Clipping nacional RNPI | 28 de junho - 04 de julho de 2019

Veja – 03/07/2019

>Brasil ocupa 99º lugar em ranking mundial de proteção à infância

A vida das crianças e adolescentes em todo o mundo melhorou consideravelmente nos últimos vinte anos, revelou um novo estudo da organização não governamental Save the Children. O Brasil, contudo, é um dos países que registraram avanços mais discretos desde 2000. O país ocupa a 99ª posição em um ranking de 176 nações sobre proteção à criança elaborado pela instituição. Em relação a 2018, quando ocupava o 93º lugar, pouco mudou. O Brasil se enquadra atualmente no grupo de países classificados pela ONG como aqueles onde “algumas crianças estão perdendo sua infância”. Apesar de ser a maior economia da América Latina, está atrás de Cuba, Chile, Argentina, Costa Rica, Uruguai, Peru, México, Equador e outros países no ranking. Também perde para a isolada Coreia do Norte (65º) e a conflagrada Palestina (84º). O Estado brasileiro demonstrou pouco progresso em sua capacidade de cuidar das crianças. No ranking de nações que mais melhoraram e prosperaram, ficou no 157º lugar. “Há muitos países na região que melhoraram mais e isso se deve, em parte, à desigualdade social e aos altos índices de violência brasileiros”, explica Victoria Ward, diretora da Save the Children para América Latina e Caribe. O Brasil não é o único a chamar atenção pela violência contra menores. “A América Latina é a região onde as taxas de homicídio infantil são mais altas: setenta crianças ou adolescentes assassinados todos os dias”, afirma a representante da organização. Confira mais aqui

Uol – 04/07/2019

>Licença-paternidade maior reduz uso de remédios por mães

A Suécia oferece 16 meses pagos de licença-maternidade, mas os Estados Unidos não permitem um dia sequer. O país nórdico também possibilita que pais tirem até 30 dias não consecutivos longe do trabalho para ficarem com a mãe na recuperação após o parto. Já a segunda economia do mundo assiste a um aumento gradual na taxa de mortalidade materna. As duas nações ricas exemplificam algumas das melhores e das piores políticas de governo em relação à licença parental, contraste que vem à tona com um novo estudo de duas pesquisadoras da Universidade Stanford (EUA). “Quando os Pais Podem Ficar em Casa” mostra os efeitos benéficos para a saúde de uma mulher que acaba de dar à luz da política sueca que permite aos pais tirar até 30 dias alternados para estarem com suas companheiras no primeiro ano de um filho. A pesquisa constatou que, depois que a medida entrou em vigor, em janeiro de 2012, a probabilidade de ansiolíticos serem receitados nos seis meses após o parto caiu 26%, e a de antibióticos, 11%. Além disso, houve queda de 14% em internações hospitalares ou visitas a especialistas para tratar de complicações relacionadas ao nascimento. Leia mais aqui

greenMe – 04/07/2019

>Crianças que brincam ao ar livre e se sujam são mais saudáveis e felizes

O escritor e jornalista americano Richard Louv é um defensor ferrenho da importância do contato com a natureza para o desenvolvimento humano. Em uma entrevista ao jornal espanhol El País, afirmou categoricamente: crianças que brincam ao ar livre e se sujam na terra são mais capazes de lidar com a vida. Autor de livros como 'A Última Criança na Natureza', Louv dedica-se aos efeitos prejudiciais da desconexão com a Terra para a saúde. Há uma década, ele começou a pesquisar o assunto, viajou pelos Estados Unidos e acompanhou os hábitos de 3.000 mil famílias americanas. A partir desse trabalho, pôde verificar a ausência de contato com ambientes naturais, cada vez mais agravada entre as novas gerações, e documentou seu impacto para a saúde física e mental de crianças e adultos. É de sua lavra a expressão "déficit por natureza", que, embora não possa ser considerado um termo médico, refere-se aos efeitos negativos provocados pelo afastamento da natureza. E quais seriam eles? Redução da criatividade, da capacidade de admiração, de estímulos físicos, da capacidade de aprender através da experiência direta. Esses são complementados pela ausência dos efeitos positivos propiciados pelo contato com o meio ambiente, sobre os quais há um crescente corpo de evidências. Veja mais aqui

Senado Notícias – 03/07/2019

>CAS aprova benefícios do Bolsa Família para abrigos de crianças e adolescentes

Projeto que determina o repasse de recursos do Programa Bolsa Família (PBF) a entidades que abrigam crianças e adolescentes, enquanto durar o acolhimento, foi aprovado, nesta quarta-feira (3), pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS). O Projeto de Lei 725/2019, que determina a medida, segue agora para a análise da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). A proposta defende a destinação do benefício variável do Bolsa Família, fixado em R$ 41, para as entidades acolhedoras. Quem recebe esse valor, atualmente, são as famílias de crianças e adolescentes na faixa de 0 a 17 anos que vivem nessas instituições. O senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) foi quem apresentou o projeto para alterar o destinatário do benefício nessa circunstância. “Como se sabe, as instituições que acolhem [as crianças e adolescentes] normalmente não contam com recursos públicos suficientes e dependem de doações para o pagamento de suas despesas básicas. Nada mais justo que passem a contar com os recursos correspondentes aos benefícios do PBF destinados às crianças e adolescentes. Uma vez que as crianças e adolescentes retornem ao seio familiar, tais benefícios, obviamente, voltarão a ser destinados às respectivas famílias”, pontuou Veneziano na justificação. O relator, senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), votou favoravelmente ao projeto e disse que ficou espantado com os dados do censo do Sistema Único de Assistência Social de 2016. "Em 2016, 32.852 crianças e adolescentes estavam abrigados em unidades de acolhimento. 60% retornam às famílias num prazo de 12 meses", disse. Saiba mais aqui

Agência Brasil – 03/07/2019

>Câmara dos Deputados lança plano para trabalhadoras gestantes

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados lançou nesta quarta-feira (3) o Plano de Proteção à Gestante e Lactante Trabalhadora. Um dos objetivos do projeto, que ganhará uma cartilha, é subsidiar parlamentares quanto à questão, para que possam elaborar leis que estejam em consonância com a defesa dos direitos das mulheres. O procurador do trabalho Leonardo Osório Mendonça explicou que, para que fossem definidas as cerca de 20 metas do plano, diversas entidades que atuam com direitos trabalhistas e das mulheres foram consultadas ao longo de três audiências públicas. Na avaliação do procurador, a tendência é de que os benefícios trazidos pelo plano atinjam as famílias como um todo, pelo fato de o projeto se relacionar com a proteção à primeira infância. Ele disse ainda que, além de instrumentalizar o Poder Legislativo, o plano tem a função de mobilizar a sociedade no combate ao machismo. "Esse plano tem vários alcances. Um deles é combater o machismo estrutural que existe na sociedade. Nós temos uma licença paternidade muito inferior a licença maternidade, porque, desde o início, já é colocado que a responsabilidade pelos cuidados do filho é da esposa. Homem toma conta do filho junto com a mulher, em parceria com a mulher", ponderou Mendonça, que chefia a Coordenadoria Nacional de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho, do Ministério Público do Trabalho. Confira mais aqui

Exame – 02/07/2019

>França proíbe punições corporais a crianças

O parlamento francês adotou nesta terça-feira uma lei que proíbe aos pais infligir punições corporais a seus filhos, uma prática que, embora condenada pela ONU, continua gozando de um amplo apoio na França. Com esta lei, a França se torna o 56º Estado que proíbe as punições corporais às crianças, segundo uma lista realizada por uma ONG britânica. A Suécia foi o primeiro país europeu a adotar esta lei, em 1979, seguido por Finlândia (1983) e Noruega (1987). A Assembleia Nacional, a câmara baixa do parlamento francês, havia adotado no ano passado em primeira leitura o projeto de lei apresentado pelo partido centrista MoDem e apoiado pelo partido do presidente Emmanuel Macron, LREM. Os senadores o aprovaram nesta terça-feira à noite em votação aberta e por unanimidade. O texto fica inscrito no Código Civil, no artigo que se lê durante os casamentos civis na França, que “a autoridade dos pais deve ser exercida sem violência física nem psicológica”. Segundo a Fundação para a Infância, 85% dos pais franceses recorrem a punições corporais com fins “educativos”. “Não se deve educar através do medo”, declarou a ministra da Saúde, Agnès Buzyn, que estimou que as punições corporais têm “consequências desastrosas no desenvolvimento das crianças”. Leia mais aqui

Lunetas – 01º/07/2019

>Situação da paternidade no mundo: falta licença, sobra trabalho

Dividir igualmente entre homens e mulheres as atividades relacionadas à educação dos filhos e da casa parece ser um desafio global. O relatório anual “Situação da Paternidade no Mundo 2019”, publicado recentemente pela organização sem fins lucrativos Promundo, aponta que, por mais que 85% dos pais afirmem estar dispostos a se envolverem de forma mais ativa nas primeiras semanas e meses de cuidado de uma criança recém-nascida ou adotada, a maior parte da responsabilidade ainda recai sobre as mulheres. Entre as barreiras que impedem o equilíbrio está a desvalorização do cuidado e do trabalho doméstico não remunerados. Além dos estereótipos construídos socialmente e que reforçam a ideia de que as mulheres são “mais capazes” do que os homens de cuidar das crianças, o documento sinaliza ausência de suporte governamental suficiente e de políticas públicas que garantam segurança financeira nas famílias para enfrentar essa realidade. Globalmente, as mulheres passam mais tempo (até dez vezes mais) em trabalho não remunerado, voluntário e doméstico. Também são as mulheres que somam mais horas em trabalho não remunerado e remunerado juntos. Até o momento, nenhum país do mundo conseguiu atingir a igualdade no trabalho de cuidado não remunerado entre homens e mulheres. A análise de uso de tempo a partir de dados coletados em mais 40 países pelo relatório indica que esta balança poderia ser mais justa se os homens se dedicassem pelo menos 50 minutos a mais por dia nos cuidados, e as mulheres 50 minutos a menos. Veja mais aqui

Meio Norte – 01º/07/2019

>“Programa Amor de Tia é um exemplo para o país”, diz secretária da RNPI

Durante visita a Teresina no último final de semana, a secretária executiva da Rede Nacional da Primeira Infância e Diretora Executiva da ANDI – Comunicação e Direitos, Miriam Pragita, visitou duas instituições municipais com foco no bem-estar das crianças: o programa Amor de Tia, situado na zona Norte; e o CMEI Teresa Cristina, no centro da cidade. Sobre o Amor de Tia, Miriam afirma que é um exemplo para o país. Foi o modo de atuar, o cuidado com mães e crianças, e os resultados satisfatórios do programa que chamaram a atenção de Miriam. “O Amor de Tia é um trabalho sensacional, porque, além de cuidar das crianças, empodera as mães. Eu vi avós ali também, vi famílias reunidas, então é um trabalho fundamental. É um exemplo para o Brasil, sem dúvida nenhuma”, diz. O Serviço de Atendimento Integral às Mulheres e suas Crianças: Amor de Tia foi criado há cerca de três anos com o objetivo de empoderar as mulheres vítimas de violência ou em situação de vulnerabilidade social, o Amor de Tia conscientiza as mulheres sobre seus direitos, oferece cursos de capacitação profissional, ao mesmo tempo que lhes proporciona um espaço de qualidade onde elas possam deixar seus filhos enquanto trabalham. As crianças acolhidas possuem faixa etária de 1 a 2 anos e 9 meses, ou seja, que ainda não possuem idade suficiente para serem matriculadas em uma creche. Saiba mais aqui

Hoje em Dia – 01º/07/2019

>Acidentes com crianças geraram mais de 4 mil internações nos últimos três anos em Minas

Acidentes com menores de 14 anos geraram mais de 4 mil internações na rede pública de saúde em Minas nos últimos três anos, segundo levantamento da ONG Criança Segura. Os casos envolvem tanto ocorrências domésticas quanto colisões de automóveis, atropelamentos e quedas que causam traumatismos de todos os níveis. As ocorrências no trânsito estão entre as principais causas de ferimentos em meninos e meninas. Seja na condição de pedestres ou passageiros de veículos, o público infantil está entre o mais vulnerável do tráfego urbano. Para especialistas, não restam dúvidas de que todo trajeto feito com meios de transporte – motorizados ou não – deve contar com os acessórios de proteção equivalentes. O médico Dirceu Rodrigues Alves, membro da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), afirma que a atenção às crianças deve ser “privilegiada e constante”. Dentro dos automóveis, destaca o médico, eles devem estar sempre muito bem “fixados”. “Caso contrário, serão projetados para frente ou para o alto no caso de batida ou freada brusca. O choque tende a provocar lesões de alta gravidade”, alerta. Fora dos carros, reforça Alves, os cuidados devem ser os mesmos, uma vez que mais de 400 crianças foram atingidas por veículos no ano passado em Minas. “Os atropelamentos também são um problema seríssimo. A garotada deve ser instruída sobre o respeito à sinalização desde a pré-escola”, destaca. Confira mais aqui

Gazeta do Povo – 30/06/2019

>A importância do diálogo na primeira infância dentro e fora de casa

A primeira infância, conhecida também como período pré-escolar, é uma fase caracterizada pelo desenvolvimento físico e mental específico que abrange várias características. É nessa época que a criança começa a melhorar a motricidade ampla e, por isso, gosta muito de correr, saltar e pular, fazendo com que suas atividades motoras se multipliquem. Neste período, elas estão ávidas por novos conhecimentos, aprimorando também a fala. O ensino na primeira infância é um dos mais importantes. É durante esse momento que os pequenos aprendem por meio de relações concretas, e o abstrato é extrínseco às suas condições de raciocínio e visão de mundo. Ou seja, para seu entendimento, o aprendizado ocorre por meio do que é visto, ouvido e sentido pelos exemplos dos pais e adultos. Portanto, ensinar os filhos as diferenças entre o bem e o mal, entre o certo e errado, dar limites e sustentar uma autoestima é essencial neste momento. Por isso, o diálogo é essencial! Educadores e pais precisam dar prioridade para um formato de relacionamento transparente, aberto, com possibilidade de troca de ideias. É importante potencializar na primeira infância a capacidade de empatia mútua entre os membros de uma família, favorecendo uma vida tranquila e saudável no futuro. Leia mais aqui

Bem Paraná – 29/06/2019

>Após ampliação da licença paternidade, espanhóis querem ter menos filhos

Até 2021, a licença maternidade e paternidade serão equiparadas na Espanha (16 semanas). A decisão foi aprovada em abril desse ano e faz parte de uma política de equiparação de direitos, instaurada em 2007. O que seria motivo de comemoração para muitas mulheres evidenciou uma mudança no comportamento nos homens. Foi o que revelou um estudo recente publicado na Revista de Economia Pública. Segundo as economistas Lídia Farré, da Universidade de Barcelona e Libertad Gonzalés, da Universidade Pompeu Fabra, os pais que usufruíram do benefício - que entrou em vigor em 2007 - se tornaram de 7 a 15% menos propensos a ter outro filho. Ainda de acordo com o levantamento espanhol, famílias que tiveram filhos antes da lei mostraram pais mais ausentes e menos comprometidos em participar da criação dos filhos. Já as famílias que tiveram filhos após a ampliação da licença para os homens evidenciaram pais mais atuantes e envolvidos na rotina familiar, mesmo após o retorno ao trabalho. A pesquisa foi realizada com homens entre 21 e 40 anos que tiraram licença paternidade de duas semanas. Muitos são os fatores que podem explicar essa redução, entre eles o senso de responsabilidade, a consciência do esforço e até o custo da criação de uma criança. Veja mais aqui

MdeMulher – 29/06/2019

>Depressão, pânico, ansiedade: como falar sobre saúde mental com crianças?

Problemas de saúde mental não escolhem sexo, etnia ou classe social das pessoas. E nem idade: crianças também estão sujeitas a sofrer de depressão, ansiedade e síndrome do pânico. De acordo com dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), 8% das crianças do mundo têm depressão. No Brasil, o índice é um pouco menor – 3% –, mas mesmo assim é um número alarmante: aproximadamente 2 milhões de menores de idade. São muitas as causas da depressão infantil, como lista a psicóloga clínica Marilene Kehdi: “Ela pode estar relacionada a aspectos como perdas importantes, divórcio dos pais, bullying, dificuldades de relacionamento no núcleo familiar, na escola ou em outros ambientes sociais, estresse dentro do lar, maus tratos, situações traumáticas, estresse na rotina, sentimento de abandono e rejeição. Também pode estar associada a outros transtornos psiquiátricos e à carga genética”. Uma vez fechado o diagnóstico de depressão, ansiedade e/ou síndrome do pânico da criança, é preciso haver envolvimento do núcleo familiar no tratamento. A tríade do sucesso é composta pelo respeito às recomendações de tomar medicamentos ou não (ou seja, não ter medo de dar os remédios indicados pelo psiquiatra nem partir para a automedicação caso ele ache que não seja o caso de prescrever algo), pela assiduidade às sessões de terapia e pela conversa franca e aberta em casa. “Cada paciente terá suas particularidades, e entender a dinâmica do transtorno em seu filho é essencial para ajudá-lo de forma mais assertiva”, afirma Cezar Melo, psicólogo do Hapvida. “É necessário diálogo, paciência e respeito com a dor dele”, continua. Saiba mais aqui

G1 – 29/06/2019

>Crianças e adolescentes são vítimas mais frequentes de crimes sexuais no Ceará

Dentro do próprio lar e cercada por pessoas consideradas "de confiança". Foram em situações assim que a maioria dos crimes sexuais aconteceram no Ceará. De janeiro de 2017 até maio de 2019, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS) registrou 4.399 ocorrências com vítimas de crimes sexuais. O número revela uma média de cinco casos por dia. Quem mais sofreu este tipo de crime foram crianças (1.863) e adolescentes (1.588). Comparados iguais períodos, de maio de 2017 até maio de 2019 houve um aumento de 8% no total de vítimas. O dado é ainda mais alarmante quando a delegada Rena Gomes, diretora do Departamento de Proteção aos Grupos Vulneráveis (DPGV) da Polícia Civil do Estado, afirma que para cada caso que chega ao conhecimento das autoridades, a previsão é que outros cinco não foram sequer notificados. As estatísticas da secretaria mostram que no Ceará os crimes sexuais costumam acontecer durante a noite e, principalmente, aos domingos. Para a delegada, o aumento no número de registros mostra que a população deu maior visibilidade aos casos e, sendo assim, a tendência é que a rede de proteção para estas vítimas se fortaleça. Confira mais aqui

Agência Brasil – 28/06/2019

>Migração: mais de 1.600 crianças morreram ou desapareceram em 5 anos

Mais de 1.600 crianças migrantes morreram ou desapareceram entre 2014 e 2018 quando tentavam chegar sozinhas ou com as suas famílias a um lugar seguro, informou a Organização Internacional das Migrações (OIM) em relatório divulgado em 28 de junho. As crianças fazem parte dos 32 mil migrantes mortos ou desaparecidos no mesmo período, embora a OIM alerte que os dados estejam incompletos e que o número real de vítimas seja certamente maior, em particular entre menores, cujos casos são menos relatados do que os de adultos. Todos esses dados são recolhidos pelo Projeto de Migrantes Desaparecidos da OIM, que divulga um relatório anual desde 2014 e que neste ano conta, pela primeira vez, com a colaboração do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). As duas agências das Nações Unidas (ONU) manifestaram a intenção de reforçar essa colaboração para melhorar os dados sobre as crianças migrantes, incluindo aquelas que permanecem na estrada. Segundo as estatísticas, o maior número de vítimas é registrado no Mediterrâneo, com 17.900 (2014-2018), havendo ainda 12 mil casos em que se desconhece o paradeiro ou não foram recuperados os corpos. Leia mais aqui

Cidade Verde – 28/06/2019

>Saúde entrega plano para redução da mortalidade materna no Piauí

O Governo do Piauí, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), elaborou o Plano Estadual de Ação para Redução da Mortalidade Materna e na Infância (2019 a 2023) e estabeleceu como meta reduzir em 21,5% a Razão de Morte Materna (RMM) global até 2023, com vistas a chegar em 56,5 óbitos maternos por 100 mil nascidos vivos/ano em 2023, o que corresponde a uma redução anual de 4,3%. O plano foi entregue em 27 de junho pelo secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, à coordenadora da Secretaria Executiva da Rede Nacional Primeira Infância (RNPI), Miriam Pragita, que estava na capital com agenda relacionada à Primeira Infância. Na ocasião, também foi anunciado que a Secretaria da Saúde irá aderir à Rede Nacional da Primeira Infância, que trabalha com 200 organizações, como Unicef e Abrinc, pactuando com ações que beneficiam crianças e adolescentes. Segundo relatório da Mortalidade Materna do Estado do Piauí, no período de 2010 a 2019, 44,8% dos óbitos ocorreram na faixa etária de 20 a 29 anos; seguido de 30, 4% na faixa etária de 30 a 39 anos. Quanto às causas dos óbitos maternos no estado ao longo dos últimos 10 anos foram causas obstétricas diretas, com predominância de hemorragias (15,9%); seguido de eclampsia (15,1%), infecções puerperais (8,4%), transtornos hipertensivos (7,3%) e complicações de aborto (6,9%). Veja mais aqui

Gazeta do Povo – 28/06/2019

>O que é o novo exame internacional que vai avaliar as crianças no Brasil

O Ministério da Educação (MEC) anunciou no dia 27 de junho que o Brasil fará parte, a partir de 2020, de mais uma avaliação internacional: o PIRLS, sigla para Progress in International Reading Literacy Study. O exame, do qual participam mais de 50 países, mede a capacidade de leitura e compreensão de textos em crianças de 10 anos, a cada cinco anos. Nas últimas edições do PIRLS, os alunos de 10 anos considerados como melhores “leitores” tinham um mesmo perfil: início precoce na alfabetização, com ambiente doméstico de estímulo à leitura. Também estavam entre os melhores leitores crianças que obtiveram melhores notas nos testes de triagem fônica, ou seja, que conseguem decodificar os fonemas de forma apropriada. O PIRLS deverá ser uma das ferramentas adotadas pelo governo para mostrar que o método fônico é mais eficaz para a alfabetização e ensino da leitura se comparado a abordagens construtivistas. O PIRLS existe desde 2001 e, ao lado do Pisa (Programme for International Student Assessment) e do TIMSS (Trends in Internacional Mathematics and Science Study), é considerado um dos mais importantes medidores da qualidade da educação entre os países. Até agora, o Brasil participa apenas do Pisa. Em sua última edição, no Pisa de 2015, os estudantes brasileiros ficaram entre os piores do mundo – nas disciplinas de matemática, leitura e ciências – entre 72 nações ou economias. O Pisa avalia estudantes de 15 anos, a cada três anos. O objetivo de avaliar os alunos em exames como o Pisa ou o PIRLS é, além de comparar quais sistemas de ensino têm sido mais eficazes, compartilhar boas práticas entre os países. As avaliações também ajudam a decidir onde alocar recursos, de acordo com a maior necessidade dos alunos. Saiba mais aqui

Jornal de Brasília – 28/06/2019

>Distrital lança Selo Empresa Amiga da Primeira Infância

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou, no dia 26 de junho, o projeto de Resolução 23/2019 que cria o Selo Empresa Amiga da Primeira Infância, proposição da deputada Júlia Lucy. De acordo com ela, empresas que se preocupam em acolher crianças de zero a seis anos devem ser reconhecidas. Se o empregador cria condições para que suas funcionárias consigam trabalhar tranquilamente, sabendo que seus filhos estão em lugar seguro, toda a sociedade ganha. A ideia do projeto é conferir, anualmente, premiação em forma de selo a empresas públicas ou privadas que atendam aos seguintes requisitos: ter berçário, brinquedoteca, biblioteca ou creche no espaço da empresa; flexibilizar horários para funcionários com filhos menores de seis anos; ter programas de educação para gestantes, entre outros. Para ela, incentivar que empresas cumpram com sua responsabilidade social é uma maneira de assegurar à criança o direito de uma infância mais segura. “Contribuir para o futuro das crianças é uma responsabilidade de todos e uma forma de fazer o país mais justo que queremos”, disse. “Se todos tiverem as mesmas oportunidades no começo de suas vidas, teremos uma sociedade mais igualitária”, finalizou a deputada. Confira aqui

G+ Notícias – 28/06/2019

>Deputados querem Primeira Infância na grade curricular de cursos de saúde

A deputada federal Leandre Dal Ponte (PV-PR) e o deputado Dr. Zacharias Calil (DEM-GO) apresentaram uma indicação ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, para incluir nas Diretrizes Nacionais Curriculares dos cursos de graduação na área de saúde disciplinas sobre a Primeira Infância e Desenvolvimento Infantil. A reunião aconteceu no dia 25 de junho, no MEC (Ministério da Educação). O deputado Zacharias Calil é autor da Indicação ao Governo Federal e a deputada Leandre também assina a indicação como presidente da Frente Parlamentar da Primeira Infância da Câmara dos Deputados. Calil é médico, cirurgião pediátrico, reconhecido mundialmente por seu trabalho em cirurgias de separação de gêmeos siameses. Ele também é membro da Frente. "A intenção é que os futuros graduandos da área desenvolvam competências e habilidades para aplicar no seu exercício profissional as evidências científicas que hoje existem sobre esse grupo, fortalecendo uma ação coletiva em prol do desenvolvimento integral de milhões de crianças no Brasil", defendem os autores no texto da indicação. Saiba mais aqui

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