Clipping nacional RNPI | 02 - 08 de agosto de 2019

Folha de S. Paulo – 08/08/2019

>Por unanimidade, Supremo nega pedido do PSL para flexibilizar o ECA

Por unanimidade, o plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) negou pedido do PSL para flexibilizar o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e com isso permitir o recolhimento de menores de idade que perambulam pelas ruas e a internação de adolescentes em mais situações do que a lei hoje permite. O relator, ministro Gilmar Mendes, afirmou que os pedidos levariam à implantação de uma política higienista que amontoaria crianças em instituições mal estruturadas. Os outros nove magistrados que participaram da sessão acompanharam o relator. A ministra Cármen Lúcia não estava presente. Relator da ADI, Gilmar negou todos os pedidos que visavam declarar inconstitucionais os trechos do ECA. "O pedido formulado nesta ação busca eliminar completamente o direito de liberdade dos menores, restabelecendo a já extinta ‘prisão para averiguações’, que viola a norma do artigo quinto da Constituição segundo a qual ‘ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente’", disse. A possibilidade de apreender crianças perambulando, completou, poderia servir “para a implementação de uma política higienista que, em vez de reforçar a tutela dos direitos dos menores, restringiria ainda mais o nível de fruição de direitos, amontoando crianças em unidades institucionais sem qualquer preocupação com o bem-estar desses indivíduos”. Confira mais aqui

Folha Vitória – 07/08/2019

>Unidades de saúde intensificam orientações sobre amamentação

Ao longo deste mês, as unidades básicas de saúde de Cachoeiro vão promover rodas de conversa e outras atividades para gestantes e mães, para esclarecer dúvidas sobre a amamentação e incentivá-la. Organizadas pela Secretaria Municipal de Saúde (Semus) para celebrar a Semana Mundial do Aleitamento Materno, as ações destacam a importância desse ato para a saúde do bebê. O leite materno contém propriedades imunológicas, que protegem contra enfermidades comuns na primeira infância. Já para a mãe – a redução de riscos de depressão pós-parto, diabetes tipo 2, câncer de ovário e de mama. Além disso, o ato de amamentar vivifica o relacionamento mãe-filho. Através do leite, o neném, desenvolve o tato, o olfato, e o paladar, por isso é recomendado que a amamentação seja exclusiva nos seis primeiros meses da criança. Neste ano, como a temática da semana mundial é “Empoderar mães e pais, favorecer a amamentação. Hoje e para o futuro!”, as ações nas unidades de saúde também buscam envolver pais e família no processo, pois embora seja de domínio da mãe, é importante que ela tenha apoio externo. Veja mais aqui

Metrópoles – 07/08/2019

>Má alimentação na infância pode causar anorexia na adolescência

Você conhece alguma criança que come demais? Ou alguma que não come quase nada e é considerada “enjoada” para comer? Uma pesquisa feita pela University College London (UCL) descobriu que tais hábitos na infância podem estar associados ao desenvolvimento de transtornos alimentares na adolescência, como compulsão alimentar. O estudo, publicado no British Journal of Psychiatry, apontou, ainda, que as meninas estão mais propensas a se tornarem adolescentes com transtornos alimentares, especialmente anorexia. Os pesquisadores analisaram dados de 4.760 participantes do Avon Longitudinal Study of Parents and Children, um grupo de pessoas nascidas entre 1991 e 1992 que são estudadas por pesquisadores do mundo inteiro desde então. Primeiro, os cientistas reuniram informações sobre os hábitos alimentares das crianças, coletadas do primeiro ano de vida aos 9 anos de idade. Depois, relacionaram esses dados ao desenvolvimento de possíveis transtornos alimentares aos 16 anos. Em média, crianças acostumadas a comer demais apresentaram 6% mais chances de apresentar compulsão alimentar no futuro. Comer pouco durante a primeira infância, em contrapartida, pode aumentar, de 2% a 8%, as chances daquela criança tornar-se anoréxica. Esse último resultado, contudo, mostrou-se verdadeiro somente para meninas. Os dados sugerem, ainda, que os pequenos acostumados a “brincar” demais com a comida – sem se alimentar de fato – também estão cerca de 2% mais propensos a desenvolver anorexia nervosa. Hábitos alimentares ruins na infância são a principal causa de crianças obesas. Atualmente, no Brasil, 33% dos meninos e meninas de 5 a 9 anos estão acima do peso, e 15% são considerados obesos. Leia mais aqui

Agência Brasil – 06/08/2019

>Sarampo: ministério recomenda vacinação de crianças que vão viajar

O Ministério da Saúde soltou nesta terça-feira (6) um comunicado alertando pais, mães e responsáveis que vão viajar com seus filhos de seis meses a menores de um ano de idade para 39 cidades dos estados de São Paulo, Pará ou Rio de Janeiro, onde há surto ativo do sarampo, para que vacinem seus filhos. A recomendação é que todas essas crianças sejam imunizadas contra a doença no período mínimo de 15 dias antes da data prevista para a viagem. Além de proteger, a medida de segurança pretende interromper a cadeia de transmissão do vírus do sarampo no país. Segundo o Ministério, a vacina não substitui e não será considerada válida para fins do calendário nacional de vacinação da criança. Assim, além dessa dose que está sendo aplicada agora, os pais e responsáveis devem levar os filhos para tomar a vacina tríplice viral (D1) aos 12 meses de idade (1ª dose); e aos 15 meses (2ªdose) para tomar a vacina tetra viral ou a tríplice viral + varicela. A vacinação de rotina das crianças deve ser mantida independentemente do planejamento de viagens para os locais com surto ativo do sarampo ou não. Saiba mais aqui

Cidade Verde – 06/08/2019

>Ministério da Saúde certifica mais dois hospitais do PI como "Amigos da Criança"

O Ministério da Saúde habilitou o Hospital Dirceu Arcoverde, em Parnaíba, e o Hospital Regional Chagas Rodrigues, em Piripiri, como "Hospital Amigos da Criança", que é um selo de qualidade por cumprir os dez passos para o sucesso do aleitamento materno, instituído pelo Fundo das Nações Unidas pela Infância-Unicef e pela Organização Mundial de Saúde(OMS). Com a inclusão de mais dois hospitais, o Piauí passa a ter 13 unidades hospitalares com o referido selo de qualidade, sendo que os Hospitais dos municípios de Floriano, Oeiras, Bom Jesus e Picos estão se credenciando. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi), para ser Amigo da Criança, "o hospital deve também respeitar outros critérios, como o cuidado respeitoso e humanizado à mulher durante o pré-parto, parto e o pós-parto, garantir livre acesso à mãe e ao pai e permanência deles junto ao recém-nascido internado, durante 24 horas e cumprir a Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças na Primeira Infância (NBCAL)". Para o Secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, o Piauí ter 13 hospitais com selo de Amigos da Criança representa melhoria nos nossos indicadores de aleitamento materno e de sobrevivência para esses bebês. "As crianças que nascem em Hospital Amigo da Criança têm menos chance de sofrer intervenções desnecessárias, logo após o parto, como aspiração das vias aéreas, uso de oxigênio inalatório e uso de incubadora". A duração média do aleitamento materno exclusivo em crianças que nasceram nesses hospitais, foi de 60,2 dias, contra 48,1 dias em crianças que não nasceram em Hospital Amigo da Criança, ressaltou o secretário. Confira mais aqui

O Taboanense – 06/08/2019

>Como manusear e armazenar produtos de limpeza com segurança

Você sabia que, depois dos medicamentos, os produtos de limpeza são a segunda maior causa de intoxicações e envenenamentos acidentais no país, segundo dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Sistema Nacional de Informações Toxicológicas (Sinitox). A cada dia, 37 crianças e adolescentes são vítimas de intoxicação por remédios ou produtos de limpeza. Conforme a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a maioria dos pacientes está na faixa entre um e quatro anos de idade. E a explicação para este dado é simples: na primeira infância, além de não terem noção de perigo, as crianças são muito curiosas e usam a boca como forma de conhecer o mundo que as rodeia. Assim, elas comem e bebem qualquer coisa sem temor. Para evitar acidentes, recomenda-se guardar produtos e artefatos de limpeza em locais fechados, fora do alcance dos pequenos. “A conservação do produto deve ser feita em local fresco e fechado, longe do alcance das crianças”, orienta Lineu Bueno, diretor industrial da Ecoville, indústria e rede varejista de produtos de limpeza com sede em Joinville (SC). “Na minha casa, os produtos ficam guardados em um armário, sempre em um local mais elevado, exatamente para dificultar o acesso das crianças”, exemplifica. Veja mais aqui

O São Gonçalo – 06/08/2019

>Câmara de São Gonçalo celebra o Dia dos Pais com exposição fotográfica

A Câmara Municipal de São Gonçalo através do Centro Cultural George Savalla Gomes - Palhaço Carequinha, realiza uma homenagem ao Dia dos Pais. Para marcar a data, aconteceu na última terça-feira (06), a abertura da exposição fotográfica "O olhar da paternidade: Pai de menino, Pai de menina”, do fotojornalista Luis Alvarenga, que segue aberta até 16 de agosto. Na quinta-feira (08), houve uma palestra com o tema "Comunicação entre pais e filhos: você escuta de verdade?", com o diretor da Câmara, Marco Rodrigues. A exposição do fotojornalista Luis Alvarenga, da Escola de Fotografia Movimento In Foco, marca a abertura das atividades, com participação de pais e alunos do Centro de Educação Infantil Comunitário São Francisco de Assis, e coordenado pela professora Maria Luzinete Moreira, integrante da Rede Nacional da Primeira Infância (RNPI). Luis Alvarenga - Alvarenga é fotógrafo e fotojornalista, com mais de 26 anos de carreira, sendo 11 destes dedicado ao ensino da fotografia. Participaram do projeto as instituições: Centro de Educação Infantil Comunitário São Francisco de Assis, Centro de Educação Infantil Comunitário Creche Estrelinha Azul, Obra Social do Engenho Pequeno – Creche Tia Madá e Família Acolhedora. Leia mais aqui

Dia Dia – 06/08/2019

>Centro de Referência Esportiva Três Lagoas realiza Seminário “Primeira Infância, Esporte e Educação” em Três Lagoas

Visando garantir os direitos da criança e do adolescente conforme consta no Art. 227 da Constituição Federal, de 09 a 10 de agosto será realizado no Centro de Referência Esportiva Três Lagoas, o “Seminário Primeira Infância, Esporte e Educação”. O evento segue a agenda de ações afirmativas de promoção do esporte educacional de acordo com as ações do CRE-TL e do Programa Petrobrás Socioambiental. Segundo os organizadores, o seminário tem como objetivo contribuir para a troca de conhecimentos teóricos e práticos, através da criação de um espaço de discussão e intercâmbio de conhecimentos, oferecendo oportunidades para que gestores, professores, acadêmicos, atendentes e monitores de creches, CEI’s e outros profissionais de educação e esporte adquiram uma fundamentação técnico científica e possam implementar novas práticas que garantam a qualidade e o acesso ao esporte, ao lazer e a convivência familiar e comunitária para a primeira infância. O evento, organizado pelo Centro de Referência Esportiva Três Lagoas, conta com o patrocínio da Petrobrás e apoio da Prefeitura Municipal de Três Lagoas, do Fórum de Educação Infantil do Mato Grosso do Sul – Regional Costa Leste, da Secretaria de Estado de Educação do Mato Grosso do Sul, FUNDESPORTE e parceria estratégica da ANDI – Comunicação e Direitos e RNPI – Rede Nacional Primeira Infância. Saiba mais aqui

Exame – 06/08/2019

>Crianças passam 25 horas por mês no YouTube, revela levantamento

Um levantamento realizado pelo AppGuardian, aplicativo de controle parental, revela que crianças estão passando 25 horas por mês em frente ao YouTube. A pesquisa foi realizada com crianças entre cinco e 15 anos de idade. A garotada chega a ficar mais de um dia inteiro conectada na plataforma. Somando YouTube Kids e YouTube Go, são 47 horas por mês nos canais. A média de permanência no celular é de 5,7 horas por dia, de segunda a quinta-feira. Esse tempo aumenta no fim de semana, com uma média de 6,9 horas/dia. De acordo com o estudo, entre os 20 aplicativos mais usados em número de horas totais, jogos e redes sociais consomem mais de 50% do tempo das crianças. Os pequeninos também usam, consideravelmente, o WhatsApp, o jogo de tiro e sobrevivência Free Fire, que é a mais nova moda entre os adolescente, e as redes sociais Instagram e Facebook. Os joguinhos Free Fire, Avakin Life, Roblox, Brawl Stars e Minecraft, juntos, somam 64 horas de conexão. Ou seja, 35% do tempo é gasto em jogos, 30% nas redes sociais, 20% em apps de entretenimento, 10% em aplicativos de mensagens e 4% navegando na internet. Confira aqui

Folha de Londrina – 05/08/2019

>Especialistas alertam sobre os perigos da idealização do corpo

A percepção das crianças sobre o próprio corpo e os efeitos disso no processo de desenvolvimento estão ganhando a atenção de alguns especialistas. A partir de estudos e da experiência cotidiana, muitos profissionais estão vivenciando uma realidade impactante: a de que muitas crianças expressam uma idealização do corpo já na primeira infância, ou seja, nos primeiros seis anos de vida. Dados da Pretty Foundation, uma organização australiana sem fins lucrativos, revelam que 38% das meninas estudadas de 4 anos estão “insatisfeitas” com seus corpos e 34% das meninas com 5 anos já revelam uma intenção para dieta. Os números justificam o trabalho da entidade na conscientização e fornecimento de ferramentas educacionais para incentivar as crianças a desenvolver e nutrir uma imagem corporal positiva para si e para os outros. A concentração dos esforços da Pretty Foundation é justamente na primeira infância. Na avaliação do psicanalista em Londrina, Sylvio do Amaral Schreiner, essa “insatisfação” é na verdade um reflexo dos sentimentos dos pais e cuidadores adultos sobre o corpo das crianças. “Isso não é delas. Existem crianças percebendo os adultos em volta insatisfeitos com eles mesmos e consequentemente, com elas. É aquilo: como vou poder gostar de mim se minha mãe/pai não está gostando?” Veja mais aqui

El País – 05/08/2019

>O calvário das crianças Guarani Kaiowá contaminadas por agrotóxicos

Eram cerca de 15 crianças Guarani Kaiowá, com idade entre 6 e 9 anos, sentadas à mesa do refeitório da escola indígena da aldeia Guyraroká. Tomavam o café da manhã, servido sempre antes do início das aulas, às 6h. Mas naquela manhã de segunda-feira, enquanto comiam a merenda, os estudantes foram surpreendidos por uma nuvem branca de pó de calcário e agrotóxico, trazida pelo vento de uma área vizinha à comunidade. Em poucos minutos, toda aldeia foi coberta. E assim permaneceu, entre os dia 6 a 11 de maio, período em que vários indígenas —em sua maioria crianças e idosos— apresentaram sintomas de intoxicação por pesticidas, como irritação da pele, enjoo, diarreia e dores de cabeça. A aldeia Guyraroká ocupa uma área de 55 hectares retomada pelos Kaiowá, em Caarapó, Mato Grosso do Sul, a cerca de 275 quilômetros da capital Campo Grande, onde aguarda pela demarcação de suas terras. A escola da comunidade fica a 50 metros da cerca que separa o território indígena (TI) da fazenda Remanso II. As crianças foram as primeiras a serem afetadas, ao ingerem os alimentos cobertos pelo pó. “Não tivemos como evitar. Elas já estavam com o leite e o pão na mão, mas tiramos o que deu tempo de tirar. A poeira pegou a gente de surpresa. Tinha um cheiro forte. Tentamos cobrir o que foi possível na cozinha”, contou a cozinheira Gilma Guarani Kaiowá. Nos dias que seguiram, as hortas da comunidade e os alimentos também foram prejudicados. Leia mais aqui

Metrópoles – 05/08/2019

>Obesidade e má alimentação podem causar puberdade precoce

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, há indícios de que o processo de amadurecimento do corpo antes da idade adequada (oito anos, em meninas, e nove, em meninos), quadro conhecido como puberdade precoce, está cada vez mais frequente. Não há consenso sobre as causas que estão antecipando a produção de hormônios, mas a maioria dos especialistas acredita que a razão está no prato. A abundância de comida e a baixa qualidade dela, junto ao aumento da obesidade infantil, podem estar relacionados a sintomas como crescimento dos testículos, nascimento do broto mamário e aparecimento de pelos pubianos. “As meninas são as mais afetadas e, na maioria dos casos, não conseguimos identificar as causas. Porém, algumas têm histórico familiar, tumores no cérebro ou genes relacionados à puberdade precoce”, explica a endocrinologista infantil Mila Pontes Ramos Cunha. Ela conta que, além de a criança enfrentar dificuldades para se adequar socialmente (com sinais de puberdade, ela costuma ficar envergonhada, não querer ir à escola ou fazer amizades), a baixa estatura é a maior consequência da puberdade precoce. “Os ossos possuem, na ponta, a epifise óssea, onde acontece o crescimento. Na puberdade precoce, se cresce muito de uma vez, o paciente fica maior que as outras crianças da sua idade, mas essas áreas logo se fecham e a pessoa para de crescer”, conta a médica. Saiba mais aqui

Correio Braziliense – 04/08/2019

>Das vítimas de violência doméstica, 7% são menores de idade

Os relatos são repletos de dor, revolta e mágoa. Descrevem a força de um soco, a potência de um chute e a angústia de uma tentativa de estrangulamento. A narrativa da covardia se repetiu 14.985 vezes no ano passado. Esse é o número de ocorrências de violência doméstica registradas nas delegacias do Distrito Federal em 2018. A cada 35 minutos, uma mulher desesperada expôs detalhes de seu martírio a uma autoridade policial. Milhares de outras vítimas apanharam em silêncio, sem denunciar a violência física e psicológica. Parte das ocorrências relacionadas à Lei Maria da Penha revela agressões ainda mais covardes — os crimes causaram o sofrimento de crianças e adolescentes. No ano passado, foram registrados 1.048 casos de violência doméstica em que as vítimas tinham menos de 18 anos, o que representa 7% do total. Da primeira infância à terceira idade, a mulher sofre em casa o calvário de sua condição feminina. Na semana em que a Lei Maria da Penha completa 13 anos, o Correio publica a série de reportagens Elas no alvo para mostrar o impacto da violência doméstica na vida de meninas, de mulheres e de senhoras, além da repercussão dessa barbárie silenciosa em toda a sociedade. Cada injúria, xingamento, ameaça, coação, tapa, estupro ou feminicídio é um retrocesso civilizatório a ser combatido. Confira mais aqui

Extra – 04/08/2019

>Saiba como deve ser a alimentação de crianças que não tomaram leite humano

A amamentação ganha um olhar especial durante a Semana Mundial de Aleitamento Materno, que vai até o dia 7. O período tem por objetivo alertar para os benefícios da prática. Mas nem todas as mães podem compartilhar este momento de nutrição e carinho com os seus filhos. Foi o caso de Caroline Borim, de 33 anos. Por conta de um câncer de mama, ela precisou fazer mastectomia total do lado direito e retirar 80% da mama esquerda. "Desde essa data, eu sabia que não poderia amamentar ou que teria dificuldade para isso. É curioso pensar que a gente tem a alegria por ter superado um câncer, mas a tristeza por não conseguir amamentar", conta. Essa e outras causas podem impedir ou diminuir as chances de amamentação, como explica a ginecologista e obstetra da Perinatal Livia Migowski: "Além das mães que não podem amamentar por problemas médicos, como as que vivem com o vírus HIV, sabemos que mulheres submetidas a estresse intenso ou que usam alguns tipos de medicações podem não produzir leite. Mães que tiveram bebês que permaneceram na UTI após o parto ou que nasceram prematuros também podem ter mais dificuldade para amamentar. Normalmente, essas barreiras são vencidas com muitas tentativas, paciência e com ajuda de um profissional treinado". Nos casos das crianças que não podem ser amamentadas com o leite da mãe, uma das soluções são as fórmulas infantis. "Fórmulas infantis surgem como solução para nutrir os recém-nascidos de mães que não podem amamentar. Essas fórmulas tentam mimetizar o leite materno, porém deve-se esclarecer que não há fórmula capaz de copiar esse alimento com excelência", sinaliza Amanda Martins, pediatra neonatologista da Perinatal. Veja aqui

Gazeta Online – 04/08/2019

>Pediatras receitam: crianças precisam de mais contato com a natureza

Imagina levar seu filho ao pediatra e sair de lá com uma receita médica com a seguinte orientação: brincar na pracinha todo dia. A cena hipotética ilustra uma preocupação real dos especialistas com a saúde das crianças. Eles estão recomendando que os pequenos tenham mais contato com a natureza. Pelo menos uma hora por dia. Melhor ainda se forem duas horas diárias. Em vez de área kids do shopping, a praia, o parque, um dia de cachoeira, visitar uma fazenda ou sítio. Essas dicas estão no manual lançado em maio deste ano pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). A publicação tem como objetivo fornecer orientações para pediatras, educadores e famílias sobre a importância do convívio junto ao meio ambiente para a saúde e bem-estar das crianças. “A ideia do manual partiu da percepção de uma necessidade da sociedade. Pesquisas vão se acumulando, mostrando a importância da natureza para criança. Então, fizemos esse chamamento através dos pediatras, que são pessoas de referência para as famílias”, explica um dos autores, o pediatra Daniel Becker. Parece óbvia a recomendação. Mas, se os médicos resolveram fazer esse alerta aos adultos, é porque o hábito de curtir o lazer ao ar livre vem se perdendo nessa geração. Leia mais

Saúde Abril – 04/08/2019

>Cartilha contra as fake news na infância

Para fortalecer o combate às chamadas fake news, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) lançou, com apoio da farmacêutica Pfizer, um manual digital que esclarece as dúvidas mais recorrentes dos pais sobre o bem-estar infantil. O guia, que imita o formato de um grupo de família em um aplicativo de mensagens, foi criado a partir de perguntas coletadas nas páginas oficiais da campanha online Mais Que um Palpite. No grupo, além dos familiares, estão um pediatra, que fala sobre vacinas, imunidade, alimentação e cuidados de rotina, e o personagem “Palpitinho”, que representa quem espalha notícias suspeitas e achismos. Para o pediatra Renato Kfouri, presidente do Departamento de Imunizações da SBP, é importante que os médicos se adaptem à era das mídias sociais. “A velocidade das informações é uma realidade e, hoje, as famílias as buscam nas redes”, observa. Só que nem sempre as dicas passadas nesse espaço são confiáveis, o que pode ameaçar a integridade da criança. Saiba mais aqui

Correio 24horas – 03/08/2019

>Criança na UFBA incentiva brincadeiras sem consumo

Imagine um espaço onde as crianças podem brincar ao ar livre, com segurança, sem a pressão de atividades obrigatórias, mas com a presença de monitores prontos para auxiliá-las e sem necessidade alguma de que precisem consumir o que quer seja. Esse espaço existe em Salvador e consiste na proposta do Projeto Crianças na UFBA, que é realizado sempre no primeiro sábado de cada mês na Praça das Artes, em frente à Biblioteca Central, no Pavilhão de Aulas de Ondina. Essa edição, realizada no início da tarde de hoje(03), culminou com o encerramento do Enecult e, como nas edições anteriores, teve direito à lanche compartilhado e coletivo e diversas brincadeiras, além da presença de estudantes de intercâmbio que se transformaram numa atração à parte para as crianças que tinham vontade e curiosidade em conversar em outro idioma. De acordo com uma das coordenadoras do Projeto, a professora do curso de Psicologia Juliana Prates, a proposta surgiu há quatro anos, depois de um Sarau Infantil realizado como atividade de mobilização, durante a greve de 2015. “Percebi como Salvador é uma cidade pobre em espaços públicos abertos e livres da pressão do consumo. Porque mesmo com todo esse litoral, por exemplo, qualquer praia, praça ou parque é possível gastar muito e nem sempre isso garante a qualidade da diversão para a criança”, completa a psicóloga. Confira mais aqui

Catraca Livre – 02/08/2019

>Colesterol alto na infância é tão perigoso quanto na idade adulta

Não há idade certa para começar a cuidar da saúde, mas quanto antes melhor. Preservar o corpo nem sempre exige mudanças radicais na vida diária. Reduzir hábitos nocivos e introduzir novos e saudáveis elementos ao cotidiano já são um ótimo início e trará resultados a longo prazo. Há algumas décadas, o risco do colesterol alto tem aumentado, inclusive em crianças e pré-adolescentes. “A combinação de alimentos ultraprocessados, fáceis de comer e baratos, além do sedentarismo, como o ‘tempo de tela’, elevam o colesterol e os triglicérides e a propensão a ter diabetes tipo 2”, explica a endocrinologista Cynthia Valerio. Valerio é presidente do departamento de dilsipidemia e aterosclerose da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem). Ela está à frente da campanha de combate ao colesterol deste ano, que tem foco nas crianças. Segundo a especialista, o ideal seria ter três a cinco porções diárias de frutas, verduras e legumes. “Os petiscos ao longo do dia são as armadilhas”, alerta. “Cenouras, maçãs e alimentos que deem mais trabalho para mastigar estão entre os indicados para substituir os ultraprocessados, de fácil mastigação.” “Ao comer carboidratos”, recomenda, “busque pelos integrais e acompanhados de proteína, como queijo branco, frango e peixe. Procure sempre misturar macronutrientes [nutrientes de diversos grupos necessários ao organismo].” Veja mais aqui

ONU Brasil – 02/08/2019

>Novo relatório mostra número recorde de crianças mortas e mutiladas em conflitos

O ano de 2018 foi o pior já registrado para crianças que vivem em meio a conflitos armados, segundo um novo relatório das Nações Unidas. Nas 20 situações de conflito monitoradas na nova edição do Relatório Anual do Secretário-Geral sobre Crianças e Conflitos Armados, mais de 12 mil crianças foram mortas ou mutiladas no ano passado. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse estar “especialmente assustado” com os números sem precedentes de graves violações cometidas contra crianças. Elas continuam sendo usadas em combates, especialmente em Somália, Nigéria e Síria. Em torno de 7 mil crianças no mundo foram obrigadas a exercer funções de combate em 2018. Estão sendo sequestradas para serem utilizadas em ataques ou são alvo de violência sexual. Mais da metade dos 2.500 casos relatados aconteceu na Somália. Em torno de 930 casos de violência sexual contra meninos e meninas foram relatados, mas o número deve ser maior, por conta da falta de acesso aos locais em que os crimes ocorreram e por conta de estigmas e temores de represálias. Ataques contra escolas e hospitais diminuíram, no geral, mas se intensificaram em algumas situações, como no Afeganistão e na Síria. A Síria tem sido palco do maior número de ataques do tipo desde o começo do conflito no país. Leia mais aqui

ONU Brasil – 02/08/2019

>UNAIDS convoca países a acabar com epidemia de AIDS entre crianças e adolescentes

Um novo relatório lançado no fim de julho (22), na 10ª Conferência Internacional de AIDS sobre Ciência do HIV, na Cidade do México, mostrou que o mundo está ficando para trás em seu compromisso de acabar com a epidemia de AIDS entre crianças e adolescentes. O documento “Start Free, Stay Free, AIDS-Free” (Comece livre, permaneça livre, livre da AIDS, em português) mostra que houve uma desaceleração da queda de novas infecções por HIV entre crianças. Também aponta desaceleração no acesso a serviços de saúde e tratamento para crianças, adolescentes e gestantes vivendo com HIV. Além disso, as metas globais estabelecidas para 2018 não foram alcançadas, apesar de ganhos importantes em alguns países. Globalmente, cerca de 160 mil crianças com idade entre zero e 14 anos foram infectadas com o HIV em 2018. Essa é uma redução importante frente a 240 mil novas infecções em 2010. No entanto, a meta definida para 2018 era de 40 mil novas infecções. “O fracasso em alcançar as metas de 2018 para reduzir novas infecções pelo HIV entre crianças e adolescentes e ampliar o acesso a tratamentos capazes de salvar vidas é decepcionante e frustrante”, disse Gunilla Carlsson, diretora-executiva interina do UNAIDS. “Precisamos agir rapidamente para reverter essa situação e honrar o compromisso de acabar com a epidemia de AIDS para a próxima geração”. Saiba mais aqui