Clipping nacional RNPI | 20 - 23 de setembro de 2019

El País – 23/09/2019

>Ágatha, 8, a mais nova vítima da violência armada que já atingiu 16 crianças no Rio neste ano

A morte da menina Ágatha Félix, de 8 anos, durante uma operação policial no Complexo do Alemão, voltou a despertar a indignação contra a violência que assola as periferias do Rio de Janeiro, onde traficantes, agentes policiais e milícias travam uma guerra que se arrasta há anos. A menina estava dentro de uma Kombi junto com a avó, e voltava para casa na comunidade da Fazendinha, na sexta-feira à noite, quando foi baleada nas costas. Ágatha chegou a ser levada às pressas para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, mas não resistiu ao ferimento. De acordo com a plataforma Fogo Cruzado, Ágatha foi a 16º criança vítima de violência armada neste ano no Grande Rio, e a quinta que não resistiu aos ferimentos. "Vai chegar amanhã e [dizer] morreu uma criança num confronto. Que confronto? A mãe dela passou lá e viu que não tinha confronto. Com quem? Porque não tinha ninguém, não tinha ninguém. Atirou por atirar na Kombi. Atirou na Kombi e matou a minha neta. Foi isso. Isso é confronto? A minha neta estava armada por acaso para poder levar um tiro?", afirmou Airton Félix, avô da criança. Com cartazes "Parem de nos matar" e "A vida na favela importa", dezenas de moradores saíram no sábado às ruas para pedir o fim da violência no Complexo Alemão, e exigir uma resposta do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. "O silêncio do governador Witzel é ensurdecedor diante do barulho de uma criança morta a tiros de fuzil!, denunciou uma deputada do estado do Rio de Janeiro, Monica Francisco, nas mídias sociais. Witzel foi denunciado a organizações internacionais por entidades de direitos humanos por ser um defensor do uso de franco-atiradores e helicópteros blindados em operações policiais, apesar de colocar em risco centenas de pessoas inocentes. Leia mais aqui

Estado de Minas – 23/09/2019

>Unicef traça quadro alarmante da infância em MG. Veja dramas por trás dos números

O estado com maior número de municípios do Brasil, e também um dos mais desiguais. Em Minas Gerais, a carência começa justamente entre os que deveriam constituir a esperança de um futuro melhor: crianças e adolescentes, que encaram, principalmente no semiárido mineiro, condições precárias de saúde, educação e saneamento básico. O quadro – ilustrado em números pelo diagnóstico Bem-Estar e Privações Múltiplas na Infância e Adolescência no Brasil, elaborado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância – força muitos desses menores a compor parte do alicerce financeiro de suas famílias. Em entrevista, a representante da Unicef no Brasil, Florence Bauer, afirma que a saída para esse quadro só virá com investimento em políticas públicas voltadas para o tripé educação, saúde e assistência social. Uma das conclusões tiradas por Florence Bauer com base no relatório é de que o saneamento básico puxa a maioria dos problemas no Brasil. De cada 10 privações impostas a crianças e adolescentes no país, três estão associadas ao quesito. Não por acaso, a condição de Minas Gerais na área é a pior em comparação com outras unidades do Sudeste: 21,4% dos menores enfrentam privações nesse quesito, sendo que 7,2% sofrem extrema limitação quanto ao esgotamento sanitário e manejo de resíduos sólidos. “As disparidades são o grande desafio, entre área urbana e rural, entre negro e não negros e entre ricos e pobres. A dimensão do saneamento é a que mais pesa em Minas Gerais. É um desafio. Houve avanços, mas ainda precisa melhorar bastante”, afirma a representante do Unicef. De acordo com o levantamento do fundo internacional, 6,2% da população de até 17 anos em território mineiro não tem proteção contra o trabalho infantil. A taxa também é a maior da Região Sudeste – onde Minas tem ainda indicadores piores que a média em cinco de seis indicadores considerados. Diagnóstico do Ministério Público do Trabalho (MPT) reforça o cenário: o estado registrou o maior número de crianças e adolescentes em tarefas domésticas do Brasil desde 2003: 34.693 pessoas que deveriam estar nas escolas. O relatório do Unicef e a visão de Florence Bauer do país convergem em outro aspecto: a maior parte das crianças e adolescentes, de Minas e do Brasil, sofrem com mais de uma privação. Além do saneamento, o estudo considera educação, acesso à informação, proteção contra o trabalho infantil, água, saneamento, moradia e renda. Confira mais aqui

Estado de Minas – 23/09/2019

>Brasil tem o maior número de morte de menores do mundo, alerta Unicef

A morte da menina Agatha Félix, de 8 anos, baleada durante incursão policial no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, chama a atenção para uma tragédia que dizima a juventude, em especial menores negros, também em Minas Gerais. No último sábado, por exemplo, um adolescente de 17 anos perdeu a vida em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A polícia o encontrou jogado em meio ao lixo, com um tiro na cabeça e outro no peito. Por ironia, o crime aconteceu em um bairro cujo o nome é Nova Esperança. A violência também está retratada no diagnóstico Bem-Estar e Privações Múltiplas na Infância e Adolescência no Brasil, elaborado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância. “Um dado que preocupa muito a Unicef é o dos homicídios de adolescentes. No país, 11 mil menores são assassinados por ano. O dado absoluto é o mais alto do mundo. Esses menores são, em grande maioria, meninos, estão fora da escola há mais de seis meses e são negros”, afirma a representante do Unicef no Brasil, Florence Bauer, em entrevista exclusiva ao Estado de Minas. “No Brasil, enquanto os homicídios de adolescentes brancos estão diminuindo, os de negros estão aumentando”, completa. “Juventude perdida por mortes precoces”: assim o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) definiu a situação dos jovens no Brasil com relação a violência. Conforme o Atlas da Violência, 35.783 pessoas entre 15 e 29 anos perderam a vida no país em 2017. A violência policial também preocupa. Conforme o levantamento do Ipea, 11 a cada 100 mortes violentas intencionais no Brasil, sem recorte de idade, foram provocadas pela polícia. Em Minas 151 pessoas morreram por intervenções policiais em 2018 – número menor que o total de 2017, quando o estudo computou 166. Veja mais aqui

Uol – 23/09/2019

>Bonecas terapêuticas passam por tratamento ao lado de crianças doentes

Muito mais que brinquedos, bonecas são fonte de identificação e companheirismo no imaginário infantil. Além disso, também podem auxiliar no tratamento de doenças. Um projeto voluntário criado no Rio de Janeiro se dedica a amenizar o sofrimento de crianças em hospitais, confeccionando bonecas parecidas com os pacientes. A ideia é oferecer as companheiras terapêuticas para fortalecer a autoestima e reduzir a dor das crianças, auxiliando-as psicológica e emocionalmente durante o tratamento.A ideia surgiu em 2014, a fim de minimizar os impactos do tratamento oncológico infantil. Foi criado, então, um protótipo de boneca de pano sem cabelo, acompanhada de peruca e chapéu. O objetivo era mostrar que os fios voltariam a nascer na cabeça, mas que, até lá, existiam formas de amenizar o desconforto da perda de cabelo. Não demorou para que a iniciativa ganhasse admiradores, e o Bonecas de Propósito logo passou a receber pedidos. Novos modelos, retratando a fissura labiopalatina e transplantes de fígado, já chegam às mãos de crianças internadas no Rio de Janeiro.A ideia original foi compartilhada até que grupos similares, inspirados pela história de sucesso, nasceram em outras cidades. Para além das fronteiras cariocas, as bonecas embarcaram na ponte aérea e hoje são produzidas também no estado de São Paulo. A aparência das bonecas segue a feição dos destinatários: bonecas carecas vão para a área oncológica, as com cicatrizes e órgãos em destaque chegam às mãos de jovens transplantados, e as de pele bem clara são doadas para os portadores de albinismo. E, com figuras de todas as cores, tipos de cabelo e roupas, a diversidade nunca é esquecida. Saiba mais aqui

Senado Notícias – 23/09/2019

>Comissão analisará MP que garante pensão para crianças com microcefalia

A comissão mista que vai emitir parecer sobre a medida provisória que cria uma pensão para crianças que nasceram com microcefalia decorrente do Zika Vírus será instalada no Congresso na quarta-feira (25). Na reunião os senadores elegerão o presidente do colegiado e o relator da MP 894/2019. A medida prevê o pagamento de uma pensão mensal, vitalícia e intransferível, no valor de um salário mínimo, o para as crianças que nasceram com microcefalia entre 1º de janeiro de 2015 e 31 de dezembro de 2018, e que sejam beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada (BPC). Segundo o texto, será realizado um exame pericial para comprovar a relação entre a má formação e a contaminação pelo vírus. O objetivo é proteger as crianças que tiveram seu desenvolvimento comprometido pelas sequelas da microcefalia. “Em novembro de 2015, o Ministério da Saúde reconheceu a relação entre a má formação do cérebro, a infecção por esse vírus e o surto de microcefalia. A condição produz uma série de alterações corporais que prejudicam o desenvolvimento e a participação social da criança acometida. Adicionalmente, a microcefalia amplia as dificuldades enfrentadas pelas famílias para oferecer os cuidados necessários às crianças e ao mesmo tempo garantir uma renda digna voltada a elas”, explica o governo na justificativa da MP. Hoje, segundo a Lei 13.301, de 2016, as crianças que possuem a má formação devido ao vírus podem receber o BPC durante três anos na condição de pessoa com deficiência. De acordo com o Ministério da Cidadania, 3.112 crianças com microcefalia são beneficiárias do BPC atualmente. A MP garante, então, que o mesmo valor continue a ser pago de forma vitalícia através da pensão especial. Leia mais aqui

Época – 22/09/2019

>'Poder público quer combater violência, mas não pode esquecer das crianças', diz especialista

Na última quarta-feira 18, a Polícia Civil fez uma operação com o uso de helicópteros na região do Complexo do Alemão e da Maré. Muitos tiros foram disparados e fotos de crianças uniformizadas abaixadas dentro de escolas, tentando se proteger, circularam pela internet. Segundo o Laboratório de Dados Fogo Cruzado, no primeiro semestre de 2019, 4.169 tiroteios ou disparos por arma de fogo foram registrados no Grande Rio — aproximadamente 30% em dias letivos, durante horário escolar e no perímetro de 300 metros de escolas e creches da rede pública e privada. Das oito pessoas baleadas dentro ou próximo das unidades de ensino, quatro eram alunos. Segundo Andrea Ramal, doutora em Educação pela PUC-Rio, o convívio de crianças com a violência pode colaborar para o aumento da evasão escolar. Ela fala também sobre como isso afeta os estudantes dentro da escola: sem a mente tranquila e focada, o aluno pode ter dificuldades de aprendizado, estresse e distúrbios psicológicos mais graves. Qual o impacto real da violência urbana na rotina de estudantes em áreas de risco? Primeiro, tem a questão da perda de aulas pelo excesso de interrupções, às vezes, até mesmo por causa de tiroteios. Quando as aulas são interrompidas com frequência ocorre uma perda do ritmo de estudo, o aluno acaba desmotivado e pode acarretar até no risco de evasão escolar. Além disso, tem a questão das próprias condições para aprender, com a mente tranquila e focada. Nessas condições, o aluno já vai para a escola com medo, volta para casa estressado, menos focado para o aprendizado. Temos hoje muitos casos de crianças com síndrome do pânico e outros distúrbios desse tipo associados ao estresse. Confira mais aqui

Uol – 22/09/2019

>Relatório aponta cinco crianças mortas no ano em operações policiais no Rio

Dados de um relatório do Fogo Cruzado apontam que a morte de Ághata Félix por uma bala perdida durante operação policial no Complexo do Alemão na última sexta-feira foi a quinta de uma criança no ano no estado Rio de Janeiro. Além das mortes, houve outras 12 crianças baleadas. O relatório tem ao todo 1.117 mortos e 260 feridos, com presença policial em 517 casos.O levantamento cita entre os baleados uma criança de 1 ano, outra de 3, com os outros 12 casos envolvendo crianças entre 8 e 11 anos, além de dois bebês atingidos dentro da barriga da mãe. Em fevereiro, Jenifer Silene Gomes, de 11 anos, foi morta depois de atingida por uma bala perdida no Jacarezinho, na zona norte do Rio. A mãe da menina acusou os policiais de terem efetuado o disparo.Em março, Kauan Peixoto, de 12 anos, morreu após levar um tiro no abdômen durante um confronto na comunidade da Chatuba de Mesquita.Em maio, Kauã Vítor Nunes Rozário, também de 11 anos, foi atingido por um tiro de fuzil quando andava de bicicleta na comunidade Vila Moretti, em Bangu. O menino teve morte cerebral depois de passar seis dias em coma.Kauê dos Santos, 12 morto no dia 10 de setembro com um tiro na cabeça durante operação da PM no complexo do Chapadão na zona norte. Outro caso de crianças atingidas foi dos irmãos Letícia Tamirez Ferreira, de 9 anos, e Cristiano Ronaldo Ferreira, de 6. Em junho, ela foi baleada no tórax e ele na mão enquanto estavam a caminho da escola em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.No dia 29 de agosto, a Lauane Cristina, de 7 anos, foi baleada na perna durante uma troca de tiros na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha.O caso mais recente antes da morte de Ághata Félix havia sido o de Luiz Márcio Araújo Menezes, de 8 anos, que foi atingido por uma bala perdida no braço enquanto brincava em uma quadra do conjunto habitacional onde morava, em Maricá, na região metropolitana do Rio. Veja mais

Tudorondonia.com – 21/09/2019

>Primeira infância: especialistas debatem diversidade cultural do Norte do país

O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) sediou a assinatura do Pacto Nacional Pela Primeira Infância por 27 instituições. A assinatura marcou a abertura do Seminário Região Norte do Pacto Nacional Pela Primeira Infância. “As diferentes Infâncias, suas famílias e comunidade”. Esse foi o tema do painel de debates que marcou a programação da parte da tarde no primeiro dia do "Seminário do Pacto pela Primeira Infância – Região Norte”. O evento, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e sediado pelo Tribunal de Justiça do Amazonas, ocorreu quinta e sexta-feira (19 e 20/9). Participaram como moderadores do debate o desembargador João Guilherme Lages Mendes, presidente do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) e a deputada Federal Aline Gurgel, coordenadora da Região Norte da Frente Parlamentar Mista da Primeira Infância. A primeira palestrante foi a coordenadora do Território da Amazônia – UNICEF, Anyoli Sanabria, que tratou do cenário das diferentes infâncias no Brasil: avanços e desafios. “De acordo com os nossos indicadores, analisando a primeira infância, a gente constatou, que na zona Norte do Brasil, o que chamamos de Amazônia Legal brasileira, temos indicadores mais negativos em comparação com o restante do país. Porque há regiões que estão muito melhor, então, temos que pensar que as políticas públicas não estão dando certo nessa região do país”, afirmou. Anyoli destacou ainda que é preciso considerar que as crianças do Norte brasileiro moram em contextos diferentes, diversidades culturais. “Temos essa condição de afastamento dessas comunidades, que impede seu acesso a serviços de qualidade, portanto, temos que inovar, pensar em soluções diferentes”, explicou. O presidente do TJAP falou sobre a necessidade da sociedade e do poder público se mobilizarem na proteção das crianças. “Nessa abertura já percebemos que existem problemas na primeira infância que atingem a todos os estados da Região Norte e verificamos que soluções devem ser tomadas e enfrentadas em conjunto, com a criação da rede de proteção e com leis adequadas”, disse o magistrado. Saiba mais aqui

ONU Brasil – 20/09/2019

>OPAS firma acordo com Pará e Ministério da Saúde para reduzir mortes maternas

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) firmou nesta quinta-feira (19) em Belém (PA) um acordo para apoiar, junto ao Ministério da Saúde, o fortalecimento da gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e a redução das mortes maternas no estado. A assinatura foi feita durante o evento de inauguração do Hospital Regional Dr. Abelardo Santos, que abre as portas para a população paraense a partir desta sexta-feira (20). “Estaremos iniciando os serviços a partir de amanhã, com 269 leitos. Já em outubro, teremos toda a estrutura médica e clínica em atendimento. Em três meses, estaremos com 25 máquinas de hemodiálise para atender a esta região, ampliando os serviços que a sociedade deseja”, destacou o governador do Pará, Helder Barbalho. Na ocasião, o governo estadual também assinou um pacto com as prefeituras pela redução da mortalidade materna e o decreto que estabelece um repasse de 24 milhões de reais aos municípios paraenses para co-financiamento da atenção primária à saúde, com o objetivo de fortalecer as ações destinadas a melhorar a qualidade da atenção às gestantes, às puérperas e a mulheres em risco reprodutivo. A decisão do Pará de fortalecer as ações para reduzir as mortes maternas por causas evitáveis foi elogiada pela representante da OPAS e da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil, Socorro Gross. “Todas nós, mulheres, podemos ter complicações no momento em que estamos grávidas. Mas a gravidez não é uma doença. Nós não temos que morrer ao dar a vida. Zerar as mortes maternas por causas evitáveis é possível”, afirmou. Leia mais aqui

G1 – 20/09/2019

>Pesquisador da UFPB cria aplicativo para facilitar tratamento de crianças autista

Estimular um conhecimento, uma competência ou uma habilidade. Este é o objetivo do “TutoPlay”, um aplicativo criado pelo pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Computação, Comunicação e Artes (PPGCCA) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Rafael Toscano. A ferramenta, que está em fase de desenvolvimento, será pública e vai fornecer informações e recomendar recursos audiovisuais e multimídia a terapeutas responsáveis pelo acompanhamento de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A ideia é que o aplicativo promova uma funcionalidade genérica. Todo o processo é divido em quatro etapas e considera os aspectos cognitivos, afetivos e psicomotores da criança. São elas planejar os objetivos e recursos educacionais que serão utilizados; modelar um conhecimento, comportamento ou atividade; reforçar um conhecimento para transformá-lo em competência e generalizar uma competência para transformá-la em habilidade. Através deles, são criadas rotinas para cada paciente. Para isso, são disponibilizados cronogramas de organização e de atividades a serem desenvolvidas, com informações sobre os benefícios que o uso dos recursos pode ter. “Ele foi feito para que os terapeutas entendam como organizar o conhecimento para as crianças, escolhendo qual tipo de vídeo, jogo ou abordagem é ideal para trabalhar com a criança”, explicou o pesquisador. Enquanto o aplicativo não fica pronto, no site do TutoPlay é disponibilizado um painel que o terapeuta pode baixar e preencher, a fim de criar um plano de rotina para cada paciente. O documento também permite acompanhar a evolução e planejar e avaliar os resultados dos métodos utilizados. De acordo com o pesquisador, a ferramenta pode beneficiar também adolescentes e jovens autistas. “A forma como as recomendações estão feitas pode ajudar a estruturar cursos profissionais para quem pretende entrar no mercado de trabalho”. Em parceria com a Funad, o uso do aplicativo pode ainda ser expandido para outras regiões. Confira mais aqui

Crescer – 20/09/2019

>Greve Geral pelo Clima: é hora de falar de sustentabilidade com seu filho

Seja a mudança que você quer ver no mundo. Hoje, mais que nunca, a frase antológica de Gandhi faz muito sentido. Adultos, crianças e jovens do mundo inteiro se juntaram na última sexta-feira (20) para fazer a diferença no mundo e garantir um futuro mais seguro para as próximas gerações. A Greve Global pelo Clima que aconteceu em 142 países e, no Brasil, em pelo menos 38 cidades e 20 estados, é fruto do movimento Fridays For Future (Sextas-feiras pelo Futuro) que teve início em agosto de 2018 com a jovem sueca Greta Thunberg, 16 anos. Greta, que foi diagnosticada com síndrome de Asperger, uma forma de autismo, decidiu que precisava agir quando sentou-se em frente ao Parlamento sueco em agosto do ano passado segurando um cartaz que dizia "greve escolar pelo clima" enquanto distribuía panfletos sobre os dados alarmantes sobre as mudanças climáticas. Seu objetivo era enfatizar a constante passividade de líderes globais que não pareciam entender a urgência das tomadas de decisão em relação à crise climática. Desde então, Greta deu o que falar pelo mundo. Ela passou a repetir a atitude todas as sextas-feiras, convidando outros jovens a se juntarem a ela, e a compartilhar os resultados em suas redes sociais. Ao ganhar visibilidade, Greta foi convidada a participar da Conferência das Partes da Convenção do Clima das Nações Unidas (COP24), principal encontro global para discutir o assunto. A jovem logo ampliou seu alcance e, em março deste ano, reuniu quase 1,5 milhão de estudantes em mais de 100 países na primeira greve pelo clima. O objetivo é pressionar as lideranças políticas para que elas assegurem a contenção do aquecimento global a nível seguro, o que ainda não está acontecendo, de acordo com o indicado pelo Acordo de Paris. Veja mais aqui

Gazeta do Povo – 20/09/2019

>Como estimular o companheirismo e o respeito entre irmãos

A relação entre irmãos é um dos mais especiais dentro do universo das relações afetivas. Os irmãos têm uma importância fundamental no desenvolvimento da personalidade, na formação de vínculos duradouros e no aprendizado mútuo – habilidades que irão repercutir na vida futura. Além do laço sanguíneo, é possível observar uma forte ligação afetiva, estabelecida pela convivência e compartilhamento de experiências do cotidiano.Os benefícios gerados pelo vínculo entre irmãos são diferentes em cada fase da vida. Na primeira infância, por exemplo, a ligação fraterna desenvolve diversas habilidades emocionais, além de encarar processos mais desafiadores, como o fato de precisarem lidar com as diferenças individuais. Aprender a respeitar o outro, com as suas próprias características, é um bom exercício de empatia, uma habilidade socioemocional essencial a ser praticada nos dias atuais. Nos momentos em que as discrepâncias de idade entre irmãos e as diferenças individuais vierem à tona, causando possíveis conflitos, é essencial que os pais estejam presentes. O papel da família é o de atuar como mediadora, ensinando as crianças a lidarem da melhor forma com sentimentos e emoções que, dependendo da idade, os pequenos ainda estão aprendendo a superar. Esses sentimentos podem incluir ciúme, inveja, raiva, entre outros. É importante que na mediação com os filhos, os pais evitem tomar partido de um dos seus filhos, para não ampliar uma rivalidade desnecessária. Deve-se evitar a comparação entre os irmãos, pois cada indivíduo mesmo que inserido em um ambiente comum, vai reagir de maneira única, de acordo com os seus recursos internos e habilidades. O ideal é que os filhos sintam-se ouvidos, acolhidos em suas queixas, mas que os pais estimulem e acompanhem a resolução dos conflitos. Irmãos naturalmente disputam o afeto, a atenção e o espaço na família. Este processo é fundamental no desenvolvimento da autoestima, autonomia e fornece elementos para ampliação da interação social. Saiba mais aqui

Época – 20/09/2019

>Depois de enfrentar câncer no pulmão, palhaço leva alegria a hospitais

Minha história começa aos 3 anos de idade, quando minha mãe me perguntava o que eu queria ser quando crescesse. Eu respondia: “Palhaço”. Eu chegava a usar uma pomada no rosto para me cobrir de branco. Sempre quis viver disso. Com o passar do tempo, fui crescendo e amadurecendo minha ideia, mas, naquele tempo, você precisava ter nascido no circo, porque não existia escola para ser palhaço. Aos 26 anos, vi um documentário sobre o Doutores da Alegria ( artistas que atuam para crianças, adolescentes e outros públicos em hospitais ). Eu já era ator e pensei: “É isso que quero fazer”. Vi que unia arte e projeto social. Comecei a trabalhar no Doutores da Alegria em 2010. Depois de passar por um câncer e estar no lugar de paciente, minha intervenção com as crianças acabou se tornando muito potente, porque sei o que é uma família receber o diagnóstico. O chão não cai só para quem é paciente. Isso afeta toda a família. A princípio, a sensação é de receber uma sentença de morte. Logo no começo, no meu papel de palhaço Mingal, tive um misto de sensações. Era uma felicidade incrível começar o projeto com as crianças, mas também era algo que me dava apreensão. Como eu reagiria trabalhando com a realidade que eu tinha acabado de vivenciar? Hoje, aos 38 anos, faço acompanhamento de seis em seis meses. Meu estado é estável, com uma boa projeção. Com a doença, percebi quanto nossa vida é frágil. Estava acostumado a visitar o doente, mas não esperava que um dia seria eu o doente. Estou trabalhando como Mingal três vezes por semana, com outros dois palhaços, Rubi e Brisa. Começamos por volta das 9 horas, visitando cerca de 250 crianças de toda a ala oncopediátrica. O período de tratamento das crianças é longo, então a gente constrói laços também com familiares e profissionais de saúde. Investimos bastante neles. São eles que acompanham as crianças por muito tempo. É um local onde vivenciamos os extremos: da felicidade de uma alta à tristeza de uma morte. Mas as crianças são como mestres. Elas vivem o presente. Não estão preocupadas. Choram na hora em que são picadas por uma agulha, não antes. Não pensam que vão morrer amanhã. Independentemente do estado de saúde, driblam a morte. Elas sempre têm um lado saudável que quer brincar. Leia mais aqui

ONU Brasil – 20/09/2019

>UNICEF: 29 milhões de bebês nasceram em áreas de conflito em 2018

Mais de 29 milhões de bebês nasceram em áreas afetadas por conflitos armados em 2018, disse o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) na última sexta-feira (20). A violência armada em países como Afeganistão, Iêmen, Síria, Somália e Sudão do Sul significou que, durante o ano passado, ao menos um em cada cinco bebês em todo o mundo passou seus primeiros momentos em comunidades afetadas por conflitos, muitas vezes em ambientes profundamente inseguros e altamente estressantes. “Todos os pais e mães deveriam poder valorizar os primeiros momentos do seu bebê, mas, para milhões de famílias que vivem em meio a conflito, a realidade é muito mais sombria”, disse Henrietta Fore, diretora-executiva do UNICEF. “Em países do mundo todo, conflitos violentos limitam severamente o acesso a serviços essenciais para pais, mães e seus bebês. Milhões de famílias não têm acesso a alimentos nutritivos, água potável, saneamento, ou um ambiente seguro e saudável para crescer e criar laços. Junto com o perigos imediatos e óbvios, os impactos a longo prazo desse início de vida são potencialmente catastróficos.” Quando crianças pequenas experimentam eventos adversos e traumáticos prolongados ou repetidos, o sistema de gerenciamento de estresse do cérebro é ativado sem pausas, causando “estresse tóxico”. Com o tempo, as substâncias químicas do estresse quebram as conexões neurais existentes e inibem a formação de novas, levando a consequências duradouras para o aprendizado, o comportamento e a saúde física e mental das crianças. Confira mais aqui