

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) aprovou, nesta quinta-feira (13), o Projeto de Lei (PL) 1.224/2019 que garante prioridade às crianças com deficiência em idade escolar, especialmente na primeira infância, no acesso a órteses, próteses e tecnologias assistivas. O projeto agora será analisado na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), em decisão terminativa. Para a autora do projeto, senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP), a medida dará mais "efetividade à legislação educacional". Ela ressalta o dispositivo da Constituição que estabelece como um dos princípios do ensino a igualdade de condições para o acesso à escola, e que garante a educação como um direito de todos e dever do Estado e da família. Segundo estatística citada por ela, em 2014 havia cerca de 140 mil crianças e jovens fora da escola devido a alguma deficiência. “Concedida essa prioridade, mais crianças terão acesso mais célere a próteses, órteses e outras tecnologias assistivas, e não mais se afastarão das escolas", afirmou no texto do projeto. A relatora, Mailza Gomes (PP-AC), observou que ainda hoje milhares de crianças estão alijadas da educação em razão da falta de acessibilidade, que provoca sua evasão escolar. “A oferta de educação deve ser geral e sem restrições, de modo que todos aqueles em idade escolar possam dela se beneficiar. Quando a escola somente é apta a atender aos estudantes sem deficiência, cria barreiras efetivas à inclusão escolar dos estudantes com deficiência”, alertou em seu parecer. Saiba mais aqui

G1 – 12/06/2019

>'Boa Vista é modelo para o Brasil', diz ministro da Cidadania sobre ações voltadas a crianças

O ministro da Cidadania, Osmar Terra, declarou na manhã desta quarta-feira (12) que Boa Vista é modelo para o Brasil em políticas públicas voltadas para crianças e adolescentes. O anúncio foi feito durante o Fórum Nacional da Primeira Infância, que ocorre no Teatro Municipal da capital. “Estamos usando Boa Vista como exemplo, tanto é que as organizações internacionais que nos apoiam vêm trabalhar com o piloto de Boa Vista. Hoje (no fórum) temos pessoas de vários lugares do mundo como Holanda e China, por exemplo”, disse. Desde 2016 o Ministério da Cidadania desenvolve o programa “Criança Feliz”, que teve como base o “Família que Acolhe”, criado pela prefeitura de Boa Vista. O programa atende famílias com crianças de zero a seis anos com o objetivo de garantir o desenvolvimento infantil integral na primeira infância. Para Osmar Terra, quanto mais cedo se investe em programas de apoio à família, maiores são as chances para que as crianças possam se desenvolver e aprender na escola. “Faz toda a diferença na aprendizagem os estímulos que a criança recebe nas fases iniciais da vida”, comentou. De acordo com o secretário municipal de Finanças, Márcio Vinícius, por ano são investidos cerca de R$ 20 milhões no “Família que Acolhe” com recursos próprios da prefeitura, para custear a estrutura do programa, atendimentos, capacitação e na concessão de benefícios às gestantes. “Essa é uma política que foge da tradicional. Ela é uma política integrada, onde todas as secretarias participam. No nosso caso educação, saúde, assistência social, comunicação, obras e finanças, que alocam recursos dentro da sua estrutura investindo na primeira infância”, explicou o secretário. Confira mais aqui

Jornal da USP – 12/06/2019

>Morte de bebês por malformação do coração pode ser evitada no pré-natal

Diversas preocupações sobre a saúde do bebê cercam o período de gestação. A malformação do feto pode gerar complicações que levam ao óbito, e as cardiopatias congênitas são um dos problemas mais frequentes. Esses defeitos anatômicos que acometem o coração ou os grandes vasos associados ao órgão, se não forem submetidos à cirurgia, matam todo ano aproximadamente 12.500 crianças antes de completarem um ano de vida, e 23 mil ao longo da primeira infância e adolescência. Para alertar a população sobre os perigos da doença e possíveis precauções a serem tomadas, o Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) comemora, neste dia 12 de junho, o Dia da Conscientização da Cardiopatia Congênita. A solução que dá maiores chances à criança de sobreviver já está determinada: diagnosticar a doença ainda durante o pré-natal. Uma vez que a cardiopatia congênita é diagnosticada ainda na gravidez, existe a possibilidade de se encaminhar a gestante para um centro de referência. Assim, o bebê pode ter um tratamento adequado com cardiopatas específicos logo quando nasce, o que faz toda a diferença, disse ao Jornal da USP no Ar a cardiopediatra Estela Azeca, da Unidade Clínica de Cardiopatia Pediátrica do InCor. Leia mais aqui

Estadão – 12/06/2019

>O papel da Educação na erradicação do trabalho infantil

Imenso é o desafio da Educação brasileira e seus profissionais no combate ao trabalho infantil e requer a articulação de vários agentes e iniciativas: identificar e notificar os casos, sensibilizar as famílias e a comunidade, manter o interesse das crianças e dos adolescentes na escola e somar esforços com a rede de proteção social. Desafio maior ainda é o do País em colocar a Educação como uma prioridade, com contínuo e adequado investimento em infraestrutura, insumos pedagógicos, formação e valorização salarial dos profissionais. O desafio de fazer entender a Educação como ferramenta na transformação da vida de milhares de crianças, adolescentes e suas famílias, classificadas na pirâmide social brasileira como pobres e extremamente pobres e assegurar a elas um dos direitos fundamentais mais significativos na evolução da espécie humana – o de aprender. Na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas (ONU), as nações signatárias devem focar em prioridades para transformar o mundo. Não por acaso, entre seus objetivos estão: assegurar a Educação inclusiva e de qualidade, com oportunidades de aprendizagem para todos (as) e gerar crescimento econômico com emprego pleno e trabalho decente para promover a justiça social. Veja mais aqui

Crescer – 12/06/2019

>Polêmica: PL propõe que gestantes do SUS possam optar por cesárea, mesmo sem indicação médica

O PL 435/2019, de autoria da deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP), tem dado o que falar. Depois de a votação ter sido adiada na semana passada, a proposta deve voltar ao plenário da Assembleia Legislativa para que seja decidido se deve ou não tramitar em regime de urgência. Isto é, se deve ou não ficar livre da análise das comissões da saúde e da mulher. De acordo com o texto, o projeto "garante à gestante a possibilidade de optar pelo parto cesariano a partir da trigésima nona semana de gestação, bem como a analgesia, mesmo quando escolhido o parto normal". A parlamentar ainda afirma que "não tem nada contra o parto normal, não tem nada contra o parto natural, mas tem tudo contra o desejo de impor convicções de umas poucas pessoas às demais. Ousa-se dizer, à maioria”. No Brasil, segundo Dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) de 2016, as cesáreas são realizadas em mais da metade (55,6%) dos partos com nascidos vivos. A nível mundial, a taxa de cesárea brasileira só perde para a República Dominicana (56%). Lembrando que a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que o número de cesarianas não ultrapasse 15% dos partos. Saiba mais aqui

O Globo – 11/06/2019

>Descoberto mecanismo que agrava inflamação generalizada em crianças

Cientistas brasileiros descobriram por que crianças são mais vulneráveis à sepse e abriram caminho para tratar uma doença que leva à morte ao menos 30% dos que a desenvolvem. A sepse é uma inflamação generalizada deflagrada pela resposta do organismo a uma infecção fora de controle. Ela pode causar falência múltipla de órgãos e o chamado choque séptico, quando a pressão arterial cai abruptamente e não responde ao tratamento. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que a sepse é uma das principais causas de mortalidade infantil. No mundo, há cerca de 30 milhões de casos por ano, dos quais seis milhões levam à morte. Destes, 44% são crianças de até 5 anos. Até agora não se sabia por que a sepse é tão letal para as crianças, que não só correm maior risco de morte como evoluem para um quadro grave mais rapidamente. Enquanto que só adultos debilitados por doenças preexistentes costumam morrer de sepse, crianças saudáveis antes da infecção sucumbem depressa. O grupo de Fernando de Queiroz Cunha, do Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto, descobriu que as crianças produzem mais uma estrutura do sistema imunológico conhecida como NET, liberada quando o corpo é atacado por bactérias. É o excesso de NET que causa a pane no sistema de defesa, que passa a atacar o organismo. O resultado é uma inflamação generalizada. Os órgãos sofrem lesões graves. "Há 50 anos não é lançado um remédio específico contra a sepse, mas a descoberta promete levar ao desenvolvimento de novos tratamentos, um deles com um medicamento já disponível", diz Cunha. Os pesquisadores não sabem por que as crianças produzem mais NET, mas pensam que inibi-la evitaria lesões nos órgãos. NET é o nome de armadilhas produzidas pelos neutrófilos, células do sistema de defesa que “engolem” vírus, fungos e bactérias. A NET é ativada quando o corpo está sob ataque de micróbios. Confira mais aqui

G1 – 11/06/2019

>Pernambuco lança programa para melhorar alfabetização de crianças

O governo de Pernambuco lançou, nesta terça-feira (11), o programa Criança Alfabetizada, que propõe uma parceria com os 184 municípios do estado para garantir a alfabetização de crianças até os 7 anos de idade. A expectativa é beneficiar cerca de 330 mil crianças nas escolas públicas de ensino fundamental. "Nós vamos fazer uma ação integrada em todo o estado, com participação de todos os municípios, em uma ótima de gestão, capacitação e acompanhamento. [...] A gente quer trazer o que já avançamos no ensino médio, mas agora no ensino fundamental", afirma o governador Paulo Câmara (PSB). Até às 15h, centro e três municípios já tinham assinado o termo de adesão. Para incentivar a participação dos municípios, o governo estadual anunciou mudanças no ICMS Socioambiental, que é repassado para os municípios. A ideia é diminuir o número de 11 indicadores para 5, dando maior ênfase à educação. Atualmente, a participação da educação no repasse é de 3% e o programa prevê aumento escalonado até 18%, em 2025. O presidente da Associação dos Municípios de Pernambuco (Amupe), José Patriota, apontou que a entidade vai atuar junto às prefeituras para incentivar a adesão ao programa. "O envolvimento da Amupe é total com o compromisso de combater o analfabetismo na raiz. Nós vamos fazer reuniões especificas, regionais e monitorar a adesão e o engajamento de todos os municípios", pontua. Leia mais aqui

Jornal de Brasília – 11/06/2019

>Depressão: por que crianças e adolescentes são vulneráveis

Quando a alegria e o entusiasmo de uma criança perdem lugar para a tristeza e desinteresse, pode ser que a depressão tenha entrado em cena. A queda no rendimento escolar quase sempre é um sintoma da doença porque os jovens com depressão perdem a motivação para estudar, ficam com o raciocínio mais lento e acabam em situação de isolamento dos colegas e até da família, conforme explicam especialistas. Foi o que aconteceu com uma uma menina de 15 anos que se deixou levar por um grupo on-line que estimulava a automutilação. Mas a adolescente, que estuda no Gama (DF), escolhia concretizar esses pensamentos dentro da escola. . Maria* passou a dividir a experiência com as amigas.e repente, mais de 10 meninas estavam trocando estiletes dentro do banheiro da escola para se cortar. No Brasil, a depressão atinge 11,5 milhões de pessoas e cerca de 800 mil morrem vítimas de suicídio todos os anos. No mundo, a estimativa é que cerca de 300 milhões sofram com a doença. Por mais que muita gente confunda com apenas tristeza, a depressão é diferente das alterações de humor e respostas emocionais aos desafios do dia a dia. Com os avanços, a modernidade trouxe ferramentas úteis à vida de todos, mas esses novos itens podem alavancar a depressão, prejudicando a saúde mental de quem os utiliza. As redes sociais servem para, como diz o nome, criar uma rede de contato social via internet, mas muitas vezes pode servir para despertar sentimentos de inveja, comparação e tristeza entre os usuários. Segundo a psicóloga Flávia Torres, que é analista do comportamento e trabalha com crianças e adolescentes, o uso de redes sociais em excesso na adolescência pode ter influência nos sentimentos de alguém. “Quando começa a seguir pessoas que só postam coisas lindas e maravilhosas nas redes sociais, começa a ver que a sua vida que é ruim, que não faz nada de bom, que todo mundo sai no fim de semana… O adolescente começa a observar isso. Ao mesmo tempo que a rede social vem pro bem, ela vem pro mal”, lamenta. Veja mais aqui

G1 – 10/06/2019

>A escola onde crianças pagam mensalidade com plástico

Uma escola na Índia encontrou uma maneira de ajudar o meio ambiente. Os alunos pagam a mensalidade com plástico. Toda semana, eles trazem para a escola pelo menos 25 itens descartáveis de plástico à escola. A escola Akshar Foundation School foi criada por um casal, que vive no Estado de Assam, nos pés da cordilheira do Himalaia. Ela é mantida por uma fundação, que, por sua vez, vive de doações. A fundação diz que as "mensalidades" pagas com plástico ajudam a estimular um senso comunitário entre alunos, pais e escola. E ajudam também a conscientizar sobre o perigo da queima de plásticos. "Decidimos coletar plástico de nossos alunos porque tínhamos um problema. Ouvimos relatos deles de que queimavam plástico quase todos os dias nos meses de inverno. Os estudantes faziam isso para se aquecer. Então, tornamos [a coleta] obrigatória", diz Parmita Sharma, cofundadora da Akshar Forum. Os alunos também criam "tijolos ecológicos" a partir de garrafas plásticas. O próximo passo é construir caminhos ligando as diferentes partes da escola. "Os alunos também estão ficando mais conscientes - agora eles sabem que o plástico é ruim para a saúde; queimar plástico é ruim. Eles estão conversando com seus pais sobre os efeitos nocivos, conscientizando-os", acrescenta Parmita. A escola começou com 20 alunos. Hoje, são mais de 100 estudantes aprendendo em cabanas de bambu. O casal espera agora replicar este modelo em toda a Índia. A Índia é o segundo país mais populoso do mundo depois da China, mas sofre com a extrema pobreza. Um em cada cinco indianos vive abaixo da linha da pobreza (menos de US$ 1,25 por dia ou R$ 5). Saiba mais aqui

Crescer – 09/06/2019

>Quer contribuir com o desenvolvimento do seu filho? Converse (muito) com ele!

Você já se perguntou se conversa o suficiente com o seu filho? Não se trata de longas horas de papo, mas sim da quantidade de palavras que você apresenta diariamente a ele. Especialistas em educação defendem que esse aporte de palavras é importante para o desenvolvimento da criança e para a visão de mundo que ela passa a construir, mesmo sendo ainda bem pequena. Novas pesquisas vêm descobrindo que o número de palavras que uma criança ouve na primeira infância pode ser ainda mais significativo do que os especialistas acreditavam. Pesquisadores da Universidade de York, no Reino Unido, descobriram que o número de palavras que uma criança ouve não apenas melhora seu vocabulário e desenvolvimento linguístico, como também pode contribuir para o desenvolvimento de habilidades não-verbais como raciocínio e até compreensão numérica. O estudo incluiu 107 crianças, usando gravadores de áudio para documentar suas rotinas ao longo de 16 horas, durante três dias. Após analisar os resultados, com base na quantidade de palavras e na diversidade delas, os pesquisadores chegaram à conclusão que havia uma associação positiva entre as habilidades cognitivas e as palavras que as crianças ouviam. Fonoaudiólogos concordam que quando a criança cresce num ambiente rico em linguagem, a maneira como ela entende e usa essa "bagagem" é benéfica ao desenvolvimento como um todo. Confira mais aqui

Jornal Nacional – 08/06/2019

>Mais de 4 milhões de crianças e gestantes ainda não se vacinaram contra a gripe, diz levantamento

Um levantamento do Ministério da Saúde mostra que mais de quatro milhões de crianças e gestantes ainda não se vacinaram contra a gripe. Aos seis anos, a Elisa Oliveira já aprendeu: “Tem um remédio dentro da agulha que vai para o nosso corpo. Previne doenças”, diz. A jornalista Patrycia Oliveira exibe orgulhosa a caderneta da filha. “É um sentimento de missão cumprida, de saber que seu filho está seguro, que ele está protegido”, afirma. Só que falta mais gente fazer o mesmo. Dados do Ministério da Saúde mostram que, desde 2011, vem caindo o número de crianças que tomam vacina. Especialistas alertam que o fato de algumas doenças terem sido eliminadas ou terem baixa ocorrência no país, como é o caso da poliomelite, pode dar a falsa sensação de que não é preciso mais tomar vacina. “As pessoas não se vacinam, o vírus aproveita essa situação, de muitas gente que se torna suscetível de novo, volta a circular e volta provocando doenças graves em pessoas sem necessidade”, explica o infectologista Marcos Lago. Sete das oito vacinas obrigatórias para crianças de até um ano estão com a cobertura abaixo da meta: sarampo, caxumba, rubéola e também pneumonia. A hepatite A, por exemplo, tem um índice de 81% de crianças vacinadas. Em 2015, era de 97%. Apenas a BCG atingiu a meta em 2018. Leia mais aqui

Estadão – 08/06/2019

>Queimaduras, quedas, sufocamento: como proteger os filhos de acidentes domésticos?

Quando o bebê nasce, a família se prepara para a chegada do pequeno: compra toda a espécie de itens de maternidade e, em alguns casos, até reforma a casa. No entanto, as crianças crescem rápido e logo aprendem a ficar sentadas, a engatinhar e a dar os primeiros passos. É aí que mora o perigo. Quedas, dedinhos que ficam presos nas portas, sufocamento com o leite, saliva ou objetos que a criança põe na boca, as batidas que ela pode dar na cabeça e, eventualmente, queimaduras são os principais acidentes registrados. Na primeira infância, os bebês ficam em casa, na maioria das vezes. E é lá o lugar onde os acidentes mais acontecem, de acordo com o ortopedista pediátrico Bruno Massa, dos Hospitais Sírio-Libanês e Albert Einstein. "E acontece, em especial, em momentos em que os pais acabam perdendo um pouquinho a atenção na criança depois que ela anda. A criança está em risco o tempo inteiro, pois quer conhecer o mundo, o que está ao redor dela e é tudo novidade. Uma tomada é algo que chama atenção, um objeto, uma geladeira que tem a tomada e às vezes ela pode puxar, uma televisão", ressalta o especialista. Como proceder em situação de acidentes domésticos? Manter a calma e identificar o que está acontecendo com o filho é fundamental. É importante observar se a criança está acordada ou não, sonolenta, se está chorando, engasgada, vomitando, se tem algum corte, machucado ou queimadura. Se caiu, está conseguindo colocar o pé no chão? As possibilidades de acidentes domésticos com crianças na infância são muitas. No entanto, com ajuda do ortopedista Bruno Massa, listamos as principais situações e procedimentos a adotar com os pequenos. Veja aqui

Huffpost Brasil – 07/06/2019

>Por que os cochilos diurnos são tão importantes para crianças em idade escolar

Pergunte a qualquer pai de um bebê recém-nascido sobre a importância que as sonecas têm ao longo do dia para o seu bebê. Mas basta a criança crescer para que os cochilos percam espaço na rotina dos mais velhos. Não deveriam. Um estudo realizado pela Universidade da Pensilvânia e publicado no último dia 31 de maio acompanhou os efeitos dos cochilos diurnos na qualidade de vida de crianças entre 10 e 12 anos. Maior sensação de felicidade, autocontrole e coragem; menos problemas comportamentais e melhora no desempenho escolar foram algumas das características percebidas pelo estudo. Os pesquisadores acompanharam a rotina de cerca de 3 mil crianças entre a 4ª a 6ª séries. De acordo com Jianghong Liu, professor de saúde pública da universidade e um dos autores da pesquisa, a privação de sono afetava cerca de 20% dos alunos nessa faixa etária, e isso acarretava efeitos negativos cognitivos, emocionais e físicos. Ele explica que os cochilos de 30 a 60 minutos deveriam continuar sendo incorporados na agenda dos jovens até mesmo durante o ensino fundamental e médio. “As pesquisas demonstraram que os cochilos podem ter efeitos tão positivos quanto uma noite inteira de sono quando se trata de melhorar a concentração e o foco em algumas tarefas”, diz o pesquisador. Saiba mais aqui

BBC Brasil – 07/06/2019

>A informal rede de creches para crianças que vivem na periferia

Lindassi Pereira passa longos dias como a principal atuante da rede informal de creches em São Paulo. Como "mãe crecheira", ela cuida de crianças e bebês que não conseguiram vagas em creches do deficiente sistema público. "É como se eu fosse mãe deles mesmo", diz Pereira, uma mulher de 44 anos natural de Embu das Artes, município da Região Metropolitana da capital paulista. "Eu auxilio no desenvolvimento das crianças de todas as formas com base no que elas precisam." Pereira tem formação em educação infantil, mas não conseguiu um emprego formal ainda. Então, todos os dias, ela cuida de cinco ou seis crianças, preparando refeições, trocando roupas, brincando, lendo e colocando-os para dormir. Ela não é reconhecida como membro da creche da comunidade, já que seu trabalho não possui licença ou regulação. O governo brasileiro ignora a prática. Pereira pode trabalhar, mas não recebe qualquer assistência empregatícia ou supervisão. Não se sabe quantas mães de comunidade como Pereira existem no país, mas elas preenchem uma lacuna considerável deixada pela falta de creches públicas. No Brasil, o acesso à educação é quase universal para crianças com idade entre 4 e 17 anos. Mas a situação muda quando se trata de bebês e crianças mais novas. Apenas um terço delas ficam em creches, bem menos do que o Plano Nacional de Educação planejava atingir até 2024 (uma taxa de 50%). A creche pública é gratuita, mas as listas de espera são longas e a provisão, limitada: estima-se que 1,8 milhões de crianças e bebês são excluídos da creche por falta de lugar ou por demandar muito tempo de transporte. Isso é um problema em dois níveis diferentes. Primeiro, impacta na possibilidade de os pais trabalharem. Mas há também cada vez mais pesquisas indicando a importância de uma boa educação primária no desenvolvimento, aprendizado e bem-estar do indivíduo. No Brasil, são as crianças mais pobres as que não tem acesso a isso: 33,9% das crianças mais pobres são afetadas pela falta de vagas nas creches públicas, comparado a 6,9% das crianças ricas. Confira mais aqui

Planeta – 07/06/2019

>Fome causa metade das mortes entre crianças africanas

Em um apelo urgente por ação, um estudo do Fórum Africano de Políticas para Crianças (ACPF) aponta que quase 60 milhões de crianças na África não têm comida suficiente, apesar do crescimento econômico do continente nos últimos anos. Isso representa uma em cada três crianças africanas. E o que é pior: a fome é responsável por quase metade de todas as mortes infantis em todo o continente, alertou o think-tank. A região pode ter um bilhão de crianças e jovens desnutridos e famintos até 2050, se os níveis atuais continuarem inalterados. A fome prejudica o crescimento e o desenvolvimento cognitivo das crianças, e também atinge o desempenho econômico do país de onde elas vêm. A fome infantil pode custar aos países africanos quase 17% do seu PIB, segundo o relatório. Estima-se que o atual PIB do continente tenha sido reduzido em 10% por causa do atraso no crescimento. “A fome infantil é fundamentalmente um problema político”, disse Assefa Bequele, diretora executiva da ACPF. “Embora seja uma realidade persistente e nua, continua sendo uma tragédia silenciosa, que permanece em grande parte não reconhecida e tolerada, talvez porque seja um problema dos pobres.” Nove em cada dez crianças africanas não preenchem os critérios para uma dieta mínima aceitável, delineada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e duas em cada cinco não fazem refeições regularmente. Quando avaliada a alimentação de crianças de 6 a 23 meses – se recebem alimentos suficientes e diversos com uma frequência saudável -, as piores situações se encontram na Libéria, Congo e Chade. Leia mais aqui

Metrópoles – 07/06/2019

>ONG: insegurança alimentar é maior problema de crianças na Estrutural

A avó Odenise Machado, de 52 anos, conta que proteger a neta da violência é uma das prioridades na vida. A mulher vive na comunidade Santa Luzia, na Estrutural, com Yasmin Machado, 11. “Eu não deixo ela sair de casa sozinha, porque não pode andar por aqui sem a proteção de um adulto”, explica Denise, como é conhecida. A insegurança não atinge apenas a vida da menina. Uma pesquisa feita pela organização não governamental (ONG) Coletivo da Cidade apontou as maiores vulnerabilidades de crianças e adolescentes que vivem na Estrutural. A organização avaliou 1.793 pessoas, integrantes de 394 famílias da região. Do total, 699 representam os meninos e meninas. Segundo o estudo, os maiores impactos vêm de insegurança alimentar (42%), violência intrafamiliar (32%), evasão escolar (10%), negligência (5%), ameaça à vida (5%), trabalho infantil (3%) e abuso sexual (2%). Esses fatores são observados por Denise no cotidiano. Ela não trabalha, mas recebe um benefício do governo e passa o dia cuidando da casa. A avó conta que, na região, é muito comum ver crianças com problemas de alimentação por causa de baixa renda. “Tem muita mãe aqui que tem mais de 10 filhos. Aqui tem muita gente que precisa de tudo.” De acordo com o Coletivo da Cidade, esses problemas são causados por uma série de fatores, como insuficiência de renda, presença do tráfico no entorno e relações familiares fragilizadas. Para Denise, a única maneira de reverter o quadro mostrado pela pesquisa é dar suporte às crianças e adolescentes da cidade. “Os jovens precisam ser apoiados, estar sempre com a mente ocupada. Se ficarem na rua, sempre vai vir alguém pra levar para o mau caminho.” Veja mais aqui

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