Clipping nacional RNPI | 26 de julho - 01º de agosto de 2019

Agência Brasil – 29/07/2019

>SBP: Brasil desativou 16 mil leitos pediátricos desde 2010

Um levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) mostrou que nos últimos nove anos o Brasil desativou 15,9 mil leitos de internação pediátrica, aqueles destinados a crianças que precisam permanecer no hospital por mais de 24 horas. Segundo a SBP, dados obtidos no Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES), mantido pelo Ministério da Saúde, indicam que em 2010, o país dispunha de 48,8 mil leitos no Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2019, segundo dados relativos ao mês de maio, o número baixou para cerca de 35 mil. A pesquisa também mostra que os leitos disponíveis nos planos de saúde ou em unidades privadas caíram em 2.130 no mesmo período, com 19 estados perdendo leitos pediátricos nessa rede. São Paulo desponta com a maior queda: ao todo foram 762 unidades encerradas, seguido do Rio Grande do Sul (-251) e Maranhão (-217). Segundo os dados, os estados das regiões Nordeste e Sudeste foram os que mais sofreram com a redução de leitos de internação no SUS, com 5.314 e 4.279 leitos a menos, respectivamente. Em seguida estão as regiões Sul (-2.442 leitos), Centro-Oeste (-1136) e Norte (-643). São Paulo foi o estado que mais perdeu leitos de internação infantil entre 2010 e 2019, com 1.583 leitos pediátricos desativados. No sentido contrário dois estados tiveram aumento no número de leitos SUS: Amapá, que saltou dos 182 leitos pediátricos existentes em 2010 para 237 no fim do ano passado, e Rondônia, foi de 508 para 517. Confira mais aqui

Dourados Agora – 01º/08/2019

>Boas práticas na primeira infância serão premiadas pelo CNJ

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai selecionar boas práticas aplicadas à Primeira Infância para possibilitar a disseminação de práticas inovadoras e eficazes, estimulando sua replicação. O edital para a chamada pública pode ser acessado no site do Pacto Nacional pela Primeira Infância e as inscrições estarão disponíveis a partir do dia 26 de agosto. A Seleção, Premiação e Disseminação de Boas Práticas relacionadas à promoção de direitos e à atenção à Primeira Infância é uma das ações do projeto "Justiça Começa na Infância: fortalecendo a atuação do sistema de justiça na promoção de direitos para o desenvolvimento humano integral". A iniciativa é coordenada pelo CNJ e financiada com recursos do Fundo dos Direitos Difusos (FDD) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Serão premiadas 12 boas práticas, em quatro categorias: Sistema de Justiça, Governo, Empresas e Sociedade Civil Organizada. Serão reconhecidas experiências de sucesso implementadas há pelo menos um ano e que contribuam com a promoção e a garantia dos direitos da primeira infância. Os participantes podem inscrever quantas iniciativas desejarem, desde que cada uma em um formulário diferente. A entrega dos prêmios será realizada durante o Seminário do Pacto Nacional pela Primeira Infância – Região Sudeste, previsto para outubro. Veja mais aqui

Folha Vitória – 01º/08/2019

>Alimentos industrializados é a causa de obesidade e até diabetes em bebês e crianças

Os alimentos industrializados são vilões perigosos e não devem fazer parte da dieta dos bebês por mascararem grandes quantidades de sal, açúcar, conservantes e gorduras nada saudáveis. O resultado é bebê acima do peso e uma futura criança obesa com hábitos alimentares nocivos à saúde. O cirurgião metabólico Antelmo Sasso Fin revela que 8% das crianças com idades entre 5 e 8 anos estão obesas e com doenças oriundas dos quilinhos a mais. “São crianças com diabetes tipo 2 e até pressão alta e tudo começa na primeira infância, quando elas têm o primeiro contato com os alimentos. É por isso que sou contra os industrializados. Eles não têm nenhuma fibra, não dão saciedade e atrapalham o desenvolvimento sadio de uma criança”, alerta o especialista. Por não dar saciedade, quanto mais o bebê ou a criança come o alimento industrializado, mas eles vão querer comer e o start no ciclo vicioso é dado na infância. “As mamães devem ficar atentas porque, além da diabetes e pressão alta, os alimentos industrializados ou processados causam cáries, doenças cardíacas e colesterol alto. Uma boa nutrição no período neonatal e na primeira infância garante desenvolvimento e crescimento saudável para a criança”. Leia mais aqui

Diário da Região – 01º/08/2019

>Ouvir música durante a gestação ajuda a criar uma conexão com o bebê

A ginecologista e obstetra Roberta Herrera explica que ouvir música durante a gestação ajuda a mãe a criar uma conexão com o bebê. "Se a gestante tem prazer em ouvir música, o bebê também sentirá prazer neste momento. A rotina da gestante pode incluir música para que ela aproveite esse momento para acalmar a mente, sentir o bebê, conectar-se com a situação. Isso é muito bem-vindo e positivo para os dois", explica. Ainda segundo a especialista o estilo de música - mais agitada ou mais calma - não influencia diretamente o comportamento do bebê. O importante é que aquele som faça bem à mãe e traga sensações boas a ela, e isso será transmitido ao bebê. "O que sugerimos é que cada gestante possa sentir o que lhe traz bons sentimentos, paz, felicidade e não seguir regras", acrescenta Roberta. A recomendação é que a prática de ouvir música com o bebê comece a partir da vigésima semana, período em que eles começam a desenvolver a capacidade auditiva. Nessa fase, as mães devem começar a conversar com o bebê, sempre falando de forma carinhosa, e colocar músicas para ouvirem juntos ou cantar. Saiba mais aqui

Crescer – 31/07/2019

>Quedas de escadas e camas são as principais causas de traumatismo craniano em crianças de 1 a 4 anos

Mesmo com toda atenção de pais e cuidadores, a maioria dos acidentes que terminam em traumatismo cranioencefálico não fatal em crianças até quatro anos acontece dentro de casa, aponta estudo do Instituto de Pesquisa e Avaliação do Pacífico. Os pesquisadores analisaram dados de 4,1 milhões de atendimentos em pronto-socorros nos Estados Unidos por causa de acidentes do tipo entre 2010 e 2013. Participaram desde recém-nascidos até adolescentes de 19 anos. O traumatismo cranioencefálico ocorre quando uma força externa causa uma lesão no cérebro e pode ser classificado em leve, moderado ou grave. Entre as crianças de 1 a 4 anos, 82% dos acidentes que causaram esse tipo de ferimento envolviam objetos domésticos. O principal deles foi a escada (9,9%), seguido pela cama (9,7%), chão (9,7%), mesa (5,2%), cadeira (5,2%), sofá ou poltrona (4,2%), parede (3,4%), carrinho de supermercado (3,1%), porta (1,6%) e prateleira ou estante (1,6%). Já entre os bebês de até 1 ano, o objeto mais relacionado a traumatismo cranioencefálico foi a cama (25,4%) e entre crianças de 5 a 9 anos o chão (6,1%), seguido de perto pela bicicleta (5,2%). Quanto mais velhas as crianças, mais aumenta a presença de itens de esporte e recreação e diminuem os objetos domésticos em acidentes. Confira mais aqui

Coreio Braziliense – 31/07/2019

>Ministério da Saúde lança campanha de incentivo à amamentação

O ministro da pasta, Luiz Henrique Mandetta, anunciou a habilitação de 39 unidades hospitalares como Hospital Amigo da Criança, que segundo a pasta, tem por objetivo incrementar a atenção à saúde da gestante e do bebê no país. Das 39, 31 terão a habilitação renovada. As outras oito unidades serão habilitadas pela primeira vez. Com a medida, o Ministério repassará R$ 2 milhões ao ano para custeio dessa unidades. Segundo o ministério, atualmente, o Brasil conta com 317 hospitais Amigos da Criança. O Hospital Amigo da Criança é um selo de qualidade conferido pelo Ministério da Saúde aos hospitais que devem respeitar critérios como os 10 passos para o sucesso do aleitamento materno; cumprimento da Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para lactantes e crianças de primeira infância, bicos, chupetas e mamadeiras, além de cuidado respeitoso e humanizado à mulher durante o pré-parto, parto e o pós parto, garantir livre acesso à mãe e ao pai na unidade de saúde e a permanência deles junto ao recém-nascido, nas primeiras 24 horas. Segundo a pasta, o aleitamento materno é a melhor fonte de nutrição infantil, sendo capaz de reduzir em 13% a mortalidade por causas evitáveis em crianças menores de cinco anos. Protege a criança de doenças como diarréia, infecções respiratórias e alergias. Além disso, reduz o risco de a criança desenvolver hipertensão, colesterol alto, diabetes, sobrepeso e obesidade na vida adulta. O ministério recomenda que as crianças sejam amamentadas até os dois anos ou mais e de forma exclusiva até o 6º mês de vida. Veja mais aqui

ONU Brasil – 31/07/2019

>Prefeitura de São Paulo e UNICEF promovem II Semana Municipal da Primeira Infância

A Prefeitura de São Paulo e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) promovem de 1º a 7 de agosto na capital paulista a II Semana Municipal da Primeira Infância, cujo objetivo é estabelecer um espaço de reflexão, discussão e troca de experiências a respeito da primeira infância, além de promover o envolvimento da sociedade e das famílias na valorização e nos cuidados dessa fase da vida (0 a 6 anos). Nos fins de semana de 3 e 4 de agosto, a Prefeitura oferece o evento cultural SLOWKIDS com atividades ao ar livre voltadas a bebês, crianças e seus cuidadores. As atividades ocorrerão das 10h às 16h na Praça Brasil, em Itaquera, no sábado (3), e no Parque do Ibirapuera no domingo (4). Acesso pelo Portão 2. Entre os dias 5 e 7 de agosto, as Secretarias Municipais de Saúde, Assistência e Desenvolvimento Social, Educação e Esportes e Lazer desenvolverão, em seus equipamentos e serviços, diferentes atividades voltadas para a promoção do desenvolvimento integral de crianças na primeira infância. Haverá palestras, rodas de conversa e oficinas sobre temas como aleitamento materno, alimentação saudável, cuidados na primeira infância, entre outros, além de atividades lúdicas para toda a família. Leia mais aqui

G1 – 31/07/2019

>Mais de 7 mil crianças foram recrutadas para conflitos armados em 2018, diz ONU

A Organização das Nações Unidas (ONU) publicou um relatório em que descreve números de crianças que foram forçadas a integrar exércitos e grupos armados, impedidas de estudar por causa de guerras, vítimas de fogo cruzado ou que perderam direitos por causa dos conflitos. Mais de 12 mil crianças foram mortas ou feridas no ano passado, de acordo com a ONU. No total, mais de 24 mil violações foram registradas em 20 conflitos. É um número desproporcional, de acordo com Virginia Gamba, secretária-geral para Crianças e Conflitos Armados da ONU. Mais de 7.000 foram forçadas a integrar algum grupo armado. A Somália é o país onde há mais crianças recrutadas, seguida por Nigéria e Síria. “O número de crianças libertadas aumentou nos últimos anos, no entanto”, disse Gamba. Violência sexual durante guerras é um outro problema. Há um número de incidentes que não são reportados. Registrados, foram 933. As piores situações são na Somália e na República Democrática do Congo. Na Somália também há a situação mais crítica em relação a sequestros. Mais de metade do total de 2.500 aconteceu lá. Saiba mais aqui

Crescer – 30/07/2019

>No mundo, 11 milhões de anos de vida saudável são perdidos para o câncer infantil anualmente

Coletivamente, os cânceres infantis são o 6º maior contribuinte para a carga total de câncer em todo o mundo, após o câncer de pulmão, fígado, estômago, cólon e mama em adultos; e a nona causa principal de carga de doenças na infância globalmente. Embora o número de novos casos em crianças e adolescentes de 0 a 19 anos seja relativamente baixo — em torno de 416.500 em todo o mundo em 2017 — calcula-se que os problemas de saúde e incapacidade relacionados ao tratamento e o câncer fatal causem cerca de 11,5 milhões de anos de vida saudável perdidos globalmente todos os anos. Os números foram revelados pelo Estudo Global sobre Carga e Doença (GBD), que avaliou a carga de câncer na infância e adolescência em 195 países em 2017, e foi publicado na revista The Lancet Oncology. Essa é a primeira vez que se tem uma imagem completa da carga global e regional do câncer infantil, além da incidência, mortalidade e sobrevivência. O estudo estima o número de anos de vida saudável que crianças e adolescentes com câncer perderam devido a doença, incapacidade e morte prematura — uma medida conhecida como anos de vida ajustados por incapacidade (DALYs). Confira mais aqui

Correio Braziliense – 30/07/2019

>Voluntários do Programa Família Acolhedora começam a receber crianças

Com o objetivo de tornar o período longe da família menos doloroso, o Programa Família Acolhedora levou a primeira criança a um lar temporário. Desde o início do ano, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), em parceria com o Grupo Aconchego, capacita e seleciona voluntários dispostos a acolher crianças em situação de vulnerabilidade e violação de direitos. A primeira a ser enviada a um lar temporário foi um bebê de um 1 e 6 meses. A criança está com a família há cerca de duas semana. Segundo a Sedes, ao menos 10 famílias foram habilitadas e devem acolher uma criança em breve. Os voluntários participaram de palestras, fizeram capacitação e tiveram acompanhamento especializado para atender os objetivos do projeto. A secretaria destaca que o lar temporário não se trata de uma adoção. A ideia do programa é colocar crianças em situação de vulnerabilidade familiar em um lar para receber carinho, até que a família de origem supere a situação, por meio de acompanhamento de uma equipe especializada, e os meninos e meninas possam retornar ao seio familiar. A meta da pasta é atender, pelo menos, 20 crianças, entre 0 e 6 anos. O programa ainda está com inscrições abertas. Os interessados devem participar, primeiramente, de palestras sobre as condições e os perfis das famílias acolhedoras. Depois desta etapa, é preciso fazer a capacitação e passar por algumas entrevistas. Veja mais aqui

Folha de S. Paulo – 30/07/2019

>Documentário debate exploração sexual de crianças e adolescentes

Aos 12 anos, Thaís Cristina já tinha saído de casa e era vítima de exploração sexual infantil. Hoje coordenadora da associação Meninas da Lua, que ajuda crianças na mesma situação, ela conta sua história no documentário “Mundo Sem Porteira”, dirigido por Gisela Arantes. O curta-metragem, feito com assessoria técnica da Childhood Brasil, reúne relatos de vítimas e entrevistas com especialistas com o objetivo de estimular o debate sobre o crime da exploração infanto-juvenil no país. Estima-se que apenas sete em cada cem casos são denunciados, segundo dados do Disque 100 de 2012 e 2015. A produtora Umiharu, responsável pelo lançamento do filme, criou também um guia para debate, disponível no site do documentário. Além de roteiros e sugestões para conduzir a exibição e a conversa sobre o curta, o documento também esclarece, por exemplo, a diferença entre abuso e exploração sexual e as causas da exploração pelas perspectivas das vítimas e dos especialistas. Luciana Temer, diretora-presidente do Instituto Liberta, que atua no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes, afirma que qualquer material a abordar o tema de maneira adequada é importante para produzir a reflexão no país. “É um não-tema no Brasil, um assunto não discutido”, diz. Ela esclarece que o recorte de abuso infantil é mais presente em relatórios e debates do que a exploração, que envolve algum tipo de remuneração. Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal de 2017 e 2018, há 2.487 pontos vulneráveis à exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias federais. Leia mais aqui

G1 – 29/07/2019

>Manaus sediará seminário sobre o Pacto Nacional pela Primeira Infância

O segundo Seminário do Pacto Nacional pela Primeira Infância ocorrerá em Manaus nos 19 e 20 de setembro. As inscrições podem ser feitas até 13 de setembro e a programação será toda realizada no auditório do Centro Administrativo José Jesus F. Lopes, anexo à sede do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM, no Aleixo). Promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com o apoio do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), por meio da Coordenadoria da Infância e Juventude (COIJ), o evento contará com representantes do Sistema de Justiça, do Poder Executivo nacional e estadual, do Legislativo, membros de organizações não-governamentais e especialistas no tema, que atuam na Região Norte do País. O objetivo do seminário é garantir a adesão dos governos estadual e municipal, além do Sistema de Justiça de cada estado ao Pacto Nacional pela Primeira Infância, para que possam trabalhar em conjunto na proteção aos direitos das crianças, especialmente aquelas com até 6 anos de idade. A ideia também é selecionar boas práticas encontradas no âmbito da atenção à Primeira Infância e disseminar essas experiências. Ao longo do ano, cinco seminários serão realizados para diagnosticar as dificuldades no atendimento às crianças no Sistema de Justiça, em suas várias instâncias (varas de infância; promotorias; defensorias; núcleos de atendimento psicológico e de assistência social, etc.). Saiba mais aqui

Folha de S. Paulo – 29/07/2019

>Pré-distribuir habilidades é melhor jeito de reduzir desigualdade, diz Nobel de Economia

Políticas para a primeira infância podem ser o antídoto contra a perpetuação de desigualdades de uma geração para outra. Isso porque a tendência é que famílias estruturadas invistam na educação dos filhos desde o berço, enquanto as mais vulneráveis não conseguiriam fazê-lo, consumidas pela batalha da sobrevivência diária. O economista James Heckman, 75, já havia sido consagrado com um prêmio Nobel quando descobriu a relação entre a desigualdade e o estímulo a crianças de zero a cinco anos de idade. Sua pesquisa acompanhou indivíduos expostos a estímulos no início da vida e descobriu que, no longo prazo, eles obtiveram melhor desempenho escolar, salários mais altos, melhor saúde e menor envolvimento com crimes. Tais benefícios, constatou, se estenderam à geração seguinte. “São as habilidades que farão com que alguém deixe de ser meramente uma criatura de seu berço desprivilegiado”, disse Heckman à Folha no Centro de Economia do Desenvolvimento Humano da Universidade de Chicago (EUA), que dirige. “Quanto mais as pessoas adquirirem competências, menor tende a ser a desigualdade.” A partir da ideia de que é possível aprender habilidades que garantirão melhores escolhas, mais trabalho e mais renda, Heckman defende como melhor estratégia de redução da desigualdade a pré-distribuição de competências, no lugar da redistribuição de renda. Heckman defende também que a pré-distribuição tenha como base as famílias, que passam por mudanças estruturais profundas nas sociedades contemporâneas e, por isso, precisam de apoio. Confira mais aqui

O Globo – 28/07/2019

>Exposição de crianças às redes sociais também preocupa especialistas

Na relação entre crianças e tecnologia , também preocupa os especialistas a exposição precoce delas ao universo das redes sociais . No Brasil, as crianças serão protegidas pela Lei Geral de Proteção de Dados , que entra em vigor em 2020 e proíbe publicidades infantis direcionadas. O YouTube já dispõe de versões “kids”, enquanto o Facebook limita o acesso a partir dos 13 anos. Iniciativas que surgiram após intenso debate e que, para Priscilla Silva, pesquisadora de direito e tecnologia do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS), estão longe de encerrar a discussão. "Estudos mostram que essas plataformas, quando usadas de forma abusiva, causam depressão e prejuízos ao processamento, além de dependência, outra questão importante que precisa ser trabalhada", explica. E os mais atingidos são justamente as crianças e os adolescentes. O Facebook informou à reportagem que já limita o acesso de usuários menores de 13 anos à plataforma. Também lembrou que há uma série de ferramentas voltadas para exclusão de contas de crianças abaixo dessa faixa etária. Para as contas de menores de idade existem ainda restrições de uso, como a impossibilidade de se compartilhar a localização via a ferramenta de chat Messenger, filtros de conteúdo, dispositivos que modificam imagens consideradas pesadas (os inteltecniques), além da restrição para compartilhamento público de postagens (o sistema só libera a publicação para amigos). Veja mais aqui

G1 – 27/07/2019

>Psicóloga recomenda que crianças tenham pouco acesso à tecnologia antes dos seis anos

O uso constante de smartphones e tablets por crianças tem trazido preocupação aos pais. Ao mesmo tempo em que os aparelhos servem como um meio eficiente para distrair os pequenos, também podem prejudicar aspectos do desenvolvimento. Em entrevista ao TEM Notícias, a psicóloga Jéssica Andressa, de Itapetininga (SP), dá dicas aos pais de como impor limites e evitar que o uso se torne um problema. Ela afirma que o recomendado é que as crianças tenham pouco contato com a tecnologia até os seis anos de idade. “O recomendado é que até dois aninhos não tenha uso algum, porque está começando a desenvolver a fala, então vai ter uma implicação. De dois até seis anos, se os pais conseguirem moderar uma hora, no máximo, como última opção, também é bem-vindo. Passou dos seis, os pais e os filhos terão que entrar em um acordo para decidir um tempo", diz. Além disso, ela diz que os pais precisam tomar cuidados e prevenir que as crianças desenvolvam vícios nos celulares. “A gente já vive nessa era tecnológica, então não é algo de outro mundo para a criança. Tecnologia e vício são dois lados da mesma moeda. É difícil esperar que a criança compreenda. É bom propor trocas, o celular está substituindo a chupeta da criança, a mamadeira. Se os pais conseguirem propor trocas, brincar um pouco mais e interagir, pode ser interessante”, afirma. Leia mais aqui

Profissão Repórter – 26/07/2019

>Mudanças de comportamento e rotina de crianças podem indicar sinais de abuso, afirma psicóloga

A repórter Nathalia Tavolieri conversou com Rose Miyahara, que é psicóloga especializada no tratamento de vítimas de violência sexual. Rose explica que a sociedade, no geral, não está preparada para ouvir que uma criança, seja parente ou até mesmo próxima do convívio, tenha sido violentada sexualmente. “A nossa cultura não é muito aberta para ouvir essas coisas, é muito difícil. É o que costumo dizer: aquilo que a gente mais teme é que uma criança que a gente ama, que está perto da gente venha contar esse tipo de situação para a gente. Então, ir para o contexto de ajuda psicológica é fundamental para que ela possa resignificar essa experiência”, explicou a psicóloga. Rose também fala do perfil geral dos abusadores. Ela afirma que geralmente são pessoas que tendem a ganhar a confiança das famílias, das instituições e principalmente das vítimas para poder cometer o abuso. “São esses indivíduos que acabam se aproximando de um local onde existe crianças e adolescentes. Ele vai se vincular com as famílias, ele vai se vincular com a instituição. Ele vai ser o cara bacana, diferenciado, do ponto de vista do que seria um adulto na referência de autoridade, na vida desse adolescente”. A psicóloga também explica que é importante ficar atento a qualquer mudança no comportamento da criança e do adolescente. Mudanças na rotina e sono podem indicar que algo mais grave tenha acontecido. Saiba mais aqui

O Globo – 26/07/2019

>Google Glass pode ser usado para ensinar crianças autistas

Esaïe Prickett estava na sala com sua mãe, seu pai e quatro irmãos mais velhos. Ele era o único que usava o Google Glass. Conforme Esaïe, que tinha 10 anos na época e hoje tem 12, olhava através das lentes computadorizadas, sua família exibia reações de felicidade, tristeza, surpresa, irritação e tédio, para que ele tentasse identificar cada emoção. Em um instante, os óculos lhe diziam se estava certo ou errado, exibindo minúsculos ícones digitais que só ele podia ver. Esaïe tinha 6 anos quando sua família descobriu que ele era autista. A tecnologia que estava usando com a família visava ajudá-lo a aprender a reconhecer as emoções e fazer contato visual com aqueles ao seu redor. Os óculos verificariam suas escolhas somente se olhasse diretamente para um rosto. Ele e sua família testaram a tecnologia por várias semanas como parte de um ensaio clínico conduzido por pesquisadores da Universidade de Stanford na área da Baía de São Francisco e arredores. Recentemente detalhado no periódico da Associação Médica Americana, "Pediatrics", o teste se encaixa na tentativa de desenvolver novas tecnologias para as crianças no espectro do autismo, incluindo robôs interativos e óculos computadorizados. Os resultados do estudo de Stanford mostram que os métodos são promissores e indicam que podem ajudar crianças como Esaïe a entender emoções e a se envolver de forma mais direta com aqueles à sua volta. Eles também podem medir mudanças no comportamento, algo historicamente difícil de fazer. Confira mais aqui

Extra – 26/07/2019

>Estar perto dos avós faz bem para crianças, diz estudo

Um estudo realizado pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, mostrou que um alto nível de envolvimento dos avós aumenta o bem-estar das crianças. Aquelas que estavam mais ligadas a eles tiveram menos problemas emocionais e comportamentais. "Na maioria das famílias, ambos os pais trabalham fora e têm menos tempo de contato com a criança. Mas, se ela tem avós presentes no seu dia a dia, cuidando, brincando, estimulando, ela só tem a ganhar, pois aumenta o seu círculo de adultos cuidadores com quem terá fortes vínculos", explica a pediatra Lílian Cristina Moreira. E não são apenas os pequenos os beneficiados pela maior proximidade com os mais experientes. "De modo geral, os netos costumam ser o renascimento, as novas possibilidades. Quando se é pai, você tem uma série de obrigações com aquela criança e muitas vezes não tem muito espaço para o carinho, a brincadeira. Sendo avô ou avó, esse lugar passa a existir, pois a responsabilidade é dos pais", afirma a geriatra Roberta França. Apesar de trazer benefícios, a relação também pode gerar estresse. Um dos exemplos é quando os filhos colocam nos pais a obrigatoriedade de cuidar dos netos, sem ter acordo prévio sobre a situação. Neste contexto, o melhor é conversar para que cada um exerça o papel que lhe cabe. "Para os avós, a relação com os netos oferece continua exposição a ideias novas. Para netos, os avós são bússolas de sabedoria, de aprendizagens", diz o psicólogo Vitor Friary, diretor do Centro de Mindfulness do Rio. Veja mais aqui