Clipping nacional RNPI | 15 - 21 de maio de 2020

Estadão – 21/05/2020

>“Pandemia aumenta riscos para crianças e adolescentes em situação de rua”, diz projeto pelos direitos da infância

O projeto Rede Peteca – Chega de Trabalhou infantil revelou o aumento do risco e a fragilidade de políticas voltadas a crianças e adolescentes em situação de rua durante o período de pandemia. De acordo com texto divulgado pelo projeto, crianças e adolescentes que costumavam pedir e vender na região central da cidade de São Paulo – onde há muitos comércios, bares e restaurantes – voltaram para suas casas nas periferias da cidade, onde o fluxo de mendicância e trabalho infantil é maior próximo aos comércios que ainda estão abertos, como supermercados. Apesar do retorno, eles ainda oscilam entre casa e situação de rua. Já os adolescentes que não têm vínculo familiar nenhum estão concentrados em grupos que tradicionalmente se reúnem na região da Praça da Sé, 23 de Maio e Avenida Paulista, segundo Danielle Pallini Morais, educadora social da Fundação Projeto Travessia, que atua no atendimento de adolescentes no centro da cidade. Confira mais aqui

O Tempo – 21/05/2020

>Pandemia faz pais tirarem filhos de escolas de ensino infantil; setor em risco

A crise econômica causada pela pandemia de Covid-19 tem atingido a educação infantil privada. Com renda reduzida e sem perspectiva de retorno das atividades presenciais, pais têm desmatriculado filhos pequenos. Escolas da cidade de São Paulo ouvidas pela reportagem relatam perda de 10% a 25% dos alunos do segmento. A legislação estabelece que o ensino é obrigatório a partir dos quatro anos. Por isso, as turmas que recebem as crianças da faixa etária de 0 a 3 são as mais atingidas. Sindicato que representa os professores do ensino privado em São Paulo, o Sinpro analisou 87 acordos de suspensão e redução de salários de estabelecimentos educacionais na capital paulista desde o início da pandemia. Desses, 52 (60%) são da educação infantil. O número real de acordos é maior, porque ainda há termos em análise, e grande parte deles não é comunicada ao sindicato. Entre as razões que têm levado pais a desmatricular seus filhos estão questões financeiras e insatisfação com o ensino remoto para as crianças mais novas. Leia mais aqui

ONU Brasil – 21/05/2020

>Campanha lembra importância de garantir alimentação adequada a estudantes durante pandemia

Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) no Brasil e Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável uniram esforços para defender o Programa Nacional de Alimentação Escolar brasileiro e a garantia do direito humano à alimentação adequada do público escolar. Para isso, iniciaram na quarta-feira (20) ações conjuntas para o intercâmbio de experiências nacionais e internacionais tendo como referência os princípios e diretrizes estabelecidos pelas políticas nacionais de Alimentação e Nutrição e de Segurança Alimentar e Nutricional, o Programa Nacional de Alimentação Escolar e o Guia Alimentar para a População Brasileira. Como parte da iniciativa, as organizações promoverão uma campanha de comunicação nas redes sociais para sensibilizar gestores públicos sobre a importância de garantir acesso à alimentação adequada e saudável aos estudantes da rede pública de educação durante a pandemia de COVID-19. Também haverá uma conferência virtual (webinar) para discutir os desafios e compartilhar experiências sobre a entrega de alimentos no contexto da atual emergência como mecanismo de garantia da segurança alimentar e nutricional dos estudantes. Veja mais aqui

Uol – 21/05/2020

>Famílias recebem crianças em casa e ajudam abrigos na pandemia

Desde 2009, com as alterações no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o acolhimento familiar passou a ser prioritário em relação ao institucional (abrigos e casas-lares). Qualquer criança ou adolescente em situação de risco e afastado de sua família biológica por determinação judicial deve ser inserido, preferencialmente, em um ambiente familiar. O acolhimento tem caráter transitório, até que a criança possa retornar a sua família de origem ou seja encaminhada para adoção, após decisão judicial. Com a pandemia, a prática da acolhida em lares passou a ser estimulada. A recomendação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) é de que as pessoas ou famílias habilitadas recebam mais de uma criança ou adolescente de uma vez nesse período. Já as diretrizes de adoção passaram a facilitar a guarda provisória a pretendentes habilitados, em casos de crianças e adolescentes que já estão em estágio de convivência para adoção — ou seja, em contato com as famílias. Para o psicólogo Élio Braz Mendes, juiz titular da 2ª Vara da Infância do Recife, a convivência dentro de uma família é fundamental para crianças e adolescentes, daí a importância da acolhida. "Por mais que uma instituição proteja a criança, seja um lugar seguro, ela nunca irá substituir o papel de uma família. A família é um fenômeno cultural, não um produto do Estado." Saiba mais aqui

Bem Estar – 21/05/2020

>Uma a cada 6 crianças espanholas sofre depressão durante a pandemia, diz pesquisa

Cerca de uma a cada seis crianças espanholas se sentiu deprimida com frequência durante a pandemia, e aquelas de origem mais pobre sofrem mais, disse uma instituição de caridade nesta quinta-feira (21). A Espanha adotou um dos isolamentos mais rigorosos do mundo, que incluiu manter as crianças a portas fechadas durante semanas para conter o surto que já matou quase 28 mil pessoas. A Save the Children disse que sua pesquisa de abril mostrou que, embora o isolamento tenha permitido que as famílias desfrutassem de mais tempo juntas, mesmo assim 17% das crianças se sentiram deprimidas frequente ou diariamente e que as novas adversidades econômicas estão ampliando as desigualdades. Nas famílias mais necessitadas, 32,3% das crianças tiveram dificuldade para dormir, e 30,1% sentiram medo da doença Covid-19 -- quase um terço a mais do que em lares menos vulneráveis. Aquelas de origem mais humilde também choravam mais, de acordo com a pesquisa de mais de 1.800 entrevistas com crianças e familiares. Confira mais aqui

G1 PR – 21/05/2020

>Professora relata preocupação com as crianças em meio à pandemia: 'Foi tirado de repente a infância, a escola, a liberdade'

Lugares que antes eram de entretenimento, brincadeiras ou para descanso, se tornaram salas de aula há mais de um mês, em Curitiba, devido ao isolamento social causado pelo novo coronavírus. Durante este período, professores, pais e alunos enfrentam o desafio de aprender e ensinar. Cerca de 145 mil estudantes de escolas, Centros Municipais de Atendimento Educacional Especializado e Centros de Educação Infantil estão em casa desde o dia 23 de março, quando as aulas presenciais foram interrompidas. O recesso de julho foi antecipado, de 23 de março até 12 de abril, e no dia 13 por meio de videoaulas e atividades quinzenais, o município tenta fazer com que o conteúdo seja repassado, e as crianças tentam entender o motivo de tantas mudanças na rotina por causa da Covid-19. Conforme a professora Cinthya Carvalho, que dá aula para os alunos do 2º e 4º ano, o momento é de toda a sociedade assumir a responsabilidade para logo superar a pandemia. "Não podemos pensar que é uma perda, que vai ficar uma educação comprometida. As crianças precisam sempre de atenção e, agora, ainda mais, afinal, lhes foi tirado de repente a infância, a escola, a brincadeira, a liberdade", disse ela. Leia mais aqui

G1 CE – 21/05/2020

>Registros de crimes sexuais contra crianças e adolescentes caem 8,7% no Ceará; subnotificação durante a quarentena preocupa

De janeiro a abril de 2020, 418 crianças e adolescentes foram vítimas de crimes sexuais no Ceará. São, em média, três a quatro ocorrências no estado a cada dia. Conforme levantamento da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), comparado a igual período do ano passado, quando foram 458 casos, o número apresentou redução de 8,7%. Das vítimas, 241 estão na faixa etária de 0 a 11 anos de idade. As outras 177 são adolescentes. Historicamente, este é um crime que tende a estar subnotificado. Os atos chegam a acontecer durante anos até que a própria vítima ou alguém perto tenha coragem de denunciar. Por vezes, o fato nunca chega até as autoridades. Dentre os meses analisados neste ano, abril foi o com menos registros: 67. Conforme Kelly Meneses, coordenadora do Programa Rede Aquarela, que atende crianças e adolescentes e as famílias destas vítimas de abuso ou exploração sexual, em Fortaleza, a queda pode estar diretamente relacionada a este período abranger a quarentena. Veja mais aqui

IstoÉ – 20/05/2020

>Violência contra crianças pode crescer 32% durante pandemia

Um relatório da ONG World Vision estima que até 85 milhões de crianças e adolescentes, entre 2 e 17 anos, poderão se somar às vítimas de violência física, emocional e sexual nos próximos três meses em todo o planeta. O número representa um aumento que pode variar de 20% a 32% da média anual das estatísticas oficiais. O confinamento em casa, essencial para conter a pandemia do novo coronavírus, acaba expondo essa população a uma maior incidência de violência doméstica. “À medida que o coronavírus progride, milhões de pessoas se refugiam em suas casas para se proteger. Infelizmente, a casa não é um lugar seguro para todos, pois muitos membros da família precisam compartilhar esse espaço com a pessoa que os abusa. Escolas e centros comunitários não podem proteger as crianças como costumavam nessas circunstâncias. Como resultado, nosso relatório mostra um aumento alarmante nos casos de abuso infantil a partir das medidas de isolamento social”, afirma Andrew Morley, presidente do conselho da World Vision International, segundo o documento tornado público nesta quarta-feira (20). Saiba mais aqui

Metro Jornal – 20/05/2020

>Efeitos da negligência na infância: falta de afeto e cuidado pode atrapalhar desenvolvimento do cérebro

Vários estudos mostram como é importante que haja afeto, cuidado, carinho e amor durante os primeiros anos de vida. Isso porque os efeitos da negligência na infância podem ser devastadores. Situações de abandono ou de estresse podem fazer com que a criança não tenha um desenvolvimento cerebral pleno, resultando em consequências para o resto da vida. Um exemplo é o estresse tóxico, que ocorre quando uma criança tem que viver muitas situações de adversidade por um período longo e sem nenhum apoio ou acolhimento dos pais. O estresse tóxico pode causar uma interrupção do desenvolvimento saudável do cérebro infantil, levando a alterações comportamentais, redução da imunidade, ansiedade e depressão. Ou seja, crianças que são negligenciadas pelos adultos, sem afeto e carinho, podem ter seu desenvolvimento prejudicado. Ainda há estudos que relacionam estresse excessivo durante a infância a problemas emocionais e de memória, pressão alta, doenças do coração e obesidade. Confira mais aqui

Uol – 20/05/2020

>Entidade alerta para quadro inflamatório associado à covid-19 em crianças

A SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), em parceria com o Ministério da Saúde, a OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) e a SBR (Sociedade Brasileira de Reumatologia), divulgaram hoje (20) um documento alertando para uma síndrome inflamatória em crianças e adolescentes associada à covid-19. Chamada de síndrome inflamatória multissistêmica, a doença foi identificada inicialmente no Reino Unido, mas já possui relatos de casos na Espanha, na França e nos Estados Unidos. Assim como acontece com os pacientes graves acometidos pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2), o quadro parece ser uma resposta exacerbada do organismo, que reage à infecção provocada pelo vírus com uma grave inflamação generalizada. O documento afirma que os pacientes nessas condições possuem "manifestações clínicas e alterações dos exames complementares similares às observadas em crianças e adolescentes com síndrome de Kawasaki, Kawasaki incompleto e/ou síndrome do choque tóxico." Os principais sintomas descritos pelos médicos são febre alta e persistente (entre 38°C e 40°C), erupções na pele, conjuntivite não purulenta, edema de mãos e pés, dor abdominal, vômitos e diarreia. Leia mais aqui

Uol – 19/05/2020

>ONU: Brasil emerge como um epicentro da pandemia e indígenas preocupam

Num comunicado emitido nesta terça-feira em Genebra, o Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Acnur) afirma estar preocupado com a situação dos indígenas deslocados no Brasil e na América Latina diante do coronavírus. Pelas contas da OMS, o Brasil é o quarto local com maior número de casos do coronavírus no mundo. Mas os dados são defasados. Pelo levantamento é da Universidade Johns Hopkins, o país aparece com 250 mil casos, na terceira colocação com mais notificações pela covid-19, atrás de Estados Unidos (1.506.732 casos) e Rússia (290.678 casos). De acordo com o Acnur, uma situação especialmente preocupante é a dos indígenas deslocados. "Com a propagação da pandemia do Coronavirus pela América Latina, o ACNUR alerta que muitas comunidades indígenas deslocadas estão agora perigosamente expostas e em risco", disse a porta-voz Shabia Manto. "Há quase 5 mil venezuelanos indígenas deslocados no Brasil, principalmente da etnia Warao, mas também das comunidades Eñapa, Kariña, Pemon e Ye'kwana", disse. "Com a COVID-19 atingindo duramente esta região amazônica e o Brasil emergindo como um epicentro da pandemia, o ACNUR está preocupado que muitos possam lutar sem condições adequadas de saúde e saneamento", alertou a agência. Veja mais aqui

NSC Total – 19/05/2020

>Crimes sexuais contra crianças e adolescentes caem 40% em SC, mas hipótese de subnotificação preocupa

Os crimes de abuso e exploração sexuais contra crianças e adolescentes tiveram queda de 39,8% em 2020 em Santa Catarina, segundo dados da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-SC). De 1º de janeiro até 18 de maio foram registrados 675 crimes de estupro contra menores de idade. No ano passado, nesse mesmo período, foram 1.121 ocorrências. O decréscimo no registro desses casos poderia ser um indicador positivo, mas a delegada Patrícia Zimmermann D'Ávila, que coordena as Delegacias de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (Dpcamis) no Estado, vê os números com preocupação. Segundo ela, é possível que parte desses crimes não esteja sendo notificado à polícia devido ao período de quarentena por conta do coronavírus. "Nós temos acompanhado essas quedas (nos indicadores), e com muita preocupação também. Porque os crimes de violência sexual contra crianças e adolescentes têm um fator muito importante que precisa ser levado em consideração, que é o fato de que muitas vezes o autor é alguém próximo e conhecido da vítima (...) Essa redução nos preocupa porque existe a possibilidade de subnotificação", afirma. Saiba mais aqui

Crescer – 19/05/2020

>Em meio à pandemia do coronavírus, doações caíram 60% nos bancos de leite materno de São Paulo

A pandemia do coronavírus tem gerado um grande impacto ao sistema de saúde. Um deles acontece nos bancos de leite materno. No estado de São Paulo, as doações caíram cerca de 60%, devido à proliferação da Covid-19. Nesta terça-feira (19), é celebrado o Dia Nacional de Doação de Leite Materno, e o Ministério da Saúde busca alertar a população sobre a importância dessa iniciativa. Segundo a instituição, o ato de doação pode salvar vidas, já que cada 300 mililitros (ml) do alimento sustentam, em média, 10 recém-nascidos. Apesar de ser o maior do estado, o banco do Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros está trabalhando com apenas 10% da quantidade ideal. A unidade opera apenas com 10 litros de leite por mês, embora o ideal seja de 50 a 100 litros. O volume disponível atende à unidade neonatal do hospital por apenas três dias. Esse cenário é preocupante já que a amamentação é um fator de redução da mortalidade na infância, de acordo com o Ministério da Saúde. Confira mais aqui

ONU Brasil – 18/05/2020

>UNICEF alerta sobre impactos de eventual suspensão dos serviços de saúde para crianças e gestantes

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) alertou sobre os impactos de uma eventual interrupção dos serviços de atenção primária de saúde direcionados a gestantes e crianças menores de 5 anos devido à pandemia de COVID-19. A agência da ONU recomenda aos governos que crianças e grávidas sejam priorizadas nos serviços de saúde, e que todos os serviços de cuidado pré-natal e neonatal, inclusive os programas de vacinação, sejam mantidos e adaptados às novas necessidades causadas pela pandemia, sempre respeitando os protocolos de segurança de proteção frente ao novo coronavírus. O Fundo lembra que será crucial assegurar que nenhuma criança e nenhuma gestante fiquem privadas de acessar os serviços de saúde de qualidade devido à COVID-19, evitando-se mortes adicionais por causa de falta de acesso a estes serviços. Também deve estar garantido o acesso aos serviços de testagem e tratamento do HIV, sífilis e outras infecções sexualmente transmissíveis. O UNICEF sugere ainda que sejam garantidas as condições adequadas de sobrevivência, com apoio financeiro e de distribuição de itens básicos. Leia mais aqui

Uol – 18/05/2020

>Vacinação contra gripe tem baixa adesão entre mães e crianças em São Paulo

A última fase da campanha de vacinação contra a gripe no estado de São Paulo começou na segunda-feira (18) com um alerta do governo estadual: o número de gestantes, puérperas e crianças menores de seis anos — grupo considerado de risco para a doença — que tomaram a vacina está abaixo do desejável, inferior a 20%. O número é preocupante pois o vírus influenza (do qual o H1N1 é um subtipo) é conhecido por provocar complicações respiratórias graves justamente nesses indivíduos. "Pedimos às famílias para zelarem pela imunização de seus pequenos, grávidas e às mães que deram à luz recentemente. Estão circulando doenças respiratórias, como a gripe e a covid-19, e toda medida preventiva é necessária. Ir ao posto rapidamente para se vacinar é um gesto de cuidado individual e coletivo", enfatiza a diretora de Imunização da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, Nubia Araújo. Mesmo iniciando uma nova etapa da campanha (focada em adultos), os postos ainda irão aplicar as doses em pessoas de outros grupos que procurem o atendimento. Veja mais aqui

ONU Brasil – 18/05/2020

>Campanha digital alerta para riscos enfrentados por crianças e adolescentes durante a pandemia

No Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, 18 de maio, o projeto Crescer sem Violência – parceria entre a Fundação Roberto Marinho, por meio do Canal Futura, a Childhood Brasil e o UNICEF Brasil, com apoio de Google, Facebook e Instagram – promove uma mobilização de prevenção e conscientização sobre os riscos que crianças e adolescentes correm no ambiente doméstico e na internet. Embora o isolamento social seja importante para conter a disseminação da COVID-19, a campanha #EmCasaSemViolência destaca que os riscos se agravam com a atual situação, que tem levado ao confinamento de crianças e adolescentes, ao fechamento das escolas e a uma maior atividade online. A cada 15 minutos, uma criança ou adolescente sofre violência sexual no Brasil e 77% dos agressores são do grupo familiar ou conhecido da vítima, segundo dados da Safernet. Saiba mais aqui

O Globo – 17/05/2020

>Alimentação pobre prejudica o desenvolvimento das crianças

A caixa de leite na casa de Valdineide Silva da Cruz precisou ser completada com água para durar uma semana alimentando os três filhos da diarista, que viu seus clientes sumirem na pandemia. No entanto, o exercício de sobrevivência — que só foi interrompido após uma ONG ajudar a família, moradora da zona leste de São Paulo — pode deixar sequelas nas crianças, de 1, 5 e 10 anos. Uma alimentação pobre prejudica o desenvolvimento infantil, alertam os nutricionistas. Valdineide ainda não conseguiu receber o auxílio da prefeitura para a alimentação dos filhos. Professora do Departamento de Nutrição da Universidade de Brasília, Elisabetta Recine, do Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutricional, afirma que, na idade escolar, as crianças continuam com um ritmo acelerado de desenvolvimento e acumulam condições para as etapas posteriores: adolescência, juventude e idade adulta. "É imprescindível que prefeituras e estados garantam a alimentação dessas crianças e não coloquem em risco estudantes e suas famílias", diz. "A transformação automática do valor per capita do Pnae em um montante a ser destinado à família não é suficiente neste momento, uma vez que muitos destes estudantes estão em famílias com maisde um componente. E todos estão em situação de vulnerabilidade". Confira mais aqui

Imirante.com – 17/05/2020

>Isolamento social deixa mais vulneráveis crianças e adolescentes vítimas de abusos

À medida que a população tem acatado o isolamento social, na tentativa de achatar a curva de contágio da Covid-19, um outro e velho desafio traz preocupação, neste cenário de isolamento social: a situação das vítimas de maus tratos que têm na família os próprios agressores. Nesse contexto, crianças e adolescentes são as ainda mais vulneráveis. Nesta segunda-feira, 18, é o Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes e merece uma reflexão. No Brasil, a cada uma hora, três meninas menores de 18 anos são vítimas de violência sexual. A cada 4 horas, isso acontece com uma menina de 13 anos, de acordo com dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Segundo dados do Balanço Disque 100, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, em 2018 o Brasil registrou 17.093 denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes. O Fórum Brasileiro de Segurança Pública estima que haja um grande volume de subnotificações nos casos de violência sexual e apenas 10% sejam reportados. Os estudos apontam que a maioria das vítimas é violentada dentro de casa, na família, e por alguém conhecido. Leia mais aqui

Bem Paraná – 17/05/2020

>Notificações de violência contra a criança caem, mas casos graves se tornam mais frequentes

Ao longo do mês de abril, o número de casos de violência contra crianças e adolescentes atendidos pelo Hospital Pequeno Príncipe (HPP), referência no atendimento pediátrico, caiu pela metade. Em um cenário de normalidade, isso até poderia ser uma boa notícia, um indicativo de redução nos índices de violência. Em tempos de pandemia e isolamento social, no entanto, servem como um alerta de que aumentou o número de casos “invisíveis”, que acabam não sendo descobertos ou notificados às autoridades. Algumas informações, inclusive, ajudam a reforçar a hipótese de subnotificação de casos. Uma delas é que em 2019 o HPP bateu recorde de atendimentos a casos de violência, com 689, crescimento de 17,6% na comparação com o ano anterior. Só neste ano, até o dia 20 de abril, foram 171 pacientes atendidos vítimas de negligência, violências sexual, física e psicológica, por exemplo. O principal ponto, porém, é que enquanto o número de casos atendidos diminuiu no último mês – a média mensal é de 60 registros, mas o Hospital atendeu menos da metade disso em abril -, as situações registradas acabaram apresentando um quadro de maior gravidade. Veja mais aqui

A Gazeta – 15/05/2020

>Com crianças em casa e uso de álcool, número de queimados cresce 25% no ES

Nos últimos meses, ter um vidro de álcool 70% em casa virou artigo de extrema necessidade para muita gente. Seja em gel ou líquido, ele virou um aliado no combate à pandemia do novo coronavírus. No entanto, o produto também é um perigo iminente, já que pode provocar acidentes domésticos. Durante a pandemia, com o aumento no uso do álcool e com famílias em casa por mais tempo aumentaram em 25% os casos de queimaduras no Espírito Santo. A informação é da Sociedade Brasileira de Queimaduras no Espírito Santo. Essa média de 25% no aumento de queimaduras é acompanhada pela maior parte dos Estados do Brasil, mas há locais onde a taxa foi ainda maior, segundo a instituição. De acordo com o médico Ariosto Santos, presidente da regional capixaba da Sociedade Brasileira de Queimaduras, a venda do álcool 70% em supermercados estava proibida no Brasil desde 2002. Em março deste ano, por conta da pandemia de Covid-19, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) voltou a liberar a venda para prevenção à doença, por isso esse aumento já era esperado. "A Anvisa havia proibido a venda de álcool 70% , justamente por conta do número elevado de acidentes", afirma. Com o isolamento social e as escolas fechadas, é sempre bom lembrar que criança e álcool não combinam. Segundo Santos, são elas as maiores vítimas de queimaduras, por isso é preciso redobrar os cuidados. Saiba mais aqui