Clipping nacional RNPI | 31 de maio - 06 de junho de 2019

Folha de S. Paulo – 05/06/2019

>Cadeirinhas reduzem mortes de crianças no trânsito em até 60%, diz OMS

O uso de cadeirinhas infantis reduz em até 60% o número de mortes de crianças e adolescentes com até 15 anos de idade em acidentes de trânsito, diz a OMS (Organização Mundial da Saúde). Mudança na legislação proposta pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) quer deixar de aplicar multas a motoristas que transportem crianças sem as chamadas cadeirinhas de retenção. Nessas ocasiões, o condutor será apenas advertido pela autoridade de trânsito. Acidentes de trânsito são a principal causa de morte acidental de crianças e adolescentes de até 14 anos no Brasil, segundo a ONG Criança Segura. Ao menos três crianças morrem por dia por causa do trânsito, sendo a principal causa os acidentes de carro em que a criança é passageira. Segundo levantamento da ONG, entre 2001 e 2017, cerca de 5.000 crianças de até 9 anos morreram em decorrência de acidentes envolvendo carros onde eram passageiras. Apesar da alta mortalidade de crianças no trânsito no Brasil, o uso de cadeiras infantis é baixo no país. Levantamento da Bloomberg feito em junho do ano passado mostrou que 36% das crianças de até cinco anos usavam assentos infantis quando transportadas em dias úteis. O percentual aumenta para 56% nos finais de semana, de acordo com a pesquisa. Segundo a legislação de trânsito, os equipamentos são obrigatórios para crianças de até sete anos e meio. Confira mais aqui

ONU Brasil – 06/06/2019

>Altos custos de acesso à saúde colocam mães e recém-nascidos em risco, diz UNICEF

Mulheres grávidas estão colocando suas vidas e as de seus bebês em risco por conta dos custos de saúde “catastróficos” e proibitivos, afirmou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), na segunda-feira (3). Em novo relatório destacando que poucas grávidas pobres têm acesso a médicos, enfermeiros ou parteiros quando mais precisam, o UNICEF afirmou que mais de 800 mulheres morrem diariamente no mundo por complicações na gravidez, enquanto outras mães sobrevivem com desfechos “debilitantes”. Ao menos 7.000 casos envolvendo natimortos acontecem diariamente no mundo – metade de bebês que estavam vivos quando o trabalho de parto começou. Além disso, 7 mil bebês também morrem no primeiro mês de vida todos os dias, segundo o UNICEF. Mais de 5 milhões de famílias em África, Ásia, América Latina e Caribe gastam ao menos 40% de suas despesas domésticas não alimentares para o ano inteiro apenas em serviços de saúde materna, de acordo com o Fundo. Aproximadamente 1,9 milhão destas famílias está na África, enquanto cerca de 3 milhões estão na Ásia. Em comparação com a maioria dos países ricos, onde um assistente de parto qualificado está presente em quase todos os partos, o número cai significativamente em países menos desenvolvidos, segundo o relatório. Dentro de países, a diferença também é acentuada entre mulheres que podem pagar por ajuda e as que não podem. No sul da Ásia, por exemplo, mulheres mais ricas recebem quatro ou mais visitas de cuidados pré-natais do que mulheres de famílias mais pobres. Leia mais aqui

Crescer – 06/06/2019

>Pobreza, falta de um lar fixo e divórcio dos pais podem levar a mudanças químicas no cérebro da criança, diz estudo

Nos primeiros anos de vida, muitas vezes, é quase impossível evitar que as crianças passem por momentos de estresse intenso, seja pela condição socio-econômica da família, seja pelo divórcio dos pais ou a falta de um lar fixo. Outras vezes, esse casos envolvem fatos ainda mais graves, como abusos, por exemplo. Diante disso, pesquisadores americanos resolveram investigar como os pequenos enfrentam as adversidades da vida e quais são os impactos disso no desenvolvimento. No estudo, publicado em maio no Development and Psychopathology, os cientistas avaliaram 306 crianças quando elas tinham cerca de 3 anos de idade e depois, novamente, aos 5 e meio. Os meninos e meninas eram de diferentes origens raciais, étnicas e socioeconômicas — 57% de renda baixa ou quase pobreza. Os resultados dos testes revelaram que as crianças de famílias com uma menor renda e maior adversidade tendiam a ter uma função executiva mais baixa e um padrão de cortisol diurno atípico. Cada um deles contribuiu para mais problemas de comportamento e menor competência socioemocional quando estavam prestes a iniciar o jardim de infância. Experiências como pobreza, instabilidade residencial, divórcio dos pais ou abuso de substâncias podem levar a mudanças na química cerebral da criança, silenciando os efeitos dos hormônios do estresse. De acordo com o estudo, a pesquisa pode servir para guiar programas parentais, intervenções na primeira infância e em escolas. E conclui: "Ambientes e comunidades seguras e estáveis, e práticas parentais positivas e estimulantes apoiam o desenvolvimento infantil, enquanto o foco em relacionamentos e comportamentos saudáveis em ambientes pré-escolares pode apoiar crianças de todas as origens — aquelas com alta e baixa adversidade". Veja mais aqui

SBP – 05/06/2019

>Médicos se manifestam contra PL que prevê fim da punição pelo transporte inadequado de crianças em veículos

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), em parceria com a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) e a ONG Criança Segura Brasil, divulgou nesta quarta-feira (5) um manifesto contra a proposta de fim da punição pelo transporte inadequado de crianças em veículos. O tema consta de Projeto de Lei entregue pelo Presidente da República ao Congresso Nacional na terça-feira (4), onde são feitas sugestões de mudança no Código de Trânsito Brasileiro (CBT). Na avaliação das entidades, o texto, que ainda deverá ser debatido e precisa ser aprovado pelos parlamentares, traz riscos à integridades das crianças. “Se a Presidência da República avança ao incluir no Código de Trânsito Brasileiro (CBT) a necessidade de que os veículos que transportem crianças contenham aparatos de segurança, o que hoje é regulado apenas por meio de resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), por outro lado ela torna essa exigência inócua ao liberar os infratores de penalidades, como previsão de multa e inserção de pontos na carteira do motorista”, diz trecho da nota. Para a SBP, a situação merece o manifesto público contra essa proposta contida no Projeto de Lei (PL) que pode implicar no aumento de hospitalizações e de mortes e de sequelas de milhares de crianças e adolescentes no Brasil. “Nesse sentido, entende-se como perigosa e inoportuna a proposta encaminhada ao Congresso Nacional pela Presidência da República que prevê apenas punição com advertência por escrito aos motoristas que transportarem crianças sem cadeirinhas ou assentos adaptados para as que têm até sete anos e meio”, ressalta outro trecho da nota. O Manifesto destaca ainda que entre 2008 e 2017, um total de 75.183 crianças de zero a nove anos foram hospitalizadas em decorrência de acidentes de trânsito. De 2001 a 2016, óbitos nessas faixas etárias chegaram a 18.954. Quase a metade desses registros (45%) envolviam crianças de até quatro anos de idade. Saiba mais aqui

Galileu – 05/06/2019

>Pesquisa afirma que 16,5% dos pais brasileiros não confiam em vacinas

Pesquisadores da Faculdade São Leopoldo Mandic, em Campinas, em parceria com a London School of Hygiene and Tropical Medicine, fizeram um estudo com quase mil brasileiros e constataram que, entre os pais, 16,5% deles estavam hesitantes em vacinar os filhos e 4,5% recusava totalmente a vacinação. O estudo, publicado no periódico Cadernos de Saúde Pública, da Fundação Oswaldo Cruz, chama a atenção para a hesitação em relação à vacinação, que está na lista de 2019 das ameaças à saúde global da Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com a entidade, a vacina é responsável por evitar anualmente a morte de 3 milhões de pessoas, a maioria crianças e idosos. De acordo com os resultados da pesquisa, 21,3% dos pais de filhos menores de cinco anos estavam hesitantes em relação à vacinação de seus filhos e 1,7% se recusavam a vaciná-los. O grupo que demonstrou menores probabilidades de aceitar a vacinação era de pais menores de 25 anos de idade. “Pais mais novos que não viveram épocas de grandes surtos tendem a deixar de acreditar que aquela doença vai se repetir”, conta em entrevista à GALILEU Marcelo Henrique Napimoga, coordenador do estudo e diretor de pós-graduação da São Leopoldo Mandic. “Porém, o motivo mais comum relacionado à hesitação para a vacinação foi suspeitar da confiança, da eficácia e preocupação com eventos adversos”, conta o pesquisador. Entre todas as pessoas entrevistadas, 41,4% apresentaram que falta de “confiança” era o motivo da hesitação. Já a preocupação com eventos adversos ( como efeitos colaterais) representou 23,6%. Confira mais aqui

Saúde Abril – 05/06/2019

>Por que precisamos defender o aleitamento materno

Diretora do filme De Peito Aberto, que estreia em breve no cinema, conta por que abraçou essa causa tão importante para a mãe, o bebê e a sociedade. As mães são as grandes protagonistas do filme. Elas dão as cartas, ditam as necessidades, pautam a discussão. Com especialistas brasileiros e internacionais como Carlos González, Laura Gutman e Jack Newman, o filme busca criar bases para a construção de uma nova cultura de aleitamento materno no Brasil. Para isso foi necessário traçar um panorama das políticas públicas e compreender os efeitos nefastos da bilionária indústria do leite artificial, que aposta pesado na falência do aleitamento materno para crescer e se consolidar. Considerado pela Organização Mundial da Saúde e pela Unicef como “a ação isolada mais eficaz para o combate à mortalidade infantil”, o aleitamento materno sofre para se consolidar como alimentação exclusiva nos primeiros seis meses de vida do bebê — tempo dedicado pela equipe do filme para revelar a jornada completa de uma mãe em um dos mais complexos e difíceis desafios para a mulher no mundo atual. De Peito Aberto não vem para massacrar as mães que optam ou são induzidas a não amamentar suas crias. Queremos construir um novo patamar de consciência coletiva para a importância do aleitamento materno, algo que ajudaria a evitar a morte de 820 mil crianças por ano no mundo, segundo as Nações Unidas. Em agosto, durante a Semana Mundial do Aleitamento Materno, apresentaremos De Peito Aberto nas telas de cinema de todo o Brasil. Pretendemos contribuir de maneira ativa e incisiva no debate público do aleitamento materno no Brasil e no mundo, colocando a mulher, seus direitos e necessidades em primeiro lugar. Leia mais aqui texto de Graziela Mantoanelli, documentarista, autora e diretora do filme De Peito Aberto

GaúchaZH – 05/06/2019

>"Criança precisa de tempo para brincar livre", diz o pediatra Daniel Becker

Pediatra que tem no currículo 30 anos de experiência em consultório no Rio, atuação como conferencista internacional sobre temas como saúde da criança e da família e relação entre pais e filhos e colaborações para a Organização Mundial da Saúde, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e os Médicos Sem Fronteiras, Daniel Becker é o próximo convidado da Escola de Pais, o ciclo de palestras realizado no Instituto Ling, em Porto Alegre (Rua João Caetano, 440). Na segunda-feira (10), das 19h às 20h30min, ele vai falar sobre como nosso estilo de vida atual impacta o desenvolvimento dos filhos. Por estilo de vida atual, Becker entende, por exemplo, uma distância da natureza e do diálogo e um apego ao trabalho e à tecnologia, que se traduzem em um ritmo apressado. Os riscos do excesso de telas, da adultização e do que ele chama de entronização, assim como a importância das brincadeiras entre crianças e da convivência em família, foram alguns dos temas abordados pelo médico, em entrevista. "Vivemos com medo, abandonamos a praça e o parque, estamos extremamente afastados da natureza, vamos aos shoppings, por segurança. Confinamos as crianças nesse mundo de quatro paredes. Nesse confinamento, que já é por si só um prejuízo, ainda enchemos a agenda delas de compromissos, porque os pais estão trabalhando o dia inteiro. Então, a criança está sempre cercada de cimento e de consumismo". Veja mais aqui

Diário do Nordeste – 05/06/2019

>Mais de 1h em 'cadeirinhas' e bebê conforto pode causar doenças em crianças, alerta OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou novas diretrizes para o desenvolvimento saudável de crianças com menos de 5 anos de idade. Pais, educadores e pediatras devem ficar atentos ao tempo de sono, de atividade física e tempo de contato com telas dos menores. Os indivíduos dessa faixa etária não devem passar mais de 60 minutos por dia em atividades passivas, como mantidas em cadeirinhas de bebê e bebê conforto, segundo a OMS. Devem ainda ter no mínimo 10h de sono, não ultrapassar mais de 1h em frente a dispositivos como aparelho celular, TVs e tablets. Controle das horas adequadas de sono e tempo com smartphones podem, inclusive, prevenir doenças no futuro. "A primeira infância é um período de rápido desenvolvimento e uma época em que os padrões de estilo de vida da família podem ser adaptados para aumentar os ganhos em saúde", explica o diretor-geral Tedros Adhanom Ghebreyesus. A OMS dividiu por faixas etárias cada uma das recomendações que foram desenvolvidas por especialistas. Saiba mais aqui

Universa Uol – 05/06/2019

>As mães que doam os filhos

Hoje no Brasil a mulher não pode escolher ter ou não um filho - o aborto só é permitido em casos de estupro, fetos anencéfalos e risco de vida à mãe. Mas pode escolher entregar a criança à Vara da Infância, caso não possa ou não queira cuidar. E, diferentemente do aborto, que tem suas restrições para acontecer, a lei ampara toda mulher que segue com a gestação e, no fim, decide por qualquer motivo doar a criança. Muitas sequer amamentam ou olham para o rosto do bebê. Nilza, Esther, Camila e Carol não desejaram a gravidez. Em comum, as quatro mulheres viveram o abandono do pai da criança. Um sumiu, outro duvidou... Não ter um filho é uma decisão mais simples para o homem, que simplesmente vai embora. Cabe à mulher decidir o que fazer com sua gestação - frente à ilegalidade do aborto nesses casos, muitas escolhem parir, mesmo sem condições. É aí que a Entrega Legal parece a única possibilidade, quando nada mais faz sentido. A lei ampara, mas a sociedade não. Entre setembro de 2018 a fevereiro deste ano, somente no estado de São Paulo, 63 recém-nascidos foram entregues à Vara da Infância, incluindo os bebês dessas quatro mulheres, que aqui não são identificadas com seus nomes verdadeiros. Neste mesmo período, quase o dobro (103) foi abandonado à própria sorte. O levantamento é do juiz Iberê de Castro Dias, da infância e da Corregedoria do TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo). Ele justifica o alto número de abandonos: "As mães acham que é proibido entregar um filho, e a solução é abandonar numa caçamba de lixo. Por isso, é importante deixar claro que é um direito, com a possibilidade de preservação e sigilo da identidade dessas mulheres". Confira mais aqui

R7 – 05/06/2019

>Alabama, nos EUA, aprova projeto de castração química para pedófilos

A Assembleia Legislativa do estado do Alabama, no sul dos Estados Unidos, aprovou uma lei que exige a castração química para pedófilos condenados, informaram na terça-feira (4) os veículos de imprensa locais. O projeto está agora nas mãos da governadora, a republicana Kay Ivey, que deve decidir se o ratifica ou não. Se ratificada, a lei entrará em vigor três meses após a assinatura. O texto exige castração química para pedófilos condenados por crimes sexuais com crianças de até 13 anos de idade. Trata-se de uma exigência para sair da prisão, uma vez cumprida sua pena. Caso o réu se negue a passar pela castração, corre o risco de continuar na cadeia. O promotor do projeto, o congressista republicano Steve Hurst, disse que a medida "pode reduzir o número" de abuso sexuais em menores no estado. Eles marcaram uma criança pelo resto de sua vida e a punição deve ser proporcional ao crime", disse o legislador em entrevista à emissora de TV "WIAT", uma subsidiária local da "CBS". Vários estados nos EUA contemplam a castração química para pedófilos ou outros condenados por crimes sexuais. Leia mais aqui

Agência Brasília – 05/06/2019

>GDF vai lançar edital para o programa Criança Feliz Brasiliense

O Governo do Distrito Federal (GDF) vai publicar, na sexta-feira (7), um edital de chamamento público para selecionar visitadores para atuar no programa Criança Feliz Brasiliense, lançado pelo governador Ibaneis Rocha na última sexta-feira (31). O pagamento dos visitadores ficará a cargo do governo federal e, segundo a primeira-dama Mayara Noronha, há R$ 1,1 milhão liberados para operacionalizar o projeto no Distrito Federal. As visitas às famílias atendidas pelo programa irão variar de acordo com a faixa etária do público e poderão ser semanais, quinzenais ou mensais. As gestantes serão visitadas uma vez por mês. Crianças de 0 a 36 meses receberão quatro visitas por mês e as entre 3 e 6 anos serão visitadas a cada 15 dias. Vinculado ao Ministério da Cidadania, o Criança Feliz prevê o desenvolvimento integral das crianças na primeira infância (de zero a seis anos). A medida é interdisciplinar, com ações de saúde, educação, assistência social, cultura e direitos humanos realizadas com visitas domiciliares. A meta é que sejam acompanhadas pelo Executivo 3,2 mil famílias beneficiárias do Bolsa Família, que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BCP), além as crianças que foram afastadas do poder familiar por medidas protetivas. De acordo com a primeira-dama – que vai acompanhar de perto as ações, coordenadas pela Casa Civil, mas com articulação de várias secretarias do governo –, as famílias e crianças do DF que vivem em situação de vulnerabilidade terão um melhor desenvolvimento humano. “Os visitadores entrarão nos lares com um olhar amplo de apoio para as relações intrafamiliares. Eles vão ensinar, de forma simples e continuada, o desenvolvimento, em especial das crianças, em sua integralidade”, diz. Veja mais aqui

Gazeta do Povo – 04/06/2019

>A primeira infância em primeiro: por que focar os investimentos nessa fase é mais inteligente

Cerca de um quarto da população brasileira vive abaixo da linha da pobreza – ou seja, tem renda domiciliar por pessoa inferior a R$ 406 mensais. São 54,8 milhões de brasileiros vivendo nessas condições. Os dados dão da Síntese de Indicadores Sociais de 2018, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa miséria fica ainda mais gritante se colocada lado a lado com o topo da lista de mais ricos do Brasil: segundo um levantamento de 2017 da ONG Oxfam, as seis pessoas mais ricas do país concentram a mesma riqueza que as 100 milhões mais pobres – ou seja, quase metade (48,3%) da nossa população. O combate à desigualdade costuma estar associado a políticas de redistribuição de renda, uma pauta tipicamente de esquerda. Eficientes sob alguns aspectos, políticas como essa são, no entanto, insuficientes: uma solução mais consistente e duradoura para o problema da miséria passa pela questão do aumento da geração de riqueza, uma seara cuja responsabilidade principal não é do Estado, mas do setor privado. O preenchimento de vagas de empregos e a opção pelo empreendedorismo, porém, dependem de um fator fundamental e comumente subestimado: o desenvolvimento de habilidades que tornem tanto o caminho de um bom emprego quanto o do sucesso no empreendedorismo uma possibilidade real. Saiba mais aqui

ONU Brasil – 04/06/2019

>Cartilha ensina brincadeiras que estimulam desenvolvimento infantil

O Ministério da Cidadania acaba de lançar a cartilha “Jogos e Brincadeiras das Culturas Populares na Primeira Infância”, que ensina atividades lúdicas para o estímulo do desenvolvimento infantil. A publicação, resultado de parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), divide-se por faixa etária, do nascimento aos 6 anos, levando em conta as características de cada fase da primeira infância. A expectativa é de que o material sirva como apoio extra aos profissionais que atuam no Programa Criança Feliz, reforçando junto às famílias atendidas o papel das brincadeiras para o desenvolvimento cognitivo e o fortalecimento do vínculo afetivo. O programa, que conta com o apoio do PNUD, se desenvolve por meio de visitas domiciliares. Nelas, métodos de cuidados para o desenvolvimento da criança são aplicados e ensinados aos pais ou cuidadores. O ministro da Cidadania, Osmar Terra, ressalta a importância da atenção à primeira infância, por meio dos estímulos cognitivos, para o futuro das crianças. “A própria organização do cérebro é muito rápida desde a barriga da mãe até os três anos de idade. Quanto mais cedo forem aplicadas as políticas públicas, mais positivo será o resultado durante a vida. O indivíduo terá melhores resultados escolares, um bom salário no futuro, além de ser uma pessoa menos violenta”. Confira mais aqui

Época Negócios – 03/06/2019

>Premiação incentiva cuidado das empresas com a primeira infância

Neste ano, o prêmio Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil trará a categoria Melhor Empresa na Atenção à Primeira Infância. A pesquisa é realizada pelo Great Place to Work (GPTW), instituição internacional de certificação em gestão de pessoas e autoridade global no mundo do trabalho, em parceria com a Época Negócios. Centenas de companhias são avaliadas por meio de pesquisas qualitativas e quantitativas realizadas com funcionários e gestores. O ranking é dividido em categorias setoriais, como TI e Saúde, e temáticas, caso das Melhores Empresas para Mulheres. É esse segundo eixo que contará com um questionário adicional para análises mais profundas sobre o tema da primeira infância. Com a missão de estimular boas práticas para apoiar pais e mães dentro das organizações, o novo tema chega em momento oportuno. Cada vez mais a primeira infância, período que compreende do nascimento aos 6 anos da criança, é apontada por especialistas e intelectuais como momento chave para a transformação de uma sociedade. Isso porque nesse intervalo o cérebro da criança passa por transformações únicas. Sua rede neural, até os 4 anos de idade, atinge mais da metade do potencial mental do adulto. Jack Shonkoff, médico e pesquisador de desenvolvimento infantil da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, afirma que os pais precisam se esforçar ao máximo para oferecer o seu melhor nos primeiros seis anos de vida da criança, pois as experiências dessa fase são capazes de moldar tanto aspectos da saúde, quanto sua capacidade cognitiva e de sociabilidade. "Não é possível ajudar as crianças sem auxiliar os adultos que cuidam delas", alerta o especialista, ressaltando que as consequências de não darmos aos pequenos o que eles precisam custam muito caro para a sociedade. Leia mais aqui

Folha de S. Paulo – 03/06/2019

>Brasil tem sete vacinas infantis com cobertura abaixo da meta

Apesar de avanços, o alerta no último ano sobre a queda nas coberturas vacinais de crianças no país ainda não foi suficiente para alavancar os índices de imunização, que continuam abaixo da meta considerada ideal pelo Ministério da Saúde para manter a proteção contra doenças. Dados obtidos pela Folha apontam que, das oito principais vacinas indicadas a bebês, apenas uma atingiu em 2018 a meta recomendada –caso da BCG, que previne tuberculose e costuma ser aplicada em maternidades, e mesmo assim apresentou queda em relação ao ano anterior. As demais tiveram coberturas entre 80% e 91,5% –abaixo, portanto, da meta de 95%. A meta da BCG é de 90%. Para comparação, antes da queda na vacinação nos últimos três anos, os índices ficavam sempre acima da meta. A boa notícia é que, em 2018, algumas vacinas tiveram estabilidade ou já apresentam sinais de melhora. Ainda assim, estão abaixo do ideal. O balanço foi feito pelo Programa Nacional de Imunizações, principal estratégia de prevenção na saúde do país. A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Carla Domingues, diz que o cenário ainda gera preocupação. "Apesar de termos melhorado, ainda estamos longe do ideal e do nosso histórico." Veja mais aqui

Bem Paraná – 02/06/2019

>Uma em cada quatro crianças está acima do peso no estado do Paraná

Até pouco tempo, as políticas sociais voltadas à infância no Brasil preocupavam-se com o combate à fome e à desnutrição. Hoje, porém, a chave já começa a mudar e o problema é exatamente o oposto daquele que o país enfrentava há algumas décadas: o aumento do excesso de peso. Hoje, inclusive, celebra-se o Dia da Conscientização Contra a Obesidade Mórbida Infantil. Segundo informações da plataforma digital Crianças e Adolescentes em Dados Estatísticos (CADÊ Paraná), atualmente 27,32% dos jovens paranaenses (0 a 17 anos) estão acima do peso, o que significa que, em média, um em cada quatro crianças ou adolescentes estão tendo de lidar com o sobrepeso no estado. Os dados do CADÊ, obtidos apartir do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan), do Ministério da Saúde, revelam ainda que o problema se agrava na medida em que os jovens vão envelhecendo. Entre as crianças de 0 a 4 anos,por exemplo, 7,8% estão com peso considerado elevado para a idade. Já na faixa de 5 a 10 anos, 32,7% estão acima do peso, sendo que 9,5% já estão obesos e outros 5,8%, com obesidade grave. Por fim, entre os adolescentes (11 a 17 anos), 34,3% estão acima do peso,com o porcentual de obesos em 10,8% e os casos de obesidade grave alcançando 2,7% dessa população. Segundo a endocrinologista Rosana Bento Radominski, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM-PR),a obesidade pode ser desencadeada por fatores ambientais, biológicos, hereditários e psicológicos. A especialista, contudo, destaca que os hábitos são os principais causadores do problema. “Menos de 5% dos casos são decorrentes de doenças endocrinológicas e a hereditariedade só se manifestará se o ambiente permitir”, explica. Saiba mais aqui

O Estado de S. Paulo – 01/06/2019

>Estudos contrariam pais superprotetores e sugerem parquinhos 'perigosos' a crianças

Em tempos de pais e mães super protetores, pesquisas têm mostrado que o desenvolvimento das crianças é muito melhor quando elas se expõem a riscos. Não se trata de deixar o filho se pendurar na janela ou atravessar a rua sozinho. Mas encorajar a vontade dos pequenos de escalar brinquedos altos, subir em árvores e descer de cabeça para baixo no escorregador ajuda a formar pessoas seguras, com mais resiliência, habilidades sociais e até com melhor aprendizado. Estudos internacionais passaram, inclusive, a recomendar a construção de parquinhos “mais perigosos”. Especialistas discordam de ambientes com pisos acolchoados, brinquedos só de plástico, pontas protegidas, piscinas de bolinhas. E recomendam, por outro lado, que áreas de playgrounds e de pátios escolares tenham areia, toras, pedras, pneus. Os brinquedos devem ser construídos em madeira, altos suficientes para impor desafios, com escadas, rampas e pontes elevadas para estimular o equilíbrio. As descrições acima, no entanto, apavoram a maioria dos pais. O grande temor é que as crianças se machuquem. Mas uma grande pesquisa feita no Canadá, que analisou 21 estudos sobre o assunto, concluiu que não há relação entre aumento de quedas e machucados e altura dos brinquedos. E que crianças que se arriscam mais, na verdade, se machucam menos. Elas acabam desenvolvendo habilidades físicas e compreendendo seus limites. “Hoje se entende que cuidar bem é super proteger, mas na verdade os pais estão tirando a oportunidade dos filhos se desenvolverem”, diz Laís Fleury, coordenadora do programa Criança e Natureza do Instituo Alana. “Que mensagem estão passando às crianças ao dizer “pare” ou “cuidado”? De que elas não são capazes de se cuidar, de tomar decisões e que o mundo é mundo perigoso para elas”, disse ao Estado a pesquisadora Mariana Brussoni, da Universidade de British Columbia, autora do estudo. Segundo ela, os pais precisam aprender a lidar com a própria ansiedade e insegurança para saber avaliar o que é um perigo real. Confira mais aqui

Diário de Pernambuco – 01/06/2019

>Crianças migrantes exigem um olhar especial nas políticas públicas

Eles não têm culpa dos colapsos políticos e econômicos, das bombas, da violência armada nem dos conflitos que obrigam os adultos a levá-los para outros países. São filhos de contextos hostis à primeira infância. Quase 50 milhões de crianças do mundo inteiro atravessaram fronteiras ou foram tiradas à força do local onde nasceram. Mais da metade, 28 milhões delas, escaparam de situações de insegurança. Entre 2005 e 2015, a quantidade de refugiados na infância duplicou no planeta. Uma em cada 200 crianças precisou deixar o país onde nasceu em um cenário de violência. Os números têm crescido nos últimos anos, e essa realidade chegou ao território brasileiro, impulsionada principalmente pela crise humanitária na Venezuela. As histórias de crianças que migraram ou estão refugiadas no Brasil e o desafio da gestão pública para atendê-las é o tema do último dia da série “Primeiros Passos”, que o Diario publicou de 22 a 25 de maio e encerra neste fim de semana. As crianças podem ser refugiadas, ou seja, pessoas obrigadas a deixar seu país devido a ameaças ou perseguições. Podem ainda ser migrantes, isto é, as que deixaram o local de origem, porém, sem, necessariamente, um contexto de violência por trás. A maioria dos migrantes é uma população adulta. Por outro lado, estima-se que metade dos refugiados é criança. “As crianças migrantes são, acima de tudo, crianças. Não importa de onde elas vêm ou quem são, sem exceção. Elas precisam ter os direitos garantidos. Os países que as recebem devem assegurar o direito à educação, à assistência social e à saúde, como vacinação, nutrição, principalmente na primeira infância”, afirma o defensor público federal João Chaves, coordenador de Migrações e Refúgio da Defensoria Pública da União em São Paulo. Leia mais aqui

Agência Brasília – 31/05/2019

>GDF lança Criança Feliz Brasiliense com meta mínima de 3,2 mil famílias acompanhadas

O governador Ibaneis Rocha assinou, na tarde desta sexta-feira (31), o decreto que lança o Criança Feliz Brasiliense, programa vinculado à iniciativa do Governo Federal que prevê o desenvolvimento integral das crianças na primeira infância (de zero a seis anos). A medida é interdisciplinar, com ações de saúde, educação, assistência social, cultura e direitos humanos realizadas com visitas domiciliares. A meta mínima é que 3,2 mil famílias sejam acompanhadas pelo Executivo. O ato ocorreu na abertura da IV Semana do Bebê, que circulará pela capital pelos próximos sete dias com tema “Direito ao Abraço”. O Criança Feliz é um programa federal realizado pelo Ministério da Cidadania. A iniciativa foi instituída pelo Decreto Federal nº 8.869, de 5 de outubro de 2016, e alterado pelo Decreto nº 9.579, de 22 de novembro de 2018, de caráter intersetorial e com a finalidade de promover o desenvolvimento integral das crianças na primeira infância, considerando sua família e seu contexto de vida. Estão entre os objetivos o apoio à gestante e à família na preparação para o nascimento e nos cuidados perinatais; a colaboração no exercício da parentalidade, o fortalecimento de vínculos e o papel das famílias para o desempenho da função de cuidado, proteção e educação de crianças na faixa etária de até seis anos de idade; ampliar e fortalecer ações de políticas públicas voltadas para as gestantes, crianças na primeira infância e suas famílias. Veja mais aqui

G1 – 31/05/2019

>'Semana do Bebê' discute iniciativas de proteção a crianças no DF

Em sua 4ª edição, a Semana do Bebê tem início, nesta sexta-feira (31), no Distrito Federal. O evento discute direitos de crianças, gestantes e mães e vai levar atividades a diversas regiões do DF até o dia 7 de junho. A iniciativa é organizado pela Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus) e vai trazer ações como contação de histórias, apresentações artísticas, brincadeiras, pintura de rosto, palestras e oficinas, rodas de conversa, ações de saúde, assistência jurídica e psicossocial. As atividades serão realizadas na Carreta do Bebê, veículo que vai percorrer a capital na próxima semana. Segundo a Sejus, o principal objetivo é incentivar a reflexão e avaliação das condições sociais, educacionais e de saúde que o Estado oferece às crianças, e com isso melhorar os serviços disponibilizados. Como parte da iniciativa, a Sejus concedeu à primeira criança nascida no DF nesta sexta o título de padrinho ou madrinha da Cidadania. De acordo com a pasta, o título simboliza "o compromisso do poder público com a garantia dos direitos de cada uma das crianças" do DF. A escolha do tema “Direito ao Abraço” visa realçar a importância do afeto que a criança deve receber da família e da sociedade desde o início da vida. Segundo a Sejus, a Semana do Bebê é uma importante estratégia de mobilização e debate sobre os direitos da criança na primeira infância, gestantes e mães. A iniciativa é nacionalmente apoiada pelo UNICEF e ocorre em diversos municípios do país há mais de dez anos. "O objetivo da Sejus é realizar, durante todo o ano, ações sistemáticas visando o pleno desenvolvimento da criança e promovendo uma reflexão sobre a importância desse tema para toda a sociedade", explicou a subsecretária de políticas para crianças e adolescentes da pasta, Adriana Faria. Saiba mais aqui

Câmara Notícias – 31/05/2019

>Comissão aprova regras para participação de crianças em concursos de beleza

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática aprovou na quarta-feira (29) proposta que cria novas condições para a participação de crianças e adolescentes em espetáculos públicos e em concursos de beleza. O texto aprovado, que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA - Lei 8.069/90), passa a exigir: autorização expressa dos pais ou responsáveis; comprovação de matricula e frequência escolar mínima prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (9.394/96); e compatibilidade de atividades, horários, instalações e recursos humanos com a sanidade, a segurança e o desenvolvimento físico, psíquico, moral e social da criança ou do adolescente. A proposta determina ainda que o menor de 14 anos esteja sempre acompanhado dos pais ou responsáveis, sendo exigida autorização judicial para a participação no evento desacompanhado. Hoje o ECA já prevê que cabe à autoridade judiciária disciplinar, por meio de portaria, ou autorizar a participação de criança e adolescente em espetáculos públicos e em concursos de beleza, considerando as peculiaridades do local, as instalações, os frequentadores e a natureza do espetáculo. Confira mais aqui

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