Clipping nacional RNPI | 13 - 19 de março de 2020

ONU Brasil – 18/03/2020

>Coronavírus deixa mais de 776 milhões de alunos fora da escola, diz UNESCO

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) revela que 100 Estados fecharam centros educacionais de forma parcial ou total e pelo menos 85 países fecharam escolas em todo o território para tentar conter a disseminação do novo coronavírus. A medida teve impacto em mais de 776,7 milhões de crianças e jovens. Evento virtual sobre soluções de ensino à distância reuniu governos de 73 países. A UNESCO apoia o aprendizado à distância e inclusivo. Segundo o representante da UNESCO, Vincent Defourny, a agência aconselha aliviar o impacto sobre o currículo escolar de várias formas. “A primeira coisa é fazer o uso mais extensivo possível de todos os recursos à distância, que podem ser pela internet, rádio, televisão e todas as formas que permitam aprender e manter contato com a aprendizagem à distância”, explicou. Defourny recomendou também a importância da manutenção de vínculo com os alunos. Segundo ele, é muito importante que a estratégia de cada professor seja adaptada à circunstância do país e à circunstância da sua turma. “Por isso, o currículo será revisado. Mas damos a possibilidade de manter esse vínculo de aprendizagem e de trabalhar à distância da melhor forma possível”, afirmou o dirigente. Confira mais aqui

Crescer – 19/03/2020

>Prefeitura de Cuiabá fornecerá merenda a alunos mesmo com aulas suspensas por coronavírus

Apesar da suspensão das aulas da rede municipal de ensino de Cuiabá por conta da pandemia de coronavírus, a Prefeitura decidiu manter a entrega de merenda aos alunos cujas famílias são beneficiárias do programa “Bolsa Família”. A medida valerá de 23 de março a 5 de abril, segundo decreto publicado nesta quarta-feira (18). De acordo com a Prefeitura, dentre os 54 mil alunos matriculados nas 164 unidades da rede pública, cerca de 10 mil dependem da merenda escolar como único alimento diário. Para esses estudantes, a merenda poderá ser retirada por qualquer membro da família, na própria escola, em horários determinados pela Secretaria Municipal de Educação. O prefeito Emanuel Pinheiro anunciou ainda a suspensão das atividades de todos os programas e projetos da rede pública municipal, como o Bom de Bola, Bom de Escola e o Siminina, e recomendou a suspensão das aulas nas instituições de ensino particulares. Também serão suspensos benefícios como o passe estudantil, o cartão melhor idade e a tarifa social, para reduzir a circulação de pessoas no transporte público da cidade. Leia mais aqui

Bebê – 18/03/2020

>Gestantes com coronavírus não passam a doença para os bebês, diz estudo

Pesquisas recentes conduzidas na China constataram que, apesar das mães terem resultado positivo para a Covid-19, os filhos não manifestaram a doença. Um artigo chinês, publicado nesta segunda-feira (16) na revista “Frontiers in Pediatrics”, analisou quatro mães que deram positivo para a doença e tiveram seus filhos na cidade de Wuhan, na China. Depois do nascimento, nenhum dos recém-nascidos manifestou sintomas do novo coronavírus, como febre, tosse ou diarreia. As análises radiológicas e hematológicas – do sangue do bebê – também foram detectadas como normais, mesmo que os pequenos tenham sido isolados em unidades de terapia intensiva e alimentados com fórmula. Após os testes, três das crianças constataram negativo para o Covid-19. A outra não teve o procedimento autorizado pela mãe. Todas elas nasceram em torno de 37 semanas de gestação com peso normal, acima dos três quilos. Apesar das descobertas animadoras, os autores do estudo alertam que os achados são baseados em um número limitado de casos e analisados em um curto período de tempo. Também ressaltam que incluíram apenas mulheres que já estavam em uma fase avançada da gravidez e que deram à luz por meio de cesárea. De acordo com o comunicado publicado pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, não há melhor método para o parto de mulheres com o novo coronavírus. Veja mais aqui

Exame – 18/03/2020

>Mesmo com sintomas leves, crianças ainda podem transmitir covid-19

As crianças e os bebês estão fora do grupo de risco, mas aqueles que forem infectados pelo novo coronavírus podem transmitir o vírus, ainda que apresentem sintomas leves que lembram os de um resfriado tradicional. Em uma pesquisa publicada na revista Nature Medicine, pesquisadores chineses indicam que as pessoas mais novas podem causar, sem querer, uma maior disseminação do covid-19. No caso dos adultos, pesquisas anteriores reportaram que os sintomas principais incluem febre, tosse e dores musculares; mas estudos sobre como o vírus afeta crianças ainda não haviam sido muito explorados. Visto isso, cientistas chineses reuniram um grupo de 745 crianças e mais de 3.000 adultos, que foram considerados casos supeitos, para comparar as principais diferenças. Entre as crianças, apenas 1,3% teve o diagnóstico positivo para covid-19, enquanto 3,5% dos adultos foram confirmados com o vírus. No caso das crianças infectadas, apenas dez delas — entre 2 meses e 15 anos de idade — foram internadas em hospitais; nenhuma apresentou temperatura corporal maior do que 39 graus Celsius, e os sintomas relatados foram dor de garganta, tosse, congestão nasal e diarreia. Além disso, uma das crianças não apresentou sintoma algum. Em comentário conjunto no estudo, pesquisadores relataram que nenhuma das crianças apresentou sinais clínicos de covid-19 ou pneumonia. Saiba mais aqui

Crescer – 18/03/2020

>Maternidades restringem visitas aos recém-nascidos em meio à pandemia de coronavírus

Como os casos de coronavírus aumentando em todo o país, os hospitais estão restringindo visitas para proteger a saúde das mães e do bebê, além das próprias pessoas que vão visitá-los. Uma avó que vai a ala da maternidade ver o neto, por exemplo, pode se colocar em risco, além de colocar em risco outras pessoas. Em São Paulo, que já tem transmissão comunitária do vírus, ou seja, não se sabe mais quem está contaminando quem, dois hospitais já fizeram o bloqueio de visitas na maternidade. O Hospital Albert Einsten, que inclusive foi o primeiro a registrar o primeiro paciente com coronavírus, restringiu a visita apenas para um acompanhante. Em comunicado, eles disseram: "O Einstein recomenda a permanência do bebê no quarto com a mãe e visitação ou acompanhamento exclusivo do/da cônjuge." Lá, os bebês da UTI Neonatal poderão receber visitas exclusivamente dos pais. "Pacientes da UTI Neonatal poderão receber visitas exclusivamente dos pais. Demais pacientes pediátricos, UTI Pediátrica e Pediatria, será permitida a permanência de um dos responsáveis e a visita não simultânea do outro responsável", diz comunicado. Os acompanhantes também deverão ultizar máscara, avental e luvas, conforme oritentação da equipe e aderir integralmente à rotina de higienização das mãos. Segundo eles, a rotatividade de acompanhantes é totalmente indesejada, sendo recomendada a permanência do parceiro em períodos de ao menos 12 horas. Confira mais aqui

ONU Brasil – 17/03/2020

>Governadores da Amazônia Legal assinam pacto pela proteção de crianças e adolescentes

Governadores da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e Maranhão) assinaram na semana passada (12) em Belém (PA) um pacto proposto pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) para garantir os direitos de crianças e adolescentes. A Agenda Criança Amazônia foi assinada durante o 20º Fórum de Governadores da Amazônia Legal. O compromisso vem sendo assumido pelos governos da região desde 2008. Foi reafirmado em 2013 e 2015. O objetivo é comprometer as gestões estaduais com a prioridade absoluta às políticas públicas para infância e adolescência. A Agenda propõe cinco compromissos relacionados aos temas de saúde, educação, proteção, participação de adolescentes e questão migratória e seus impactos na região. O Fórum de Governadores da Amazônia Legal foi criado em 2008 com o objetivo de discutir propostas comuns de desenvolvimento sustentável, que possam ser implementadas pelos nove estados que compõem a Amazônia Legal. O UNICEF desenvolve articulação, mobilização e engajamento dos governos da Amazônia Legal visando colocar os direitos de crianças e adolescentes no centro da agenda política regional. O foco da Agenda é o enfrentamento dos grandes desafios sociais da infância e adolescência num território cujos indicadores ainda revelam uma realidade de exclusão e, em muitos casos, de negação de direitos. Leia mais aqui

Agência do Rádio Mais – 17/03/2020

>Diversidade x desigualdade: municípios da Amazônia Legal atuam na luta pelos direitos de crianças e adolescentes com Selo UNICEF

Em mais de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de extensão do Brasil, a Amazônia Legal corresponde a 60% desse território. Povos indígenas, ribeirinhos, quilombolas e migrantes dividem espaço nos centros urbanos e rurais da região de florestas tropicais e berço de 20% de toda a água doce do planeta Terra. São 27,7 milhões de pessoas vivendo nos nove estados que compõem a região – Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Desse total, mais de nove milhões são de crianças e adolescentes que esperam ter seus direitos reconhecidos. O Norte ainda lida com preconceitos e estigmas em torno de sua cultura, que muitas vezes é reduzida a “pulmão do mundo”. E isso pode afetar, inclusive, na promoção de ações efetivas para ajudar a população. “Hoje, existem dados de educação, de saúde, de pobreza, uma série de dados multidimensionais de uma forma geral. Mas não existem dados específicos para essa região em relação à violência, por exemplo. Sabemos que são preocupantes, mas não há nada concreto”, lamenta a especialista em Proteção à Criança do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) para a Amazônia Legal, Débora Madeira. Segundo um estudo produzido pelo UNICEF, as crianças na Amazônia têm mais risco de morrer antes de completarem um ano de idade. Além disso, a chance de elas não completarem o ensino fundamental também é grande, se comparado a crianças de outras regiões. Alguns fatores podem contribuir para esse índice, como situações de vulnerabilidade, trabalho infantil, exploração sexual e homicídio. Veja mais aqui

Bebê – 17/03/2020

>Mães devem parar de amamentar por causa do coronavírus?

Com o aumento desenfreado de casos confirmados de coronavírus (Covid-19) em território brasileiro, as dúvidas sobre a doença não param de surgir. Junto com as inseguranças das grávidas e de pais com filhos pequenos em casa sobre quais cuidados ter com a pandemia, há também as incertezas que assolam as lactantes. E com as diferentes restrições indicadas para a prevenção contra o vírus, surge a pergunta: a amamentação deve ser mantida? Até o momento, a Sociedade Brasileira de Pediatra (SBP), em consenso com o seu Departamento Científico de Aleitamento Materno e a FEBRASGO, afirma que a amamentação pode ser realizada normalmente, mesmo em mulheres diagnosticadas com o coronavírus, desde que elas se sintam bem para isso e sigam os cuidados necessários. Para explicar o posicionamento da instituição, a SBP informou que ainda não há nenhum estudo capaz de comprovar a transmissão vertical do vírus, isto é, que a mãe contaminada é capaz de repassar a doença para o filho por meio do leite materno. A conclusão da SBP e da FEBRASGO com as pesquisas é de que, por enquanto, os benefícios da amamentação superam os riscos de transmissão do coronavírus. Entretanto, isso não anula a importância de seguir regradamente as instruções de higiene necessárias para que tanto as mães quanto os bebês fiquem em segurança. Saiba mais aqui

BBC News Brasil – 17/03/2020

>Coronavírus: escolas sem banheiro dificultam proteção de crianças no Brasil, diz Unicef

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) divulgou nesta segunda-feira (16) um guia sobre como proteger crianças e escolas contra a transmissão do coronavírus. O documento traz orientações de como o tema deve ser abordado com crianças por pais e professores para reduzir o contágio e evitar o estresse entre os menores. As aulas estão suspensas em algumas cidades e Estados do país onde o novo vírus já circula — como Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Minas Gerais — e mesmo em localidades onde ainda não foram registrados casos da doença, como Rondônia. Onde as aulas ainda estiverem ocorrendo, o Unicef orienta as escolas a promover e demonstrar a importância de lavar as mãos e de manter comportamentos de higiene positivos, disponibilizando água e sabão de forma adequada a cada idade. Além disso, recomenda ao menos uma vez ao dia limpar e desinfetar as instalações da escola, "principalmente as unidades de água e saneamento, em especial as superfícies que são tocadas por muitas pessoas (corrimãos, mesas de refeição, equipamentos esportivos, maçanetas e puxadores de portas e janelas, brinquedos e materiais escolares)". Questionado sobre os desafios de implementar as orientações no país, o chefe de Educação do Unicef no Brasil, Ítalo Dutra, destacou a existência de escolas sem banheiro, principalmente em regiões mais isoladas do país, mas também na periferia de grandes cidades. Segundo o Censo Escolar mais recente, de 2018, não há banheiro em 4,9% das escolas da rede pública de Ensino Fundamental e em 3,6% da rede pública de Ensino Médio. "Temos problemas estruturais nas nossas escolas e há também desafios culturais. Temos no Brasil o hábito de beijar, abraçar, dar as mãos. É algo que faz parte da nossa cultura, mas que no momento precisa ser evitado", ressaltou. Confira mais aqui

ONU Brasil – 16/03/2020

>UNICEF dá orientações para proteger crianças e escolas diante do novo coronavírus

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) disponibiliza nesta segunda-feira (16) para Ministério de Educação, Conselho Nacional de Secretários de Educação (CONSED) e União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME) orientações globais para proteger crianças e escolas da transmissão do novo coronavírus. O documento foi elaborado por Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC), UNICEF e Organização Mundial da Saúde (OMS). O documento fornece orientações cruciais e uma lista de itens que devem ser verificados para manter as escolas seguras. Também aconselha as autoridades nacionais e locais sobre como criar e implementar planos de emergência para manter as instalações educacionais seguras. No caso de fechamento de escolas – como já foi decretado no Rio de Janeiro, em Goiás e no Distrito Federal e está começando em São Paulo e outros estados e municípios –, as orientações incluem recomendações para mitigar os possíveis impactos negativos no aprendizado e no bem-estar das crianças e dos adolescentes. Isso significa ter planos sólidos para garantir a continuidade da aprendizagem, incluindo opções de educação a distância – como estratégias de educação online e transmissões de rádio de conteúdo acadêmico e acesso a serviços essenciais para todas as crianças. Esses planos também devem incluir as etapas necessárias para a eventual reabertura segura das escolas. Leia mais aqui

GaúchaZH – 16/03/2020

>O que se sabe até agora sobre a relação entre crianças e coronavírus

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aumentou ainda mais o grau de preocupação com o coronavírus, nesta segunda-feira (16), ao reconhecer publicamente que a pandemia já provocou a morte de crianças – consideradas a faixa etária menos sensível a complicações da doença até o momento. Apesar do alerta, especialistas garantem que a manifestação da entidade deve ser interpretada como um recado sobre a importância de todos tomarem precauções, incluindo a população infantil, e não como um indício de que os mais jovens podem se tornar um novo grupo de risco. Os dados disponíveis confirmam, até agora, que as crianças de fato estão menos sujeitas a sintomas graves. "A declaração da OMS deve ser entendida como um aviso de que, embora as crianças sejam menos vulneráveis, não podemos esquecer delas. O risco é menor, mas não é ausente", esclarece o infectologista Renato Grinbaum, membro da Sociedade Brasileira de Infectologia. A declaração que multiplicou a consternação de pais no mundo inteiro foi dada pelo diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na tarde desta segunda. "Esta é uma doença séria. Embora a evidência que temos sugira que aqueles com mais de 60 anos correm maior risco, jovens, incluindo crianças, morreram", afirmou Tedros. O dirigente da organização não deu detalhes sobre idades, número de vítimas ou local de registro das mortes. "Temos pouca informação a respeito. Mas uma possibilidade é que essas crianças que apresentam quadros mais graves tenham problemas respiratórios ou alguma doença genética, como também ocorre em casos de gripe", avalia o professor de epidemiologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Jair Ferreira. Por isso, a orientação dos especialistas é reforçar as recomendações de higiene com as crianças, como lavar as mãos com frequência, usar álcool gel e evitar aglomerações. Veja mais aqui

Uol – 16/03/2020

>Estudo vê prevalência de alterações gastrointestinais em crianças autistas

Estudo investigou o estado nutricional e os sintomas gastrointestinais em um grupo de crianças autistas. Os resultados mostraram que 64,1% das crianças observadas registraram excesso de peso e 84,2% delas apresentaram alterações gastrointestinais, como constipação crônica, diarreia, dor e distensão abdominal. Nenhuma criança teve déficit nutricional, e observou-se que o consumo de glúten esteve associado às manifestações gastrintestinais. A pesquisa foi coordenada pela professora Danielle Alice Vieira da Silva, do Centro Universitário Tiradentes, em Maceió (AL). O artigo está na "Revista Paulista de Pediatria" de 16 de março. O TEA (Transtorno do Espectro Autista) é um distúrbio do desenvolvimento que se caracteriza por dificuldades significativas na comunicação e na interação social, além de alterações de comportamento, como falas e movimentos repetitivos e ritualizados. A literatura sobre o tema sugere, ainda, que parte dessa população vivencia problemas gastrointestinais. O estudo foi realizado entre março e maio de 2018 com 39 crianças, de três a dez anos, que frequentavam uma associação de apoio a autistas, em Maceió. Segundo Silva, o estudo foi posteriormente replicado com mais quatro grupos, totalizando 182 crianças autistas, e os resultados foram semelhantes. Essa pesquisa também faz parte de um projeto maior, que envolve outros trabalhos científicos, que têm o objetivo de mapear o estado nutricional, o consumo alimentar e a microbiota intestinal das crianças autistas de Maceió, com a perspectiva de expandir a pesquisa para outras regiões do estado. "Esse trabalho deu o pontapé inicial, o respaldo científico para começarmos a pensar em condutas relacionadas à alimentação e à nutrição para esse público, que é muito peculiar", diz Silva. Saiba mais aqui

ONU Brasil – 16/03/2020

>Síria: 5 milhões de crianças nasceram durante a guerra; 1 milhão nasceram como refugiadas em países vizinhos

Cerca de 4,8 milhões de crianças nasceram na Síria desde o início do conflito, nove anos atrás. Outros 1 milhão nasceram como refugiadas nos países vizinhos. Elas continuam a enfrentar as consequências devastadoras de uma guerra brutal, disse o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) no domingo (15). “A guerra na Síria tem mais um marco vergonhoso hoje”, disse a diretora-executiva do UNICEF, Henrietta Fore, que esteve na Síria na semana passada. “Quando o conflito entra no seu décimo ano, milhões de crianças estão entrando na segunda década de vida, cercadas por guerra, violência, morte e deslocamento. A necessidade de paz nunca foi tão urgente”. De acordo com dados verificados de 2014 – quando o monitoramento oficial começou – até 2019: mais de 9 mil crianças foram mortas ou feridas no conflito; cerca de 5 mil crianças – algumas com apenas 7 anos – foram recrutadas para a luta; quase 1 mil instalações médicas e de educação foram atacadas. Como esses são apenas os números verificados, é provável que o verdadeiro impacto dessa guerra nas crianças seja mais profundo. “O contexto na Síria é um dos mais complexos do mundo. Infelizmente, a violência e o conflito ativo continuam em vários locais, inclusive no noroeste, com graves consequências para as crianças, enquanto em outras regiões as crianças estão se reconectando com parte de sua infância perdida, reconstruindo lentamente sua vida”, disse Ted Chaiban, diretor regional do UNICEF para o Oriente Médio e Norte da África, que acompanhou a diretora-executiva em sua viagem à Síria. Confira mais aqui

Rede Brasil Atual – 15/03/2020

>Publicidade infantil: o peso da propaganda, oculta ou escancarada, na vida das crianças

Vídeos mostrando banheiras cheias de Nutella, como fazer tudo errado durante 24 horas, comparando crianças pobres e ricas em situações de consumo, incentivando a aquisição de produtos infantis, brincadeiras com bonecas caras e inacessíveis à maioria da população. Uma rápida navegada pelo YouTube escancara um padrão que, no Brasil, é considerado ilegal. Mas, à revelia da Constituição Federal, do Estatuto da Criança e do Adolescente, do Código de Defesa do Consumidor ou do Marco Legal da Primeira Infância, a publicidade infantil rola solta, seja de forma velada ou em formatos mais escancarados. A situação preocupa pais e educadores. E dá a dimensão de a quantas anda a responsabilidade social das empresas. Livia Cattaruzzi é advogada do programa Criança e Consumo, do Instituto Alana. Estudiosa do tema, ela destaca que empresas de tecnologia, como o YouTube, e os anunciantes devem ter responsabilidade ao direcionar suas práticas publicitárias para o público infantil. O YouTube, por exemplo, foi multado nos Estados Unidos por usar dados coletados das crianças para fins de propaganda. “Quando a gente fala de YouTube e das redes sociais de maneira geral, além de ter publicidade que fala com a criança, ela é uma publicidade velada. Então viola dois dispositivos do Código de Defesa do Consumidor: o 36 que traz o princípio da identificação da mensagem publicitária); e o 37, que prevê que é abusiva a publicidade que se aproveita da falta de experiência e julgamento da criança”, explica. “No nosso entendimento, justamente porque a criança está vivendo uma peculiar fase de desenvolvimento físico, cognitivo, psíquico, social, emocional, espiritual, ela não poderia ser alvo de mensagem publicitária em hipótese alguma”, salienta a advogada. Leia mais aqui

Rede Brasil Atual – 15/03/2020

>Os efeitos da publicidade infantil na educação

A publicidade infantil é nociva ao desenvolvimento da criança, não somente por abusar da deficiência de julgamento e de experiência da criança, mas também por ser, em si, propaganda enganosa. A avaliação é da coordenadora executiva da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Andressa Pellanda. Para Andressa, a publicidade infantil ativa no imaginário da criança o oferecimento de sensações, desejos, informações e uma série de elementos de expectativa os quais não são correspondidos através do produto. Ela considera o ambiente da internet, como o YouTube, ainda mais delicado, já que não existe nenhuma regulação para conter os eventuais abusos. Inclusive os reflexos no processo de formação e educação dos pequenos. “Ao vincular os produtos a esses elementos, a propaganda inverte uma lógica de desenvolvimento e amadurecimento imaterial e muito mais profundo ”, explica. “Esse mecanismo ensina às crianças uma ideia deturpada do lidar com sentimentos, expectativas, objetivos, frustrações e uma série de capacidades, informações e sentimentos necessários para seus desenvolvimento pleno, para a cidadania e para uma vida produtiva no futuro, que são os três elementos de liberdade.” Andressa, que é pesquisadora na área de políticas educacionais, destaca ainda a preocupação com o brincar. “Boa parte da publicidade voltada à criança está imersa na era dos ‘brinquedos em série’, calcada em tipos de brinquedos, alimentos, eventos que não trazem uma contribuição substancial e profícua para o desenvolvimento infantil.” Veja mais aqui

Diário do Vale – 15/03/2020

>Saúde realiza pesquisa para entender perfil alimentar das crianças no Brasil

O Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani) está mapeando famílias de todo o País e traçando o perfil alimentar das crianças brasileiras. Com os dados, o Ministério da Saúde vai elaborar ações para melhorar a nutrição dos pequenos. O estudo é realizado desde 2019 pela pasta. Os entrevistadores atuam batendo de casa em casa, medindo e pesando crianças menores de cinco anos. Após a pesagem, os pais respondem um questionário sobre a alimentação da criança. São feitos exames de sangue para avaliar 14 nutrientes. Caso a criança apresente sinais de desnutrição, ela é encaminhada para uma unidade de saúde. Até agora, o ministério já realizou entrevistas em 13 estados e no DF. A meta é visitar, ao menos, 15 mil famílias. Com os resultados, o Governo do Brasil pretende investir em ações para melhorar a nutrição infantil. A participação nas entrevistas é voluntária, mas muitas pessoas não abrem as portas por receio. É importante ressaltar que todos os entrevistadores possuem identificação do Ministério da Saúde, portando crachás e camisas. Os transportes dos entrevistadores são adesivados com a logo do ministério, para ajudar na identificação. Em caso de dúvidas, o cidadão pode confirmar a identidade do pesquisador ligando para 0800 808 0990 ou acessando o site enani.nutricao.ufrj.br. Saiba mais aqui

Correio Braziliense – 15/03/2020

>Coronavírus: GDF dará bolsa alimentação para pais de alunos da rede pública

O Governo do Distrito Federal vai instituir a Bolsa Alimentação Escolar Emergencial, para atender a estudantes da rede pública durante o período de suspensão de aulas decretado pelo Governo do Distrito Federal devido à pandemia de coronavírus. O valor será depositado no cartão material escolar. O objetivo é compensar a falta de alimentação das escolas durante o período de 15 dias de suspensão das aulas. O decreto com a determinação foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal deste domingo (15/3). No total, cerca de 70 mil famílias receberão o benefício. O valor será distribuído em três faixas de acordo com o número de refeições que o aluno têm feito na rede: R$ 59,70 (única refeição); R$119,40 (duas); e, R$ 179,10 (três). Os cálculos foram feitos com base nos valores oferecidos pelo Programa da Merenda Escolar. Segundo a Secretaria de Educação, para a família ter o crédito depositado, os recursos do cartão material escolar precisam ter sido completamente utilizados. Confira mais aqui

IstoÉ – 13/03/2020

>Crianças ficam pouco doentes, mas são vetores do coronavírus

As crianças são menos afetadas pelo novo coronavírus por razões ainda desconhecidas pelos cientistas, mas são igualmente infectadas e são vetores da doença, o que explica o fechamento de escolas em vários países. Desde o início da epidemia no final de dezembro na cidade de Wuhan, na China, quase não houve casos de crianças infectadas com o coronavírus. De acordo com um relatório da missão conjunta China-OMS publicado no final de fevereiro, apenas 2,4% dos mais de 75.000 casos confirmados até agora na China eram menores de 18 anos. E apenas 2,5% desse total desenvolveram uma forma grave da doença, e 0,2%, uma forma crítica. “Parece que não ficam muito doentes nem morrem” em decorrência da COVID-19, resumiu Justin Lessler, epidemiologista da Johns Hopkins University, nos Estados Unidos. Mas “sabemos que as crianças podem ser infectadas”, disse ele à AFP. As crianças “são tão suscetíveis a serem infectadas quanto os adultos”, corrobora um estudo em que Lessler participou sobre a situação em Shenzhen (China), um trabalho que não foi submetido ao processo usual de revisão por outros colegas (“peer-to-peer”). Contudo, em outro estudo publicado nesta sexta-feira na revista Nature Medicine, os pesquisadores estabeleceram que, entre quase 4.000 pessoas que estiveram em contato com uma pessoa doente, 3,5% dos adultos foram infectados, mas apenas 1,1% das crianças. E das 10 crianças que apresentaram resultado positivo, com poucos sintomas, o vírus foi encontrado em amostras fecais, mesmo após o desaparecimento por via aérea, o que as levou a considerar a “possibilidade de transmissão oral-fecal”. Leia mais aqui

Exame – 13/03/2020

>RJ suspende aulas, mas mantém almoço para crianças da escola pública

A prefeitura do Rio de Janeiro anunciou, na sexta-feira (13), que as aulas da rede municipal de ensino serão suspensas a partir de segunda-feira (16). A intenção, segundo a Secretaria Municipal de Educação, é evitar aglomerações — numa tentativa de prevenir contra o coronavírus, que já teve transmissão local no Rio. As escolas só vão ser abertas das 11 às 13 horas, para servir almoço aos alunos. Isso porque muitas crianças, principalmente as mais pobres, dependem da refeição oferecida pelos colégios. “O conteúdo pedagógico será repassado aos alunos por meio de ensino à distância, utilizando plataforma da MultiRio — Empresa Municipal de Multimeios, vinculada à SME — e as redes sociais”, informou a Secretaria de Educação. A rede municipal atende cerca de 650.000 alunos, em 1.540 escolas. O prefeito Marcelo Crivella se reuniu nesta sexta-feira com secretários para estudar outras medidas que poderão ser adotadas na cidade. Elas ainda não foram anunciadas. O governador Wilson Witzel também participa de reuniões com integrantes do governo e representantes da sociedade civil, como associações. Órgãos como o Tribunal de Justiça e a Assembleia Legislativa já anunciaram medidas restritivas para diminuir a circulação de pessoas em suas sedes. Veja mais aqui