Clipping nacional RNPI | 10 - 12 de setembro de 2019

Metrópoles – 11/09/2019

>Infância feliz diminui chances de transtornos mentais na vida adulta

Como foi a sua infância? Se você teve apoio familiar, demonstrações de carinho frequentes e conexão com a comunidade à sua volta, você tem menos chances de desenvolver transtornos mentais na vida adulta. A descoberta foi feita por pesquisadores da Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health, nos Estados Unidos (EUA), e publicada na revista especializada Jama Pediatrics. Além de diminuir as chances de doenças como depressão e ansiedade, pessoas que tiveram experiências positivas na infância provavelmente formarão laços afetivos mais saudáveis no futuro. Segundo os pesquisadores, isso vale até mesmo para quem viveu situações adversas, mas encontrou – em familiares e amigos – o suporte necessário para superá-las. Os pesquisadores encontraram conexões significativas entre experiências positivas na infância e saúde mental na fase adulta. Entre os participantes que relataram de seis a sete vivências felizes, as chances de ter depressão ou algum sintoma de doença mental nos meses anteriores à pesquisa foi 72% menor do que entre aqueles que relataram de zero a duas experiências positivas na infância. Mesmo entre os que relataram de três a cinco vivências positivas na infância, as chances de depressão ou problemas de saúde mental foram 50% menores do que entre aqueles que relatam de zero a duas experiências positivas na infância. Essas associações mantiveram-se verdadeiras mesmo quando os entrevistados relataram alguma experiência ruim vivenciada no passado. A associação entre experiências adversas na infância (como abuso ou negligência física ou emocional) e transtornos mentais é bastante conhecida. A influência das experiências positivas na saúde e no bem-estar é que ainda não havia sido completamente estudada, de acordo com os pesquisadores. As descobertas, segundo eles, podem servir para o desenvolvimento de novas políticas públicas que tenham como objetivo aumentar as experiências positivas na infância. Confira mais aqui

Época Negócios – 12/09/2019

>Cuidar da primeira infância também é papel das empresas

A pesquisa Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil, reali zada pelo Great Place to Work - (GPTW), maior autoridade mundial na avaliação da qualidade do ambiente de trabalho, incluiu pela primeira vez ferramentas para mensurar quanto as empresas se preocupam em oferecer benefícios para funcionários com filhos de 0 a 6 anos. A iniciativa contou com o apoio da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal e da United Way Brasil. Seis organizações se destacaram ao valorizar o bem-estar das crianças e das famílias, proporcionando um ambiente com condições para que os colaboradores possam equilibrar trabalho e criação de seus filhos. As vencedoras foram, em ordem de colocação: Johnson & Johnson, Takeda, Whirlpool, Cisco, IBM e Santander. Foram levados em consideração os seguintes critérios de avaliação das empresas: ampliação das licenças-maternidade e paternidade, flexibilização dos horários de trabalho, auxílio-creche acima do mínimo regulamentado pela lei e oferecido também a funcionários homens, além de espaços para amamentação ou coleta de leite materno. A multinacional americana Johnson & Johnson, por exemplo, tem investido em uma série de ações com o objetivo de influenciar positivamente a relação dos pais com seus filhos na primeira infância. A companhia oferece, tanto para gestantes quanto para os futuros pais, workshops sobre o assunto, além de licença estendida e lactários no local para as funcionárias. Em 2018, ampliou a licença-paternidade de 15 para 40 dias úteis (num total de 56 dias). O benefício também vale para o caso de adoção, e inclui casais homoafetivos. Guilherme Rhinow, diretor de RH da Johnson & Johnson, explica que a companhia viu nas ações voltadas à primeira infância a oportunidade de aumentar o engajamento e a conscientização de seus colaboradores. Leia mais aqui

Época Negócios – 12/09/2019

>As empresas e seus funcionários. A sociedade e suas crianças. Desafios similares

Um executivo nos fez uma provocação que ainda ressoa na memória: o que vocês sabem sobre a indústria da tecnologia? Conversamos animadamente sobre mercado, tendências, aquisições. “Me diga agora o que vocês sabem sobre a ‘indústria’ de pessoas.” Se o produto mais importante da nossa sociedade são pessoas, por que ainda não estamos versados sobre a formação da tecnologia mais avançada que existe – o cérebro humano? O mais impactante nesse campo é saber em que momento está concentrada a potência máxima das conexões neurais de um indivíduo: 90% delas são estabelecidas até os 6 anos de idade. Isso significa que as experiências vividas nessa fase da vida, a chamada primeira infância, positivas ou não, serão a base para o aprendizado e impactarão as realizações futuras. Portanto, cuidar agora das crianças pequenas tem alto impacto na formação de uma população mais saudável, mais segura, mais culta e mais produtiva. Segundo o economista americano James Heckman, prêmio Nobel de Economia, programas focados no desenvolvimento durante a primeira infância dão um retorno sobre o investimento de 13% ao ano, como demostrado em seu mais recente estudo, divulgado em 2019. Isso porque crianças que recebem nutrição e estímulos adequados durante a primeira fase da vida têm um desenvolvimento emocional e cognitivo mais saudável, que se reflete nas realizações na fase adulta. Ainda segundo Heckman, crianças que frequentaram creches de qualidade vão receber em média salários 25% maiores do que aquelas que não tiveram a mesma oportunidade. É esse retorno ao investimento que proporciona real impacto positivo, além do desenvolvimento econômico e social. Veja mais aqui

Época Negócios – 12/09/2019

>Atenção à primeira infância na prática

Não há receita ou passo a passo de como a adoção de políticas com foco na primeira infância deve ser feita. É preciso conscientização para o assunto, compreensão de sua importância e uma dose de vontade. Um ensinamento comum às empresas que se voltam para esse tema é o de ouvir os funcionários, entender suas demandas e colocá-las em prática. Duas empresas que já entenderam a importância de apostar na primeira infância relatam os ganhos que tiveram e quais ideias podem servir de inspiração para aqueles que querem dar o primeiro passo. Elas também foram premiadas na edição deste ano do GPTW. Suas ações já vão muito além da extensão da licença-maternidade e paternidade. Quais são as políticas da Cisco para apoiar funcionários com filhos até 6 anos? "O programa Became a Parent não apenas amplia o tempo das licenças-maternidade e paternidade no Brasil, mas muda seu conceito ao focar no cuidador da criança, abrindo o leque para a diversidade. Sabemos que as novas famílias têm diversas configurações, e achamos importante estarmos abertos a isso. A gigante do mercado de tecnologia no ramo de soluções em equipamentos de rede passou a oferecer também uma licença de três dias para os avós curtirem os netos recém-nascidos. Além disso, a empresa também implementou o conceito de “anywhere office”, permitindo que os colaboradores executem suas atividades fora do escritório físico", conta Nayana Pita, diretora de RH da Cisco Brasil. Quais são as políticas da Whirlpool para apoiar funcionários com filhos até 6 anos? "Após a chegada da criança, oferecemos auxílio-creche e berçários, que promovem atenção e apoio pedagógico, além de espaços de amamentação/lactação equipados para preservar o leite e oferecer um ambiente tranquilo para as mães. Permitimos ainda a flexibilização de horários e rotinas, assim como o uso de home-office até duas vezes por semana e uma ‘short-friday’ mensal, onde os colaboradores são liberados a partir das 13h de sexta-feira para aproveitar a tarde em família", relata Flavia Caroni, diretora de RH da Whirlpool. Saiba mais aqui

Crescer – 12/09/2019

>Exame mostra a ligação entre mãe e filho pela primeira vez no mundo

Exames de ressonância magnética são feitos todos os dias na maioria dos hospitais e laboratórios do mundo em busca de tumores, vasos sanguíneos bloqueados e outros diagnósticos. Outras vezes, os especialistas também fazem as imagens para estudar a função e o desenvolvimento do cérebro. O que será, então, que essa mãe está fazendo agarrada ao seu filho dentro de um tubo de ressonância magnética? A resposta é muito simples: detectando amor! O exame foi feito no laboratório do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), em Cambridge, nos Estados Unidos, no dia 3 de abril de 2015, mas acaba de ganhar a internet. Na imagem, estão a neurocientista Rebecca Saxe, professora de neurociência cognitiva e chefe do departamento associado do Departamento de Ciências Cerebrais e Cognitivas e seu filho, de apenas dois meses. Nas palavras dela: “o scanner treme e emite um sinal sonoro, estremece e chia. O bebê finalmente está dormindo, pressionado firmemente contra o peito da mãe. Ainda assim, é suficiente para a ressonância ver dentro de sua cabeça. Uma imagem como essa leva alguns minutos para ser capturada. Mover apenas um milímetro cria um borrão na tela, por isso, mãe e bebê devem manter a pose”. “No meu laboratório, no MIT, usamos a ressonância magnética para observar o fluxo sanguíneo no cérebro das crianças; lemos as histórias e observamos como a atividade cerebral muda em reação ao ambiente. Ao fazer isso, estamos investigando como as crianças reagem sobre os pensamentos de outras pessoas”, explica Rebecca. O beijo causa uma reação química no seu cérebro, incluindo uma explosão de oxitocina. A oxitocina, conhecida popularmente como o hormônio do amor, desperta sentimentos de carinho e apego. O beijo também ativa o sistema de recompensa do cérebro; liberando dopamina o que nos faz sentir bem, vasopressina que liga as mães com bebês e parceiros românticos uns aos outros e serotonina, o hormônio do prazer, que ajuda a regular o nosso humor. Confira mais aqui

Hoje Centro Sul – 11/09/2019

>Governo federal vai priorizar investimentos na Primeira Infância nos próximos 4 anos

O Governo Federal divulgou, na última semana, o Plano Plurianual (PPA), contendo as guias orçamentárias para investimentos nos próximos quatro anos (2020 a 2023). Em resposta a um pedido da deputada federal Leandre Dal Ponte (PV-PR), o governo definiu como prioridade do plano os investimentos na Primeira Infância, período que vai do nascimento aos 6 anos de vida de uma criança. Como presidente da Frente Parlamentar da Primeira Infância da Câmara dos Deputados, Leandre apresentou, em junho deste ano, a Indicação 895/2019 à Casa Civil da Presidência da República para que a Primeira Infância fosse inserida como agenda prioritária e programa de abrangência intersetorial na proposta do PPA. Para ela, a divulgação do PPA contendo a indicação é uma vitória da Frente. “Tivemos um grande apoio à indicação e conseguimos mais de 200 assinaturas de parlamentares pra incluir ações em benefício da Primeira Infância no PPA”, lembrou a deputada. Segundo Leandre, a previsão orçamentária vai facilitar a destinação de recursos públicos para ações previstas no Marco Legal da Primeira Infância e também diminuir a dificuldade dos estados e municípios em participarem dos programas do governo federal. Sancionada em 2016, a Lei Nº 13.257, conhecida como Marco Legal, garante às crianças o direito de brincar, de ser cuidadas por profissionais qualificados em primeira infância, de ser prioridade nas políticas públicas, de receber cuidados médicos. Aos pais, garante o direito de licenças (maternidade e paternidade) justas. E impõe ao Estado e, solidariamente, à sociedade civil e à família, o dever de promover de forma integral e integrada a proteção das crianças, especialmente nos primeiros anos de sua vida. Leia mais aqui

A Tribuna – 11/09/2019

>Políticas públicas para a primeira infância

Quando uma lei é sancionada, mais que uma nova norma no mundo jurídico, o que queremos de fato é vê-la funcionando na prática. O Marco Legal da Primeira Infância, Lei Federal nº 13.257/16, sancionada há três anos, que alterou e incluiu novos artigos ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), à Consolidação das Leis Trabalhistas e ao Código de Processo Penal, prioriza a qualificação dos profissionais sobre as especificidades da primeira infância, o envolvimento das crianças de até seis anos na formatação de políticas públicas e a instituição de direitos e responsabilidades iguais entre mães, pais e responsáveis, entre outros avanços. Nesse sentido, na última reunião do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb), demos um passo importante na luta pelo combate à mortalidade infantil na Região Metropolitana da Baixada Santista. Tal passo se deu por meio do anúncio de reserva de recursos financeiros do Fundo Metropolitano, que reúne contribuições efetuadas pelos nove municípios e pelo Governo do Estado, para a implantação do programa São Paulo pela Primeiríssima Infância, uma iniciativa da Secretaria Estadual de Saúde, que conta com a parceria do terceiro setor e dos municípios paulistas. O objetivo é introduzir conceitos e práticas de promoção do desenvolvimento integral e integrado durante a gravidez, nascimento, pós-parto e cuidado até os três anos de idade nos serviços de saúde, educação e desenvolvimento social nos municípios da Baixada Santista, com o auxílio e monitoramento da Agência Metropolitana da Baixada Santista e da Diretoria Regional de Saúde (DRS-IV). Veja mais aqui

G1 – 11/09/2019

>Uso abusivo de tecnologias por crianças e adolescentes é tema de campanha do MPPA

O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) lança a campanha "Nada substitui a presença! Celular não é babá", que é voltada a orientação do uso de dispositivos digitais pelo público infanto-juvenil. A campanha inicia com um evento de abertura, no dia 13 de setembro, no Auditório da Promotoria de Justiça de Icoaraci, no bairro Ponta Grossa. Após a Promotoria de Justiça de Icoaraci observar características como sono inadequado, fácil distração e baixo desempenho escolar em crianças e adolescentes do distrito de Belém, foi realizada uma pesquisa para encontrar a causa de tais problemas. Após análise, foi constatado que o uso abusivo de tecnologias por esses jovens prejudica seu desenvolvimento. Segundo o Ministério Público do Estado, a campanha surgiu inicialmente com o objetivo de cessar as situações de bullying, depressão, automutilação e indisciplina observadas em alunos de escolas em Icoaraci e Outeiro. "Ao dialogar com a comunidade escolar durante a campanha, mais situações foram constatadas, como a precariedade da interação entre os membros da família. Então, surgiu o interesse de investigar o porquê, o que estaria ocorrendo no mundo infantojuvenil, e, assim, chegou-se a um ponto comum: o uso abusivo de dispositivos digitais", contou a promotora Darlene Rodrigues. Saiba mais aqui

Correio Braziliense – 11/09/2019

>Serviços para atender crianças vítimas de violência estão sucateados

O combate à violência contra crianças e adolescentes tem de envolver sociedade e Estado. O problema complexo, causado por múltiplos fatores, demanda trabalho conjunto de órgãos e instituições voltados para o bem-estar desse público. Quando esses atores falham, deixam meninos e meninas sujeitos aos mais diversos tipos de violações, excluídos de seus direitos. A reportagem desta quarta-feira (11/9) da série Infância, um grito de socorro aborda os problemas na rede de proteção. No DF, serviços públicos que deveriam contemplar crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade estão precarizados, aumentando o drama de quem deveria ser tratado com prioridade absoluta, conforme determina a Constituição. É o que apontam especialistas na área. De acordo com eles, um dos gargalos no atendimento ocorre na Saúde, no Programa de Pesquisa, Assistência e Vigilância à Violência (PAV). Karina Figueiredo, membro da coordenação do Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, diz que o atendimento existe, mas é frágil. “As equipes são mínimas, não dão conta de atender toda a demanda.” A declaração dela é corroborada por Fabiana Oliveira, conselheira tutelar no Paranoá. “Uma criança que precisa, vai ser atendida, mas espera por meses, porque não existem profissionais em número suficiente”, afirma. Fernanda Falcomer, chefe do Núcleo de Estudos, Prevenção e Atenção à Violência (Nepav), da Secretaria de Saúde, admite que há necessidade de mais recursos humanos. “A nossa rede está funcionando com o mínimo do mínimo”, destaca. “A violência demanda psicólogos, assistentes sociais, equipe de saúde. Mas não é uma política só de saúde. Eu preciso que funcionem também conselhos tutelares, delegacias, Ministério Público, tudo alinhado.” De acordo com Fernanda, as políticas de assistência social têm um peso considerável no combate às violações. “Por exemplo, você vai mandar uma criança para o psicólogo da Saúde. A gente vai cuidar de que sofrimento primeiro? O da violência? O da fome? O do agressor, que está ali fazendo pressão e diz que voltará a dar comida e dinheiro se a denúncia for retirada? É guerra. A gente precisa de todas as políticas funcionando”, explica. Confira mais aqui

Valor Econômico – 10/09/2019

>Crianças e adolescentes são maiores vítimas de estupro, mostra FBSP

Mais da metade das mulheres vítimas de estupro em 2017 e 2018 no Brasil eram meninas de até 13 anos de idade. É o que revela uma análise dos microdados de registros policiais feita pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), que divulgou nesta terça-feira seu 13º anuário. Cerca de 66 mil pessoas foram vítimas de estupro no Brasil em 2018, um aumento de 4,1% ante as 63,2 mil do ano anterior. Considerando apenas mulheres, o crescimento interanual é maior: 5,4%. Das vítimas nos dois últimos anos, 81,8% eram mulheres, "o que evidencia a desigualdade de gênero como uma das raízes da violência sexual", escrevem Samira Bueno, diretora-executiva do Fórum, a pesquisadora da entidade Carolina Pereira e a consultora Cristina Neme. O fórum levanta informações sobre crimes sexuais a partir de microdados de registros policiais, num estudo complementar ao Atlas da Violência, publicação do próprio FBSP e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) a partir de números do Ministério da Saúde. Em uma análise sobre os casos de estupro, as pesquisadoras destacam a baixa idade das vítimas. Entre as mulheres, 53,8% tinham no máximo 13 anos, limite para o crime ser enquadrado como violação de vulnerável -- outro quesito engloba pessoa incapaz de oferecer resistência, independentemente da faixa etária. Ampliando o recorte para até 17 anos, é possível encaixar 72% de todos os registros de estupro a mulheres nos dois últimos. O ápice da violência sexual contra mulheres ocorre quando elas têm 13 anos. No caso dos homens, esse pico acontece ainda mais cedo, aos sete anos. E uma faixa que se estende até os 13 anos reúne 58% dos casos de meninos vítimas de estupro. Leia mais aqui

NOVO Notícias – 10/09/2019

>Deputada solicita melhorias para Delegacia da Criança e do Adolescente

Em pronunciamento na Assembleia Legislativa, na manhã desta terça-feira (10), a deputada estadual Cristiane Dantas (SDD) oficializou requerimento solicitando melhorias para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) que funciona em prédio sem estrutura adequada, além de não contar mais com os convênios antes fixados com as universidade para que a delegacia passe a oferecer atendimento psicológico para as crianças e suas famílias. “Muito importante acompanhar esse trabalho e saber da dedicação de toda equipe comandada pela delegada Igára Pinheiro. A DCA precisa de mais infraestrutura para ampliar a atuação e, por isso, vou reivindicar ao Governo do Estado a mudança do prédio e a renovação de convênios com as universidades para que a delegacia passe a contar com atendimento psicológico para as crianças e suas famílias”, observou a deputada. Cristiane Dantas, que é vice-presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Criança e do Adolescente da Assembleia do RN, chamou atenção para o crescimento de denúncias de crimes de abusos contra crianças e adolescentes no Estado. “Os dados são estarrecedores. Até o mês passado a delegacia tinha registrado 310 Boletins de Ocorrência e 384 denúncias de crimes sexuais contra o público infantil”, disse. Veja mais aqui

NSC Total – 10/09/2019

>Atenção na primeira infância pode ser decisiva para a prevenção ao suicídio

Celebrado nesta terça-feira, 10, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio serve para refletir e mostrar que a vida é um bem precioso e devemos escolher valorizá-la em vez de desistir diante dos obstáculos. Os transtornos de humor, que incluem depressão ou bipolaridade, o abuso de álcool e drogas, e quadros de esquizofrenia requerem atenção especial, porque são considerados os maiores desencadeadores de tentativas e suicídios no mundo. Por isso, olhar para o próximo e perceber nele características que, em conjunto, podem dar sinais de que esta pessoa precisa de ajuda pode ser o primeiro passo para um suporte a quem necessita, e isso pode começar já na primeira infância. O desenvolvimento psíquico durante essa fase e a adolescência é extremamente complexo, porque o paciente geralmente não demonstra sinais tão claros quanto os adultos de que está doente e precisa de ajuda. Referência no atendimento de pacientes de até 15 anos com necessidade de algum tipo de acompanhamento psiquiátrico, o Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria, vivencia diariamente histórias de crianças e adolescentes que enfrentam problemas de saúde mental pelas mais diversas situações. De acordo com Felipe Becker, psiquiatra e coordenador do Serviço de Internação Psiquiátrica do Hospital Infantil, no adulto é perceptível mais facilmente um quadro depressivo, por exemplo. Já na infância, a primeira possível demonstração de depressão está na perda de interesse de atividades que antes o paciente costumava gostar. Mas isso isoladamente não quer dizer muita coisa, no entanto, vale o alerta quando associado a outros sinais como aumento da irritabilidade, isolamento e falta de rotina. Saiba mais aqui

Agência Brasil – 10/09/2019

>Número de mortes violentas no país caiu 10,43% de 2017 para 2018

O Brasil registrou 57.341 mortes violentas intencionais em 2018, redução de 10,43% em relação ao ano anterior, quando o número chegou a 64.021. Os dados fazem parte do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2019, divulgado nesta terça-feira (10) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O total de 2018 é o menor desde 2013 (55.847 casos). A taxa de homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes chegou a 27,5 no país em 2018, enquanto em 2017 era de 30,8 – uma redução de 10,8%. No recorte por unidades federativas, as maiores taxas estão em Roraima (66,6), no Amapá (57,9), no Rio Grande do Norte (55,4) e no Pará (54,6). Já as menores foram registradas em São Paulo (9,5), Santa Catarina (13,3), Minas Gerais (15,4) e no Distrito Federal (16,6). O estudo associa a taxa de homicídios em Roraima e no Amapá à atuação de facções criminosas nessas regiões. “Em Roraima, onde essa guerra entre PCC [Primeiro Comando da Capital], CV [Comando Vermelho] e grupos locais ainda não se resolveu, muito pelo contrário, as taxas de homicídios dolosos subiram 227% nesta década”. No caso do Amapá, o anuário destaca o cenário como “ainda mais dramático”. Os dados mostram que a taxa de mortes violentas por 100 mil habitantes cresceu 1.100% em sete anos. "Serviços de inteligência atestam a existência de sete facções criminais no estado, ainda em guerra no início de 2019", aponta o estudo. Confira mais aqui

Terra – 10/09/2019

>Matrículas em creche e pré-escola sobem, mas Brasil gasta pouco por aluno

Estudo internacional divulgado nesta terça-feira, 10, mostra que o número de crianças na educação infantil (alunos até os 5 anos, o que inclui creche e pré-escola) aumentou, mas que o investimento público por aluno ainda é baixo no ensino básico. Os dados são do relatório Education at a Glance 2019, feito pela Organização para Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCDE), entidade que reúne os países mais ricos do mundo e alguns convidados, entre eles, o Brasil. A quantidade de crianças menores de 3 anos matriculadas em creches no Brasil aumentou de 10% para 23% do total da população dessa idade entre 2012 e 2017. O número segue abaixo da média de 36% entre os países da OCDE. O relatório ressalta que essa fase da educação é "altamente importante para desenvolver competências, como controle emocional, sociabilidade, linguagem e conhecimento numérico". A creche, que atende crianças de 0 a 3 anos no Brasil, é um dos grandes problemas da educação no País. Grandes cidades sofrem com a falta de vagas e não conseguem atender a população necessária. Estudos mostram, no entanto, não só a importância dos estímulos corretos para essa faixa etária como benefícios para a mulher trabalhadora, que pode voltar ao mercado. O aumento também se repete entre crianças de 3 a 5 anos, que foi de 60% da população dessa faixa etária matriculada em 2012 para 84% em 2017, o que se aproxima da média da OCDE (87%). Pesquisas do mundo todo têm mostrando nos últimos anos que a primeira infância é a etapa mais importante do desenvolvimento de uma criança, já que 90% das conexões cerebrais são feitas até os 6 anos. A meta do Plano Nacional de Educação (PNE) é universalizar o acesso à pré-escola e ter metade dos alunos de zero a três anos matriculados na creche até 2024. Leia mais aqui

Jornal do Commercio – 10/09/2019

>Nova ferramenta usa tecnologia para juntar famílias e crianças na fila de adoção

Davi, de 7 anos, já inclui nos desenhos a irmã que ele ainda não conhece. Depois da adoção dele, que demorou três anos e meio, a manicure Daniele Martins, de 32 anos, está de volta à fila dos pretendentes. Só que agora uma nova ferramenta, que deve passar a funcionar em todo o País mês que vem, promete acelerar adoções, fazendo conexões de perfis e aproximando pretendentes e crianças. "O sistema vai fazer todas as noites uma varredura, procurar na base de dados de pretendentes se tem algum dentro do perfil da criança. Se tiver, vai fazer uma vinculação entre eles", explica Isabely Mota, subcoordenadora do grupo de trabalho de gestão dos sistemas de cadastro do Conselho Nacional de Justiça, responsável pela mudança. O CNJ lançou a plataforma, batizada de Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), em agosto. A ferramenta já está em operação em alguns Estados. Hoje, essa vinculação entre famílias e crianças para a adoção é feita manualmente pelas Varas de Infância, que têm de bater o perfil da criança com critérios estabelecidos pelos pretendentes à adoção (quando começam o processo, os futuros pais podem escolher faixa etária, cor, sexo e outras características da criança que pretendem adotar). Sem o sistema, cada juiz usava até então as próprias ferramentas, como planilhas no computador mais ou menos organizadas. A nova varredura noturna deve analisar todas as informações reunidas em um só banco de dados. As buscas serão feitas com prioridade para crianças com perfis mais difíceis de adoção, como aquelas mais velhas ou com deficiência. Haverá procura primeiro no município. Se não for encontrado um pretendente para aquela criança, a varredura vai para o Estado. Por último, haverá uma análise em todo o Brasil. Todas as noites, todas as crianças aptas à adoção passarão por análise. Veja mais aqui

Gazeta do Povo – 10/09/2019

>Por que os brinquedos simples são melhores para as crianças – e para toda a família

“A vida é simples, nós é que a complicamos”. Você já deve ter ouvido essa frase, não é? Ela nos ajuda a refletir sobre inúmeras situações da vida com as quais nos preocupamos demais enquanto, na verdade, poderiam ser melhor aproveitadas se fossem, simplesmente, mais simples! Já se perguntou por que as crianças passam horas e horas brincando na areia, na terra, com gravetos de árvores, pedras e até caixas de papelão? Definitivamente, elas parecem se divertir muito mais com isso do que com brinquedos caros e extravagantes. E por que isso acontece? Segundo Gisele Mantovani Pinheiro, pedagoga e diretora do Colégio Amplação, em Curitiba, os brinquedos mais simples permitem uma autonomia maior para a criança, uma vez que esses elementos aguçam o desejo de manipular, a curiosidade de explorar e, automaticamente, desenvolvem a criatividade. Um brinquedo caro que acende, anda e fala pode até encantar à primeira vista, mas se ele faz tudo sozinho, qual é a graça para a criança? E, mais ainda, no que ele vai ser benéfico para o seu desenvolvimento? Tanto os especialistas quanto os próprios pais têm percebido cada vez mais esse movimento natural das crianças e buscado incentivar a tendência de simplificar os brinquedos e jogos. E há muitas razões que fazem essa tendência ser positiva não só para as crianças quanto para toda a família. Saiba mais aqui

Diário de Pernambuco – 10/09/2019

>Morte de crianças por afogamento acende alerta em PE

A morte de três crianças por afogamento, no último final de semana, em Pernambuco, acende o sinal de alerta para os pais e responsáveis. Além de atenção redobrada junto ao risco ofertado em piscinas ou mesmo baldes e bacias armazenados com água em banheiros, por exemplo, é preciso saber fazer os primeiros socorros. A prioridade é sempre fazer a massagem cardíaca, alerta o Corpo de Bombeiros. O transporte para uma unidade de saúde vem em segundo lugar. Somente assim a criança terá os sinais vitais de volta e mais chances de sobreviver. Outro detalhe é que a respiração boca a boca não é mais indicada. O alerta é do Corpo de Bombeiros. Na página do Instagram da corporação, eles publicam, inclusive, vídeos mostrando como fazer a massagem cardíaca. Depois de garantir a volta dos sinais vitais na criança inconsciente, a orientação é agasalhar. Na massagem, a pessoa deve colocar o braço no meio do peito da vítima e comprimir em um ritmo de dois por segundo. No bebê, a massagem é feita com dois dedos. O braço deve ficar retesado e a mão apoiada no peito. A massagem no peito serve para fazer o sangue voltar a circular. Quando a pessoa se afoga, para de respirar e em pouco tempo tem parada cardíaca. Segundo o Corpo de Bombeiros, bastam dois centímetros de água para uma criança muito pequena se afogar. Um caso comum é o acidente em banheiras. As piscinas também precisam estar com o acesso fechado para impedir a entrada de crianças sozinhas. Somente cobrir, não basta. A regra vale para escolas, clubes ou residências. Confira aqui os cuidados necessários