Clipping nacional RNPI | 07 - 13 de fevereiro de 2020

Uol – 12/02/2020

>Morte de crianças na periferia de SP é até 23 vezes maior do que no centro

As chances de uma criança morrer antes do primeiro ano de idade no distrito de Marsilac, no extremo sul de São Paulo, são até 23 vezes maiores do que as de crianças da mesma idade em Perdizes, na zona oeste. É o que aponta a segunda edição do Mapa da Desigualdade da Primeira Infância, divulgado na quarta-feira (12). Produzido pela Rede Nossa São Paulo em colaboração com a Bernard van Leer Foundation, organização holandesa com foco em primeira infância, o estudo traz índices relacionados ao cenário que os 96 distritos da capital oferecem para crianças de zero até seis anos de idade. Um dos indicadores que mais chama a atenção é o de mortalidade infantil. Thais Dantas, advogada do Instituto Alana, que luta pela garantia de direito de crianças, acredita que esse é o dado mais significativo do Mapa."É extremamente necessário compreendê-lo porque ele é sintomático. Mortalidade infantil é a consequência de outros fatores relacionados às desigualdades social, de classe, raça, gênero e entre regiões centrais e periféricas", afirma. Advogada do programa Prioridade Absoluta — desenvolvido para assegurar a prioridade dos direitos das crianças e adolescentes junto aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário —, Thais relembra que a desigualdade entre um distrito e outro, quando falamos de mortalidade infantil, aumentou desde a primeira edição do Mapa. Em 2017, a publicação apontava uma diferença de 20 vezes entre o pior (Sé, com 21,8 mortes até um ano) e o melhor distrito (Perdizes, com 1,0). Confira mais aqui

Estadão – 13/02/2020

>Taxas de assassinatos de jovens crescem 17% no Brasil; país é o mais homicida do mundo, diz estudo

Segundo dados do estudo “Prevenção da violência juvenil no Brasil: uma análise do que funciona”, produzido pelo Instituto Igarapé com apoio do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), as taxas de assassinatos de jovens cresceram 17% no Brasil, de 2005 a 2015. Quase metade do total de homicídios do país em 2018 (56 mil) corresponde à morte de homens negros, com idade entre 15 e 29 anos. Ainda segundo o relatório, publicado na terça (11), o problema de mortes violentas no Brasil tem se agravado na última década, com vítimas cada vez mais jovens. Desde os anos 1980, a idade média das vítimas de homicídios caiu de 25 para 21 anos. Entre 2000 e 2010, a taxa de homicídios entre os jovens aumentou em 2,5%. Já entre 2005 e 2015, o ritmo se acelerou e homicídios de jovens aumentaram mais de 17%. Para adolescentes, especificamente, o aumento no período foi de 110%. “Embora as taxas nacionais de homicídios tenham caído entre 2017 e 2018, as projeções mais recentes são de que a taxa de homicídios continuará subindo no longo prazo, a menos que haja uma mudança de direção”, diz o estudo elaborado por Robert Muggah e Ana Paula Pellegrino. Segundo o estudo, os altos níveis de insegurança do Brasil não podem ser atribuídos a uma única causa, mas sim a uma combinação de fatores individuais, familiares, comunitários e ambientais. “Muitos dos fatores determinantes subjacentes à violência organizada são estruturais. Não obstante ganhos importantes na redução da pobreza (que diminuíram e até foram revertidos nos últimos anos), o país sofre com uma das maiores taxas de desigualdade de renda do mundo. Desigualdades profundas são reforçadas pelo ambiente construído que, fisicamente e socialmente, separa “ricos” de “pobres”, diminuindo a confiança e a coesão social. A desvantagem concentrada e as famílias fragmentadas somam-se ao acesso limitado à educação de qualidade, a emprego e oportunidades: todos esses fatores contribuem”, conclui o relatório. Leia mais aqui

G1 Campinas e Região – 13/02/2020

>'Famílias provisórias' falam sobre acolher crianças separadas dos pais pela Justiça: 'Sentido pra vida'

O Serviço de Acolhimento Familiar de Campinas (SP) está com inscrições abertas para novos voluntários interessados no programa. O serviço encaminha crianças e adolescentes separados dos pais pela Justiça para lares temporários enquanto a situação judicial do caso não é resolvida. O G1 conversou com três mulheres que vivem essa experiência há vários anos e, apesar das dificuldades, todas enaltecem a importância do ato. "Sentido pra vida", garante a aposentada Idelma Fernandes Oliveira. Para participar do programa, o interessado precisa ter mais de 21 anos, possuir disponibilidade para participar da capacitação oferecida gratuitamente pelo serviço, residir em Campinas, não se candidatar para adoção e haver em toda a família o desejo de acolher. As inscrições devem ser feitas até o dia 15 de março pelo site do programa ou pelo telefone (19) 3256-6067. A enfermeira Idelma Fernandes Oliveira atua no serviço há 10 anos e, no período, acolheu sete crianças em casa. Segundo a aposentada, o primeiro acolhimento, de um menino de sete anos, foi um grande desafio. "A primeira criança que a gente acolheu ficou dos zero aos sete anos em cárcere privado, sem nenhum contato com a sociedade, com uma musculatura totalmente flácida, problemas para andar e problemas de fala", relembra. Apesar das dificuldades, Idelma e sua família se mobilizaram pelo garoto e o acolheram durante um ano e nove meses, até que fosse adotado. “O maior propósito ali era cobrir essa criança de amor e de carinho. Naquele momento, a gente viu que o que era realmente acolher e entramos no barco de uma vez. Foi muito intenso”, relata. Segundo a enfermeira, o acolhimento é permeado tanto por momentos tristes, como a despedida, quanto por momentos de alegria. Veja mais aqui

G1 SP – 12/02/2020

>Número de crianças nascidas de mães adolescentes é 53 vezes maior em Marsilac do que em Moema, diz estudo

O percentual de crianças nascidas vivas de mães com idade inferior a 19 anos em Marsilac, no extremo Sul de São Paulo, é 53 vezes maior do que em Moema, na Zona Sul. Em Moema, o percentual é de 0,4. Já em Marsilac, o índice sobe para 18,9. O dado faz parte do Mapa da Desigualdade da Primeira Infância, divulgado pela Rede Nossa São Paulo na quarta-feira (12). A pesquisa foi elaborada com base em dados fornecidos pelas diferentes secretarias da Prefeitura de São Paulo. É a segunda edição do relatório, a primeira foi divulgada em 2017. Os dados alertam para a importância do investimento em políticas públicas que priorizem ações na Primeira Infância. "A Primeira Infância talvez seja a questão mais importante que a gente tenha na nossa sociedade. Não há tema mais importante do que esse. Ao cuidar das crianças, nós vamos estar cuidando de um futuro de uma cidade, de um país", afirma Jorge Abrahão, coordenador da Rede Nossa SP. "Os investimentos vão ter que ser feitos de maneira desigual nos bairros mais desiguais. E quem mora nos melhores bairros vai ter que entender isso e conviver com determinadas questões, entendendo que isso é para o bem da cidade e qualidade de vida de todos nós", complementou Abrahão. O levantamento também aponta que o percentual de mães que não cumprem todas as consultas recomendadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é 5,9 vezes maior no distrito de Cachoeirinha, na Zona Norte, do que no Itaim Bibi, na Zona Oeste de São Paulo. No Itaim Bibi, 5,4% das mães dos nascidos vivos não fizeram todas as consultas recomendadas pelo SUS para o pré-natal, enquanto que em Cachoeirinha, esse percentual é de 31,9%. O índice, no comparativo com o levantamento anterior, caiu 13% - ou seja, o acesso das mulheres às consultas piorou nos últimos anos. O estudo revela que nos dez distritos da cidade de São Paulo com os melhores índices de pré-natal, menos de 10% das mães não cumpriram o número de consultas recomendadas, enquanto que nos distritos com as piores taxas o percentual chega a ser maior que 25%. Saiba mais aqui

GaúchaZH – 12/02/2020

>Sociedade Brasileira de Pediatria cria manual de práticas sobre o uso de telas por crianças e adolescentes

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou na terça-feira (11) o Manual de Orientação #MenosTelas #MaisSaúde, que oferece a pais e responsáveis orientações sobre o uso de telas e internet por crianças e adolescentes. O documento complementa e atualiza as recomendações lançadas pela entidade em 2016 sobre a utilização de tecnologias como smartphones, computadores e tablets. Entre as orientações, estão evitar a exposição de crianças com menos de dois anos às telas, mesmo que passivamente; limitar em até uma hora por dia o consumo de telas por crianças de dois a cinco anos; em até duas horas por dia por crianças entre seis e 10 anos; e em até três horas por o uso de telas e jogos de videogames por crianças e adolescentes entre 11 e 18 anos. Segundo a presidente da SBP, Luciana Rodrigues Silva, diversas pesquisas demonstram que o uso de telas e internet por crianças e adolescentes tem ligação com o desenvolvimento de transtornos de saúde mental e problemas comportamentais. Em abril de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) também publicou um guia sobre o assunto. Em dezembro do mesmo ano, a Assembleia Legislativa gaúcha aprovou projeto de lei que estabelece a obrigatoriedade de etiqueta de advertência para o uso moderado de telas eletrônicas por crianças de até 10 anos de idade. De acordo com a publicação, a multiplicação do acesso a aplicativos, redes sociais e jogos online direcionados à população entre zero e 19 anos requer cada vez mais atenção. Dados da pesquisa TIC Kids Online - Brasil (2018), realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), revelam que 86% das crianças e adolescentes brasileiros entre nove e 17 anos estão conectados, o que corresponde a 24,3 milhões de usuários da internet. Confira mais aqui

G1 CE – 11/02/2020

>Ceará registra quase 1.500 mortes de crianças de até 1 ano de idade em 2019

O Ceará reduziu a Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) de 13,2 óbitos por mil nascidos vivos, em 2017, para 12 mortes por mil nascidos vivos, em 2018. O índice, porém, voltou a crescer em 2019, passando para 12,3 óbitos, segundo a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa). Em números absolutos, no entanto, foram 1.494 mortes no último ano, quase cem óbitos a menos que no mesmo período do ano anterior, quando foram registradas 1.572 mortes infantis, ou seja, de crianças com menos de 1 ano de idade. Como a TMI corresponde a razão entre o número de óbitos infantis e a quantidade de nascidos vivos no Estado multiplicado por mil, o índice aumentou mesmo com redução no número de óbitos. “Mesmo assim, o Ceará segue uma tendência de diminuição da mortalidade infantil”, classifica Thaís Nogueira Facó, coordenadora de Atenção à Saúde da Sesa. Ela ressalta que, para isso, o Estado prioriza a atenção básica e realiza “ações de monitoramento, fortalecimento da rede de saúde materna e infantil, desenvolvimento do Programa Nascer no Ceará, dentre outras ações.” Em 2019, a Sesa pactuou o Plano Plurianual (PPA) 2020-2023 para estabelecer as diretrizes e ações para o Estado nos próximos três anos. O documento colocou como meta uma TMI de 10,9 para mil nascidos vivos - hoje, a taxa do Estado é de 12,3. “Passamos por um processo de reestruturação da Secretaria de Saúde, onde a regionalização está sendo organizada. Nos planejamentos regionais temos priorizado a rede de saúde materna e infantil com base na regionalização e temos boas expectativas”, pondera Thaís Nogueira. O Plano tem como foco as ações básicas desenvolvidas nos municípios. Para a especialista em saúde do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Tati Andrade, em relação à mortalidade infantil, “existem mortes que são mais facilmente evitáveis, como as causadas por diarreia, por doenças que podem ser prevenidas com a vacinação.” Por isso, é necessário que as Prefeituras, responsáveis pelas ações básicas de saúde, forneçam “assistência não só no pré-natal, mas na hora do parto e nos primeiros meses da criança”, cobra a especialista. Leia mais aqui

Crescer – 10/02/2020

>Crianças que dormem tarde podem se tornar obesas, aponta estudo

Dormir tarde faz parte da rotina de muitas crianças. Afinal, nem sempre os pais conseguem chegar em casa cedo, fazer comida e ainda colocar os pequenos na cama antes das 22 horas. No entanto, é preciso ficar atento! Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade do Alabama, nos Estados Unidos, apontou a relação entre obesidade infantil e tempo de sono. Publicado na Journal of Clinical Sleep Medicine, o estudo observacional foi realizado com 169 crianças com idades entre 6 e 10 anos, que residiam no Alabama. A pesquisa avaliou tanto a hora que as crianças se levantavam e iam para a cama, como também o tempo de exposição a eletrônicos. Segundo os dados, 71% das crianças que iam dormir tarde eram obesas. Estavam acima do peso também 75% das crianças que assistiam a mais de uma hora de televisão. A relação de insuficiência de sono e obesidade infantil já é bem conhecida pelos pesquisadores. Segundo Ana Cristina Rolim, Endocrinologista infantil da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, ainda não se tem uma certeza sobre as causas para essa associação. No entanto, existem algumas teorias. Quando estamos caindo no sono, é o momento que melatonina entra em ação. Esse hormônio tem seu pico de liberação no início da noite. Se a criança dorme pouco, há uma redução na produção da melatonina, impactando no sistema metabólico. Isso quer dizer que a função de outros hormônios também será prejudicada. Um deles é a insulina, hormônio que tem o papel de aproveitar a glicose para gerar energia. Segundo a especialista, com a redução de melatonina, há uma resistência do corpo em deixar a insulina agir, assim pode acarretar no desenvolvimento tanto de diabete tipo 2, como de um quadro de obesidade. A especialista explica que dormir muito também não é muito bom, pois pode deixar as crianças mais indispostas. “Por volta das 8 da manhã, geralmente, nós liberamos mais cortisol, que um hormônio que dá mais energia”. Ao dormir muito, as crianças podem perder esse pico e, assim, o cansaço durante o dia é maior. Veja mais aqui

DouradosAgora – 08/02/2020

>Especialistas defendem a importância do brincar

Durante reunião na Câmara dos Deputados na quarta-feira (5), a Frente Parlamentar da Primeira Infância discutiu com especialistas estratégias de promoção do direito ao brincar. A presidente da IPA Brasil, organização sem fins lucrativos que defende o direito de crianças e adolescentes de livre acesso à cultura e ao lazer, Janine Dodge, lembrou que a criatividade, a solução de problemas, o pensamento crítico e o trabalho em equipe, fundamentais no mundo atual, são desenvolvidos através de brincadeiras condizentes com cada idade. Ela destacou a necessidade de se conscientizar pais e professores sobre a importância das brincadeiras para que as crianças desenvolvam habilidades essenciais para a vida em sociedade. "Tem a necessidade de se dar aos profissionais acesso a espaços razoáveis e de capacitação para que eles possam oferecer oportunidades adequadas para todos serem incluídos no brincar. Mas isso não se faz com os governos: nós devemos estar dispostos a falar e a levantar essa questão". Para a representante da Fundação Lego, Ana Maria Nieto, uma das preocupações em relação às crianças é justamente garantir um tempo para brincadeiras de qualidade. Segundo ela, para isso é preciso envolver todos os que estão ao redor da criança. A representante do Ministério da Cidadania, Giselle Dupin, informou que existe desde 2018 o programa Criança Feliz, que envolve vários ministérios e trabalha em cinco frentes: assistência social, educação, direitos humanos, saúde e cultura - e que é justamente nesse último que entram as brincadeiras. Ela alerta que assistir à televisão não pode ser a única atividade de uma criança. "É um trabalho de todos nós essa conscientização sobre a importância de dar um tempo dos aparelhos eletrônicos - seja televisão, tablet ou celular - para interagir com a criança no chão, na areia, na grama, em espaços abertos ou fechados, de a gente parar e brincar com essa criança", disse. Saiba mais aqui

ONU Brasil – 07/02/2020

>UNICEF lança curso online sobre alimentação saudável

O Fundo nas Nações Unidas para a Infância (UNICEF) lançou um curso online de 8 horas/aula para capacitar professores sobre alimentação saudável e prevenção da obesidade em crianças. O objetivo é ajudar a desnaturalizar hábitos alimentares que aumentem a obesidade em crianças. O curso online “Comer Saudável, Crescer Saudável”, desenvolvido pela Cipó – Comunicação Interativa, é gratuito. Apesar de ter como foco professores de crianças de 4 a 10 anos, qualquer pessoa pode se cadastrar, recebendo um certificado ao final. No mundo, 40 milhões de crianças de até 5 anos estão acima do peso ou obesas, segundo dados do UNICEF. No Brasil, uma em cada três crianças de 5 a 9 anos possui excesso de peso, 17,1% dos adolescentes estão com sobrepeso e 8,4% são obesos. Apesar da Política Nacional de Alimentação Escolar, a escola ainda é considerada um ambiente obesogênico, com lanches de baixo teor de nutrientes e alto teor de açúcar, gordura e sódio. A iniciativa chega em momento providencial: é uma alternativa para que os 1.924 municípios do Semiárido e da Amazônia possam conquistar o ponto relacionado à nutrição. Para alcançar o Selo UNICEF, os municípios precisam comprovar iniciativas relacionadas a pelo menos 12 de 17 resultados esperados, além de avançar em ao menos 7 de 12 indicadores de impacto social relacionados à infância e à adolescência. Detalhes sobre como os municípios podem comprovar essas iniciativas podem ser acessados site do Selo UNICEF. O UNICEF apresentou o curso “Comer Saudável, Crescer Saudável” a gestores municipais dos municípios participantes do Selo UNICEF em 46 encontros em 18 estados em novembro de 2019. Na ocasião, foram apresentados também outros dois cursos, que estarão disponíveis ainda em fevereiro. Todos os cursos podem ser acessados por meio do site do Selo UNICEF. Confira mais aqui

G1 PB – 07/02/2020

>Pesquisa na PB sobre estímulo cerebral em crianças com microcefalia é pioneira no mundo

Uma pesquisa realizada no estado é a primeira na ação da Espectroscopia Funcional por Infravermelho Próximo em crianças com microcefalia, exame responsável por identificar a melhor área do cérebro a ser estimulada nessas crianças, no mundo. A pesquisa é feita em parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde (SES), com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB). De acordo com uma das pesquisadoras do projeto Elidianne Araújo, o exame é usado para investigar os níveis de oxigenação da região mais periférica dos tecidos cerebrais das crianças, não é invasivo e por isso não é necessário que a criança seja sedada para realizar a coleta. A parceria acontece entre o Departamento de Fisioterapia do Centro de Ciências da Saúde, o Departamento de Promoção da Saúde do Centro de Ciências Médicas e o Departamento de Biotecnologia do Centro de Biotecnologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). A coordenadora da Rede Cuidar, Juliana Soares, aponta que esse exame é inédito no mundo. Ela afirma que nunca foi realizado esse tipo de coleta ou não existe esse tipo de parâmetro de oxigenação nas crianças com microcefalia. “De fato, nós só vamos descobrir o que ele representa após realizar o exame e fazer a leitura e interpretação dele, porque esse é o primeiro dado que a gente vai ter em relação a essas crianças”, afirmou. Para obter resultados mais precisos, os pesquisadores também realizaram a Espectroscopia Funcional por Infravermelho Próximo em crianças saudáveis sem microcefalia e sem afecções neurológicas. A ideia é fazer um comparativo entre os dois grupos. O exame, na Paraíba, foi realizado em parceria com a Universidade Federal do ABC, São Paulo, por meios dos pesquisadores João Sato e Claudienei Biazoli. Leia mais aqui