Clipping nacional RNPI | 13 - 16 de setembro de 2019

Estadão – 16/09/2019

>Projeto facilita adoção quando há relação de proximidade com criança ou pais biológicos

Um projeto com apenas dois artigos que tramita no Senado tem potencial de alterar radicalmente a adoção no País. A proposta, que aguarda avaliação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), permite facilitar o processo nos casos em que o adotante já tem uma relação de proximidade com a criança ou com os pais biológicos. Com parecer favorável da relatora, a senadora Rose de Freitas (Podemos-ES), a proposta vem acompanhada de polêmica. “É um passo para dar agilidade, para encontrar um lar a essas crianças”, diz a senadora. No entanto, para o Colégio de Coordenadores da Infância e Juventude dos Tribunais de Justiça do Brasil, a aprovação do texto facilitaria a venda de crianças. Um dos principais problemas apontados na proposta é a inversão das etapas do processo da adoção. Hoje, candidatos têm de fazer um processo de habilitação, em que uma série de quesitos é analisada. Nesse estágio, interessados também descrevem o perfil das crianças que gostariam de ter como filhos. Depois, ingressam numa fila de espera até que haja um candidato que se encaixe nessa descrição. A ideia do projeto alteraria essa ordem. Uma vez provado o vínculo, a família que receberia a criança faria o processo de habilitação e não passaria pela fila. Confira mais aqui

Correio Braziliense – 16/09/2019

>8º Simpósio Internacional de Desenvolvimento da Primeira Infância ocorre no próximo mês

A oitava edição do Simpósio Internacional de Desenvolvimento da Primeira Infância será em 3 e 4 de outubro em São Paulo. No primeiro dia, a programação será das 9h às 18h; e, no segundo, das 9h às 12h. O evento ocorre presencialmente no espaço de eventos Estação São Paulo, localizado na Rua Ferreira de Araújo, 625, Pinheiros, São Paulo. É possível se inscrever, gratuitamente, pelo site do evento até a próxima quinta-feira (19). As vagas são limitadas. O tema desta edição é “Equidade na primeira infância: os primeiros passos para um Brasil mais justo”. Você também poderá acompanhar o evento ao vivo, pela internet, pois haverá transmissão no site. O simpósio visa disseminar o conhecimento científico, promover reflexões com base em evidências e difundir boas práticas que informem políticas públicas e fomentem o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 6 anos. Logo, o público prioritário do evento é formado por lideranças do setor público, como prefeitos e governadores. Contudo, outras pessoas interessadas também podem se inscrever. O professor do departamento de saúde pública e ciências sociais da Universidade Harvard David Willians abrirá o evento falando sobre a influência do ambiente no desenvolvimento infantil. O economista e professor do Insper Naercio Menezes Filho; a professora de estudos da criança, juventude e família da Universidade de Nebraska-Lincoln Helen Raike; o médico e escritor Drauzio Varella também participarão do evento. Leia mais aqui

Brasil de Fato – 16/09/2019

>Ana Estela Haddad integrará rede internacional de proteção à primeira infância

A promoção de políticas públicas destinadas à primeira infância, período que compreende do nascimento até os seis anos de vida de uma criança, deve ser implementada em conjunto com políticas socioeconômicas contra a desigualdade. A consideração é de Ana Estela Haddad, gestora pública e ex-primeira dama da cidade de São Paulo. Ela coordenou o programa São Paulo Carinhosa durante a gestão do ex-prefeito Fernando Haddad (PT). Devido à sua atuação na área, Michelle Bachelet, ex-presidenta do Chile e comissária dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), a convidou para participar de uma rede internacional de proteção à primeira infância, a Fundação Horizonte Ciudadano (Horizonte Cidadão, em português). Em entrevista ao Brasil de Fato, Ana Estela Haddad confirma que aceitou o convite e que o lançamento da rede ocorrerá entre os dias 6 e 8 de novembro, em Santiago, no Chile. A Fundação tem como objetivo pensar ações na área voltadas para a América Latina. Veja mais aqui

Página 3 – 16/09/2019

>Prêmio Literário Sesc Criança abre inscrições para autores catarinenses

Sesc Santa Catarina abre inscrições nesta terça-feira (17), para escritores que querem participar do Prêmio Literário Sesc Criança. O objetivo é incentivar e valorizar a produção literária de autores catarinenses, voltada ao público infantil, além de evidenciar a importância da leitura desde a primeira infância e ampliar o acesso ao livro e à leitura. Inscrições encerram dia 31 de outubro. Os escritores interessados podem enviar uma obra inédita – não publicada – e a ficha de inscrição para o endereço eletrônico: premioliterario@sesc-sc.com.br. O vencedor terá seu livro publicado, com tiragem inicial de três mil exemplares, bem como o pagamento dos direitos autorais no valor de cinco mil reais. Podem participar autores de qualquer idade, nascidos ou residentes há mais de dois anos em Santa Catarina. Antes de efetuar a inscrição, é necessário ler o Regulamento do Prêmio Literário Sesc Criança, baixar e preencher os formulários para inscrição e enviar o texto com tema de livre escolha, no gênero narrativo (prosa) em língua portuguesa, sem ilustrações e adequado ao público infantil (até 12 anos), no que ser refere à linguagem e conteúdo. Após o envio será emitido um e-mail de confirmação da inscrição, pela Comissão Organizadora do Prêmio. Saiba mais aqui

VG Notícias – 16/09/2019

>Projeto exige criação de salas de amamentação em creches públicas para servidoras

O Senado Federal analisa o Projeto de Lei 1.630/2019 que prevê que creches construídas com dinheiro público devem ter espaços para amamentação. A proposta é de autoria da senadora Leila Barros (PSB-DF). “Os projetos de construção de creche financiados com recursos públicos devem contemplar espaços adequados para a amamentação e o aleitamento materno”, diz trecho do projeto. Segundo a proposta, permite as servidoras acumular os dois períodos de meia hora durante a jornada de trabalho dedicados à amamentação para que sejam utilizados no início ou no fim do expediente. “Objetiva, a proteção da família e do direito à amamentação como uma das diretrizes das políticas de proteção à primeira infância. Por fim, cria possibilidades da adequação dos períodos de liberação para amamentação ao interesse da empregada ou da servidora”, diz trecho extraído da justificativa da proposta. O PL 1.630/2019 foi aprovada pela Comissão de Direitos Humanos nesta segunda-feira (16), e segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça. Confira mais aqui

Fato Amazônico – 16/09/2019

>Escola de educação infantil de Manaus é escolhida para participar de projeto com escolas de dez países

O trabalho realizado pelo Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Hermann Gmeiner foi mais uma vez reconhecido. Desta vez, o Cmei da Prefeitura de Manaus foi selecionado como uma das mil unidades de ensino que participarão do programa Escolas2030. Foram selecionadas escolas de 10 países com o objetivo de realizar pesquisa-ação sobre soluções construídas em instituições de educação de desenvolvimento. “Essa é mais uma das muitas provas do avanço na qualidade do ensino nas nossas escolas. Essa notícia nos orgulha e nos mostra o quanto nossos alunos, professores e escolas, de um modo geral, têm vocação para serem destaque global e não apenas local e nacional. O investimento em educação tem sido uma marca da nossa gestão e assim vai ser até o último dia do nosso governo”, disse o prefeito Arthur Virgílio Neto. O programa Escolas2030 existe como uma parceria entre diversas instituições internacionais e atuará em 10 países, de 2020 a 2030, para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS) 4, que é assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todas e todos. E o 8, que visa promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, o emprego pleno e produtivo e o trabalho decente para todos. Leia mais aqui

Bebê – 16/09/2019

>Você sabia que olhar nos olhos dos pais ajuda o filho a falar mais rápido?

Olhar nos olhos do bebê já é gostoso por si só. Mas você sabia que, além do carinho, um estudo recente conduzido por pesquisadores britânicos comprovou que esta interação direta com seus cuidadores ajuda os pequenos a falarem mais rápido? A pesquisa, levada a cabo pelas Universidades de Sheffield e Warwick, analisou as vocalizações, gestos e olhares de bebês entre 11 e 12 meses e como seus pais ou cuidadores respondiam a esses comportamentos. Os resultados foram impressionantes. O estudo aconteceu em etapas. Primeiro, os participantes tiveram as suas rotinas filmadas, para que os momentos de interação com o filho fossem registrados. “Nós pegamos as gravações e levamos para a universidade, analisando meticulosamente o que estava acontecendo. Nós prestamos atenção em toda vez que a criança vocalizava ou gesticulava e codificamos as respostas dos pais a esse estímulo”, explicou a professora Michelle McGillion. “O que isso nos diz é que os bebês estão tentando se comunicar antes mesmo de conseguirem falar as primeiras palavras. Quando fazem isso, eles estão dando aos seus cuidadores a chance de se comunicarem também, e quando os cuidadores respondem, o processo de aprendizagem de palavras melhora”, disse o líder do estudo Ed Connellan. Veja mais aqui

IG – 16/09/2019

>Meu filho é muito ansioso, e agora?

Falta de ar, coração acelerado, inquietação e irritabilidade são alguns sintomas da ansiedade, doença que afeta 18,6 milhões de brasileiros, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). O que nem todos sabem é que o transtorno não é exclusivo aos adultos. Na verdade, os primeiros sinais podem aparecer logo na primeira infância. “A ansiedade é um estado de humor desagradável que extrapola a normalidade, ou seja, com grande apreensão em relação ao futuro (geralmente próximo) e intensa preocupação”, explica Fabíola Toffoli, pediatra e parceira da Weleda. Identifica alguma dessas características em seu filho? Se sim, é hora de ligar o sinal de alerta e buscar ajuda. Quanto mais cedo a ansiedade infantil for diagnosticada, mais rápido são os resultados do tratamento. Os fatores que podem desencadear a ansiedade infantil são diversos. De acordo com a pediatra, vão desde os mais graves e conhecidos, como a perda de um ente querido ou sofrer bullying e violência física, até fatores aparentemente menos danosos, como a superproteção dos pais que, ao demonstrarem medo com relação a tudo que a criança passa, geram uma sensação constante de risco e de insegurança. Saiba aqui como lidar com a ansiedade infantil

Crescer – 16/09/2019

>Estudo alemão detecta nível alarmante de plástico no organismo das crianças

O plástico está em toda a parte e, constantemente está em contato com o corpo humano: produtos de limpeza, roupas impermeáveis, embalagens de alimentos e utensílios de cozinha. Determinadas subtâncias são capazes de interromper a função hormonal, podendo levar à obesidade, distúrbios reprodutivos, câncer e atrasos no desenvolvimento de crianças. Por conta disso, pesquisadores do Ministério do Meio Ambiente da Alemanha e do Instituto Robert Koch, resolveram investigar a quantidade de subprodutos plásticos no organismo de 2.500 crianças e adolescentes de 3 a 17 anos, entre os anos de 2014 e 2017. E o resultado foi aterrorizante. Traços de 11 de 15 ingredientes plásticos estavam presentes em 97% das amostras de sangue e urina. Embora alguns dos produtos químicos estudados não apresentem riscos conhecidos para a saúde, os pesquisadores disseram estar particularmente preocupados com os altos níveis de ácido perfluorooctanóico (PFOA). Ele é freqüentemente usado em panelas antiaderentes e em roupas impermeáveis. Segundo o Ministério do Meio Ambiente alemão, o produto químico é perigoso para o sistema reprodutivo e é tóxico para o fígado e deve proibir o uso da substância em 2020. "Nosso estudo mostra claramente que os ingredientes plásticos, que são cada vez mais usados, também estão aparecendo cada vez mais no corpo", disse Marike Kolossa-Gehring, uma dos autoras do estudo. Confira mais aqui

Galileu – 16/09/2019

>Um pouco de sujeira na infância ajuda a prevenir alergias?

O ponto central da hipótese da higiene é que nós fomos longe demais e sem querer matamos nossas bactérias boas junto com as ruins. Na medida em que a sociedade progrediu de uma que estava constantemente sobrecarregada por doenças infecciosas causadas por más condições de saneamento, acabamos reduzindo nossas exposições às coisas que davam ao nosso sistema imunológico treinamento apropriado e tolerância. Historicamente, nosso medo totalmente racional de morrer numa epidemia de cólera levou a gerenciamento de esgoto e água, mas talvez tenha dado início à epidemia das alergias. Nosso abuso de antibióticos e de cesarianas afeta o conjunto de organismos chamado microbiana a que um bebê é exposto no crescimento. Ambos os fatores têm relação com o aumento do risco de doenças alérgicas na infância. Crescer em áreas rurais expostas a animais de fazenda parece garantir um risco menor de alergias e asma para toda a vida, até mesmo em populações geneticamente semelhantes. Estudos com ratos mostraram que inalar certas moléculas de bactérias do solo pode provocar um efeito cascata benéfico, promovendo um sistema imune mais focado em ameaças do que não ameaças, como alérgenos. Leia mais aqui

O Dia – 15/09/2019

>Adoção Necessária: grupo enfrenta dificuldade de encontrar família

Segundo o presidente da Coordenadoria Judiciária de Articulação das Varas da Infância e Juventude e Idoso, do Tribunal de Justiça do Rio, juiz Sérgio Ribeiro de Souza, 92% dos cadastrados para adoção têm entre 7 e 17 anos. Conforme o magistrado, as chamadas "adoções necessárias" se referem à adoção de crianças maiores de 8 anos, que era conhecida como tardia, além de grupos de irmãos e de crianças/adolescentes com problemas de saúde. No perfil desejado pela maioria do CNA está a criança idealizada: um bebê, branco, sem irmãos e doenças ou deficiências. "Os perfis da maioria dos pretendentes e dos cadastrados não batem. Não há fila para a adoção necessária. Muitas dessas crianças não adotadas vivem uma angústia. Ao fazer 18 anos, deveriam sair do abrigo. Mas há no Tribunal de Justiça projeto para ajuda financeira desses jovens até os 24 anos, visando a sua estabilização", informou o juiz. O psicólogo Lindomar Darós, da Vara da Infância e da Juventude de São Gonçalo, ressalta a importância de se colocar a adoção em debate. "Pior do que não ser adotado é viver na devolução". Ele lembra que para as crianças mais velhas, com problemas de saúde, com deficiência e soropositivas, a adoção é mais difícil. Veja mais aqui

Extra – 15/09/2019

>Compulsão alimentar em crianças

Estar em fase de crescimento é a desculpa dada por muitas crianças para justificar o “prato de peão” colocado durante o almoço. Mas os pais devem ficar atentos à maneira como os filhos se relacionam com a comida. O alerta deve ser acionado se o seu pequeno é daqueles que comem demais, várias vezes, em um curto espaço de tempo. Ele pode estar sofrendo de compulsão alimentar. "Esse é um tipo de transtorno caracterizado pela vontade de comer até a barriga doer em um curto espaço de tempo. Mas essa alimentação é cercada de angústia e culpa. Muitas vezes eles comem escondido. É comum encontrar, por exemplo, pacotes de biscoito debaixo da cama", explica Laura França, psicóloga do grupo Prontobaby. Para receber o diagnóstico de compulsão alimentar, a criança deve ter apresentado vários episódios do comportamento de comer exageradamente por pelo menos seis meses. Normalmente, o desejo de se empanturrar de comida é gerado por algum vazio emocional. A comida serviria justamente para preencher este espaço que, na verdade, deveria ser ocupado por um sentimento positivo. "Às vezes, falta afeto dos pais, que não conseguem dedicar mais tempo aos filhos. Acontece também de os pequenos sentirem dificuldade de reconhecer este carinho dos pais. Como a comida gera uma sensação de prazer, às crianças encontram nos alimentos o afeto que necessitam", diz a psicóloga Aline Saramago. Saiba aqui como identificar a compulsão em crianças

Tribuna do Norte – 14/09/2019

>Núcleo de Educação da Infância chega aos 40 anos de existência

Escola infantil pública modelo e referência em toda a região Nordeste, o NEI (Núcleo de Educação da Infância) da UFRN, consolida sua posição de vanguarda na qualidade do ensino com nota de 7.7 no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) realizado no ano de 2017. O IDEB do NEI ficou bem acima da média do município de Natal. 4.8, e do estado do RN, 4.5. Os números do IDEB, neste caso, correspondem ao Ensino Fundamental – 4ºs e 5ºs anos. A média do IDEB, que ratifica pela via da estatística o que ocorre no ensino de qualidade social cotidiano do NEI, chega no momento em que a instituição comemora os seus 40 anos de existência e cada vez mais evidencia que a educação pode, e deve, ser prazerosa e eficiente. O NEI desde sempre tratou de se dissociar de qualquer tipo de burocratismo acadêmico e a desenvolver trabalho voltado para a pessoalidade de cada um dos membros de sua comunidade escolar – alunos, educadores, gestores, pais de alunos e funcionários. A atividade educacional direta e pessoal tornou o NEI na reconhecida Escola da Infância na opinião de quem realmente interessa, da comunidade natalense. O respeito da população despertou também o desejo dos pais de terem filhos estudando no NEI, provavelmente a instituição de ensino infantil mais procurada de Natal, e isso não se deve ao fato de ela ser gratuita, outras também são, mas de ela representar para o aluno a experiência única do verdadeiramente agradável processo do ensino/aprendizagem. Confira mais aqui

Bebê – 13/09/2019

>Suicídio no pós-parto: como reconhecer uma mãe precisando de ajuda

Mesmo com o aumento do conhecimento sobre as dificuldades do puerpério, baby blues e depressão pós-parto, ter um filho ainda é considerado como um momento perfeito, de realização pessoal, em que a mulher está sempre feliz. A visão romântica pode fazer com que a mãe deixe de pedir ajuda quando sente que sua saúde mental está abalada. “A idealização que se faz da maternidade dificulta o diagnóstico de depressão pós-parto e outros transtornos”, comenta Renata Pereira de Felipe, pesquisadora do Centro em Pesquisa Aplicada em Bem-estar e Comportamento Humano da Universidade de São Paulo (USP). Discutir a saúde mental da mulher durante a maternidade e abrir espaço para que uma mãe que está sofrendo rompa o silêncio são os primeiros passos para diminuir os índices de depressão pós-parto, que chegam a 40% no Brasil. Ela é um dos principais fatores de risco para o suicídio materno, para o qual não existem dados nacionais. Mesmo antes do bebê nascer, a saúde mental deve ser observada. “A sociedade passa a ideia de que ela deve estar feliz grávida, e quando ela percebe que não está, pode omitir esse sentimentos para que não haja julgamento ou culpa”, afirma Marcella Sandim, psicóloga especialista em saúde mental materna, que compartilha dicas sobre o tema no perfil Aprimorar Materno. Essa tristeza fora do comum pode, por exemplo, se disfarçar de excesso de atividades. As sutilezas continuam depois do parto. Diferente do que se pensa, nem sempre a mulher com depressão ficará mais distante do bebê. “Mesmo uma mãe com indicadores de depressão pós-parto pode ter uma boa interação com seu filho, sorrindo, tocando e falando com ele na mesma frequência que mães não deprimidas”, comenta Renata, que estudou o tema em seu mestrado. “O que muda é a qualidade dessas trocas”, explica. Conheça os sinais e aprenda a cuidar da saúde mental da mulher desde a gravidez

Metro – 13/09/2019

>Evento do Metro em São Paulo vai debater educação infantil

Os primeiros seis anos de vida são fundamentais para o desenvolvimento do indivíduo. Neste começo da vida, o cérebro tem altíssima capacidade de absorção e resposta aos estímulos. A velocidade e complexidade com que conexões neurais são estabelecidas são únicas: elas se formam a um ritmo de até 1 milhão por segundo. Até os 6 anos, 90% das conexões cerebrais são estabelecidas. Trata-se de uma janela de oportunidade única para o desenvolvimento neurológico, cognitivo, psicomotor e emocional das crianças. Não por acaso, o Metro Jornal escolheu a educação infantil como tema para o primeiro seminário do recém-criado núcleo de eventos. “É preciso despertar a sociedade brasileira para a importância da educação infantil”, diz Ivana Moreira, colunista do jornal e curadora de conteúdo do Seminário Educação Infantil 2019. “Quanto mais a neurociência aprofunda os conhecimentos sobre o desenvolvimento nesta fase da vida, mais se evidencia o papel fundamental das instituições de educação infantil e a importância da parceria com as famílias.” O seminário, que acontece no dia 19 de outubro em São Paulo, contará com a participação de 14 respeitados especialistas com atuação na educação infantil. Entre os palestrantes estão nomes como o cartunista Mauricio de Sousa, a educadora Rosely Sayão e o escritor Pedro Bandeira. Veja mais aqui. Inscreva-se e participe!