Clipping nacional RNPI | 23 - 29 de agosto de 2019

O Estado de S. Paulo – 28/08/2019

>Queimadas podem acelerar parto e prejudicar desenvolvimento pulmonar dos bebês

Com o aumento no número de queimadas em florestas brasileiras, especialistas em saúde pública estão preocupados com as gestantes. A proximidade com a poluição gerada pode causar problemas respiratórios para a mãe e má formação do feto. “Além de parto prematuro, baixo peso e desenvolvimento pulmonar comprometido, em longo prazo, as crianças podem apresentar problemas respiratórios como a asma já na primeira infância”, enfatiza o ginecologista e obstetra Jorge Rezende Filho, doutor em Clínica Obstetrícia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Com concentração de oxigênio menor em decorrência das queimadas, pode haver dificuldade de oxigenação no sangue, que chega ao feto. Para o médico Jorge Rezende Filho, a proximidade com as queimadas pode aumentar o índice de mortalidade infantil. Além disso, ele ressalta que algumas anomalias congênitas, como problemas cardiovasculares, são mais incidentes nessa população exposta. “Estudos mostram que mães que foram expostas a altos índices de poluentes deram à luz bebês com alterações celulares indicativas de um envelhecimento celular precoce (expressadas pelo encurtamento dos telômeros). A exposição pré-natal aos poluentes, especialmente NO2 (onde a maior fonte é o tráfego das grandes cidades) esteve associada a retardo no desenvolvimento psicomotor das crianças. Vale citar que estudos recentes mostram que, em casais tentando engravidar, a exposição à poluição do ar esteve associada a uma alta incidência perdas gestacionais”, alerta. Confira mais aqui

Uol – 29/08/2019

>Grupo da USP desenvolve aplicativo para prevenir depressão materna

Um dos problemas de saúde mais discutidos atualmente, a depressão tende a ser mais comum entre gestantes e mães do que em outros grupos. Um estudo de 2016 publicado na revista The Lancet indica que países em desenvolvimento têm taxa de cerca de 25% de depressão durante a gestação.Para auxiliar na prevenção, um grupo de pesquisadores da FMUSP (Faculdade de Medicina da USP) criou um aplicativo capaz de identificar sintomas depressivos em gestantes e mães. O Motherly, como foi chamado, indica intervenções para evitar maiores riscos e também incentiva a procura por ajuda profissional de acordo com o quadro apresentado. O projeto está em processo de desenvolvimento, e uma versão preliminar será lançada em breve para mulheres que se candidataram para participar do período de testes, ainda como parte da pesquisa.Além da saúde mental, o aplicativo também monitora aspectos como peso, qualidade do sono, nutrição e atividades físicas. Embora não seja possível determinar as causas exatas da prevalência da depressão materna, acredita-se que esteja relacionada às várias mudanças hormonais e fisiológicas que acontecem durante a gravidez, conforme explica Daniel Fatori, doutor pelo IPq (Instituto de Psiquiatria) da USP e um dos responsáveis pelo Motherly. No Brasil, há ainda uma série de fatores que influenciam para que o problema seja mais recorrente, como gravidez precoce e insegurança financeira."O Brasil é um dos campeões em gestação na adolescência, e isso aumenta o risco de depressão. Além de todos os riscos relacionados à pobreza, como estresse e exposição à violência", conta o pesquisador. Leia mais aqui

A Tribuna – 29/08/2019

>Crianças sofrem cada vez mais com a falta de sono

A falta de sono e a ansiedade infantil já são consideradas por especialistas como alguns dos principais problemas que afetam as crianças. A dependência em internet, redes sociais e aparelhos eletrônicos, que acomete diretamente o sono da criança, de acordo com os médicos, pode desencadear doenças como obesidade e ansiedade. “Criança que dorme mal tem tendência a ser mais irritada, ter menos concentração e, consequentemente, queda no rendimento escolar. Além disso, tem chances maiores de sofrer alteração no ritmo de crescimento e desenvolver obesidade”, observou a psiquiatra infantil Fernanda Mappa. A psiquiatra explicou que a quantidade de sono ideal varia de acordo com a faixa etária e que, na primeira infância, até por volta dos 5 anos, são necessárias de 10 a 12 horas de sono por noite. Ela diz que os pais devem criar um ritual para ajudar no sono das crianças, como banho ou massagem. A neurologista infantil Francini Sepulcri ressaltou que o uso excessivo de eletrônicos influencia a higiene de sono adequada. “Estes estímulos inadequados de eletrônicos alteram a latência e a qualidade do sono”. Já a prática de atividades físicas aumenta a temperatura corporal, ajudando na qualidade do sono, frisou a médica. O neurologista infantil Thiago Gusmão destacou que, entre os sintomas apresentados pelas crianças com intoxicação digital, além da falta de sono e ansiedade, estão hiperatividade, desatenção e até agressividade. Ele ressaltou que alguns cuidados são recomendados para evitar a exposição às telas, para não provocar distúrbios. Outro dado que tem chamado a atenção do neurologista são os casos de depressão infantil. “A exposição às tecnologias tem levado algumas crianças a terem a doença”, relatou. Veja mais aqui

G1 – 28/08/2019

>Se divertir na natureza é essencial para as crianças

Se tem algo que não para de crescer são as opções de entretenimento infantil nas cidades. A cada dia surgem brinquedos novos, sites e canais voltados para eles na internet, além de espaços fechados com programações que prometem a diversão dos pequenos. Mas, embora possam ser bastante interessantes e, muitas vezes, até instrutivas, nenhuma dessas atividades é capaz de substituir os benefícios que o contato com a natureza traz para as crianças. De acordo com a psicopedagoga e gerente de educação do Sesc Ceará, Silvia Maia, a vivência em ambientes naturais colabora, dentre outras coisas, para o desenvolvimento da motricidade, linguagem e criatividade das crianças. Ela ressalta que, nessa fase da vida, uma curiosidade natural transforma o interesse em atitude investigativa, fazendo com que essas descobertas virem conhecimento: “A criança necessita muito simbolizar, ou seja, contextualizar na prática o que aprendeu através do contato com pequenos animais, aves, insetos, peixes e plantas, para que o seu desenvolvimento seja saudável, equilibrado e alegre, usando o próprio entendimento nas elaborações do que é higiene, diferenças de alimentação, moradia, hábitos e relacionamentos”, pontua. Outros benefícios são relacionados ao desenvolvimento físico, ao tornar as crianças e adolescentes mais ativos, por usarem mais o corpo para realizar essas atividades, e mais conscientes sobre sua alimentação, já que as crianças que acompanham o plantio e cultivo dos alimentos são mais propensas a consumi-los. A percepção sensorial também é beneficiada, pois propicia o contato com diferentes cheiros, texturas, cores e formatos, colaborando para uma nova percepção do mundo. Além disso, essas atividades favorecem maior gasto energético, prevenindo a obesidade, aliviando as tensões e colaborando para melhorar a qualidade do sono. Saiba mais aqui

Revista IHU – 28/08/2019

>Quase dois milhões de crianças na África não poderão voltar à escola

Este ano, na África Central e Ocidental, quase dois milhões de crianças não poderão voltar à escola, juntando-se a um total regional de mais de 40 milhões de crianças privadas de direitos à educação. O alarme foi lançado na sexta-feira com a publicação do novo relatório da UNICEF, "Education Under Threat in West and Central Africa" ("Educação Ameaçada na África Ocidental e Central"), que denunciou o aumento de ataques violentos dirigidos às escolas. Segundo a agência das Nações Unidas, este ano fecharam mais de nove mil escolas, um número três vezes maior em relação aos números de 2017. No Mali, Burkina Faso e Níger, onde os ataques às escolas dobraram, o aumento registrado nos últimos dois anos é superior de seis vezes. Além disso, o relatório aponta que um quarto dos 742 ataques a escolas em 2019 ocorreu em cinco países da região. Os dados da UNICEF são inequívocos: os ataques, diretamente responsáveis por mais da metade dos fechamentos dos institutos, "não são aleatórios", mas são realizados por "facções armadas" em oposição a uma educação muitas vezes percebida com hostilidade por ser de tipo "ocidental". Muzoon Almellehan, a jovem refugiada embaixadora da UNICEF, lembrou que tais ameaças à educação podem levar à perda de referências fortes, que as crianças podem opor à sua exploração, como os "casamentos forçados ou recrutamento por parte de extremistas". Almellehan voltou recentemente de uma visita ao Mali com a vice-diretora do UNICEF, onde verificou essas experiências. Confira mais aqui

Gazeta do Povo – 28/08/2019

>Formar “panelinhas” é natural entre as crianças, mas pode levar à rejeição

De Friends a Big Bang Theory, boa parte do que a cultura pop mostra sobre amizade é inspirada em um contexto real: seja por interesses ou atividades em comum, a convivência se encarrega de fazer com que algumas pessoas se tornem mais próximas do que outras, formando grupos de afinidade. E no universo infantil, não é diferente. Na escola, as crianças se aproximam daquelas que nutrem o mesmo gosto por determinadas coisas como esportes, personagens ou brincadeiras, ou tenham um comportamento semelhante ao seu – como ser estudioso ou bagunceiro. Mas, se os agrupamentos são consequência natural das relações sociais, há um tipo que desperta preocupação. São as chamadas panelinhas, grupos fechados que dificultam o ingresso de outras crianças ou as excluem de determinadas atividades. “Ter um grupo de melhores amigos faz parte do desenvolvimento e é importante para o processo de identificação e descoberta da criança”, diz Vera Ramirez, doutora em psicologia clínica e professora da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). “Mas pode se tornar uma coisa negativa a partir do momento em que se estabelecem turmas muito fechadas, que são excludentes, e quando surge discriminação”, avalia. O tipo de exclusão mais comum, segundo Vera, costuma estar relacionado a características físicas e psicológicas. Uma criança fora do padrão, que tenha algum traço exacerbado ou vista-se diferente, por exemplo, pode sofrer discriminação, assim como as mais tímidas ou muito estudiosas. Independentemente do que leva à exclusão, suas consequências são negativas e podem se expressar de diferentes formas, muitas vezes indiretas. É comum crianças que estão passando por problemas na escola apresentem mudanças em casa, como dificuldades para dormir, alteração nos hábitos alimentares e dores de cabeça. Não raro se isolam ou inventam desculpas para não ir à escola. Nos casos mais graves, podem desenvolver um quadro de depressão e precisar de ajuda terapêutica. Leia mais aqui

G1 – 28/08/2019

>Prefeitura quer triplicar a assistência à primeira infância em Fortaleza até dezembro deste ano

Fortaleza deve mais que triplicar a assistência prestada à primeira infância até dezembro deste ano, devendo acompanhar 7 mil crianças. Essa é a meta da prefeitura municipal com a ampliação do Programa Cresça com seu filho/Criança Feliz, que hoje atende 2 mil crianças. Um dos objetivos é garantir diagnósticos mais precisos sobre as áreas vulneráveis da cidade. Para isso, a gestão municipal firmou parcerias, na última terça-feira (27), com entidades das áreas da saúde e assistência social à primeira infância, como a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal (FMCSV), que fornecerá apoio técnico a profissionais municipais de saúde e educação. A instituição deve implementar ferramentas para a sistematização de dados relativos ao desenvolvimento da primeira infância na capital cearense, em especial de crianças em situação de vulnerabilidade social. Quantificar o problema da assistência às crianças de zero a três anos é o maior desafio para resolvê-lo, segundo avalia a CEO da Fundação, Mariana Luz. "Hoje não temos mecanismos para garantir o status dessas crianças, entender em que nível de desenvolvimento elas estão. Sabemos quais são as boas práticas, o que traz resultado, o que é importante, mas não sabemos onde elas estão. Um dos grandes desafios, agora colocado em Fortaleza, é entender esse panorama", diz Mariana Luz. Veja mais aqui

O Estado de S. Paulo – 27/08/2019

>Livro gratuito conscientiza crianças sobre desmatamento ilegal na Amazônia

Idealizado pela escritora e ilustradora Gabriela Brioschi, o livro SustentaMundo - Viagem Amazônica quer conscientizar crianças sobre o desmatamento ilegal na região. Além de o papel da obra ser produzido a partir de fontes responsáveis, a publicação pode ser baixada gratuitamente em três idiomas. Para as crianças que ainda não sabem ler, o SustentaMundo - Viagem Amazônica ainda tem o recurso de audiobook em todos os capítulos. A personagem principal do livro, GabyGaby, realiza o sonho de visitar os tios em Manaus e conhecer a maior floresta tropical do planeta. “Por meio do olhar da personagem, queremos estimular o leitor a refletir sobre assuntos que estejam ligados diretamente ao meio ambiente, à sustentabilidade e ao turismo comunitário, podendo ser discutidos internamente dentro de uma sala de aula ou mesa de discussão entre alunos e professores", afirma Gabriela Brioschi. Dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), divulgado pelo instituto de pesquisa Imazon, apontam que o desmatamento na Amazônia Legal aumentou 15% neste último ano. O SustentaMundo faz parte de um conjunto de projetos culturais, educativos e que são multiplataforma. Através da personagem GabyGaby, assuntos como mudanças climáticas, educação ambiental, emocional, necessidades cotidianas, alimentação e tecnologia são abordados para crianças entre quatro e 12 anos de idade. Saiba mais aqui

Terra – 27/08/2019

>Promover diferentes abordagens de ensino facilita o desenvolvimento das crianças

Aulas em espaços internos e externos, exercícios físicos e mentais, tecnologias analógicas e digitais: qual é a vantagem de aliar práticas e metodologias de ensino? Segundo a coordenadora do Fudamental I, Barbara Yuka: "Essa maneira de trabalhar é mais rica, estimula a criatividade, incentiva as crianças a assumirem responsabilidades e resolverem problemas". Na Escola Roberto Norio, onde leciona, os alunos têm aula de soroban e também de robótica. A primeira, analógica, é eficiente para que os alunos melhorem o raciocínio lógico, a capacidade de concentração e até mesmo podem chegar a fazer cálculos mentais. Já a robótica é trabalhada pela instituição em pequenos grupos, ou seja, os estudantes estão em contato novas tecnologias e, ao mesmo tempo, desenvolvem habilidades sociais - exercitando a paciência e o respeito pelos colegas. Outra tática é mudar de ambiente para que os estudantes compreendam melhor um conceito. Os jovens do 5º ano estavam com dificuldades em compreender os diferentes tipos de relevo. Foi quando a professora responsável os levou para o tanque de areia - que geralmente é usado pelos pequenos - e demonstrou as particularidades da planície, do planalto etc. Por vezes são mudanças simples como essa que fazem a diferença no aprendizado, mas para isso é importante que o professor tenha flexibilidade para improvisar - de acordo com sua percepção dos alunos. A compreensão da dificuldade do estudante pode ser vital para ensinar conceitos mais abstratos, como a apreensão da linguagem. Por vezes é preciso que os educadores utilizem diferentes metodologias no processo de alfabetização para que a criança possa dar vida as suas primeiras palavras escritas. Estímulos diversos não significam necessariamente um excesso. Isso pode ocorrer até mesmo por meio do brincar. Uma prática necessária para os pequenos são os exercícios para desenvolver a coordenação motora. Fazer colares com missangas, por exemplo, é uma forma de aperfeiçoar a coordenação motora fina e, ao mesmo tempo, algo divertido. Confira mais aqui

Correio Braziliense – 27/08/2019

>Índices de obesidade em adultos está diretamente relacionado à infância

Os altos índices de obesidade vistos em adultos podem ser relacionados diretamente com a obesidade infantil. Dados revelam que os primeiros dois anos de vida são essenciais para a conquista de uma alimentação saudável do indivíduo no futuro. Logo, os números expostos por pesquisadores mostram que há pouca chance de crianças já obesas se livrarem da doença na vida adulta. Por isso, o olhar para a obesidade infantil tem caráter preventivo e se mostra cada vez mais necessário na sociedade atual. Um dos números apresentados pela chefe da área de Saúde e HIV do Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef), Cristina Albuquerque, mostra a relação da obesidade na infância e adolescência com a vida adulta. De acordo com os dados, crianças obesas aos dois anos têm 75% de chance de permanecerem assim aos 35 anos. A taxa é ainda mais alta quando se olha para os adolescentes. Jovens obesos aos 19 anos têm 89% de chance de terem excesso de peso na vida adulta. O dado se torna ainda mais alarmante quando se observa o crescimento da obesidade infantil. Em 2017, estima-se que 38,3 milhões de crianças menores de 5 anos em todo o mundo estavam com excesso de peso. A estimativa mostra que houve um aumento de 8 milhões desde 2000. Os números são de um estudo feito em 2018 por um grupo de trabalho, que envolve Unicef, o World Bank e a Organização Mundial da Saúde (OMS). Cristina Albuquerque acredita que um dos motivos do crescimento observado pode ser a introdução do consumo de alimentos ultraprocessados cada vez mais cedo. Leia mais aqui

Portal Paraíba – 26/08/2019

>Justiça cria fórum para prevenir desaparecimento de crianças e adolescentes

A luta contra o desaparecimento de pessoas no Estado vai receber um forte aliado. Trata-se do Fórum Interinstitucional Permanente da Prevenção ao Desaparecimento de Crianças e Adolescentes. Na manhã desta segunda-feira (26), na Sala da Presidência do Tribunal de Justiça da Paraíba, uma reunião com dezenas de representantes de várias instituições estaduais e federais definiu alguns encaminhamentos para, efetivamente, implantar esse Fórum. O encontro de trabalho foi coordenado pelo juiz titular do Juizado Auxiliar da Infância e Juventude da 2ª Circunscrição de Campina Grande, Hugo Zaher. Dentre as atribuições do Fórum estão o desenvolvimento e execução de ações, campanhas e iniciativas dirigidas à sociedade em geral, com o foco na conscientização quanto ao fenômeno do desaparecimento de crianças e adolescentes, como sua prevenção. Também será criado um banco de dados para o compartilhamento de relatórios, pesquisas, estatísticas e outras informações pertinentes ao desaparecimento e tráfico de pessoas. Segundo o juiz, a troca de informação e o compartilhamento de dados e documentos observarão as rotinas e normas internas de cada partícipe, sem prejuízo da comunicação rápida e desburocratizada. “Nessa terceira reunião houve a presença maciça de profissionais ligados à rede de proteção da criança e do adolescente, inclusive com um representante, via videoconferência, do Ministério da Justiça, ligado ao enfrentamento de pessoas desaparecidas”, disse o magistrado. Hugo Zaher ressaltou que a iniciativa de criar o Fórum tem base na Lei nº 13.812/19, que institui a Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas e cria o Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas. Segundo ele, envolver tantas instituições voltadas para o mesmo fim é um pioneirismo do Tribunal de Justiça da Paraíba. “A próxima reunião já está agendada para o dia 30 de setembro e a ideia é que nossos encontros aconteçam uma vez por mês”, adiantou o magistrado. Veja mais aqui

Gazeta do Povo – 26/08/2019

>Vínculo familiar é essencial para o desenvolvimento cognitivo da criança

Passar tempo de qualidade em família, brincar com os adultos, conversar e receber muito amor não é um capricho da criança, mas uma necessidade dela. Afinal, não é à toa que o bebê consegue diferenciar a voz e o cheiro dos seus pais, emparelha seu batimento cardíaco com o deles e consegue melhor foco de visão quando está a 25 centímetros da mãe. “Essa é exatamente a distância do colo, ou seja, o bebê vem pronto para amar e precisa dos vínculos afetivos desde seu nascimento”, afirma a doutora em Psicologia e professora sênior da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Lídia Weber. Segundo ela, o contato familiar repleto de estímulos positivos e demonstrações de afeto é necessário para o desenvolvimento físico e emocional dos filhos, além de ser fundamental para a construção de suas habilidades sociais, linguagem e de sua identidade. “É isso que nos diferencia das outras espécies”, garante a especialista, que cita casos de crianças selvagens como evidência disso. “Meninos e meninas encontrados morando com animais não se tornaram ‘humanos’ porque precisavam de adultos que os ensinassem e ajudassem a se desenvolver”. No caso da ucraniana Oxana Malaya, por exemplo, o crescimento no meio de cães — após ser abandonada em um canil, em 1983 — fez com que não aprendesse a falar, caminhar ou se portar com outras pessoas. O mesmo ocorreu com a moradora do Camboja Rochom P’ngien, que se perdeu na floresta aos oito anos de idade e viveu duas décadas na selva. De acordo com o canal de notícias Fox News, a mulher foi localizada em 2007 “borbulhando, resmungando e caminhando como um animal”. E não são apenas situações extremas como essas que mostram a importância do contato e do vínculo familiar para o desenvolvimento do ser humano. Uma pesquisa coordenada por pesquisadores da Universidade de Harvard por 20 anos analisou o cérebro de vários órfãos da Romênia e provou que o abandono, a negligência, a falta de estímulo e de socialização entre 0 e 6 anos — e mais gravemente de 0 a 3 — trazem traumas emocionais e danos neurológicos como perda cognitiva, aumento de esquizofrenia, bipolaridade e crescimento nos índices de suicídio. Saiba mais aqui

Alagoas 24Horas – 26/08/2019

>“Criança precisa ser prioridade absoluta também nos orçamentos”, diz deputada em evento em SP

A deputada estadual Jó Pereira (MDB-AL), presidente da Comissão da Criança, Adolescente, Família e Direito da Mulher da Assembleia Legislativa de Alagoas, participou do lançamento da Frente Parlamentar da Primeira Infância da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), coordenada pela deputada Marina Helou (Rede-SP) e pela Bancada Ativista, representada pelo codeputado Jesus dos Santos e pelas codeputadas Anne Rammi e Raquel Marques. O evento ocorreu sábado, 24 de agosto, na sede do Legislativo paulista. “Desde 1988 a nossa Constituição diz que criança é prioridade absoluta… Precisa ser prioridade absoluta também na atuação dos órgãos, nos orçamentos públicos, seja do município, estado ou governo federal”, disse a parlamentar alagoana para um público composto por autoridades locais e vários pais, mães e crianças de todas as idades. Jó destacou a importância de provocar na prática, na política, a necessidade de olhar a primeira infância – com ações presentes que terão reflexos econômicos e sociais no futuro -, e citou exemplos já adotados em Alagoas. “Além da Frente Parlamentar que já foi criada, e nós vamos fazer a instalação junto com o evento do Pacto Nacional pela Primeira Infância, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Alagoas trabalhamos também o Orçamento da Criança e do Adolescente (OCA), trazendo para o Orçamento do Estado a lupa dos investimentos direcionados a nossas crianças e adolescentes. São ações que fortalecem a construção de políticas públicas focadas e direcionadas ao nosso futuro, com atuação do presente”, explicou. Na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2020, já aprovada na Casa de Tavares Bastos, a deputada colocou a obrigatoriedade de o OCA – que já está sendo executado agora em 2019 pelo Estado, resultado de uma emenda de sua autoria – constar na Lei Orçamentária Anual (LOA) para o próximo ano, devendo todas as secretarias estaduais trabalharem internamente esse Orçamento. “Quando começamos a nos preocupar com a criança e o adolescente no nosso orçamento, estamos dizendo que eles não são importantes só na fala, mas no orçamento do Estado. Porque não existe garantia de direitos sem orçamento”, lembrou. Confira mais aqui

Exame – 26/08/2019

>Governo avalia repassar mais de mil creches à iniciativa privada

O governo estuda conceder à iniciativa privada um portfólio de mais de mil creches cujas obras não estão finalizadas. Em entrevista ao Estadão/Broadcast, a secretária especial do Programa de Parcerias de Investimentos, Martha Seillier, explicou que, na falta de recursos públicos para finalizar esses empreendimentos, a ideia é atrair um parceiro para acabar as obras, tocar a operação das creches e ofertar as vagas. Caberia ao governo comprar parte dessas vagas, como compensação aos investimentos feitos, e redistribuí-las à sociedade. “O governo compraria algumas dessas vagas, como contrapartida pelos investimentos feita ao longo de, por exemplo, 30 anos de concessão”, disse. Segundo ela, por enquanto, todos os modelos estão na mesa: a empresa privada poderia tanto vender 100% das vagas ao governo ou apenas parte delas, colocando as demais no mercado. Para Martha, o governo enxerga uma vantagem na oferta de vagas diretamente ao mercado à medida que isso garantiria uma preocupação com a qualidade do serviço ofertado. “Pode ser um alinhamento importante para garantir melhores serviços”, disse. Ela disse que a dimensão do programa dependerá de quanto o Ministério da Educação conseguirá disponibilizar para esses vouchers. Se os recursos forem poucos, o governo começará com algumas creches-piloto. A secretária pontuou que ainda não há prazos na mesa, mas que as creches já foram incluídas no PPI na semana passada, quando o governo anunciou a inclusão de mais nove estatais no programa de privatizações. A ideia é mapear a situação de cada uma delas e então decidir se organizará as concessões por Estado ou em blocos. “A gente quer entregar o máximo possível de unidades nos próximos anos”, afirmou. A secretária destacou ainda que a decisão do governo não tem relação com um possível problema gerencial nas creches públicas, mas por uma avaliação de custo de oportunidade, à medida que essas obras estão paradas e não há recursos para terminá-las. A intenção de conceder creches públicas foi anunciada, na semana passada, pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que também afirmou que o governo estuda fazer o mesmo com Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Esse assunto, no entanto, está ainda em fase de conversa preliminar com o Ministério da Saúde. Leia mais aqui

Folha PE – 25/08/2019

>Os mitos e verdades sobre as crianças superdotadas

Aprender a falar muito cedo, ler antes de entrar na escola, saber resolver problemas lógicos sem nunca ter tido aula de matemática e ter alta criatividade podem ser características de uma criança superdotada. Para a família, isso nem sempre é notado ou aceito rapidamente. A ação conjunta da escola e profissionais da psicologia ajuda a identificar mais facilmente uma pessoa com altas habilidades ou superdotação (AH/SD). Ela apresenta, primordialmente, três características, conhecidas como anéis de Renzulli: quociente intelectual (QI) acima da média, compromisso com a tarefa e criatividade. Uma pessoa com altas habilidades não é, por consequência, um versado em todas as áreas. Ao contrário, o superdotado tende a ser um “especialista” em um ou alguns campos do conhecimento. Facilidade com números, com a comunicação, com artes ou com línguas são exemplos comuns. A identificação precoce do fenômeno da superdotação faz com que a criança seja educada de uma forma direcionada para sua alta capacidade em algumas áreas, evitando que a ela perca o interesse na escola. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 8% da população mundial tem altas habilidades. Desses, cerca de 10 milhões estão no Brasil. Em 2017, foram identificados 19.699 alunos com superdotação matriculados na educação básica em todo País, segundo dados do Censo Escolar daquele ano - o último a contabilizar isoladamente a superdotação dentro do grupo de crianças que necessitam de educação especial. Em todo País, núcleos de atividades de altas habilidades/superdotação (Naahs) oferecem atividades e acompanhamento para o estudante superdotado até os 17 anos. No Recife o Naahs, que oferece atendimento pedagógico gratuito direcionado para crianças com AH/SD, atende atualmente 100 crianças. Veja mais aqui

Bem Estar – 24/08/2019

>Fatores externos são as principais causas da obesidade infantil

É comum os pais liberarem guloseimas para as crianças como se isso fosse demonstração de amor e carinho. Entretanto, é preciso tomar cuidado! Especialistas explicam que uma criança obesa tem 50% de chance de se tornar um adulto obeso. Por isso, ter uma alimentação balanceada e equilibrada é importante desde a primeira infância. As principais causas da obesidade infantil são os fatores externos – acesso inadequado à comida saudável, menor atividade física nas escolas, hábitos. E a maior influência para os filhos são os pais. Dar o exemplo é fundamental. A nutricionista Marle Alvarenga explica que os pais devem ser responsáveis pela qualidade da refeição, serem bons modelos, organizarem a rotina alimentar. "Fazer a criança comer menos do que precisa pode trazer consequências. Proibir alimentos também não é um método legal. O foco deve ser na qualidade do que é oferecido em casa". A nutricionista lembra que os pais controlam a comida em casa. Na hora das compras, prefira sempre as chamadas comidas de verdade, que têm qualidade, vitaminas e nutrientes. Evite alimentos processados. Além disso, não ofereça salgadinhos, refrigerantes e doces (e não tenha esses alimentos em casa). Guloseimas só em ocasiões especiais, como festas. Os pais também precisam determinar os horários das refeições (café da manhã, lanche, almoço, lanche e jantar). “Assim como os pais devem ser os responsáveis pela comida que entra em casa, são os pais que devem determinar os horários das refeições. Isso precisa ser definido desde cedo. Qual o horário do café da manhã? Do almoço? Do jantar? Vai existir lanche? Precisa de horário. Não beliscando o tempo inteiro. E o ideal é sempre a criança estar sentada na mesa, sem distrações”. Saiba mais aqui

Folha de São Paulo – 24/08/2019

>Desigualdade de chances no Brasil caiu, mas segue em nível lamentável, diz economista

O Brasil construiu um sistema de políticas sociais de grande magnitude mas com foco errado: gasta muito com proteção social e pouco para igualar oportunidades. A opinião é do especialista em desigualdade e educação Ricardo Paes de Barros, economista-chefe do Instituto Ayrton Senna e professor do Insper. “Sem nivelar o ponto de partida das pessoas, fica meio absurdo querer nivelar o ponto de chegada”, avalia ele, para quem o Brasil evoluiu muito na igualdade de oportunidades nos últimos 20 anos, seja na educação, no acesso à terra ou ao crédito. “Mesmo assim, nossa desigualdade de oportunidades ainda é lamentável.” O crescimento é naturalmente desigual. Ele tende a gerar desequilíbrios intersetoriais e inter-regionais. Uma parte vai crescer mais rápido que outra. Certas ocupações vão explodir, outras nem tanto. A área urbana vai crescer mais que a rural. O crescimento, quando todas as demais variáveis são constantes, tem tudo pra gerar desigualdade. A China cresceu um monte nos últimos anos, e a desigualdade por lá cresceu loucamente. Já o Brasil cresceu bem menos e a desigualdade caiu. Os países ricos cresceram, mas a desigualdade também. A vantagem do crescimento é que ele permite ao país criar políticas sociais. Um país mais rico pode ter um sistema de redistribuição de renda melhor porque há mais recursos fiscais para isso.Como equalizar essa vantagem real? "Se você ajustar na primeira infância, fica mais fácil. Porque é difícil dar igualdade de acesso à universidade para um cara que teve desigualdade na primeira infância. É um efeito dominó. O país tem que garantir também a liberdade para que todo mundo possa usar as competências que desenvolveu. Não adianta um negro fazer medicina e depois não conseguir exercer porque a sociedade discrimina um médico negro." Confira mais aqui

TNOnline – 24/08/2019

>Especialistas discutem o uso de dispositivos eletrônicos na infância

O contato infantil com as novas tecnologias está começando cada vez mais cedo. No Dia Nacional da Infância celebrado no último sábado (24/08), especialistas alertam sobre as vantagens e riscos do uso de dispositivos pelos pequenos e também sobre a importância de haver monitoramento e limite de acesso por parte dos pais. De acordo com a psicóloga Gabriela Rios, os estudos sobre esse tema ainda são muito controversos e é preciso levar em conta que as crianças de hoje em dia já nasceram em uma sociedade tecnologicamente dependente. “Os tempos mudaram, bem como a interação humana, e a geração atual não funciona bem nas relações verticais e autoritárias, por isso é preciso trabalhar a horizontalidade no contexto familiar, para que haja mais diálogo, interação, confiança e vínculo entre os membros”, analisa. A psicóloga defende que, diferentemente de controlar, é muito importante que os pais monitorem as atividades online de seus filhos, que demonstrem interesse pelo conteúdo que eles acessam, conheçam com quem mantém contato, estipulem horários e regras, e os questionem sobre o quão relevante é esse conteúdo. “Esse contato colabora para que as crianças entendam o que é bom ou ruim nas redes, e os pais a saberem se é adequado ou não. Em uma era onde muitos terceirizam a atenção e a educação, é fundamental que os pais sejam exemplos positivos a serem seguidos e propiciem momentos tão bons ou atrativos quanto a tela do celular”, enfatiza. Monitorar o que as crianças fazem com os aparelhos digitais também é fundamental para evitar que elas tornem-se alvo de pessoas mal intencionadas. O tema é relevante para pais, educadores e autoridades em geral. É importante ensinar desde cedo que a internet não é terra sem lei. Embora seja um espaço virtual, é uma extensão da vida real com pessoas boas, informações educativas e também criminosos, haters, traficantes, sequestradores, estelionatários e pedófilos. Leia mais aqui

Correio Braziliense – 23/08/2019

>Crianças entre 6 meses e 1 ano devem tomar vacina contra sarampo no Distrito Federal

Crianças de 6 meses a 1 ano de idade começam a ser vacinadas contra o sarampo. No Distrito Federal, há 14 mil meninos e meninas nessa faixa etária. A expectativa da Secretaria de Saúde é de que a maioria receba a “dose zero” da tríplice viral. O nome da proteção se deve ao fato de ela só ser aplicada a partir de 1 ano, mas o governo antecipará como forma de proteção. Essa imunização, porém, não substitui nem é considerada válida no calendário nacional de vacinação. Significa que, quando ela atinge 1 ano, precisa tomar a primeira dose válida e, com 1 ano e três meses, deve receber a tetra viral. A proteção continua sendo contraindicada para crianças de menos de 6 meses, gestantes e imunodeprimidos. A ação de antecipar a vacina em crianças tem relação com o surto da doença em diversas unidades federativas. Na última semana, a Secretaria de Saúde confirmou três casos de brasilienses infectados por sarampo. Eles contraíram a doença em São Paulo. Outros cinco estão em investigação. Em todo o país, são 1.388 diagnósticos confirmados desde a primeira semana de 2019. Enfermeira da área de imunização da Vigilância Epidemiológica, Rosa Maria Mossri destaca a importância de os pais imunizarem as crianças. “É importante a adesão para evitar o adoecimento dos seus filhos, bem como suas complicações e o surgimento de novos casos de sarampo no DF”, explica. Atualmente, estão disponíveis 19 mil doses da tríplice viral no estoque da Secretaria de Saúde, fornecidas pelo Ministério da Saúde. Para garantir um bloqueio adequado, a meta é atingir 95% do público-alvo. Até o primeiro semestre do ano, a imunização atingiu 84,4% da população infantil. A vacina contra o sarampo é encontrada em todos os postos de saúde. Pessoas entre 1 e 29 anos e que não foram vacinadas anteriormente, ou que não têm como comprovar a imunização, recebem duas doses da tríplice viral, com intervalo de 30 dias entre elas. Para quem tem entre 30 e 49 anos, é aplicada uma dose. Após essa idade, o Ministério da Saúde não disponibiliza as vacinas. Veja mais aqui