Clipping nacional RNPI | 26 - 28 de novembro de 2019

O Globo – 28/11/2019

>'Empresas pela primeira infância': firmas criam de licença estendida para pais a estágio aos filhos

Embora o caminho ainda seja longo, empresas têm feito o dever de casa e buscado soluções inovadoras para atender pais e mães funcionários. Os exemplos vão desde licença-paternidade estendida a folgas em dia de aniversário dos filhos. Algumas companhias já adotaram até um programa de estágio, durante o verão, para filhos de funcionários. Esse é o caso da farmacêutica Takeda. Universitários filhos de funcionários podem estagiar nas diversas áreas da companhia durante dois meses: janeiro e fevereiro. O tema foi um dos debates no evento “Empresas pela primeira infância”, realizado ontem no Rooftop 5, em São Paulo. A iniciativa foi do GLOBO e da revista Crescer, com apoio da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal e parceria da Globo e da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Brasil). A Takeda também instituiu a folga para seus funcionários no aniversário dos filhos. São iniciativas que se somaram a outras já existentes, como acompanhamento de grávidas e futuros pais com rodas de conversa e orientação com especialistas. "Isso constrói confiança e aumenta o engajamento. O funcionário não se sente tratado só como profissional. Existe um lado de vê-lo de forma holística também", diz Veronika Falconer, diretora de RH da farmacêutica japonesa. Confira mais aqui

Agência Brasil – 28/11/2019

>Depois da fronteira: a vida das crianças imigrantes

O drama de pessoas que fogem da miséria e da fome e atravessam fronteiras está mais perto do que se imagina. Desde 2017, mais de 200 mil venezuelanos vieram para o Brasil em busca de uma vida melhor. Entre os imigrantes, chegaram cerca de 10 mil crianças e adolescentes, segundo estimativas do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). A equipe do Caminhos da Reportagem esteve em Pacaraima e Boa Vista, em Roraima, para acompanhar a situação desses meninos e meninas ao chegar e se adaptar na vida no Brasil. Logo ao cruzar a fronteira, os venezuelanos são recebidos em abrigos provisórios, onde aguardam para seguir para Boa Vista ou outra cidade brasileira. A travessia e a vida nos abrigos têm um impacto forte nas crianças. Diego Hernandéz tem apenas 10 anos, mas já entende o porquê de ter deixado sua terra natal: “A Venezuela está pobre e muitos venezuelanos estão passando dificuldade, a metade do país já foi embora porque a coisa estava feia lá”. Muitas mulheres atravessam a fronteira grávidas para terem seus bebês no Brasil. Em Boa Vista, nossa equipe encontrou mães como Yarinat Rosa, com sua filha Gabriela Natália, que nasceu na cidade. Ela diz que o medo de não ter atendimento adequado e a falta de remédios na Venezuela a fez migrar ainda grávida, ao lado dos outros três filhos. “Quando eu vim para cá, no setor que eu morava morreram 18 parturientes entre 16 e 25 anos, e elas deixaram muitas crianças órfãs”, lamenta. Leia mais aqui

Rádio Fandango – 27/11/2019

>Pesquisa revela que Programa Infância Melhor diminui índices de homicídios de adolescentes

Municípios que desenvolvem o programa Primeira Infância Melhor (PIM) apresentam índices de homicídios em adolescentes cerca de 40% menores do que municípios sem o programa. Essa é a conclusão preliminar da pesquisa da argentina Laura Jaitman, pelo London School of Economics (Londres). Como a pesquisa está em andamento, a pesquisadora pretende avaliar em profundidade os benefícios do trabalho do PIM nas famílias atendidas. “Queremos compreender os caminhos pelos quais conseguimos reduzir os homicídios dos jovens e também entender as outras dimensões em que o PIM pode ter impacto, como na saúde, no ingresso e na trajetória escolar, em gravidez precoce e na inserção no mercado de trabalho destes cidadãos que tiveram acompanhamento do programa durante os anos iniciais da vida”, explica a pesquisadora. Laura defende que é muito mais barato e eficaz investir em políticas públicas preventivas focadas na primeira infância em territórios mais vulneráveis do que tentar reprimir a violência tardiamente. “A violência no Brasil é concentrada, principalmente, em jovens, tanto os agressores quanto as vítimas. Precisamos garantir que os cidadãos tenham plenas condições de desenvolvimento infanto-juvenil, acesso à educação, cultura e esportes, e, mais tarde, facilitar o acesso do jovem ao mercado de trabalho”, completou Laura. “O PIM é um exemplo de intervenção muito completa e em larga escala. Quando investimos nessa faixa etária o retorno é muito maior, e permitimos que essa criança atinja todo seu potencial durante a fase adulta. As taxas de mortalidade infantil também são estatisticamente menores nas cidades que têm o PIM implantado” explicou. Veja mais aqui

A Tribuna – 27/11/2019

>A importância da afetividade na infância

O afeto é imprescindível na vida de qualquer sujeito, em qualquer fase ou idade. Porém, o afeto propiciado à criança nos seus primeiros anos de vida contribuirá na formação de sua personalidade e servirá como base alicerciadora. É por meio das trocas e demonstrações de afeto que a criança desenvolve e estabelece as suas primeiras relações, aprende a interagir e integrar-se, a se comunicar, expressar e também inicia a capacidade de desenvolver empatia e os conceitos referentes à relação eu e o outro. Algumas pesquisas apontam que as crianças que possuem vínculos afetivos na primeira infância são mais criativas, seguras e autônomas. Esse vínculo de afetividade deve e pode ser estabelecido em qualquer ambiente que integre a rotina da criança, sendo a escola um local propicio a esse desenvolvimento afetivo na relação entre seus pares. Diante disso, o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, pontua que “a criança é um ser social que nasce com capacidades afetivas, emocionais e cognitivas. Tem desejo de estar próxima às pessoas e é capaz de interagir e aprender com elas de forma que possa compreender e influenciar seu ambiente. Ampliando suas relações sociais, interações e formas de comunicação, as crianças sentem-se cada vez mais seguras para se expressar, podendo aprender nas trocas sociais, com diferentes crianças e adultos, cujas percepções e compreensões da realidade também são diversas. Para se desenvolver, portanto, as crianças precisam aprender com os outros, por meio dos vínculos que estabelece” (RCNEI, 1998 b, p. 21). Saiba mais aqui

ONU Brasil – 27/11/2019

>UNICEF: 300 crianças e adolescentes morrem por dia de causas relacionadas à Aids no mundo

Em 2018, cerca de 320 crianças e adolescentes morreram a cada dia, 13 por hora, em decorrência de causas relacionados à Aids, de acordo com um panorama global sobre crianças, HIV e Aids divulgado na terça-feira (26) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). O baixo acesso ao tratamento antirretroviral, somado aos esforços limitados de prevenção, é uma das principais causas dessas mortes. No ano passado, apenas 54% das crianças de até 14 anos que viviam com HIV – ou 790 mil crianças – estavam recebendo a terapia antirretroviral. “O mundo está prestes a obter grandes ganhos na batalha contra o HIV e a Aids, mas não devemos descansar sobre os louros do progresso alcançado”, disse a diretora-executiva do UNICEF, Henrietta Fore. “Negligenciar iniciativas de testagem e tratamento para crianças e adolescentes é uma questão de vida e morte e, para eles, devemos escolher a vida”, completou. Os dados mostram profundas disparidades regionais no acesso ao tratamento entre crianças vivendo com HIV. O acesso é mais alto na Ásia Meridional, com 91%, seguido por Oriente Médio e Norte da África (73%), África Oriental e Meridional (61%), Leste da Ásia e Pacífico (61%), América Latina e Caribe (46%) e África Ocidental e Central (28%). O acesso das mães à terapia antirretroviral para impedir a transmissão vertical do vírus a seus bebês aumentou globalmente, atingindo 82%, acima dos 44% menos de dez anos atrás, segundo o relatório. No entanto, persistem disparidades entre as regiões, como a África Oriental e Meridional oferecendo as taxas de cobertura mais altas (92%), seguidas pela América Latina e o Caribe (79%), a África Ocidental e Central (59%), a Ásia Meridional (56%), o Leste da Ásia e Pacífico (55%) e o Oriente Médio e Norte da África (53%). “Embora ainda tenhamos um longo caminho a percorrer, o tratamento cada vez maior de mulheres grávidas para prevenir a transmissão de mãe para filho ajudou a evitar cerca de 2 milhões de novas infecções pelo HIV e a morte de mais de 1 milhão de crianças menores de 5 anos”, disse Fore. Confira mais aqui

Rede Brasil Atual – 27/11/2019

>Black Friday: impulso consumista dos pais pode ser mau exemplo para as crianças

O Código de Defesa do Consumidor (CDC), o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e até mesmo a Constituição Federal proíbem a veiculação de publicidade infantil destinada ao público menor de 12 anos. Ainda assim, em tempos de celebração do consumismo, como é o caso do período da Black Friday, que ocorre nesta sexta-feira (29), o público infantil acaba sendo exposto à publicidade de produtos não especificamente direcionada para esse tipo de público. É o caso, por exemplo, das lanchonetes que oferecem descontos, no modelo “leve mais pagando menos”, na compra de alimentos de baixo valor nutritivo. Os pequenos também são indiretamente afetados pela euforia que toma conta do comércio durante a data. Mas principalmente os pais devem observar os seus próprios comportamentos diante da excitação pelo consumo desenfreado e os reflexos que essas práticas podem acarretar nas estruturas cerebrais ainda em formação. O programa Criança e Consumo, do Instituto Alana – que debate questões relacionadas à publicidade infantil e pensa caminhos para minimizar os efeitos da comunicação mercadológica – lançou nesta semana uma campanha nas redes sociais com a pergunta: “O que a Black Friday ensina para as crianças?”. O articulador socioambiental do instituto, JP Amaral, diz que os mães e pais devem atentar para as consequências do consumismo exacerbado, principalmente no atual contexto de crise ambiental. É hora de mostrar às crianças que não é possível “comprar, comprar e comprar, sem pensar nas consequências para a natureza”. Os responsáveis devem conversar com as crianças para que compreendam o funcionamento de uma data como a Black Friday, e combatendo valores que pregam que o “ter” é mais importante que o “ser”, que podem distanciá-las do convívio social mais saudável. Leia mais aqui

Agência Brasil – 27/11/2019

>Unicef: mortalidade infantil tem redução histórica no Brasil

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) promoveu na última quarta-feira (27) sessão, na Assembleia Legislativa de São Paulo, para marcar os 30 anos da Convenção sobre os Direitos da Criança. O órgão produziu um relatório que confere ao Brasil reconhecimento por ter melhorado, ao longo dos anos, índices como o da mortalidade, do trabalho infantil, além da exclusão escolar. Conforme o Unicef, de 1990 a 2017 registrou-se "redução histórica" no total de mortes de crianças menores de um ano de idade. No período, a taxa nacional caiu de 47,1 para 13,4 a cada 1 mil nascidos vivos. Além disso, entre 1996 e 2017, 827 mil vidas foram salvas. As ações de mitigação articuladas pelos governos geraram efeitos de âmbito nacional, causando impacto também em São Paulo. No estado, a redução do índice foi de 22,5 para 10,9, de 1996 para 2017, quando 103 mil vidas de bebês foram salvas. A queda nos índices de cobertura vacinal, adverte o Unicef, tem sido porta de entrada para doenças que eram, até recentemente, consideradas erradicadas, como o sarampo. "Em 2016, a mortalidade infantil subiu pela primeira vez em mais de 20 anos e ainda não voltou aos patamares de 2015, acendendo um sinal de alerta. No total, 42 mil crianças menores de 5 anos ainda morrem por ano no Brasil", informa o fundo da ONU no relatório. A representante do Unicef no Brasil, Florence Bauer, afirma que o país deve consolidar os avanços já conquistados até agora, voltando a atenção para a primeira infância e a adolescência. "Os indicadores, em sua maioria, são piores no Nordeste e no Norte do país. E piores entre as populações indígena, parda e negra", diz. Florence exemplifica seu argumento comentando que não basta manter escolas, mas também garantir que todos possam chegar a elas, em especial as crianças em situação de vulnerabilidade social. Veja mais aqui

IstoÉ Dinheiro – 27/11/2019

>Exposição de fotos mostra crianças afetadas pelo vírus Zika

“Ele me ensinou a ser forte e é o meu combustível. Meu coração que bate fora do meu peito”, disse Bárbara Ferreira da Silva, de 32 anos, referindo-se ao filho Bernardo, de 3 anos e 9 meses, diagnosticado com a síndrome congênita do vírus Zika. Bárbara conta que não teve nenhum sintoma da doença durante a gravidez. “Mas, quando meu filho nasceu, percebi que havia alguma coisa diferente. Ele chorava muito e não dormia, os médicos receitavam chás e massagens, mas não adiantava. Foi só quando o Bernardo já estava com quatro meses, quando passei por um mutirão médico, que meu filho foi diagnosticado. Precisei deixar meu emprego de secretária, sair da cidade de Caruaru, no interior de Pernambuco, e ir para Recife buscar tratamento”, contou. A comerciante Carolina Calabria de Paula Baptista, mãe da Lis, de 3 anos, contou que o dia a dia é bem puxado. “De segunda a sexta, ela faz terapias pela manhã: fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional e, uma vez por semana, faz fisioterapia aquática. E ainda tem as consultas, é uma criança que tem que ser acompanhada por vários especialistas”, descreveu. Para ela, participar da exposição foi uma experiência bem interessante. “As fotos deste ano foram feitas na nossa casa, mostramos o dia a dia da Liz e foi bem interessante, os registros ficaram marcados para sempre. A equipe das fotos está nos acolhendo muito bem”. Bernardo e Liz são duas das 11 crianças com microcefalia causada pela síndrome congênita do vírus da Zika que participam da exposição fotográfica Toda Criança é Especial, promovida pelo Instituto Luz Natural, uma entidade sem fins lucrativos que usa a fotografia como ferramenta de mudança social. Saiba mais aqui

FolhaPE – 26/11/2019

>Alepe divulga diagnóstico sobre os direitos das crianças

A Frente Parlamentar pelos Direitos da Primeira Infância lançou (FPDPI), nesta quarta-feira (27), os dados preliminares de seu diagnóstico da situação dos direitos das crianças de 0 a 6 anos em Pernambuco. O lançamento aconteceu durante o Seminário dos 30 anos da Convenção sobre os Direitos da Criança, promovido com o apoio do UNICEF, no Auditório Sérgio Guerra, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). O documento, que tem como título "Análise da Situação dos Direitos da Primeira Infância de Pernambuco", é dividido em cinco eixos: contexto socioeconômico, saúde, educação, cidadania e proteção, e o direito de brincar. Um ponto importante do relatório é o segmento reservado para a escuta de crianças sobre suas vivências e demandas no que tange os seus direitos, que serviram, inclusive, como base para a construção da análise. “A Frente Parlamentar, em parceria com a Prefeitura do Recife, instituiu o Conselho de Crianças de Pernambuco, formado por 14 meninas e meninos que têm como função auxiliar os deputados e deputadas nas discussões sobre seus direitos. É preciso ouvir as crianças antes de legislar e criar políticas públicas sobre seus direitos”, afirma a deputada Simone Santana, coordenadora do colegiado. A faixa etária da primeira infância em Pernambuco representa 9,3% da população total. De acordo com o Observatório do Plano Nacional de Educação, que se baseia em microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE, 32,10% das crianças de 0 a 3 anos e 93,5% das crianças de 4 a 5 anos em Pernambuco frequentam creche ou escola, sendo inferior à taxa regional e nacional. Outro número problemático contido no documento, é o de sub-registro civil de nascimento, que exclui um número enorme de crianças do planejamento das ações de saúde e educação e assistência social, pois elas se tornam invisíveis. Na última década, o total estimado era de 12%. Esses e outros dados compõem o relatório inédito levantado pela FPDPI, e oferece um panorama da realidade da primeira infância no território pernambucano para auxiliar na criação de políticas públicas para a população infantil. Confira mais aqui

Tudorondonia.com – 26/11/2019

>Primeira infância: divulgados todos os vencedores de premiação

Os vencedores nas quatro categorias da premiação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) das boas práticas voltadas para crianças na primeira infância já são conhecidos. Na sexta-feira (22/11), o CNJ divulgou as melhores práticas dentre as inscritas nas categorias Sociedade Civil e Sistema de Justiça. O resultado final na categoria Governo foi divulgado na quarta-feira (20/11). A solenidade de entrega do prêmio será realizada no Seminário do Pacto Nacional pela Primeira Infância – Região Sudeste, entre nos dias 2 e 3 de dezembro. Em Sociedade Civil, a maior pontuação foi do Instituto Promundo, com atuação no Distrito Federal e no Rio de Janeiro (RJ), seguida pela Fundação Feac, de Campinas (SP), e pelo Projeto Integral de Vida (Pró-Vida), do Distrito Federal. Em Sistema de Justiça, foram confirmados vencedores: em primeiro lugar, o projeto Amparando Filhos – Transformando Realidades com a Comunidade Solidária, do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), em segundo lugar, o Proinfância – Proteção à infância e à adolescência, do Ministério Público do Ceará e, em terceiro lugar, o projeto “Entregar de forma legal é proteger”, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Em Governo, a Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul ganhou o primeiro lugar da premiação promovida por meio do Pacto Nacional pela Primeira Infância. Em segundo e terceiro lugares, ficaram a Prefeitura de Boa Vista e a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, respectivamente. Os vencedores da categoria Empresas foram os primeiros a serem divulgados, em 4/11. Foram contemplados: em primeiro lugar, o Ateliê Cata-Ventos, com o projeto de educação participativa na educação infantil; em segundo, a Pré-escola Nossa Senhora Eireli, com a iniciativa Os meus, os seus, os nossos sentimentos, e, em terceiro, a Applik Clínica de Vacinação, com projeto de humanização e manejo de dor na aplicação de vacinas. Leia mais aqui

Uol – 26/11/2019

>Crianças aprendem sobre meio ambiente e agricultura em feira

Olhares atentos e curiosos. Desconfiadas, eles contemplam maquetes e modelos de sistemas intrigantes, que grande parte nunca viu ou ouviu falar. Alguns são mais ousados, e questionam os expositores sobre a origem daquelas criações. Logo, filas imensas se formam e todos ficam envolvidos em explicações sobre aquelas engenhocas. Assim foi a tarde de crianças de escolas públicas que participaram na segunda, 25, da abertura da segunda edição da feira de ciências Pesquisadores do Futuro, em Brasília. Voltada para alunos do ensino fundamental, a feira aborda o universo das pesquisas, ciência, tecnologia e inovações. E eles mergulham de cabeça na experiência. Para Nathália Ribeiro Mangabeira, aluna da escola municipal Fernando Sabino, que teve o primeiro contato com um óculos de realidade virtual na feira, a experiência será inesquecível. “Eu usei um óculos para aprender muitas coisas sobre plantas. Eu já tinha visto [óculos de realidade virtual] no shopping, mas nunca tinha brincado. Vou ser cientista, porque quero ensinar a natureza para crianças do mesmo jeito que aprendi hoje”, relata a estudante. Já Gabriel dos Santos Faria, aluno da Escola Classe 17 do Gama, acha que o meio ambiente deve ser protegido a qualquer custo. “Quem maltrata a natureza é um ser humano ruim. Eu queria que essas pessoas não existissem”, afirma o menino de 11 anos entre uma atração e outra. O coordenador do projeto, Warley Nascimento, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) – empresa organizadora do evento -, acredita que a consciência ambiental e alimentar começa na educação fundamental. “Ensinamos ciência, mas também mostramos a importância de se alimentar corretamente, sem ultraprocessados, e de evitar o desperdício. Essas crianças vão levar a experiência de conhecer o plantio de pequenas hortas para os pais, e assim criamos a curiosidade e o interesse em formas mais sustentáveis e divertidas de se alimentar”, afirma. Veja mais aqui