Clipping nacional RNPI | 17 - 23 de abril de 2020

O Globo – 23/04/2020

>São Paulo tem quase 100 crianças menores de 10 anos com coronavírus, diz Secretaria de Saúde

O estado de São Paulo tem 94 crianças menores de 10 anos infectadas por coronavírus. Entre 10 e 19 anos, o número é quase o dobro, chegando a 165. Nesta segunda faixa etária, foram notificadas apenas três mortes até o momento, segundo boletim da Secretaria de Saúde, divulgado nesta quinta-feira. Nenhuma criança menor de 10 anos morreu em SP em decorrência de Covid-19. As crianças e os adolescentes são os menos acometidos pela doença, de acordo com os registros da secretaria. O maior número de casos é observado na faixa etária entre 30 e 39 anos: são 4.385 em todo o estado. Apesar da frequência ser maior, foram registradas apenas 13 mortes nesta faixa etária até o momento, ou seja, menos de 1% do total de óbitos no estado nesta quinta-feira, de 1.345. São Paulo registrou 211 mortes só nesta quinta-feira, o maior salto no número de óbitos desde o início da epidemia. Até então, o maior registro era do dia 14 de abril, quando 87 pessoas morreram em um dia. "Hoje a gente tem esse aumento importante porque o sistema de Vigilância Epidemiológica do estado, dos municípios e dos cartórios funcionam de forma mais lenta durante o feriado", explicou o responsável pela Coordenadoria de Doenças Emergenciais da Secretaria de Saúde de SP, Paulo Menezes. Ainda de acordo com a pasta, há um aumento de pessoas hospitalizadas em São Paulo. Hoje, 7.003 estão internados por coronavírus, sendo 1.374 casos confirmados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e 1.483 em enfermarias. Há outros 1.433 casos suspeitos de Covid-19 na UTI e 2.713 suspeitos em enfermarias. Confira mais aqui

Bebê.com.br – 23/04/2020

>Como fica a educação das crianças pequenas em tempos de coronavírus?

Durante a pandemia de Covid-19, pais com filhos idade pré-escolar podem encontrar dificuldade para entender como seguir ensinando em casa até a volta das aulas atualmente suspensas. Diferente das crianças mais velhas, os pequenos matriculados nas escolinhas de educação infantil ainda não acompanham aulas à distância ou têm grade curricular a cumprir durante o ano letivo. Para as crianças menores, o aprendizado acaba acontecendo de maneira mais livre, durante o dia todo, com a realização de algumas atividades para estimular habilidades específicas. Por isso, os pais devem abrir espaço para brincadeiras, propor bastante movimentação física e incluir a criança na rotina de tarefas da casa. Segundo a Base Nacional Curricular Comum (BNCC), documento do Ministério da Educação que norteia o ensino no país, durante a educação infantil o principal é promover interações e brincadeiras, por meio das quais a criança se desenvolve emocional e cognitivamente. Ou seja, a palavra de ordem é estimular. Dos zero ao cinco anos, a criança está formando várias habilidades que serão fundamentais para o aprendizado pelo resto da vida escolar. Entre elas, o desenvolvimento motor, trabalhado na primeira infância com atividades como correr e pular. Estamos falando aqui da movimentação física intensa, e desafios como encaixar formas, equilibrar coisas, contornar obstáculos, jogar bola e até mesmo fazer uma guerra de almofadas. Outra competência importante, a linguagem, pode ser trabalhada com o uso de livros e, principalmente, muito diálogo com os pais. “Nesse período, eles devem interagir ainda mais com os filhos, ler histórias em voz alta, fazer perguntas sobre cotidiano, gostos e responder às dúvidas”, comenta Luciana Brites, psicopedagoga e uma das fundadoras do Instituto NeuroSaber, em Londrina/PR. Leia mais aqui

Jornal A Hora – 23/04/2020

>ONG cria fundo para apoiar iniciativas de ações que priorizem a infância no combate à COVID-19

O Movimento Juntos pelas Crianças, idealizado pela ONG Visão Mundial, uma das maiores organizações não-governamentais humanitárias do mundo especializada na proteção à infância, lançou nesta segunda-feira (20), um fundo emergencial de apoio a iniciativas em todo território nacional para alavancar ações comunitárias no combate à COVID-19 e que tenham como prioridade a proteção de meninos e meninas mais vulneráveis. O fundo será gerido pela Visão Mundial e está sendo estabelecido com investimento semente de R$ 400 mil pela ONG. Inscrições estão abertas até o próximo dia 30 de maio. O Juntos pelas Crianças conta atualmente com mais de 150 organizações locais associadas com foco na infância desenvolvendo projetos sociais para crianças, adolescentes e jovens em áreas de grande vulnerabilidade. O lançamento do Fundo de Investimento Social tem como objetivo apoiar iniciativas para alavancar ações comunitárias no combate ao coronavírus. Serão apoiados inicialmente projetos inovadores que apresentem uma proposta clara identificada com a causa da proteção da infância e da adolescência, podendo apresentar propostas tanto para campanhas de sensibilização quanto para ações de atendimento direto. O foco na proteção das crianças e adolescentes mais vulneráveis contra à COVID-19 pode ser articulado, por exemplo, com projetos de água potável, distribuição de kits de higiene, cestas básicas, material educacional e informativo, entre outros. O Fundo irá selecionar projetos sociais em 26 estados e Distrito Federal. Os participantes poderão apresentar a proposta com o teto máximo de até R$ 15.000,00; para serem aplicados de acordo com o plano de trabalho previamente aprovado. Veja mais aqui

ONU Brasil – 23/04/2020

>Campanha busca relatos de homens que promovem a igualdade de gênero dentro de casa

Como consequência da pandemia da COVID-19, milhões de pessoas no mundo, neste momento, estão em casa. As desigualdades de gênero em casa, particularmente a sobrecarga das mulheres, estão se tornando cada vez mais aparentes quando se trata de tarefas domésticas, limpeza e cuidados com crianças, pessoas doentes ou idosas. Na resposta à pandemia, as mulheres representam 70% das pessoas que trabalham no setor social e de saúde e realizam três vezes mais cuidados não remunerados em casa do que os homens. Em todo o mundo, as mulheres estão na linha de frente na resposta à pandemia, profissionais de saúde, cientistas, médicas e muito mais. A campanha #ElesPorElasEmCasa (#HeForSheAtHome) visa destacar esse fardo injusto para as mulheres e incentivar os homens a fazerem a sua parte. Ao fornecer ferramentas e dicas úteis, a campanha #ElesPorElasEmCasa (#ElesPorElasEmCasa) procura inspirar os homens a assumirem tarefas e equilibrar o trabalho diário em suas famílias. Quer esteja aprendendo a usar o novo aspirador de pó ou lavar a louça, queremos ouvir as suas histórias. Ao compartilhar essas histórias de modelos masculinos positivos de todo o mundo, esperamos inspirar muitos mais a fazer sua parte justa. Envie suas histórias para heforshe@unwomen.org ou compartilhe nas mídias sociais e marque @Elesporelasheforshe ou @heforshe com a hashtag #ElesPorElasEmCasa #HeForSheAtHome. Saiba mais aqui

ONU Brasil – 22/04/2020

>Novas orientações da OMS ajudam a detectar deficiência de ferro na gravidez

Detectar a deficiência de ferro no início da gravidez e em crianças pequenas é crucial. A deficiência de ferro em crianças com menos de dois anos pode ter efeitos significativos e irreversíveis no desenvolvimento do cérebro. Isso pode levar a consequências negativas na aprendizagem e no desempenho escolar mais tarde na vida. O desenvolvimento cognitivo de uma criança também pode ser afetado se a mãe tiver deficiência de ferro durante o último trimestre da gravidez. As novas diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o uso de concentrações de ferritina para avaliar o status de ferro em indivíduos e populações ajudarão profissionais de saúde a detectar precocemente a deficiência de ferro e evitar impactos mais graves. A OMS mostra como medir melhor a ferritina, um indicador das reservas de ferro, para ajudar a determinar a deficiência ou sobrecarga de ferro. A ferritina é uma proteína que pode ser encontrada em pequenas quantidades circulando no sangue de uma pessoa. Os níveis de ferritina são baixos em indivíduos com deficiência de ferro e altos em indivíduos com sobrecarga de ferro. Medidas precisas dessa proteína, juntamente com a avaliação clínica e laboratorial, podem orientar as intervenções apropriadas em pacientes individuais e em nível populacional. “Reduzir a anemia é um dos componentes de nossos esforços para erradicar todas as formas de má nutrição. No entanto, o progresso foi limitado e ainda temos 614 milhões de mulheres e 280 milhões de crianças em todo o mundo que sofrem com isso”, disse Francesco Branca, diretor do Departamento de Nutrição e Segurança Alimentar da OMS. “A deficiência de ferro é um dos principais determinantes da anemia e a medição da ferritina, um importante biomarcador do metabolismo do ferro, nos ajudará a direcionar e avaliar melhor nossa ação para combater a anemia”, alerta. O ferro é um elemento essencial com funções importantes, como transporte de oxigênio, síntese de DNA e metabolismo muscular. A deficiência de ferro é a principal causa de anemia, a deficiência nutricional mais prevalente no mundo, afetando 33% das mulheres não grávidas, 40% das mulheres grávidas e 42% das crianças em todo o mundo. Nos adultos, a deficiência de ferro também pode ter efeitos negativos, incluindo fadiga, desempenho físico prejudicado e diminuição da produtividade do trabalho, além de impactar as atividades sociais. Confira mais aqui

Folha de S. Paulo – 22/04/2020

>Mães defendem suspensão do calendário de escolas durante crise do coronavírus

Passado um mês do fechamento das escolas na maior parte do Brasil, alguns pais começam a se perguntar se o ensino remoto, sobretudo para os mais jovens, seria mesmo a melhor opção, e surgem os que defendem a suspensão do conteúdo curricular enquanto não for possível voltar às escolas. Como opção às disciplinas tradicionais, as escolas poderiam auxiliar os alunos e suas famílias a lidar com as novidades na rotina impostas pela pandemia, opinam. Na semana passada, um texto de uma mãe rejeitando as aulas online circulou nas redes sociais e em grupos de pais. Publicado no perfil Quartinho da Dany, que trata de assuntos da infância, o post defende que a saúde mental e emocional tenha prioridade sobre conteudismo, e fala do fingimento da escola e do aluno, aquela finge que ensina e este, que aprende. O texto é de Danyelle Santos, mãe de um menino de 6 anos e de outro de 16, ambos matriculados na rede privada. Ela conta que o mais novo, em fase de alfabetização, tem recebido “uma avalanche de atividades” e que o mais velho, no terceiro ano do ensino médio, tem feito as tarefas, obrigatórias, por medo de perder nota. Segundo ela, o conteúdo das aulas do filho mais velho está descolado da realidade da pandemia. “Busco deixá-los tranquilos em relação à escola, que entendam que tudo bem estar sem concentração. Está difícil para mim que sou adulta. Eles não estão alheios ao que está acontecendo só porque são crianças e adolescentes”, diz a professora de inglês de Niterói. Santos diz ainda não estar vendo efetividade no ensino remoto, e que, assim como ela, os pais não estão preparados para ajudar seus filhos no aprendizado. No caso dela, com o filho mais novo, para alfabetizá-lo. “Não vejo possibilidade de continuar o ano letivo. Não tem como a gente voltar sem ter de retomar de onde paramos em março”, diz. Leia mais aqui

ONU Brasil – 20/04/2020

>Cessar-fogo global serviria de modelo de cooperação para combater COVID-19, diz UNICEF

Em artigo, a diretora-executiva do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Henrietta Fore, pede que as partes em guerra atendam ao chamado do secretário-geral da ONU de depor suas armas como parte de um cessar-fogo global para enfrentar a pandemia da COVID-19. Hoje existem 250 milhões de crianças em todo o mundo vivendo em áreas em conflito. Cada uma dessas crianças precisa enfim ser protegida da violência. "Um cessar-fogo global protegeria as crianças de serem mortas, mutiladas ou forçadas a partir de suas casas por causa dos conflitos. Pararia os ataques a infraestruturas vitais, como centros de saúde e sistemas de água e saneamento. Isso abriria espaço para populações vulneráveis acessarem serviços essenciais, como assistência médica – serviços essenciais para interromper uma pandemia. Isso criaria oportunidades para o envolvimento com as partes em conflitos pela libertação segura de crianças de forças e grupos armados". Houve alguns desenvolvimentos positivos, com as partes em conflitos em 11 países já comprometidas com a cessação das hostilidades durante a pandemia. No entanto, muito mais precisa ser feito para haver uma diferença significativa para as crianças nesses locais. "Um cessar-fogo global serviria de modelo de cooperação e solidariedade para combater a COVID-19, uma pandemia que ameaça toda a humanidade, especialmente os mais vulneráveis entre nós. Um cessar-fogo não apenas melhoraria significativamente nossas chances de derrotar a doença a curto prazo, como também poderia estabelecer as bases para uma paz estável e duradoura – e isso seria decisivo para as crianças e seu futuro". Veja aqui o artigo na íntegra

Agência Brasil – 20/04/2020

>Pais e educadores discutem estratégia de ensino infantil em casa

Não. Essa é a resposta categórica da pequena Júlia, de 6 anos, quando questionada se a mãe está sendo boa professora. A menina se divide e diz que gosta de conversar com a professora da escola por vídeo, mas que prefere fazer as atividades impressas pela mãe do que as disponíveis na plataforma online. Essa situação é vivida por muitas crianças dos anos inciais do ensino fundamental que levaram a escola para dentro de casa em meio à suspensão de aulas por causa da pandemia do novo coronavírus. A mãe de Júlia, Daniela Gaudia, conta que as primeiras semanas de aulas a distância foram mais difíceis, até a filha entender que não estava de férias e precisava se concentrar nos estudos. A escola também ajustou melhor o conteúdo e agora, em cerca de uma hora, as duas conseguem terminar as atividades propostas para o dia. “Eles estão priorizando agora português, inglês e matemática, as outras disciplinas eles fazem uma tarefa multidisciplinar, por exemplo, e está bem mais tranquilo”, disse, explicando que há também 15 minutos diários de encontro online com a professora e os coleguinhas de turma. De acordo com a educadora Juliana Diniz, é importante estabelecer essa rotina diária de encontros síncronos entre a turma e o professor para manter o vínculo, respeitando o tempo da criança em frente à tela, que não ultrapasse 20 minutos entre intervalos. Criar um ambiente favorável, apoiar o acesso às plataformas e manter uma rotina estruturada também são estratégias que podem potencializar o aprendizado”, disse a diretora pedagógica da Saber, empresa que presta serviços de educação para o ensino básico. Em relação ao conteúdo didático, segundo ela, é hora de ser simples, realinhar as expectativas de aprendizagem e privilegiar aquilo que é fundamental para apoiar as crianças nesse processo de aprendizagem, que são as competências da leitura, escrita e raciocínio lógico-matemático. “Essas duas frentes são âncoras para o desenvolvimento dos demais componentes curriculares”, explicou. Saiba mais aqui

Época – 19/04/2020

>Educação infantil a distância passa a ser questionada

Nesta semana completa-se um mês que alunos e professores foram apresentados a uma nova escola por causa da pandemia de coronavírus, aquela que ninguém frequenta e as atividades chegam pela internet. Há discussões de todos os tipos, mas uma delas era impensável até pouco tempo: o ensino a distância para crianças pequenas e bebês. Recomendações médicas falam em restringir telas - e aí, incluem-se os computadores - para menores de 5 anos. Além disso, a educação infantil não é estruturada com conteúdos ou disciplinas e, sim, focada na interação e nas brincadeiras. No últimos dias, diversas entidades passaram a se pronunciar a respeito da educação infantil nesse novo contexto e a entender que, para os pequenos, deve ser flexibilizada a exigência de se cumprir as 800 horas letivas. Mesmo assim, muitas escolas têm experimentado atividades remotas, principalmente as particulares. Especialistas dizem que o papel da escola de educação infantil agora é acolher os pais, ajudá-los a enfrentar o momento com seus filhos em casa e manter o vínculo com a turma e a professora. E não o de lotar caixas de e-mails e ferramentas online com atividades diárias. "A educação a distância é inadequada para ensino infantil", sentencia a gerente de conhecimento aplicado da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Beatriz Abuchaim. "A atividade tem de ser concebida com a criança como protagonista. Em frente à tela, ela é passiva e não protagonista. Como é possível que a própria escola aumente o tempo de tela da criança?" Para ela, as instituições deveriam propor leituras e ajudar os pais a criar uma rotina para os filhos no isolamento. "Interação online uma vez por semana para manter o vínculo é suficiente", afirma Carolina Velho, especialista da Organização dos Estados Ibero Americanos (OEI) e da Rede Nacional da Primeira Infância. Para bebês até 2 anos, a Sociedade Brasileira de Pediatria não recomenda nenhuma exposição às telas. Entre 2 e 5 anos, no máximo, uma hora por dia. Carolina diz que o importante agora é escutar as crianças, que podem estar com medo e ansiosas. E sugere atividades cotidianas, como ajudar a varrer a casa, cozinhar ou escrever em um teclado de mentira ao lado dos pais que fazem home office. Confira mais aqui

Galileu – 18/04/2020

>Covid-19 pode estar afetando mais crianças do que o esperado, diz estudo

Um estudo produzido por pesquisadores da Universidade do Sul da Flórida e do Instituto de Mulheres para Pesquisa Social Independente (WiiSE), dos Estados Unidos, sugere que o número de crianças infectadas pelo novo coronavírus Sars-CoV-2 seja muito maior do que o registrado atualmente. Publicada no Journal of Public Health Management and Practice, a pesquisa estima que para cada criança que precisa de cuidados intensivos no tratamento da Covid-19, outras 2.381 podem estar infectadas. Este cálculo segue um relatório do Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças, referente a um estudo clínico com mais de 2.100 crianças chinesas que apresentaram Covid-19. De acordo com dados de unidades de cuidado intensivo pediátricas dos EUA, 74 crianças foram internadas no país entre 18 de março e 6 de abril. Isso significa que, durante esse período, calcula-se que mais de 176 mil crianças possam ter sido infectadas. "Embora o risco de desenvolver o estado grave da Covid-19 seja menor em casos pediátricos do que em adultos, os hospitais devem estar preparados e ter o equipamento e os níveis adequados de equipes para lidar com um potencial fluxo de pacientes mais jovens", afirma Jason Salemi, professor associado de epidemiologia na Faculdade de Saúde Pública da Universidade do Sul da Flórida e principal autor do estudo, em comunicado. Outra estimativa levantada pelo estudo é que, se 25% da população norte-americana adoecer por Covid-19 até o fim de 2020, 50 mil crianças com doenças graves poderão precisar ser hospitalizadas, sendo que a ventilação mecânica poderá ser necessária em cerca de 5,4 mil casos. Estima-se, no entanto, que haja apenas 5,1 mil leitos em UTIs pediátricas nos EUA. Os pesquisadores apontam que o risco de infecção é maior entre crianças de famílias de baixa renda, cujos pais precisam sair para trabalhar e, portanto, não podem ficar em casa em distanciamento social; além daquelas que vivem em alojamentos urbanos, com pequenas áreas de recreação compartilhadas com várias outras famílias. Leia mais aqui

O Estado de S. Paulo – 18/04/2020

>Confira técnicas e práticas lúdicas para acalmar crianças na quarentena durante pandemia

A correria do dia a dia nos impede de reparar em uma série de detalhes ao longo da vida, da beleza de um céu de outono até detalhes de textura, sabores e aromas de um alimento. Em tempos de quarentena por causa da pandemia do novo coronavírus, uma boa opção para organizar os pensamentos, emoções e comportamentos é a técnica do mindfulness. Ela tem sido definida como o “prestar atenção no momento presente, de forma intencional e sem julgamento”. Em outras palavras, é um estado de consciência em que a pessoa ativamente escolhe prestar atenção no momento, adotando uma postura de abertura e aceitação dessa experiência. Diminuição nos índices de ansiedade, de estresse e de sintomas depressivos, menor reatividade emocional e maior capacidade de regulação dos sentimentos, maior flexibilidade e abertura para mudança, melhora na capacidade atencional e aumento do bem-estar são alguns dos ganhos ao praticar a técnica. Mas é possível adotar o mindfulness para crianças? “Embora os estudos com crianças sejam mais escassos, temos dados positivos nas mesmas direções. Recentemente, uma revisão sistemática da literatura científica indicou ganhos importantes, sobretudo, nas esferas da empatia e autocompaixão em crianças que haviam praticado mindfulness. Assim sendo, é uma prática que pode gerar múltiplos benefícios na vida da criança, sendo possível fazê-la desde muito cedo (a partir dos três anos de idade)”, avalia a psicóloga infantil Tauane Gehm. A especialista ressalta que impactos nos relacionamentos interpessoais também já foram demonstrados em adultos. “As pesquisas sugerem que a prática de mindfulness está associada a um aumento da capacidade de responder construtivamente a eventos estressantes que ocorrem nos relacionamentos, a uma melhora na comunicação de sentimentos, bem como a uma maior habilidade de identificar as próprias emoções e as emoções dos outros”, afirma. Veja mais aqui

Agência Brasil – 18/04/2020

>Confinamento pode estimular leitura, afirmam especialistas

O confinamento doméstico imposto pela pandemia do novo coronavírus é uma excelente oportunidade para aproximar pais e filhos em torno da leitura. Esta é visão de especialistas ouvidos pela Agência Brasil pela passagem do Dia Nacional do Livro Infantil, comemorado em 18 de abril. A data lembra o nascimento do escritor Monteiro Lobato, respectivamente. Estórias e personagens do escritor brasileiro permitiram a diversas gerações de crianças abrir as portas da imaginação, conhecer o mundo, partilhar experiências, estimular o senso crítico e até superar adversidades, como a de ter de ficar em casa, em distanciamento social, para evitar a propagação uma doença que pode ser fatal. “Quem lê amplia o olhar, torna-se mais tolerante ao perceber na visão do outro formas de alargar a sua própria visão das coisas. Quem lê, escreve melhor, consegue ter uma percepção mais crítica de tudo”, diz a escritora Alessandra Roscoe, que também desenvolve em Brasília o Projeto Uniduniler para incentivo à leitura, de mulheres grávidas a idosos. O livro pode ser uma ótima distração para os dias de covid-19, recomenda Sandra Araújo, poetisa e doutora em literaturas de língua portuguesa. “A atividade de leitura pode ser enriquecedora inclusive para preenchimento do tempo, que pode ficar ocioso. Quando contamos estórias, conversando, todo mundo fica encantado”, afirma Sandra. Para Dianne Melo, fonoaudióloga e especialista em linguagem, o encantamento das letras pode ser uma terapia muito oportuna contra o estresse do presente. “Em um momento como este, em que somos bombardeados com notícias sobre a pandemia, [é bom] ter acesso a livros que nos permitem entrar em contato com outras realidades, fantasias, personagens, elaborar algumas situações e até mesmo nos conectar com outras formas de ver o mundo.” Saiba mais aqui

Acorda Cidade – 17/04/2020

>Professora desenvolve app para acompanhamento de crianças com autismo

A professora Julyana Maia, fisioterapeuta que integra o rol de cientistas da Universidade de Fortaleza (Unifor), desenvolveu um aplicativo para prescrever atividades e brincadeiras terapêuticas para que os pais realizem com as crianças autistas, num cenário real. O aplicativo Interautismo foi realizado com apoio das aulas Aline Soares e Renata Alves, além dos profissionais do Núcleo de Aplicação em Tecnologia da Informação. Esse app irá facilitar o acompanhamento das crianças com transtorno do Espectro Autista pelos profissionais da saúde. Nesse período de isolamento social, o app auxilia os profissionais quando não é possível o acompanhamento presencial com as crianças, encontros que são essenciais para o desenvolvimento de crianças com transtorno do Espectro Autista. O Interautismo é fruto do resultado de uma pesquisa realizada com cerca de 30 crianças autistas e seus familiares, e busca aumentar ainda mais o engajamento das famílias na terapia com as crianças autistas. O aplicativo, que poderá ser instalado em celulares iOS ou Android, necessita do cadastro prévio pelo profissional de saúde que realiza a terapia com a criança, liberando assim o download para os familiares. Quando o assunto é terapia com crianças autistas, os profissionais lidam muito com o lúdico, com o ato de brincar. Durante a brincadeira, a criança realiza o autoconhecimento, conhece o outro e o ambiente em que está inserida. O atendimento especializado faz parte do rol de atendimento do convênio médico, bem como é um direito para quem depende do atendimento médico gratuito. Segundo especialistas, é essencial que a criança usufrua de todas as terapias indicadas, desde a primeira infância. Segundo Julyana, que é doutora em biotecnologia, a ideia do aplicativo surgiu da necessidade de um auxílio na prescrição de atividades e acompanhamento de sua aplicação pelos profissionais de saúde que trabalham com a terapia. Muitas pessoas pensam que somente medicamentos possuem prescrição, mas as brincadeiras e atividades terapêuticas oferecem benefícios reais. O brincar já é essencial na formação e desenvolvimento de qualquer criança, e se tratando de crianças com transtorno do Espectro Autista, elas têm ainda mais importância. Desde pequenos, os pais de uma criança autista devem inspirar as brincadeiras, que ajudam a desenvolver a fala, a imaginação, a percepção espacial e corporal, além de desenvolver as características que a criança possa apresentar atraso ou dificuldade. Confira mais aqui

Mais Goiás – 17/04/2020

>Acidentes domésticos com crianças aumentam 25% durante a quarentena, diz sociedade de pediatria

O pequeno Juan Carlos, de 6 anos, sempre foi descrito pela mãe, a técnica em enfermagem Ilka Ulisses, como um menino tranquilo e apenas “um pouco arteiro”. No entanto, bastaram apenas alguns dias de isolamento social por causa da Covid-19 para que tudo mudasse. Preso em casa, o menino passou a “voar” pela casa e a subir em todos os móveis. Um desses voos foi do rack da sala para o sofá. O resultado foram quatro pontos no queixo. Assim como Juan Carlos, outras crianças têm ido parar em consultórios e emergências por causa de acidentes domésticos. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Pediatria, houve um aumento de cerca de 25% dos casos de acidentes com crianças durante a quarentena. Ficar de olho nos pequenos é o principal conselho dos médicos no período de quarentena. O cirurgião plástico Luiz Victor Carneiro Jr., membro da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica, lembra que, neste período de confinamento, as crianças aguçam a curiosidade e acabam explorando cantos da casa que nunca tinham chamado a atenção deles. Nesses momentos de aventura é que costumam acontecer acidentes. De acordo com o Ministério da Saúde, acidentes domésticos correspondem a cerca de cinco mil mortes e 110 mil casos de hospitalização por ano. "Ficar preso em um espaço restrito deixa qualquer um irritado, principalmente as crianças. Na busca de ocuparem o tempo, acabam se envolvendo em acidentes. Os pais não estão acostumados a isso. Em períodos como as férias escolares a situação é diferente. As crianças podem sair para brincar. Agora, é todo mundo dentro de casa", explicou o cirurgião. De acordo com os médicos, pelo menos 90% dos casos de acidentes domésticos podem ser evitados. Os cuidados começam na escolha dos móveis da casa, onde as camas devem ter altura adequada, e berços precisam de telas de proteção. O uso de grades na entrada das portas da cozinha e do banheiro pode reduzir consideravelmente o número de acidentes, uma vez que a maioria deles ocorre nesses cômodos. As queimaduras, segundo Carneiro Jr. são sempre comuns. Nesse período de pandemia de Covid-19, o número tem sido menor. Para ele, o fato de os pais estarem trabalhando em casa podem ter redobrado a atenção. Leia mais aqui

Correio 24horas – 17/04/2020

>Internet ajuda a aproximar crianças da leitura na quarentena

No último sábado (18), foi celebrado o Dia Nacional do Livro Infantil e esse é um ótimo pretexto para se falar sobre a literatura dedicada às crianças. Que tal aproveitar que está em casa e sentar com seu filho ou sua filha para ler aquele livro que está esquecido na estante? Ou, quem sabe, é uma chance de os pais contarem aos filhos uma história que marcou sua infância? A baiana Emília Nuñez já escreveu 14 livros para os pequenos e mantém no Instagram o perfil Mãe Que Lê (@maequele), onde faz contação de histórias e tem mais de 130 mil seguidores. Desde o início da quarentena, a escritora lê diariamente às 11h um livro infantil. Desde o início do isolamento, calcula ter lido ao menos 50 publicações em lives, que ficam disponíveis por 24h. "No Instagram, estimulo a leitura em família e falo sobre a experiência de ler com os meus filhos, uma menina de cinco anos e uma menina de seis. No início da quarentena, houve um aumento espontâneo no número de acessos. Depois, no Instagram, os contadores acabaram se movimentando mais e indicando uns aos outros", diz Emília. Anos atrás, podia-se imaginar que as editoras, por questões de direitos autorais, resistiriam em permitir iniciativas como a de Emília. Mas as empresas começaram a perceber que, principalmente no caso das crianças, os instagramers podem ser importantes aliados, já que impulsionam a divulgação dos livros. Além disso, o público infantil gosta de repetir a leitura e assim, muitas vezes, os pais acabam comprando os livros para elas. Para Emília, a quarentena pode ser vista como um momento para aproximar a criança da leitura, já que elas estão confinadas: "É como diz aquele clichê: 'a leitura é uma forma de viajar sem sair de casa'. Assim, a criança pode acessar outros mundos de forma lúdica, leve. O livro ajuda a falar sobre vários temas importantes, num momento de crise como este". O gaúcho Volnei Canônica, que dirige peças de teatro para crianças e tem especialização em literatura infantil e juvenil, também acredita que a quarentena pode aproximar a criança dos livros: "Muitas plataformas digitais estão aproveitando para divulgar seus livros e há muitas lives de contadores. Em casa, o momento de leitura pode ser usado como integração entre a criança - que está começando a experiência como leitora - e o adulto, que já é um leitor experiente". É uma ocasião também que pode ser aproveitada para os pais escutarem melhor os filhos, já que estão em casa por mais tempo. Veja mais aqui