Clipping nacional RNPI | 10 - 16 de abril de 2020

Veja – 15/04/2020

>Consequências da Covid-19 para gestantes e crianças na primeira infância

O Brasil é um país marcado pela desigualdade social. Com a chegada no país do coronavírus, as gestantes e as crianças na primeira infância vulneráveis serão profundamente afetadas. As medidas restritivas necessárias tomadas devem ampliar essa desigualdade que se acentuou nos últimos quatro anos. Haverá ainda mais diminuição da renda das famílias, especialmente para os 38,3 milhões de trabalhadores informais já em situação insustentável. Centenas de milhares de gestantes e aproximadamente mais de 10 milhões crianças na primeira infância, especialmente aquelas mais vulneráveis de zero a três anos, devem sofrer consequências desastrosas em curto, médio e longo prazos – o que inclui aqui os brasileirinhos que ainda não nasceram, mas já sofrem as consequências. A gestante necessita de alimentação adequada, pré-natal completo, apoio da família e um ambiente acolhedor. Como fazer uma alimentação adequada com a falta de dinheiro? Como fazer um pré-natal completo numa situação dessas se, mesmo antes do coronavírus, pelo menos 1 milhão das cerca de 3 milhões gestantes do país não faziam um pré-natal adequado de ao menos sete consultas? Gestante sem nutrição adequada pode resultar em gestação de alto risco. A anemia a coloca em risco durante o parto além de favorecer o parto prematuro. A falta de alimentos da mãe na primeira metade da gravidez pode ter impacto no aumento de anomalias no sistema nervoso central do bebê, assim como no aumento de risco de doenças associadas à saúde mental. A falta de alimentos na segunda metade da gravidez está relacionada com baixo peso ao nascer e aumento da incidência de diabetes, doenças respiratórias e cardiovasculares do bebê quando adulto. A época da gestação, e especialmente os primeiros 3 anos de um bebê, são fundamentais para o resto da vida de um ser humano. Mesmo antes do nascimento, nos últimos meses de gestação, se inicia um processo de conexões entre os neurônios. Confira mais aqui

ONU Brasil – 16/04/2020

>Chefe da ONU pede maior proteção para crianças atingidas pela crise da COVID-19

A iminente recessão global resultante da pandemia da COVID-19 poderia causar mais centenas de milhares de mortes de crianças neste ano, efetivamente revertendo ganhos recentes de diminuição da mortalidade infantil. A conclusão está num novo relatório da ONU divulgado nesta quinta-feira (16). Em um comunicado com os principais resultados do documento, o secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu ação urgente para apoiar as crianças de todo o mundo no meio desta crise universal. “Felizmente, as crianças têm sido amplamente poupadas até aqui dos sintomas mais severos da doença. Mas suas vidas estão sendo totalmente viradas de cabeça para baixo”, afirmou. “Apelo às famílias, em todos os lugares, e aos líderes, de todos os níveis: protejam nossas crianças.” O relatório aponta que o impacto econômico-social da pandemia, aliado às medidas para mitigar o avanço do novo coronavírus, poderia ser potencialmente catastrófico para milhões de crianças em todo o mundo. O documento detalha como a crise está colocando jovens vidas em risco em áreas fundamentais que incluem educação, alimentação, proteção e saúde. Sessenta por cento de todas as crianças em todo o mundo estão vivendo em países que implementaram confinamento parcial ou total, aponta o relatório. Na medida em que a crise se aprofunda, os níveis de stress familiar também estão aumentando e as crianças confinadas em casa são ao mesmo tempo vítimas e testemunhas de abuso e violência doméstica. Leia mais aqui

ONU Brasil – 16/04/2020

>UNICEF dá dicas para proteger crianças e adolescentes da violência em tempos de coronavírus

Crianças e adolescentes se tornam especialmente vulneráveis no contexto da pandemia do coronavírus, ficando expostas a situação de violência física, sexual e psicológica. Mas a pandemia não pode ser justificativa para violar os direitos das crianças e dos adolescentes. Todos têm a responsabilidade compartilhada de protegê-los de quaisquer tipos de violências, abuso, exploração e negligência. Pensando nisso, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) preparou cinco dicas para ajudar a proteger crianças e adolescentes durante a pandemia do coronavírus, seja em casa ou denunciando: 1. Cuide das crianças e dos adolescentes; 2. Cuide de você; 3. Procure ajuda; 4. Denuncie; 5. Conheça e divulgue os canais de proteção. Com o isolamento social causado pela pandemia do novo coronavírus, milhares de crianças e adolescentes ficam expostos à violência dentro de suas próprias casas. Mas isso não deve ser desculpa para que seus direitos sejam violados. Se você for testemunha de qualquer tipo de violência física, sexual ou psicológica contra uma criança ou adolescente, denuncie! "Se você testemunhar, souber ou suspeitar de alguma criança ou adolescente vítima de negligência, violência, exploração ou abuso, Disque 100. Para violências contra mulheres e meninas, Disque 180. As ligações são gratuitas e você não precisa se identificar". Veja mais aqui

O Tempo – 15/04/2020

>Uso intensivo de ferramentas online durante pandemia pode expor crianças

Diante das necessárias medidas de isolamento social para o enfrentamento da pandemia da Covid-19, a internet tornou-se epicentro das interações sociais e profissionais. O teletrabalho, as aulas remotas, os encontros com amigos e com familiares por vídeo-conferências e as lives de artistas estão entre algumas das possibilidades que têm tornado a quarentena menos penosa para parcela da população. No entanto, é preciso cuidado: a web pode ser um lugar de violência e de abusos, principalmente contra crianças e adolescentes. Dado alarmante, que demonstra o potencial perigo de violações contido na internet, um levantamento da agência de inteligência da Europa, a Europol, divulgado no dia 3 de abril, indica um aumento de 25% no número de conexões para download de material impróprio na Espanha. O relatório faz ressalvas, lembrando ser impossível medir diretamente a totalidade do material on-line de violência sexual. "É importante que os pais fiquem atentos aos conteúdos que estão sendo consumidos", aponta Rosana Vega, chefe de Proteção à Criança do Unicef no Brasil. "A seleção desses conteúdos deve ser monitorada de alguma maneira. É importante fazer essa regulação e estar alerta às mídias que podem trazer prejuízo", completa. Por sua vez, Itamar Batista Gonçalves, gerente de advocacy da Childhood, defende a necessidade de se estabelecer rotinas, monitorar o uso das ferramentas digitais, respeitando o direito da criança e mantendo diálogo sobre o que pode ou não ser acessado. Saiba mais aqui

ONU Brasil – 14/04/2020

>Crianças detidas estão sob ‘grave risco’ de contrair COVID-19, diz chefe do UNICEF

Centenas de milhares de crianças detidas em todo o mundo correm “grave risco” de contrair a COVID-19, disse a chefe do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) na segunda-feira (13), pedindo sua libertação urgente. A diretora-executiva do UNICEF, Henrietta Fore, descreveu o cenário de crianças detidas em espaços superlotados, com acesso inadequado a serviços de nutrição, saúde e higiene – condições altamente propícias à propagação de doenças. “Um surto em uma dessas instalações pode acontecer a qualquer momento”, disse ela em um comunicado, acrescentando que essas crianças também estavam mais expostas à negligência, abuso e violência de gênero, especialmente por conta de baixos níveis de pessoal ou de cuidado por conta da pandemia. Crianças de todo o mundo estão sendo mantidas no sistema de justiça juvenil, incluindo sob custódia antes do julgamento, em detenções para migrantes ou em outros locais por motivos administrativos. Elas também são detidas por motivos relacionados a conflitos armados, segurança nacional ou ativismo, ou podem estar morando com os pais na prisão. “Essas crianças e as pessoas em risco de contrair o vírus devido a condições de saúde física e mental pré-existentes devem ser libertadas”, destacou Fore, pedindo aos governos e outras autoridades que “libertem urgentemente todas as crianças” para que possam retornar com segurança a suas famílias ou a uma alternativa apropriada. Tais alternativas incluem família ampliada e outros cuidados familiares ou comunitários. Além disso, o UNICEF também pediu uma “moratória imediata às novas internações de crianças em centros de detenção”. O UNICEF e a Aliança para a Proteção da Criança em Ação Humanitária, juntamente com as principais organizações de direitos da criança, acadêmicos e agências da ONU, divulgaram orientações sobre as principais ações que as autoridades podem tomar para proteger as crianças privadas de liberdade durante a pandemia. Confira mais aqui

Folha de S. Paulo – 14/04/2020

>ARTIGO: É preciso uma sociedade inteira para manter crianças e adolescentes a salvo

A quarentena, em curso na maioria dos estados do Brasil, é a nossa melhor aposta para tentar deter o coronavírus. No entanto, existem muitos perigos a ela associados. Quando falamos em proteção, crianças e adolescentes podem ser expostos a um maior risco de sofrerem várias violências. Isso porque a casa não é um lugar seguro para muitas meninas e meninos no Brasil, especialmente para meninas —em condições de normalidade, na maioria das vezes, estar em casa significa vivenciar a violência. O Brasil ainda é um país fortemente marcado por uma cultura machista, que confere a homens um poder corretor que lhes possibilita subjugar meninas e mulheres, objetificar e controlar suas vidas. Os papéis tradicionais de gênero implicam muitas vezes em se submeter a expectativas de comportamento que as preparem para viver responsabilidades que assumirão enquanto adultas. Estamos falando, então, da casa e do seu entorno como o principal local dos quase 500 mil casos de violência sexual que acontecem no Brasil ao ano. A cada hora, três meninas menores de 18 sofrem essa violência. E entre o medo e a vergonha existe um gap de meses, às vezes de anos, entre o ocorrido e a denúncia. O trabalho infantil doméstico, que é classificado pela Organização Internacional do Comércio como uma das piores formas de trabalho infantil, está presente na vida da maioria das meninas —e em um tempo de quarentena, pode afetá-las seriamente. Há famílias que consideram que meninas são adultas em miniatura e isso faz com que achem normal e exijam que elas sejam inteiramente responsáveis por limpeza, preparo de alimentos e cuidados com outras crianças, impedindo assim que acessem seu direito a lazer, estudos e impactando seu desenvolvimento. Leia mais aqui

GaúchaZH – 14/04/2020

>Distanciamento social potencializa risco de aumento de casos de violência contra crianças e adolescentes

A maior parte dos casos de violência contra crianças e adolescentes, segundo o Ministério da Mulher, da Família e Direitos Humanos, acontece dentro de casa. E é fora dela que muitas vezes a vítima expressa sinais que permitem identificar o abuso. Esse cenário alerta os envolvidos na proteção da infância para a potencialização do risco de aumento desse tipo de crime durante o distanciamento social implementado para tentar conter a propagação do coronavírus. É no ambiente escolar que grande parcela das vítimas de abuso infantil manifesta direta ou indiretamente os sinais da violência. São os educadores que escutam relatos ou identificam marcas no corpo e também alterações de comportamento. No entanto, com o fechamento temporário das escolas, os cuidados precisam ser redobrados pelos responsáveis e por outras pessoas que mantiverem contato com a criança. Vizinhos e parentes precisam ficar em alerta e denunciar. Quase 70% dos atendimentos realizados pelo Centro de Referência no Atendimento à Infância e Juventude (Crai) — mantido pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP), pela Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre e pelo Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas, onde funciona — envolvem violência intrafamiliar, ou seja, o suspeito do abuso é parente da criança ou alguém próximo dela. A coordenadora de perícias do Crai Angelita Maria Ferreira Machado Rios acredita que no fim do período de distanciamento mais casos passarão a ser relatados. "É o mesmo que acontece no retorno das férias, por exemplo, ou em feriados longos. Acreditamos que esses casos estão reprimidos no momento de distanciamento social. É algo que tem nos preocupado bastante. Quando voltarem para seus lugares seguros, essas crianças podem revelar esses fatos", analisa a médica perita. Veja mais aqui

Correio Braziliense – 14/04/2020

>Teleaulas: estudantes comentam adaptação; SEE-DF comemora boa adesão

As teleaulas para ajudar a informar e ocupar os 460 mil alunos da rede pública de ensino do Distrito Federal durante a quarentena tiveram boa adesão, de acordo com avaliação da Secretaria de Estado de Educação (SEE-DF). A pasta não divulgou o total de audiência dos vídeos, transmitido por canais de televisão e pela internet, mas elogia a participação tanto de estudantes, quanto de professores, que se voluntariam para gravar as aulas. Apenas no YouTube, desde que foram iniciadas, em 6 de abril, as sessões educativas on-line somam mais de 35 mil visualizações. O programa Escola em Casa DF é transmitido pela TV Justiça, pela TV Gênesis e no YouTube das 9h às 12h de segunda a sexta-feira. Na TV União, as teleaulas vão ao ar no horário contrário, das 13h às 16h. Os conteúdos vão da educação infantil ao ensino médio. Para que alunos da reta final da educação básica não percam o ritmo de estudos em meio à pandemia, nas terças e quintas, há aulões específicos para o ensino médio. A programação não é obrigatória e não conta como dia letivo e vem para ajudar que estudantes não fiquem totalmente sem avanço de conteúdo durante a quarentena. Nem todos, porém, aprovaram o formato. No caso de Ana Júlia Cardeal, 14 anos, aluna do 9° ano do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 412 de Samambaia Sul, as teleaulas ainda não entraram na rotina. “Acho que não vale muito a pena, a quantidade de tempo da aula é muito baixa, não equivale nem a uma aula inteira”, declara. Juliana Yade, especialista em educação do Itaú Social, pondera que qualquer adaptação feita agora está longe do que seria o ideal, mas reforça a intenção de tentar. Afinal, é melhor oferecer algo aos alunos do que não oferecer nada. “Diante da situação que estamos vivendo, precisou-se pensar rapidamente em ações que poderiam ser feitas para a continuidade da aprendizagem”, comenta. “Existem pesquisas fundamentadas que discutem a perca de aprendizado em períodos em que as crianças ficam ausentes da escola. As aulas a distância não são o ideal, mas isso é necessário agora”, reflete. Saiba mais aqui

G1 – 14/04/2020

>Juiz do RS determina que visita entre pai e filha de menos de um ano seja online devido à pandemia

A 1ª Vara Judicial da Comarca de Taquari, cidade que fica a 100 quilômetros de distância de Porto Alegre, determinou que as visitas entre um pai e uma filha aconteçam pela internet enquanto durar a pandemia de coronavírus. A menina tem menos de um ano de idade e mora com a mãe em Tabaí. Segundo o Tribunal de Justiça, a mãe já tinha a guarda da criança, e o pai realizava visitas em finais de semana alternados. A mulher pediu agora a alteração no sistema. O juiz Leonardo Bofill Vanoni decidiu então mudar, temporariamente, a visitação, devido a necessidade de isolamento social. Com as novas determinações, os pais devem fazer contato por aplicativo, que permita a visualização por vídeo, ao vivo, duas vezes por semana. "Além da questão da amamentação, temos, sobretudo, a situação da pandemia, inserindo-se a criança em grupo de elevado risco. Os cuidados, portanto, devem ser extremos, obedecendo às recomendações da OMS [Organização Mundial da Saúde]. Se o isolamento social é necessário a jovens adultos e saudáveis, o que se dirá em relação a crianças na primeira infância", afirmou o juiz. Confira mais aqui

Crescer – 14/04/2020

>Tempo que crianças gastam em telas tem pouco impacto nas habilidades sociais, aponta estudo

Apesar do tempo que gastam em smartphones, tablets e computadores as crianças de hoje em dia têm habilidades sociais tão boas quanto as da geração anterior, sugere um novo estudo da Universidade Estadual de Ohio. Para chegar ao resultado, os pesquisadores compararam avaliações de professores e pais de crianças que começaram o jardim de infância em 1998 (19.150 alunos) - seis anos antes do lançamento do Facebook - com aquelas que começaram a escola em 2010 (13.400 alunos), quando o primeiro iPad foi lançado. As informaçoes foram retiradas do Estudo Longitudinal da Primeira Infância, realizado pelo Centro Nacional de Estatísticas Educacionais do Estados Unidos, que acompanha o desenvolvimento crianças do jardim de infância até a quinta série através de avaliações dos professores e dos pais. Os dados mostraram que, da perspectiva dos avaliadores, os dois grupos de crianças tinham habilidades interpessoais semelhantes, como a capacidade de formar e manter amizades e conviver com pessoas diferentes. Eles também receberam notas similares no quesito autocontrole, ou seja, a capacidade de regular seu temperamento, com uma ligeira vantagem em todas as avaliações para a geração de 2010. Em outras palavras, as crianças de hoje em dia estão bem, afirmou, em nota, Douglas Downey, principal autor do estudo e professor de sociologia da Universidade Estadual de Ohio. "Em praticamente todas as comparações que fizemos, as habilidades sociais permaneceram as mesmas ou aumentaram modestamente para as crianças nascidas da nova geração", disse Downey. "Há muito pouca evidência de que a exposição às telas seja problemática para o desenvolvimento das habilidades sociais". Leia mais aqui

Exame – 13/04/2020

>Culinária pode distrair crianças dentro de casa por causa do coronavírus

O segredo para distrair as crianças confinadas dentro de casa durante a quarentena pode estar entre potes e panelas. Ir para a cozinha com os pequenos não só é uma boa distração durante os longos dias de confinamento como também uma forma de aprendizado de aproximá-los da comida e sua origem. “Apresentar a criança desde cedo à culinária só tem benefícios. Elas são naturalmente curiosas e a cozinha é um lugar lúdico”, revela Betty Kövesi, professora das turmas de pequenos da escola de cozinha fundada por sua mãe, Wilma Kövesi. “Quando a criança participa do processo, ela tende a experimentar, e isso vai aumentando o repertório gustativo delas.” Para Betty, não há idade para começar. A questão é adaptar tarefas para cada faixa etária: com os menorzinhos, entre 1 e 2 anos de idade, coloque a massa pronta nas mãos deles; se forem um pouco maiores, distribua os ingredientes em potes e peça para eles misturarem, e assim vai… Mais velhos já podem eles mesmos porcionar os ingredientes”, explica. Betty sugere o nhoque de batata como um bom ponto de partida. “Dá para mostrar desde a transformação da batata e fazer do processo um momento de brincadeira.” Fazer as “cobrinhas”, moldar os nhoques, vê-los subir na água… Ingrediente certo. “Farinha e chocolate são infalíveis com as crianças”, diz o chef francês Alain Uzan, professor da filial paulistana da Le Cordon Bleu – e pai de dois filhos. Para ele, os dois ingredientes são os mais indicados para começar a experiência na cozinha. Biscoitos, pães e pizza caseira são preparos envolventes, que fazem as crianças colocarem a mão na massa, literalmente. “No caso da pizza, além de fazer a massa, dá para lançar o desafio de cada um inventar o próprio recheio. Já com ravióli, cada um faz um formato diferente e, na hora de comer, consegue identificar quais os que fez”, sugere. O segredo para ele, é investir em receitas fáceis, sem complicação, para não frustrar as crianças no final. Veja mais aqui

ONU Brasil – 13/04/2020

>Livro infantil é lançado para ajudar crianças a lidar com a COVID-19

Com a ajuda de uma criatura mágica, Ario, “Meu herói é você, como as crianças podem combater a COVID-19!” (My hero is you na versão em inglês) explica como as crianças podem se proteger e proteger suas famílias e amigos contra o coronavírus e como gerenciar emoções difíceis quando confrontadas com uma realidade nova e que muda rapidamente. O livro é voltado principalmente para crianças de 6 a 11 anos de idade. Para o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, emergências humanitárias anteriores mostraram como é vital lidar com os medos e a ansiedade dos jovens quando a vida que eles conhecem é virada de cabeça para baixo. “Esperamos que este livro lindamente ilustrado leve as crianças a uma jornada através dos fusos horários e continentes, e os ajude a entender o que podem fazer para permanecer positivas e se manter seguras durante o surto de coronavírus”, comentou o diretor-geral da OMS. O projeto deste livro é resultado de uma iniciativa liderada pelo Grupo de Referência do Comitê Interagencial Permanente sobre Saúde Mental e Apoio Psicossocial em Situações de Emergência em colaboração com agências das Nações Unidas (OMS, UNICEF e ACNUR), e mais de 50 organizações não governamentais nacionais e internacionais – como a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho e a Save the Children – e agências internacionais que trabalham com saúde mental e apoio psicossocial em situações de emergência. A diretora executiva do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Henrietta Fore, lembra que em todo o mundo, a vida das crianças foi completamente alterada – a maioria delas vive em países com algum tipo de movimento ou bloqueio restrito. “Este livro maravilhoso ajuda as crianças a entender e navegar neste novo cenário e a aprender como podem realizar pequenas ações para se tornarem heróis em suas próprias histórias”, explicou a diretora-geral do UNICEF. Saiba mais aqui

Uol – 13/04/2020

>Homeschooling na quarentena: relatos de quem tem educado os filhos em casa

A quarentena por conta da pandemia do coronavírus começou há pouco menos de um mês. Muitas famílias já estão adaptadas à nova rotina de equilibrar home office com tarefas domésticas e ainda ajudar as crianças nas atividades escolares, para aquelas que estudam em instituições que decidiram não entrar em férias mas passar exercícios e lições para os alunos resolverem em casa. Homescholing é um termo usado para descrever a educação domiciliar, que é quando o conteúdo educacional é lecionado pelos pais ou outros responsáveis pela criança, sem que ela esteja matriculada em uma escola. A prática não é proibida explicitamente no Brasil, mas a Lei de Diretrizes e Bases Educacionais (LDB) estabelece como obrigação que os pais ou responsáveis efetuem a matrícula das crianças na educação básica a partir dos 4 (quatro) anos de idade. Mas a expressão tem sido usada informalmente no contexto atual para falar dessa situação de educação a distância que estamos vivendo: pais e mães tendo que atuar como "professores" de seus filhos, com o intermédio e apoio das instituições de ensino. Para Claudio Oliveira, orientador educacional do Colégio Humboldt, em São Paulo, ninguém estava esperando passar por essa situação e as escolas ainda estão testando formatos de aulas online e atividades à distância. Por isso, é muito importante neste momento manter a comunicação aberta com a instituição de ensino. "Se a criança não está dando conta de fazer as atividades, isso tem que ser notificado à escola", diz. Uma dica de Claudio é aproveitar essa oportunidade para ver como os filhos se comportam em relação à rotina de ensino, se sabem se organizar ou têm dificuldade nesse aspecto. Se perceber que a criança não está fazendo todas as atividades, pergunte a ela o motivo. Avalie se ela está com algum problema de entendimento da matéria ou se há um excesso de tarefas. Confira mais aqui

Uol – 13/04/2020

>Famílias temem que isolamento afete crianças com necessidades especiais

A família da babá Débora Medeiros Nery está acostumada a se reinventar para ajudar o filho mais novo, Pedro Henrique. O menino de quatro anos tem paralisia cerebral e uma série de alterações cognitivas e motoras ligadas à doença. Desde o nascimento, os cuidados na casa onde vivem quatro pessoas em Carapicuíba, na Grande São Paulo, aumentaram. Ao longo do tempo foram encontrando formas de tratar as dificuldades da criança, como os problemas para andar, respirar e falar, com terapias e tratamentos. Com a pandemia de coronavírus a família teme uma involução sem a assistência que vinha recebendo. A Rainha da Paz, entidade sem fins lucrativos que atende 400 crianças, jovens e adultos com deficiência, fechou para não expor seus assistidos e funcionários a risco. Toda semana um carro da ONG buscava Pedro Henrique em casa e o levava para a cidade vizinha de Santana de Parnaíba, onde fica a sede. Lá ele fazia gratuitamente terapia ocupacional, aulas de música, passava com fonoaudiólogo, nutricionista e clínico geral. A mãe relata as diferenças já perceptíveis desde o fim das atividades e consultas do filho. "Ele está muito irritado, inquieto. Acho que vai ter uma recaída. Logo agora que ele estava aprendendo a falar... Ele dá muita risada, consegue dizer as vogais A, E, I, O, U. O que mais me preocupa é que a respiração regrediu muito, Pedro não consegue engolir a saliva, então quando faz a terapia respiratória fica tranquilo por uma semana. Para mim a vida despencou". A neurologista do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, Carol Ladeia, explica que crianças com necessidades especiais apresentam diferenças físicas, sensoriais ou intelectuais que comprometem o desenvolvimento esperado de acordo com a idade e, por isso, é tão importante que tenham uma rotina sempre ativa. Leia mais aqui

Uol – 12/04/2020

>Mães de crianças com deficiência relatam dificuldades do isolamento

Os dias de isolamento social oferecem desafios diversos para a população em geral mas as mães atípicas, termo usado para aquelas que vivenciam a maternidade ao lado de filhos deficientes, neurodiversos ou com doenças raras, enfrentam uma rotina especialmente sobrecarregada. Foi pensando nisso que, durante os dias de quarentena, a página do Facebook "As Atípicas" irá promover lives todos os dias às 22h para reunir essas mulheres e trocar experiências. A ideia de fazer o acolhimento virtual foi da jornalista Andréa Werner,de São Paulo, ativista e autora do blog Lagarta vira Pupa e de sua amiga, também ativista, Lau Patrón. "Tínhamos um plano de podcast, mas adiamos por conta da pandemia. Resolvemos mudar para as lives na quarentena pois a saúde mental das mães atípicas requer maiores cuidados, ainda mais nesta situação de maior carga, muitas são sozinhas. A gente quer arejar a cabeça", fala. Andréa é mãe de Theo, de 11 anos, autista moderado não-verbal e que precisa bastante suporte para fazer atividades rotineiras. Em dias comuns, ele vai para a escola de manhã e à tarde faz todo dia muitas terapias, como ABA (intervenção específica para autistas), fonoaudióloga, terapia com animais e sessões de psicologia para comunicação alternativa. Segundo a mãe, Theo adora a agenda cheia e o fim de semana sempre foi um sofrimento para ele, agora é como se fosse um eterno fim de semana. "Ele se comunica através de um aplicativo e fica pedindo para ir para a escola. Não gosta de ficar em casa, quer sair e ver gente. Fiquei bem angustiada no início com isso. Ele tem interesses restritos, não gosta de brinquedos, por exemplo. As coisas que ele mais ama, que são dar uma volta e ir à piscina, não está podendo fazer. Fora que preciso ficar o tempo todo de olho nele, pois uma criança atípica que requer mais atenção", explica Andréa, que precisa se virar para entreter o filho o dia todo dentro do apartamento. A compra online de um barraca de camping e de uma piscina de plástico, por enquanto, estão funcionando para que Theo consiga passar melhor o tempo. Veja mais aqui

Correio Braziliense – 12/04/2020

>Famílias acolhedoras dão lar temporário a crianças sob tutela do Estado

Com apenas cinco dias, Isabela*, sob a tutela do Estado, seria encaminhada para um abrigo, onde dividiria a atenção dos profissionais e voluntários com outras crianças na mesma situação. Em vez disso, foi acolhida por Camila Pojo, 32 anos, e Roberto Pojo, 46, servidor público, na casa deles, onde também mora o filho, já adulto, de Roberto. Ali, ela recebeu amor e carinho do casal, além de muito estímulo para se desenvolver, até que fosse adotada, aos dois meses. Ela não se tornou filha, nem eles, pais. Eles a abrigaram por um período, até que fosse encaminhada para uma família substituta. A solução mais comum, e até preferencial, é a reintegração à família de origem, podendo ser à nuclear (pai e mãe) ou à extensa (avós, tios, primos). No caso de Isabela, os pais adotivos escolheram manter contato com os tios Roberto e Camila, que visitam e são visitados. No entanto, eles tinham o direito de decidir por não manter o vínculo. “É claro que gostamos de continuar a relação com a criança, mas nós nos preparamos para talvez nunca mais vê-la”, garante Roberto. O casal faz parte do serviço Família Acolhedora, que chegou a Brasília há menos de um ano. Em algumas cidades e municípios, ele já tem uma longa história. Campinas é uma das referências, onde, há 22 anos, crianças têm a oportunidade de viver em família, ainda que afastadas da sua própria ou no aguardo da adoção. Tanto lá quanto aqui na capital federal, o serviço está disponível, por enquanto, apenas para a primeira infância, dos 0 aos 6 anos. Mas outros municípios, como Cascavel (PR) e Belo Horizonte (MG), têm boas experiências com crianças maiores e adolescentes. Saiba mais aqui

Estado de Minas – 12/04/2020

>Coronavírus: com as crianças mais tempo em casa, pais devem redobrar atenção para evitar acidentes

A decisão pelo isolamento social pede novas formas para administrar as tarefas caseiras, já que agora a rotina normal está também associada ao trabalho em domicílio e os filhos o tempo todo em casa. Para quem tem crianças, o cuidado é redobrado para evitar situações infelizes. Conforme levantamento do Ministério da Saúde, acidentes domésticos são a principal causa de morte de crianças brasileiras até os 14 anos. Por ano, são registrados 4,7 mil óbitos e a hospitalização de outras 125 mil. Um cenário preocupante, ainda mais levando em consideração que mais de 90% dessas ocorrências poderiam ser evitadas com atos simples de precaução. Como informa o médico ortopedista pediátrico David Nordon, em períodos longos em casa o número de acidentes aumenta. "Uma das maiores preocupações é com os perigosos acidentes de mergulho em água rasa, como em bacias e baldes. Os pais devem ter muita atenção. O trauma pode afetar a cabeça e o pescoço e deixar a criança tetraplégica", alerta. No momento em que a criança sofre uma queda, por exemplo, o primeiro procedimento é observar os sinais vitais (respiração e batimentos cardíacos) e o nível de consciência (se está acordada, desacordada ou desorientada). Isso principalmente se bateu a cabeça. "Se ela começar a ficar mais sonolenta, mole, respondendo pouco, é importante levá-la a um serviço de urgência em hospital. Se apresentar dor de cabeça e vômitos, deve ser levada ao médico o mais rápido possível. Uma avaliação profissional é importantíssima, especialmente em traumas de crânio", orienta o ortopedista pediátrico. Se o pequeno for brincar com bicicletas, patinetes, skates, patins e similares, quando há espaço para tal em casa, é essencial que utilize equipamentos de proteção, como capacete, cotoveleiras e joelheiras, salienta David. E até dentro de casa, quando a brincadeira for mais 'animada'. É na infância que se constitui o esqueleto forte e saudável, que será a base para a vida toda. "Muita atenção, principalmente nesse período. É bom estar sempre ciente dos riscos, do que pode ser grave", recomenda. Confira mais aqui

GaúchaZH – 11/04/2020

>Confira dicas para evitar acidentes domésticos com crianças

Uma garrafa térmica com café, um utensílio de cozinha e um simples degrau podem causar estragos significativos em residências com crianças, não importa a faixa de idade. Em período de distanciamento, os cuidados para evitar acidentes domésticos devem redobrar, inclusive quanto ao uso do álcool em gel, produto que se tornou essencial na rotina das famílias. Além disso, fraturas e queimaduras se tornaram mais frequentes entre as famílias, como observa o chefe do Serviço de Pediatria do Hospital Moinhos de Vento, João Ronaldo Mafalda Krauzer: "as quedas, de maneira geral, aumentaram sim nesses últimos meses, algumas trazendo consequências um pouco mais graves. Eventualmente, fica ao acesso das crianças uma garrafa térmica com água quente ou café. Então, temos que ter muito, mas muito mais cuidado em relação à circulação de crianças dentro de casa". Acidentes domésticos estão entre as principais causas de morte de crianças com até 14 anos no Brasil, segundo a ONG Criança Segura, que promove a prevenção desses imprevistos. A organização ressalta que cerca de 90% dos acidentes podem ser evitados com medidas simples. No atual cenário, no qual os pais precisam conciliar trabalho remoto, tarefas domésticas e atenção aos filhos — que tendem a ficar mais impacientes dentro de casa —, que cuidados podem ajudar na segurança das crianças? Mantenha o álcool longe; feche a porta da cozinha; evite quedas; limite as brincadeiras; não esqueça a piscina; coloque-se no lugar deles. "Revistar toda a casa, literalmente se colocando no lugar das crianças, é uma tarefa que pode ajudar os pais a identificar situações de risco, como fios que podem ser puxados, tomadas sem proteção, cadarços de cortinas, etc". A dica do professor do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFRGS, Danilo Blank, é fazer isso engatinhando, pois assim os adultos ficam na altura dos pequenos, o que possibilita ter uma visão melhor do perigo. Leia mais aqui

G1 – 10/04/2020

>Estudo aponta danos na educação e de crianças e adolescentes em cidades Ceará

Um estudo feito pela Associação para o Desenvolvimento dos Municípios do Ceará (APDMCE) constatou ausência da implementação de políticas públicas de saúde, educação e assistência social em meio à pandemia do novo coronavírus. O levantamento foi realizado entre os dias 31 de março e 5 de abril, reunindo 75 gestores públicos e técnicos. Dos 184 municípios cearenses, apenas 71 responderam à pesquisa. Conforme os resultados, apenas 38% dos representantes municipais declararam que "está havendo algum acompanhamento de crianças e adolescentes em risco de abandono escolar" durante a quarentena. De acordo com a presidente da APDMCE, Sônia Fortaleza Pinheiro, embora as cidades estivessem "avançando na busca ativa escolar", que monitora alunos fora da sala de aula, elas atualmente enfrentam dificuldades para reverter o problema. Como consequência, ela aponta o distanciamento efetivo dos estudantes. "A possibilidade de evasão escolar nos preocupa muito, porque o aluno está em isolamento, mas a medida que as atividades forem sendo retomadas, não sabemos se essa criança vai retornar, e muitas delas podem se deslocar para outros locais com a família e dificulta a nossa pescaria, o trazer de volta para a escola", explica. Para Sônia, é necessária atenção "técnica, profissional e emocional" em ação conjunta da gestão pública. “Os professores e o núcleo gestor precisam continuar mantendo o vínculo junto com as agentes de saúde que são nossas porta-vozes nas casas de cada cidadão, ficar atento a cada família”. Os efeitos do coronavírus também são registrados na área de proteção aos vulneráveis. Segundo o estudo, 50% declararam a suspensão das atividades do Sistema Único de Assistência Social (Suas) do Ministério do Desenvolvimento; 42,65% afirmaram que as equipes continuam trabalhando em regime de plantão e 39,71% com horário reduzido. Veja mais aqui