Clipping nacional RNPI | 19 - 25 de julho de 2019

Lunetas – 22/07/2019

>Acesso a creches: Brasil ainda não atingiu meta de ampliar oferta

Apenas um terço das crianças de até três anos no Brasil estão em creches. Dados do IBGE mostram que o país ainda não alcançou a universalização da pré-escola. O Plano Nacional de Educação (PNE) sancionado em 2014, estabeleceu como meta para 2016 universalizar a educação infantil na pré-escola para as crianças de quatro a cinco anos de idade, além de ampliar a oferta em creches para atender pelo menos 50% das crianças de zero a três anos até o final da vigência do Plano, em 2024. Mas até 2018, nenhuma região do país havia cumprido o primeiro objetivo, apesar de apresentar um percentual bastante elevado, de acordo com o panorama geral apresentado pelo Pnad Contínua da Educação 2018, pesquisa anual realizada pelo IBGE em domicílios no país. Para essa faixa etária, o Nordeste é destaque por apresentar o maior percentual de crianças na escola desde 2016, alcançando 95,4% em 2018. As regiões Sul e Sudeste superaram os 90%, enquanto o Norte e o Centro-Oeste exibiram os menores percentuais: 86,4% e 86,3%, respectivamente. Em 2018, um total de 56,4 milhões de crianças frequentavam escola ou creche. Entre as idades de quatro e cinco anos, faixa correspondente à pré-escola, a taxa foi 92,4%, totalizando quase cinco milhões de crianças. Em 2017, o percentual chegou a 91,7%. Confira mais aqui

Agência Brasil – 25/07/2019

>MPT lança plataforma com informações sobre trabalho infantil

O Ministério Público do Trabalho (MPT) lançou nesta quinta-feira (25), em cooperação com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Observatório da Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil. Pela plataforma, de formato digital, será possível acessar informações detalhadas sobre o assunto, como o total de crianças e adolescentes vítimas de acidentes de trabalho. O projeto foi concebido no âmbito da iniciativa SmartLab de Trabalho Decente, que opera por meio de um laboratório multidisciplinar de gestão do conhecimento, com foco na promoção do trabalho decente no Brasil. A ferramenta permitirá consultas com diferentes configurações. Para se filtrar a pesquisa, poderão, por exemplo, ser aplicados filtros de área geográfica, faixa etária e ramo de trabalho. O observatório tem como base repositórios públicos e oficiais, que integram o Sistema Estatístico Nacional. Nele constam resultados de levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e das áreas de educação, saúde, trabalho, Previdência Social, Justiça e assistência e desenvolvimento social. Veja mais aqui

Estadão – 25/07/2019

>Acidentes de trabalho estão entre as consequências do trabalho infantil

Além da reprodução do ciclo da pobreza, da evasão escolar (falaremos sobre educação com mais detalhes na próxima semana) e da dificuldade de acesso ao mercado de trabalho decente na vida adulta, o trabalho infantil traz consequências físicas e psicológicas. Em reportagem publicada nesta quinta (25), a Rede Peteca – Chega de Trabalho Infantil falou a respeito dos acidentes de trabalho na cidade de São Paulo. Segundo a matéria, do início do ano até maio de 2019, foram registrados 43 acidentes. No ano passado, foram contabilizados 138 ocorrências, sendo que a maior parte dos casos envolve adolescentes de 16 e de 17 anos. Os meninos negros foram as vítimas mais recorrentes nos últimos cinco anos. Entre os acidentes graves, a evolução do caso para incapacidade temporária chegou a 480 casos, para a cura em 361 casos, para a incapacidade parcial permanente em 7 casos e para a incapacidade total permanente em 2 casos. O impacto na saúde mental e emocional das crianças e adolescentes também deve ser considerado. Entrevistada pelo projeto, Estela Scandola, doutora em Serviço Social, pesquisadora da Escola de Saúde Pública do Mato Grosso do Sul e integrante da rede feminista de saúde, lembra que além de terem mais prejuízos em relação à altura e à constituição muscular, a exploração impacta diretamente na visão de vida. Leia mais aqui

Diário do Nordeste – 25/07/2019

>Brincadeiras ao ar livre melhoram o desenvolvimento na infância

Ao visitar espaços públicos, as crianças põem em prática a socialização e a aprendizagem, passando a entender melhor a cidade onde vivem, de acordo com especialistas. Pais e filhos se divertem e ampliam visões de mundo. A psicóloga clínica Cláudia Jardim, professora da Universidade de Fortaleza, descreve o ato de brincar como imprescindível para a fase da infância, sendo um campo de possibilidade de subjetivação, de elaboração e de conhecimento de si próprio. "É um tema que está muito próximo do outro, uma coisa que contém a outra, apesar de a gente saber que existem crianças que passam pela infância sem brincar, porque tem a questão do trabalho, das poucas condições, e elas acabam entrando num campo mais duro da vida", ressalta. Segundo ela, os pais precisam utilizar esses espaços para o bom desenvolvimento dos filhos. "A gente mora numa cidade de luz, de praia, de sol, e esse movimento de ir para a rua é muito saudável porque amplia essa concepção de mundo. [...] É um aprendizado da cidade onde ela mora, das relações, e essa movimentação contempla tanto os pais quanto as crianças", garante. Saiba mais aqui

G1 – 24/07/2019

>Revista elege Boa Vista como uma das 26 cidades mais felizes do Brasil

A Revista Bula elegeu Boa Vista como uma das 26 cidades mais felizes do Brasil. O levantamento utiliza dados de estudos nacionais que medem a qualidade de vida da população do país. O ranking foi elaborado com base em indicadores que mostram a sensação de bem-estar e satisfação da população dos 5.570 municípios brasileiros, entre eles: renda, longevidade, educação, emprego, saúde, saneamento básico e trabalho. Apenas três capitais se destacaram, entre elas, a de Roraima. Para chegar ao resultado, quatro importantes estudos foram avaliados pela Revista para selecionar as cidades mais felizes: Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil, Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), Atlas da Vulnerabilidade Social e Atlas da Violência. Os estudos foram divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Mesmo diante dos desafios da crise migratória, que têm sobrecarregado a oferta de serviços básicos à população, a cidade apresenta condições favoráveis para se viver com qualidade, de acordo com a publicação. “Aqui somos um povo forte que não se abate e recebe as diversidades com resiliência e alegria. A gente vê na dificuldade uma oportunidade para se superar. Mesmo com a situação enfrentada por Boa Vista atualmente, com planejamento e trabalho a gente consegue manter educação de qualidade, cidade organizada, aumentar a quantidade de praças e investir em infraestrutura para melhorar a qualidade de vida da população”, comentou a prefeita Teresa Surita. Confira mais aqui

G1 – 23/07/2019

>Manaus recebe seminário sobre Pacto Nacional pela Primeira Infância em setembro

O segundo Seminário do Pacto Nacional pela Primeira Infância ocorrerá em Manaus nos dias 19 e 20 de setembro. Promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com o apoio do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), o evento contará com representantes do Sistema de Justiça, do Poder Executivo nacional e estadual, do Legislativo, membros de organizações não-governamentais e especialistas no tema que atuam na Região Norte do País. As inscrições podem ser feitas até 13 de setembro e a programação será realizada no auditório do Centro Administrativo José Jesus F. Lopes (anexo à sede do TJAM), no Aleixo. O objetivo do seminário é garantir a adesão dos governos estadual e municipal, além do Sistema de Justiça de cada estado ao Pacto Nacional pela Primeira Infância, para que possam trabalhar em conjunto na proteção aos direitos das crianças, especialmente aquelas com até 6 anos de idade. A ideia também é selecionar boas práticas encontradas no âmbito da atenção à Primeira Infância e disseminar essas experiências. O encontro contará com debates e exposições, com possibilidade de levantamento de perguntas aos palestrantes, ao final de cada painel. Também serão realizados quatro workshops temáticos e uma mesa redonda. Veja mais aqui

Folha de Pernambuco – 23/07/2019

>Em tempo de férias, PF faz alerta aos perigos para crianças e adolescentes na internet

No período de férias, crianças e adolescentes tendem a passar mais tempo dentro de casa. Por consequência, o uso de computadores, celulares e tablets é maior do que de costume. A Polícia Federal (PF) lançou alerta para pais e filhos com dicas preventivas para redobrar a atenção com a atuação dos pequenos na internet. Segundo a PF, é necessário que os pais acompanhem os filhos no uso da web enquanto eles não tiverem idade suficiente para compreenderem que podem estar sendo manipulados por adultos. Mas o cuidado em relação aos perigos de ataques de cibercriminosos e pedófilos na internet não é o único. A própria PF lembra dos riscos que envolvem a saúde física e mental de crianças devido à luminosidade das telas. De acordo com a psicopedagoga Angelica Portela, os jovens tendem a confiar nos eletrônicos para expressar desejos e vontades. “Por isso os pais precisam ficar analisando as conversa que eles mantém. A partir do momento que ligam os sentidos do tato, da visão e da audição a um aparelho, têm uma facilidade maior de se envolver.” A psicopedagoga explica que eles podem depositar toda sua confiança ali, perdendo a comunicação com os pais. Leia mais aqui

Época – 22/07/2019

>Nossas crianças estão sendo "datificadas", e isso pode colocá-las em perigo

"Datificação" é uma nova palavra que significa transformar aspectos de nossa vida em dados computadorizados. Isto é, nossas fotografias, postagens, curtidas, mensagens e afiliações se tornam parte do eu digital que nos permite navegar na Internet e redes sociais, mas nos expõe a hackers, stalkers, roubo de identidades e superexposição no geral. Pesquisadores estão preocupados com a possibilidade de termos uma geração inteira de jovens que foram "datificados" antes mesmo de nascer. Pais que publicam fotografias de ultrassom e atualizações diretamente da sala de parto estão fornecendo informações preciosas sobre nomes, datas de nascimento e outros fatores de identificação. Nós estamos alertando pais sobre como qualquer coisa que eles publiquem sobre seus filhos on-line, independentemente de usar o nome da criança ou não, pode ser usado contra eles ou seus rebentos no futuro. Saiba mais aqui

GIFE – 22/07/2019

>Itaú Social lança edital para ações de apoio ao sistema de garantia de direitos de crianças e adolescentes

Até 9 de agosto estão abertas as inscrições do edital Fundos da Infância e da Adolescência 2019 (FIA), iniciativa da Fundação Itaú Social cujo objetivo é selecionar e apoiar ações, programas ou projetos que contribuam para a garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes. A inscrição no edital deverá ser feita por Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente que tenham um Fundo Municipal ativo. Os Conselhos deverão selecionar previamente uma proposta de ação juntamente com seu orçamento e a organização, seja governamental ou não, para executar a proposta. As ações devem se encaixar em uma de cinco modalidades: 1. atendimento de crianças e/ou adolescentes com foco na defesa, proteção e promoção de seus direitos; 2. elaboração de diagnóstico local, plano municipal de garantia dos direitos ou de sistema de informação, monitoramento e avaliação das políticas públicas municipais direcionadas a esse público; 3. capacitação ou formação de profissionais que atuam no sistema de garantia dos direitos; 4. comunicação, campanhas educativas, publicações, divulgação das ações de promoção, proteção e defesa; e 5. fortalecimento do sistema de garantia dos direitos com ênfase na mobilização e na articulação de ações conjuntas e/ou no fortalecimento do trabalho em rede entre organizações e serviços locais. Confira mais aqui

Metro Jornal – 22/07/2019

>Cadeirinha reduz em 33% as internações de crianças

“Com ou sem lei eu não deixo de colocar cadeirinha. Aliás, nunca deixei de usar para os meus quatro filhos.” O analista tributário Claudio Oliveira, 43 anos, já usava o dispositivo de segurança bem antes de ele ser obrigatório, a partir de 2010. Para o CFM (Conselho Federal de Medicina), comportamentos assim têm salvado vidas no país desde 2010, quando a obrigatoriedade do uso das cadeirinhas entrou em vigor, com previsão de multa e soma de pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação) do infrator. Com ajuda da Sociedade Brasileira de Pediatria, a entidade avaliou dados do Ministério da Saúde e concluiu que, de lá para cá, houve redução de 32,5% no número de internações por acidentes de trânsito de crianças com até 9 anos. A queda no total de mortes foi de 19,3%. Se por um lado a entidade comemora a diminuição da violência, de outro demonstra preocupação. No pacote apresentado em junho em que propôs mudanças nas regras de trânsito, o governo incluiu uma medida que pode desestimular o uso do equipamento. O texto prevê que o motorista que não transportar a criança na cadeirinha não seja multado e receba apenas advertência por escrito. Presidente da Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego), que também trabalhou na análise dos dados, Juarez Molinari disse que ações de conscientização e advertências não são suficientes para garantir que os motoristas continuem a usar a cadeirinha. “É preciso que essas campanhas se aliem às leis e à fiscalização, para garantir a obrigatoriedade do uso desses equipamentos.” Veja mais aqui

Gazeta Online – 21/07/2019

>Mal do século: ansiedade tem afetado mais crianças e jovens

Problema de saúde cuja incidência no Brasil é a maior do mundo, atingindo 9,3% da população, o transtorno de ansiedade é apontado como o mal do século. Mas engana-se quem pensa que essa é uma condicao que afeta somente a vida adulta: cada vez mais crianças e jovens são acometidos e alguns especialistas chegam a afirmar que há uma epidemia da doença também nessa parcela da população. Sobrecarga de compromissos, alta expectativa por desempenho acadêmico e exposição exagerada nas redes sociais são alguns dos fatores que podem contribuir para o desenvolvimento de ansiedade com características patológicas. Isso porque todas as pessoas têm, como componente biológico, um grau de ansiedade, mas que torna-se problema quando é um limitador ou quando impede a realização de atividades no dia a dia por preocupação desmedida, medo ou sensação de incapacidade. A Organização Mundial de Saúde (OMS) revela que um em cada cinco adolescentes enfrenta desafios de saúde mental, e estima que metade de todas as doenças dessa natureza, entre as quais está a ansiedade, começa aos 14 anos. Para o psiquiatra da infância e adolescência Fausto Amarante, o aumento dos casos de transtorno pode ser equiparado a uma epidemia. “As crianças e jovens estão perdendo a noção de convivência, a capacidade de comunicação. São grandes entendidos em computador e, na hora da vida real, não sabem lidar, são até ingênuos”, avalia Amarante. Leia mais aqui

R7 – 21/07/2019

>Consumir açúcar antes dos 2 anos eleva o risco de obesidade infantil

Dar um pedacinho de bolo para a criança? Nem pensar. Suco natural adoçado com açúcar ou de caixinha? Pode esquecer. "Crianças antes dos dois anos não devem consumir açúcar. Estudos mostram que a ingestão de doces antes dessa idade eleva o risco de obesidade tanto na infância quanto na adolescência", afirma o endocrinologista pediátrico Matheus Alvares, do Sabará Hospital Infantil, em São Paulo. A nutricionista Luciana Costa, da Maternidade Pró Matre Paulista, em São Paulo, explica que a recomendação é feita pela SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) com o objetivo de retardar o aparecimento de doenças crônicas, síndromes metabólicas, lesões no fígado e obesidade. "Crianças dessa idade não só não podem consumir açúcar, como também não podem ingerir sal, pois ambos estão associados a doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. Nos dois primeiros anos de vida, a criança está formando o paladar e, embora para nós, adultos, a comida pareça estar sem gosto, ela não está. A criança está aprendendo a comer e a fazer os movimentos de mastigação, então se ela cuspir a papinha, por exemplo, não é porque está ruim, mas sim porque está apredendo a mexer a boquinha. Portanto, não é necessário adoçar ou salgar as papinhas porque elas não estão sem gosto para os bebês", argumenta Luciana. Saiba mais aqui

Diário do Nordeste – 21/07/2019

>Ler para os bebês facilita a formação de novos leitores e a interação familiar

A busca dos pais para incentivar seus filhos a criar apreço pela leitura, por si, já é um passo valioso. No entanto, como fazer as crianças se afetarem pelos livros, logo na primeira infância - fase reconhecida como a mais “absorvente” na vida do ser humano, torna-se um desafio para os cuidadores. Junto aos bebês, ou seja, entre os pequenos de 0 a 3 anos e meio de idade, os adultos desenvolvem o cuidado frente à tendência de falta de concentração dos filhotes, por exemplo, dentre outras limitações. No entanto, segundo a contadora de histórias e pedagoga Carol Bittencourt, a expectativa dos pais deve ser deixada de lado, para que o hábito se estabeleça de uma maneira mais prazerosa. Quando o adulto senta com um livro e conta uma história, é normal que a criança se desconcentre, faça outra coisa, e oscile o interesse entre a leitura e outros estímulos do ambiente. "A gente imagina que vai sentar, contar uma história, a criança vai ouvi-la, e será mágico, mas não é assim que funciona. Os bebês estão na fase oral e tudo querem tocar, experimentar, colocar na boca. Como a gente está falando de formação de hábito, é importante levar os livros, propor a leitura. Mas é bem comum que a criança se disperse, e tudo bem”, expõe Carol. Confira mais aqui

G1 – 20/07/2019

>Criança trans para adoção faz abrigo se adaptar a mudança de gênero

Criança de 7 anos recebeu acompanhamento psicológico e apoio do abrigo em que morava, em Santos, e foi adotada por casal do interior. Funcionários do abrigo tiveram treinamento para lidar com transexualidade. O advogado Gustavo Prado, coordenador de Proteção Social de Alta Complexidade da Prefeitura de Santos, explica que hoje o maior obstáculo capaz de reduzir a possibilidade de adoção de acolhidos transgêneros é o preconceito. Ele afirma que os serviços estão preparados, e sempre se capacitam para atender esses casos, mas a resistência na sociedade ainda é um desafio. “O preconceito surge por conta da desinformação. Divulgar casos, debater e desmistificar conceitos fabricados é a solução para acabar com ele”, ressalta. Prado explica que a conscientização deve começar na educação básica, para que a desinformação não aumente. Ele aponta a Casa Vó Benedita como um exemplo de adaptação, e explica que a orientação é necessária. “O acolhimento, dessa forma, desenvolve um ambiente seguro, onde as crianças ou adolescentes transgêneros se sentem confiantes, e podem se desenvolver”. Veja mais aqui

Crescer – 19/07/2019

>Violência obstétrica: uma a cada seis mães sofre maus tratos durante a gestação ou o parto

A gestação e o parto são experiências emocionantes e inesquecíveis, mas, infelizmente, para algumas mães não são apenas as boas lembranças que ficam na memória. De acordo com estudo da Universidade de British Columbia, uma a cada seis mães (17%) sofre algum tipo de mau trato durante a gestação ou o parto. Os pesquisadores questionaram 2138 mulheres estadunidenses sobre suas experiências neste período, incluindo ter sido vítima de abuso físico ou verbal, sofrido discriminação, ter passado por condições precárias de atendimento e ter tido sua autonomia desrespeitada. Cerca de 8,5% das mães afirmam que profissionais de saúde gritaram com elas durante a gestação ou o parto e 7,8% relatam que profissionais da saúde ignoraram, se recusaram ou não atenderam dentro de um período de tempo razoável de tempo pedidos de ajuda feitos por elas. Além disso, 5,5% das mães dizem ter sido vítimas de violência física de profissionais da saúde e 4,5% relatam ter sido ameaçadas ou forçadas a aceitar tratamentos que não queriam por profissionais da saúde. O estudo aponta que a incidência de maus-tratos diminui consideravelmente quando as mães tem os filhos em casa. Leia mais aqui

Gazeta do Povo – 19/07/2019

>Crianças que crescem em ambiente de afeto desenvolvem melhor a espontaneidade

Você sabia que uma criança que cresce em um ambiente de afeto pode desenvolver melhor a espontaneidade e outras potencialidades? “Ela passará a ser mais segura em relação aos seus sentimentos e não projetará nos outros as suas mazelas emocionais”, explicou a psicóloga Lara Danieli Texeira ao Sempre Família. Segundo a especialista, pais que dialogam e demonstram amor e cuidado transmitem para os filhos que essa é a forma correta de tratar as pessoas. “Um casal que planeja junto os sonhos da família e inclui os filhos nesses momentos gera um ambiente acolhedor, de respeito e aceitação”, revela Lara. Com isso, a criança também se sente mais aberta para externalizar seus sentimentos – algo fundamental para o seu amadurecimento psicológico. Falta de amor na família afeta o cérebro das crianças, revela estudo. “Uma criança que tem seus sentimentos desmerecidos ou tratados com indiferença é prejudicada na sua autoestima. Ela cresce com problemas de relacionamento e busca formas não saudáveis de compensar essa indiferença”, afirma a psicóloga. “É comum ver adultos que não foram ouvidos por seus pais e se tornaram pessoas abusivas com seus parceiros, ou então, que são abusadas”. Saiba mais aqui

ONU Brasil – 19/07/2019

>UNICEF: empresas e governos precisam investir nas famílias para reduzir pobreza

As empresas e os governos precisam investir urgentemente nas famílias para reduzir a pobreza e estabelecer as bases para o desenvolvimento saudável das crianças e o sucesso dos adultos no trabalho, disse o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) em um novo caderno de recomendações delineando as mais recentes evidências sobre políticas em prol das famílias. O documento “Family-Friendly Policies: Redesigning the Workplace of the Future” afirma que políticas como a licença parental remunerada, intervalos para amamentação no trabalho, benefícios para crianças e cuidados infantis acessíveis e de qualidade ainda não estão disponíveis para a maioria dos pais em todo o mundo. “Não há outro momento mais crucial para a vida das crianças do que seus primeiros anos”, disse a diretora-executiva do UNICEF, Henrietta Fore. “É por isso que precisamos de uma mudança transformativa na forma como empresas e governos investem em políticas e práticas que não apenas apoiem o desenvolvimento saudável do cérebro, mas também fortaleçam o vínculo entre pais e mães e suas crianças – e obtenham enormes benefícios econômicos e sociais em troca”. O caderno de recomendações baseia-se em evidências sobre os benefícios de saúde, educacionais e econômicos de políticas em prol das famílias e faz quatro recomendações. Confira aqui

Câmara Notícias – 19/07/2019

>Projeto determina visitas domiciliares para incentivar matrículas na pré-escola

Políticas e programas governamentais de apoio às famílias deverão promover visitas domiciliares para estimular a matrícula de crianças entre quatro e cinco anos na pré-escola. É o que determina o Projeto de Lei 2933/19, que altera o marco legal da primeira infância (Lei 13.257/16). Autora do projeto, a deputada Professora Dayane Pimentel (PSL-BA) explica que a busca ativa de crianças em idade correspondente à educação infantil consta da primeira meta do Plano Nacional de Educação (PNE – Lei 13.005/14), que está relacionada ampliação do acesso à educação infantil. Na pré-escola, o comando do PNE é para que haja a universalização da matrícula das crianças de quatro e cinco anos. “A questão é particularmente preocupante porque a cobertura é menor entre aqueles de menor nível socioeconômico”, diz a autora na justificativa apresentada com o projeto. Professora Dayane Pimentel lembra que o Relatório do 2º Ciclo de Monitoramento das Metas do PNE, elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em 2018, apontou que o País atingiu uma cobertura de 91,5% da população de 4 e 5 anos (dados de 2016). “Contudo, ainda existem cerca de 450 mil crianças fora da pré-escola. A taxa de matrícula das crianças que integram famílias mais pobres é de 89%, enquanto entre as famílias mais ricas esse percentual é de 96,4%”, destaca a parlamentar. Veja mais aqui