Clipping nacional RNPI | 29 de novembro - 02 de dezembro de 2019

G1 – 30/11/2019

>SP tem mais de 8 mil assassinatos de crianças e adolescentes em 10 anos, diz Unicef

A Convenção dos Direitos da Criança completou 30 anos em novembro. Nesse período, houve muitos avanços na proteção de meninos e meninas. Mas ainda há grandes desafios. Levantamento feito pelo Unicef, nesta semana, mostrou que ainda o que ser feito. Em dez anos, foram registrados 8.213 assassinatos de crianças e adolescentes. Um ponto positivo foi a redução do trabalho infantil. Em 1992, São Paulo tinha 1,2 milhão de crianças no trabalho. Em 2016, o número caiu para 280 mil crianças. A violência dentro ou fora de casa é o maior obstáculo para o desenvolvimento de crianças e jovens - principalmente das periferias. Mais de dez milhões de crianças e adolescentes vivem no estado de São Paulo, mas nem todos vivem bem. Na educação, houve avanço. Em 1996, 13% das crianças e adolescentes do estado estavam fora da escola. No ano passado, eram 3,9%, o que representa 330 mil meninos e meninas sem estudar. Mais de 500 mil crianças e adolescentes em São Paulo estão há pelo menos dois anos atrasados na escola. O que mais tem sido motivo de preocupação é a falta de segurança para os menores. Unicef calcula que, só na cidade de São Paulo, um milhão de crianças e adolescentes moram em áreas com altos índices de violência. "Eles vivem nessa situação de medo constante, muitos deles já perderam alguém, já perderam um primo, um vizinho, um amigo", disse Florence Bauer, representante do Unicef no Brasil. A violência armada que existe em vários bairros de São Paulo e de outros sitos urbanos do país tem um impacto assim tremendo na infância e no adolescente que resulta em uma série de violações de direitos. A representante do Unicef disse ainda que os mais vulneráveis, na questão da violência, são os meninos negros, que vivem nas periferias. Confira mais aqui

O Globo – 02/12/2019

>Oferecer mais tempo para estar com a família é tendência entre empresas

É preciso uma aldeia inteira para educar uma criança. Bastante conhecido, o provérbio africano parece ganhar força cada vez que é enunciado. Afinal, os pais precisam contar com uma vasta rede, que inclui desde a família até a escola... e a empresa onde trabalham. Com o suporte de seus empregadores, pai, mãe, avós, tios e demais cuidadores são capazes de dedicar mais tempo às crianças e, assim, estimular e acompanhar de perto o desenvolvimento delas. A primeira infância, que começa no nascimento e se estende até os 6 anos de vida, é uma fase fundamental. Participar desse processo é decisivo, porque conversar e demonstrar afeto colaboram diretamente no desenvolvimento da arquitetura cerebral do bebê – e a presença do adulto é essencial. Além disso, é difícil encontrar um investimento que dê um retorno tão alto quanto investir na primeira infância. Não são só os retornos sociais e de longo prazo que comprovam a eficácia deste investimento. Empresas também têm observado resultados quando apostam em políticas internas que apoiam pais e mães em seus papéis de cuidado com os filhos. Neste ano, a adoção de políticas que garantem o bem-estar de pais e filhos foi assunto na pesquisa Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil, realizada pelo Great Place to Work (GPTW) em parceria com a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal e United Way Brasil. O estudo mensurou, pela primeira vez, quantas empresas se preocupam em oferecer benefícios com esse foco. Entre as políticas que grandes companhias têm adotado, estão itens já garantidos por lei, como licença-maternidade e paternidade estendidas e auxílio-creche. Outras empresas vão além ao oferecer, por exemplo, flexibilidade de horário e suporte de especialistas para pais e mães de primeira viagem. Leia mais aqui

Correio Braziliense – 02/12/2019

>TCDF avalia possíveis irregularidades em construções de escolas no DF

O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) notificou a Secretaria de Educação nesta segunda-feira (2/12) por possíveis irregularidades em construções de centros de Educação de Primeira Infância (CEPIs). O órgão fiscalizador analisou o Relatório Final de Inspeção das obras e deu um prazo de 90 dias para a pasta realizar “um amplo e rigoroso levantamento de defeitos decorrentes da execução das construções dos centros”. O TCDF ainda solicitou que a secretaria “exija das empresas construtoras dos prédios a correção das patologias apontadas” e “apure as responsabilidades dos agentes envolvidos em razão das obras paralisadas dos CEPIs de Brazlândia e da QS 409 de Samambaia”. As instalações das instituições de ensino estão sendo avaliadas após suspeitas de rachaduras e fissuras, decorrentes de utilização de materiais diferentes daqueles apontados em relatórios. Segundo o relatório, há “possível existência de superfaturamento por sobrepreço”. O prazo de 90 dias para o levantamento dos defeitos começa a valer nesta segunda-feira. Procurada, a pasta informou que “tomará ciência da decisão do Tribunal de Contas do DF e buscará o aperfeiçoamento dos seus processos internos, bem como a disponibilidade de recurso”. Os CEPIs atendem crianças de até 5 anos. Hoje, o DF conta com 54 Centros. Veja mais aqui

Tudorondonia.com – 02/12/2019

>Capacitação sobre saúde na infância será em Porto Velho

Articuladores e gestores municipais de 40 municípios de Rondônia participam do 5º ciclo de capacitação do Selo Unicef, em Porto Velho, nos dias 4 e 5 de dezembro, em um dos 15 polos nos nove Estados da Amazônia Legal. O evento abordará, além de saúde na infância, questão migratória e os avanços do Selo nos municípios. Porto Velho receberá representantes de 40 municípios no Rondon Palace Hotel, à avenida Jorge Teixeira. Cada polo reúne os municípios próximos, fazendo com que a formação chegue às equipes dos 525 municípios participantes do Selo Unicef na Amazônia Legal. Durante as capacitações, gestores e articuladores recebem informações sobre em que fase de ações e comprovações de atividades o projeto está e em seguida tem início a abordagem dos conteúdos específicos sobre os temas abordados neste ciclo. Deivisson Souza, articulador do Selo Unicef do município de Porto Velho, disse que seu trabalho tem sido gratificante pois é um espaço de muito aprendizado e compartilhamento de experiências. Nno relatório de meio período do Unicef, Porto Velho demonstrou avanço em todos indicadores. O Selo Unicef é uma iniciativa do Fundo das Nações Unidas para a Infância – Unicef, voltada à redução das desigualdades e à garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes previstos na Convenção sobre os Direitos da Criança e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Saiba mais aqui

A Crítica – 02/12/2019

>Amazonas ocupa 6º lugar no ranking de mortalidade infantil, diz IBGE

O Amazonas está em sexto lugar, entre as unidades federativas do Brasil, no ranking nacional de Estados com maior número de mortalidade infantil, conforme dados da projeção oficial de mortalidade de 2018 divulgados, na quinta-feira passada, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Amazonas contabilizou 17,2 óbitos a cada 1 mil bebês nascidos vivos, conforme o órgão. Mas o IBGE apontou que os níveis de mortalidade de crianças menores de um ano caíram no Estado em relação a 2017, quando foram registrados 17,7 óbitos. Como estratégias para reduzir estes índices, a Secretaria de Estado de Saúde (Susam) afirmou que reforçará estratégias e políticas de primeira infância. “Nessa última década, nós estamos atuando em várias estratégias de redução de mortalidade infantil com atenção especializada no período neonatal (que corresponde as quatro primeiras semanas de vida da criança). É crucial para essas crianças estratégias desde a reanimação neonatal à qualificação de assistência tanto médica quanto de enfermagem para que aconteça um parto humanizado e seguro para as gestantes”, afirmou a coordenadora Estadual de Saúde da Criança, Rhamilly Amud Karam. E sobre o panorama nacional, em que o Amazonas aparece em sexto lugar no índice de maior número de mortalidade infantil, Rhamilly ressaltou a dificuldade de atuação dos profissionais nos locais mais distantes do Estado em termos de logística. “A nossa região possui essas peculiaridades. As políticas públicas muitas vezes não chegam as comunidades indígenas e ribeirinhas, então, a gente tem dificuldade de logística intersetorial para trabalhar em relação a todas essas questões”, explicou a coordenadora. Rhamilly Amud acrescentou que para reverter esse quadro negativo sobre a mortalidade infantil no Amazonas existe um programa piloto de primeira infância que deve chegar aos municípios e localidades mais distantes. Em princípio, está sendo implementado em Lábrea, que fica a 702 quilômetros a sudoeste da capital Manaus, no médio curso do rio Purus. “Nos últimos dois anos, nós estamos trabalhando a política em primeira infância, que é uma estratégia que envolve a atenção integral da criança, na educação, saúde e assistência como um todo e que será implantado em todos os municípios”, afirmou coordenadora Estadual de Saúde da Criança. Confira mais aqui

Gazetaweb.com – 01º/12/2019

>Campanha Novembro Roxo chama atenção para nascimento de prematuros

Além do azul, o mês de novembro ganhou também a cor roxa, que sensibiliza a população sobre o nascimento de bebês prematuros, aqueles que nascem antes do tempo previsto. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), em Alagoas, somente neste ano, 3.690 bebês nasceram com menos de 37 semanas de gestação e, por isso, a campanha - que acontece em todo o País - visa promover diversos cuidados, em especial para mulheres, para que tenham uma gestação segura. A pediatra Januse Barros destacou algumas das causas mais comuns de prematuridade. "Uma gestação geralmente dura de 37 a 42 semanas. Deste modo, todo bebê nascido cuja a gestação tenha durado menos de 37 semanas completas é considerado prematuro, e o que mais causa essa prematuridade é a gravidez de risco, hipertensão, gravidez antes dos 20 anos de idade, infecções congênitas, má-formação do bebê, entre outras", explicou. Dados do Ministério da Saúde (MS) mostram, no entanto, que a cada dez bebês que nascem no Brasil, um é prematuro. A Sesau registrou 3.690 casos em 2019, já, em 2018, 4.545 foram contabilizados. Esses bebês geralmente nascem com baixo peso, problemas respiratórios e pouca imunidade. Por isso, precisam de atendimento especial. Na maternidade Santa Mônica, é na UTI Neonatal que eles têm a chance de sobreviver. Do começo deste ano até outubro, a unidade hospitalar atendeu 450 bebês prematuros. Entretanto, os cuidados com os recém-nascidos não é uma tarefa fácil, mas com empenho da equipe médica e apoio das famílias as chances de cura se multiplicam. Por fim, a pediatra Januse Barros pontua os cuidados especiais que se deve ter antes da gestação e após o nascimento do bebê prematuro. "Um acompanhamento de pré-natal adequado, ultrassom e avaliação periódica, orientações antes e depois da gestação, são indispensáveis para uma gravidez sem intercorrência". Leia mais aqui

Metrópoles – 01º/12/2019

>Autoestima: qual o limite para a vaidade das crianças?

A ditadura da beleza invade desde cedo a vida das crianças. Seja por meio de anúncios publicitários, seja via redes sociais, os padrões estéticos são empurrados a nova geração em velocidade assustadora. De acordo com a organização australiana Pretty Foundation, 34% das meninas de 5 anos fazem dieta, enquanto 38% se dizem insatisfeitas com os próprios corpos. Muitos pais se perguntam, então, como desenvolver a autoestima dos filhos na medida certa, sem expô-los a preocupações precoces. Esses dados assustam profissionais que trabalham com saúde mental. A psicóloga e especialista em crianças Renata Bento explica que a formação da aparência se inicia na infância. Segundo ela, a criança se desenvolve a partir do olhar de outra pessoa, sendo os pais os primeiros a nomearem as características que projetam em seus filhos. “Com oito meses, o bebê começa a ter noção de si mesmo. Ele reúne, dentro de sua revolução psíquica, os pontos daquilo que escutou até então. O processo se dá, sempre, por meio de um espelhamento”, declara. O psicólogo Damião Silva alerta que, além dos responsáveis, os educadores tem papel fundamental nessa construção da vaidade. “É importante estabelecer limites sem exageros nos elogios e nas críticas. Eles devem valorizar os esforços e nunca o resultado final”, adverte. Para Damião, não há uma idade ideal para os primeiros cuidados. Desde a gestação, a criança percebe o afeto dos pais, mesmo que venha de uma forma não-verbal. A psicóloga Renata Bento defende que a autoestima é uma construção de identidade, que se dá de dentro para fora. As propagandas, por exemplo, são estímulos externos para o público infantil, e causa impactos na forma como eles se vêem no mundo. “Cabe aos pais regular o que acreditam ser importante para seu filho”, finaliza a especialista. Pesquisa realizada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) com crianças de 8 a 10 anos constatou que 82% delas desejava ter uma silhueta diferente. Os principais fatores dessas insatisfação estão ligados à baixa autoestima e à expectativa por parte dos pais e dos amigos para ter o corpo perfeito. Como a mãe e o pai agem diante dessa situação? O psicólogo Damião Silva estabelece os pontos positivos e negativos para lidar com a vaidade dos pequenos. O especialista reitera que o equilíbrio e limite nas relações e criações de vínculos são fundamentais. Todo excesso é prejudicial – e toda ausência também. Ele salienta que não se deve privar as crianças da realidade. O que precisa ser feito é dar amor e incentivo a elas. Veja mais aqui

Jornal Nacional – 30/11/2019

>Estrutura que torna mais fácil o processo de adoção já está em operação no Brasil

Já está em funcionamento o Cadastro Nacional de Adoção. O sistema tornou o processo mais fácil e mais rápido. Na Casa de Acolhimento, uma menina de 13 anos sonha com uma família. “Queria ter pai, mãe e irmãos”. E no curso preparatório para pretendentes à adoção, vários casais estão gestando um filho no coração. “A gente está com a fé que a gente vai conseguir. Pode demorar um pouco, mas um dia vai acontecer”, disse o pintor industrial Anísio Carlos dos Santos. Unir as crianças e os interessados é um desafio para a Justiça. Hoje, são menos de cinco mil crianças aptas à adoção e mais de 42 mil famílias interessadas em adotar. Essa era uma situação comum em muitos estados e municípios. Por muitos anos, fichários e livros manuscritos foram o único recurso de servidores e juízes para organizar as informações dos processos de adoção. O trabalho manual ficava mais demorado e sujeito a falhas. Mas isso tudo está sendo aposentado. Vai ficar num armário. A partir de agora, é a tecnologia que vai ajudar a Justiça a formar aumentar as famílias adotivas. O Cadastro Nacional de Adoção interliga todas as Varas de Infância e Juventude do Brasil. Nele estão os dados das famílias pretendentes e os das crianças disponíveis para a adoção. Os interessados não podem ver os perfis. Os dados, atualizados diariamente, são sigilosos e ficam disponíveis apenas para a Justiça. Hoje, quase 98% das famílias querem crianças com até 10 anos. O novo modelo é uma esperança para as mais velhas, que agora tem o Brasil inteiro na busca por uma nova família. "Uma criança que esteja apta a ser adotada hoje no estado do Rio Grande do Sul, um adolescente de 14 anos, e não tenha ali nenhum interessado por aquele perfil de adolescente. Tem um interessado no Amazonas. O sistema, automaticamente, vai ter como fazer com que tudo isso converse e o juiz da Infância do Rio Grande do Sul vai ser avisado de que, no Amazonas, tem um interessado com tais características, endereço e tal para que a vara possa entrar em contato com esse interessado para que ele venha a começar o processo de aproximação e de adoção daquele adolescente”, explicou o juiz da Infância e da Juventude Iberê de Castro Dias. Saiba mais aqui

Estadão – 29/11/2019

>As mães estão cansadas, mas a ‘culpa’ não é das crianças

Não é por que eles não dormem direito ou mamam de uma em uma hora. Não é por que eles ainda usam fraldas e choram sempre que precisam se comunicar. As mães de crianças de até dois anos estão cansadas porque não podem contar com a parceria do pai do seu filho, com o olhar mais condescendente de suas famílias (e até de quem nunca a viu na vida) e com a compreensão do mercado de trabalho, que a descarta na primeira oportunidade. E quem diz tudo isso é uma pesquisa feita pela Cinematerna, uma organização sem fins lucrativos pioneira em sessões de cinema amigáveis para mães e bebês de até 18 meses – o que em tempo de estabelecimentos ‘child free’ e olhares tortos para quem amamenta em público pode ser a única opção segura de interação social dessas mães de bebês pequenos, principalmente nas grandes cidades. Cerca de 2090 mães foram convidadas a preencher um questionário sobre as principais dificuldades da maternidade – e é bom fazer um recorte social e geográfico aqui: como 70% das mulheres ouvidas têm ensino superior e moram no sudeste do país, a pesquisa não retrata a realidade de todas as mães brasileiras. Se está difícil para essas mulheres tão privilegiadas, imagina para aquela sem formação, sem emprego, sem internet, sem rede de apoio e que mora lá do interiorzão do Brasil? Os dados são bem interessantes: Apesar de 88% das pesquisadas ser casada ou estar em um relacionamento estável, apenas 67% afirmou ter o apoio do pai do bebê. “A vida do pai do meu filho não mudou um fio de cabelo, quanto a minha virou de ponta cabeça. Amo meu filho, renasci, queria que os pais em geral tivessem essas experiências, mas sabemos que não é assim”, desabafa uma mãe. É bom lembrar que essa também é uma questão social: o cuidado com o bebê é um trabalho visto como essencialmente feminino, basta comparar a licença-maternidade de quatro a seis meses das mulheres que trabalham sob o regime CLT à licença-paternidade de cinco a vinte dias dos homens que trabalham sob o mesmo regime. Claro que isso não pode ser desculpa para a falta de parceria, mas a mensagem que a sociedade passa ao fazer essa distinção é clara: cuidar do bebê é uma tarefa da mulher. Confira mais aqui

Jornal de Jundiaí – 29/11/2019

>Jundiaí ganhará novo espaço para crianças

Um novo espaço público destinado a crianças começará a ser construído a partir do ano que vem em Jundiaí. O parque Mundo das Crianças vai ficar na rodovia João Cereser, ao lado do Parque da Cidade e, depois de pronto, servirá para fortalecer as iniciativas de políticas públicas voltadas a permitir o acesso das crianças a espaços públicos saudáveis e seguros. De acordo com o prefeito Luiz Fernando Machado (PSDB), o investimento se junta a várias outras ações que visam contribuir com o movimento de colocar a criança no foco da gestão pública e do desenvolvimento urbano sustentável. A Diretora de Projetos Urbanos da Prefeitura de Jundiaí, Aline Figueiredo, explica que o principal objetivo do novo espaço será o de proporcionar às crianças brincadeiras à moda antiga, da forma que elas bem entenderem e em contato com a natureza. "É importante frisar que o parque não será temático. Trata-se de um espaço livre, para promover o contato das crianças com locais públicos e proporcionar a elas a possibilidade de brincarem de forma livre e espontânea. O local também será pensado para ter estrutura que possa receber toda a família", comenta. A iniciativa faz parte das prioridades da administração do prefeito Luiz Fernando Machado, que, desde 2017, faz ações para a inclusão da criança. Jundiaí, inclusive, é o primeiro município do Estado a integrar a Rede Latino Americana–Projeto Cidade das Crianças, e o segundo no país, atrás apenas de Boa Vista (Roraima). “Jundiaí sai na frente e fomenta na sociedade e nas crianças a inclusão e participação delas nas políticas públicas. O conceito ‘Cidade das Crianças’ é resultado da integração entre as Unidades de Gestão, que trabalham alinhadas pela proposta de governo por plataformas”, afirma o prefeito. Jundiaí tem uma série de projetos em andamento com a participação de todas as Unidades de Gestão, representadas no Grupo de Trabalho ‘Criança na Cidade’ e conta com a parceria do Instituto Alana para sensibilização de gestores e técnicos. Leia mais aqui

A Tarde – 29/11/2019

>30 anos após convenção os direitos das crianças, 2 milhões estão fora da escola

Após 30 anos da Convenção Internacional dos Direitos das Crianças e Adolescentes (CDC), aprovada em 20 de novembro de 1989, muitos progressos na redução da pobreza, melhoria da saúde e inclusão escolar são percebidas. Mas, segundo dados da Unicef, cerca de 27 milhões de crianças e adolescentes ainda sofrem privação de pelo menos um de seus direitos fundamentais. A Unicef também apontou que quase 2 milhões de crianças e adolescentes, estão fora da escola. Para celebrar os 30 anos da Convenção, o projeto Cola Comigo - desenvolvido pela agência internacional Terre des Homes (TdH), o Serviços de Assessoria a Organizações Populares Rurais (SASOP), a Escola Família Agrícola Do Sertão (EFASE), Movimento de Organização Comunitária (MOC) e o Grãos de Luz Griô - promoveu um Ato Político e Cultural no Auditório do Ministério Público da Bahia, em Nazaré, para tratar de conquistas como a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em 1990. Entre os principais avanços na garantia de direitos à criança e ao adolescente, estão o direito à saúde e educação. Para Nathiele Lima, 17, integrante do TDH, a busca por direitos é uma luta constante, visto que, embora muitos direitos estejam assegurados, ainda há um longo caminho a percorrer. "A evolução é importante. Minha mãe me fala bastante como era difícil para ela estudar, por conta do trabalho. Hoje eu não preciso trabalhar, posso estudar. O trabalho infantil não é permitido. Temos muitos avanços, mas um longo caminho pela frente". Para Luciana Pinto, coordenadora nacional do TdH, é importante assegurar as políticas que já estão previstas. "São conquistas que precisamos nos manter atentos para assegurar, a existência dos conselhos tutelares, o direito a alimentação, a educação. A criação de uma ambiência de proteção, é muito oportuna". Veja mais aqui

Diário de Pernambuco – 29/11/2019

>Audiência pública discute crimes contra dignidade sexual de crianças e adolescentes

No próximo dia 13 de dezembro, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por meio das 24º e 43º Promotorias de Justiças Criminais da Capital, irá realizar audiência pública para debater com o poder público e a sociedade sobre os crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes. Na ocasião, será discutida a implementação de políticas públicas que versem sobre o tema. O evento ocorrerá no auditório do Centro Cultural Rossini Alves Couto, localizado na Av. Visconde de Suassuna, 99, Santo Amaro, das 9h às 12h30, e contará com a presença de autoridades federais, estaduais e municipais. "Os crimes contra a dignidade sexual das crianças e dos adolescentes são silenciosos. Na maioria das vezes, acontecem dentro de casa, com familiares, o que dificulta a denúncia. Por isso, anualmente, temos realizado audiências públicas sobre o tema. Essa será a terceira, na qual teremos a oportunidade de ouvir a sociedade e refletir sobre a atuação do MPPE; ouvir possíveis críticas da população e gerar novas soluções conjuntas. É importante conscientizar a sociedade civil e estimular debates com operadores jurídicos e sociais a respeito da prevenção e do combate desses crimes", explicou o promotor de Justiça Salomão Ismail. De acordo com o promotor, o assunto é tema de diversas atuações do MPPE, tendo em vista o cenário alarmante no qual cerca de 90% dos processos criminais cujas vítimas são crianças e adolescentes são referentes a abuso sexual, segundo dados das Secretarias das 1ª e 2ª Varas dos Crimes Contra Criança e Adolescente da Capital. Entre os anos de 2016 e 2018, o MPPE mapeou casos de abuso sexual de crianças e adolescentes no Recife, em conjunto a Secretaria de Defesa Social (SDS), e identificou o Ibura como o bairro com maior número de ocorrências na Capital. "Desde então, realizamos diversas políticas de prevenção, como visitas a duas escolas no Ibura, além de palestras com diretores de escolas, agentes de saúde e conselheiros tutelares", destacou Salomão Ismail. Saiba mais aqui