Clipping nacional RNPI | 22 - 28 de maio de 2020

Uol – 27/05/2020

>Crise sanitária pode empurrar 86 milhões de crianças para a pobreza

A crise provocada pela pandemia do novo coronavírus pode empurrar mais de 86 milhões de crianças para a pobreza até o fim do ano, segundo um estudo conjunto da ONG Save the Children e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Se a previsão se cumprir, o mundo terá 672 milhões de crianças afetadas pela pobreza, 15% a mais que no ano anterior, informaram as duas organizações em um comunicado divulgado nesta quarta-feira (27). Quase dois terços destas crianças vivem na África subsaariana e no sul da Ásia. O aumento do número de crianças afetadas pela pobreza ocorreria sobretudo na Europa e na Ásia Central, segundo o estudo, baseado em projeções do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional e dados demográficos de uma centena de países. "A magnitude das dificuldades financeiras que as famílias enfrentam ameaça o progresso obtido durante anos para reduzir a pobreza infantil", disse Henrietta Fore, diretora do Unicef, citada no comunicado de imprensa. Com uma ação imediata e efetiva, "podemos conter a ameaça da pandemia que paira sobre os países mais pobres e algumas das crianças mais vulneráveis", disse Inger Ashing, diretora da Save the Children. Confira mais aqui

ONU Brasil – 28/05/2020

>Países estão falhando em impedir comercialização prejudicial de substitutos do leite materno

Um novo relatório de Organização Mundial da Saúde (OMS), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e Rede Internacional de Ação sobre Alimentos para Bebês (IBFAN) mostrou que, apesar dos esforços para impedir a promoção prejudicial dos substitutos do leite materno, os países ainda estão aquém de proteger mães e pais de informações enganosas. A pandemia da COVID-19 destaca a necessidade de legislação mais forte para proteger as famílias de falsas alegações sobre a segurança dos substitutos do leite materno ou práticas agressivas de marketing. O leite materno salva a vida das crianças, pois fornece anticorpos que dão aos bebês um impulso saudável e os protegem contra muitas doenças da infância. A OMS e o UNICEF incentivam as mulheres a continuar amamentando durante a pandemia de COVID-19, mesmo com confirmação ou suspeita da doença. Leia mais aqui

G1 – 27/05/2020

>Plataforma gratuita reúne oficinas, contação de histórias e atividades para crianças durante a quarentena

A plataforma Criança em Casa, disponível através da internet, foi criado para ajudar na convivência entre adultos e crianças durante o período de pandemia do novo coronavírus. De contação de história em vídeos a atividades práticas como receitas fáceis para a família se divertir com segurança na cozinha, o programa é voltado para crianças entre de até 12 anos. Segundo Ana Sofia Costa, diretora-executiva da Saúde do Recife, o Criança em Casa também será lançado no formato de aplicativo para celulares, mas ainda não há uma data. Por enquanto, ele está acessível através da página do programa. "[A plataforma] tem atividades lúdicas e de diversão em um contexto pedagógico para as crianças aprenderem. A gente tem sempre o desafio de inventar atividades criativas e [o programa] traz oficinas de brincadeiras com material reciclável, oficina de culinária, contação de história em vídeos, livros e revistas tipo gibi, livros virtuais também para os pais e jogos e outras atividades", disse Sofia. Veja mais aqui

Metrópoles – 27/05/2020

>Crianças devem usar máscaras para evitar o coronavírus? Como protegê-las?

As máscaras de proteção facial têm sido massivamente recomendadas pelas entidades de saúde e governos para evitar a contaminação pelo novo coronavírus. No entanto, o item de proteção – seja de tecido ou descartável – não deve ser usado por crianças menores de dois anos pois há risco de sufocamento. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, a Associação Pediátrica do Japão e a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) já emitiram alertas para que os pais não façam os filhos menores usarem máscaras. De acordo com os médicos, os bebês e as crianças de até dois anos podem sofrer um aumento de carga nos pulmões devido à cobertura da boca. Nessa faixa etária, meninas e meninos não têm a capacidade de remover a proteção com facilidade, o que pode gerar asfixia, especialmente se eles vomitarem com a máscara. A pediatra Nathália Sarkis, que atende no Hospital Santa Lúcia, reforça que os pais devem evitar sair de casa com os filhos. “Os responsáveis não devem levar às crianças em locais públicos como supermercados e shoppings. Se a saída for absolutamente indispensável, devem cuidar para higienizar sempre as mãos das crianças com água e sabão ou álcool em gel”, explica. Saiba mais aqui

Folha de S. Paulo – 27/05/2020

>Lupa na Ciência: Crianças e jovens adultos podem desenvolver síndrome inflamatória associada à Covid-19

Nas últimas semanas, médicos e pesquisadores relataram mais um fenômeno preocupante da Covid-19. Uma parcela das crianças, adolescentes e jovens na faixa dos 20 anos infectados pelo novo coronavírus tem desenvolvido Síndrome Pediátrica Inflamatória Multissistêmica. Trata-se de uma reação inflamatória pouco comum, que acomete principalmente os vasos sanguíneos, e que pode ser fatal. Apesar de preocupante, esta condição é relativamente rara. A constatação, feita já há alguns meses, de que crianças e jovens estão menos sujeitos aos quadros graves da Covid-19, segue sendo verdadeira, mesmo após essa descoberta. Múltiplos estudos já demonstraram que o índice de hospitalização pelo novo coronavírus nessas faixas etárias é baixo, e que os infectados, em sua maioria, têm sintomas leves ou são assintomáticos. A síndrome parece ser causada por uma resposta exacerbada do organismo dos jovens ao novo coronavírus, o que resulta em inflamação em diversos órgãos (rins, pulmões, entre outros), podendo levá-los à falência. Confira mais aqui

Metro Jornal – 27/05/2020

>Campanha 'Nenê do Zap' dá dicas de interações na primeira infância

Sejam conversas ou brincadeiras, as interações com bebês e crianças durante a primeira infância, período que vai do nascimento até os seis anos de idade, são fundamentais para o desenvolvimento dos pequenos. E, para conscientizar sobre a importância dessas interações e também incentivá-las, foi criada a campanha Nenê do Zap. A campanha Nenê do Zap foi lançada em março e consiste no personagem Nenê do Zap, um bebê esperto e bem-humorado, propagando gratuitamente conteúdos relacionados à primeira infância através do aplicativo de mensagens WhatsApp. São fotos, áudios, vídeos e textos contendo dicas de interações com as crianças desde o nascimento até os seis anos. Os conteúdos também informam sobre o valor dessas interações para o desenvolvimento infantil. A iniciativa tem curadoria da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal. Neste mês de maio, ela passou a contar também com o apoio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), que enxerga no projeto uma forma de amparo às famílias. Uma pesquisa do Ibope, encomendada pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, indicou que 53% da população brasileira não sabe que os bebês começam a aprender antes dos seis meses de vida. Por isso a campanha Nenê do Zap tem tanta importância, com suas dicas de como interagir positivamente com os bebês desde quando eles nascem. Leia mais aqui

Diário de Pernambuco – 27/05/2020

>Sexta Semana do Bebê do Recife acontece pela internet até domingo

A primeira etapa da sexta edição da Semana do Bebê do Recife acontece até este domingo (31). Por causa da pandemia do novo coronavírus, o tradicional formato com vários encontros presenciais foi substituído, neste primeiro momento, pelo digital. Com o tema "Família, criança e felicidade: cuidados conectados, desenvolvimento pleno", o evento terá uma segunda etapa, presencial, em outubro. Realizada pela Prefeitura do Recife com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a semana é dedicada a temas relacionados à primeira infância. São oferecidas mais de 130 atividades, todas online. Na programação, estão vídeos, lives, webnários, debates, shows e rodas de conversas. Todo o conteúdo produzido é disponibilizado nos perfis e páginas da prefeitura e do Unicef no YouTube e no Instagram. Também é possível acompanhar as atividades pela Rádio Frei Caneca e pela TV Pernambuco. O desenvolvimento na primeira infância está entre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), as metas globais definidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) que devem ser cumpridas até 2030. A preocupação com o tema está presente em todos os 17 objetivos. No Brasil, as discussões se fortaleceram sobretudo, com o Marco Legal da Primeira Infância, lei federal de 2016. Veja mais aqui

Agência Brasília – 26/05/2020

>Sejus lança cartilha de prevenção contra acidentes domésticos

Com a pandemia causada pelo novo coronavírus, as famílias têm lidado mais com a presença de crianças e adolescentes em casa, o que contribui para o aumento do risco e incidência de acidentes domésticos. Diante desse cenário, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) lança uma cartilha com dicas de prevenção. A publicação foi produzida em parceria com a Sociedade Brasileira de Queimaduras e a ONG Criança Segura Safe Kids Brasil. Traz ilustrações da Turma do Sejuquinha, mascote da Sejus utilizado em alertas ao público infantojuvenil sobre ações de cuidados e cidadania. “Precisamos que as informações corretas cheguem às famílias, para que haja uma mudança de comportamento em que o centro das atenções seja a proteção integral da criança e adolescente”, destaca a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. O documento traz informações sobre os locais onde ocorrem acidentes, além de dicas para lidar com a situação de maneira preventiva – como o uso de máscaras por crianças acima de dois anos quando for preciso sair de casa. É um material que aposta na conscientização e divulga os contatos do poder público a serem acionados em casos de emergência, como o Samu (192) e Corpo de Bombeiros (193). Saiba mais aqui

ONU Brasil – 26/05/2020

>Crianças refugiadas sofrem impacto do fechamento de escolas por coronavírus

Ir à escola já era um desafio diário para muitas crianças refugiadas em todo o mundo. Agora, há o temor de que algumas não retomem os estudos depois que os bloqueios pela COVID-19 forem suspensos. Isai ficou dois anos sem estudar enquanto sua família tentava não ser afetada por conflitos sociais no seu país natal, a Nicarágua. Eles precisaram fugir para Honduras e depois para a Guatemala. Aos oito anos, Isai finalmente conseguiu voltar para a sala de aula no início do ano letivo da Guatemala, em janeiro deste ano. Sua mãe contou que quando ele começou a fazer amigos, a COVID-19 atingiu o país e o governo ordenou o fechamento de todas as escolas. Mesmo antes da pandemia de coronavírus bloquear o acesso às escolas no mundo todo e interromper as aulas de quase 1,6 bilhão de estudantes, as salas de aula já estavam fechadas para milhões de crianças refugiadas, segundo o UNICEF. Menos da metade das crianças refugiadas em idade escolar estavam matriculadas, enquanto apenas uma em cada quatro cursava o ensino médio. A paralisação de atividades escolares por meses pode colocar em risco pequenos ganhos recentemente adquiridos na maximização do acesso à educação para crianças refugiadas. Confira mais aqui

G1 – 26/05/2020

>Pandemia de Covid-19 afeta gravemente direitos das crianças no mundo, diz ONG

Os direitos das crianças são "gravemente afetados" pela crise da provocada pela pandemia de Covid-19 em quase todo o mundo, alertou nesta terça-feira (26) a KidsRights, uma ONG internacional ONG de defesa dos direitos infantis. As consequências econômicas da pandemia e as medidas impostas pelos governos para conter a propagação da doença "têm um impacto desastroso sobre muitas crianças", advertiu a ONG que tem sede em Amsterdã, na Holanda. O fechamento de escolas, que ocorreu em 188 países e afeta 1,5 bilhão de crianças e adolescentes, deixa menores "muito vulneráveis" ao trabalho e ao casamento infantil e à gravidez precoce. "Esta crise joga por terra anos de progresso no bem-estar das crianças", assinala em comunicado o fundador e presidente da ONG, Marc Dulleart. A pressão sobre o sistema de saúde também interrompeu alguns programas de imunização contra doenças como poliomielite e sarampo, e "provocará um aumento da mortalidade infantil, com centenas de milhares de mortes adicionais", afirma a KidsRights. A suspensão das campanhas de vacinação contra o sarampo em 23 países já afetou mais de 78 milhões de crianças menores de 9 anos, segundo a ONG. Leia mais aqui

Imirante.com – 26/05/2020

>DPE/MA e outras 15 defensorias requerem liberdade a mulheres gestantes e mães presas

As Defensorias Públicas alegam, no peticionamento, o rápido avanço da pandemia em território nacional e o risco do cárcere, enquanto em ambiente fechado e aglomerado, para essas mulheres, tendo em vista que as grávidas, puérperas ou lactantes são especialmente vulneráveis à Covid-19. Para garantir a segurança das mães, dos nascituros e das crianças envolvidas nessas condições, as Defensorias requereram a concessão de liberdade provisória, ou ao menos a prisão domiciliar, a todas aquelas que estão presas preventivamente, e a prisão domiciliar ou regime aberto domiciliar para todas que já estejam cumprindo pena por decisões condenatórias transitadas em julgado ou não. Além da situação de emergência em razão da pandemia, os requerentes destacam os riscos a gravidez e da maternidade dentro do sistema prisional, ressaltando questões como a insalubridade das unidades, a falta de assistência médica e o rompimento abrupto do vínculo entre mãe e bebê seis meses após o nascimento da criança. Veja mais aqui

Jornal de Brasília – 25/05/2020

>Desenvolvimento infantil: crianças sofrem no isolamento

Murilo, de apenas 3 anos, sentiu o isolamento social em decorrência da pandemia do novo coronavírus. Antes da crise, costumava dormir por volta por volta de 20h30, mas a falta de exercícios e o excesso de televisão empurraram a hora da cama para 23h. “O sono dele está todo desregulado. Agora, acorda lá pelas 9h, 10h, e já não consegue tirar a soneca da tarde todos os dias, dependendo da hora que levanta”, lamenta Karla Marques, 27, mãe do pequeno. Enclausurado como boa parte do mundo, Murilo se tornou uma criança mais irritadiça, menos propensa a conversas e mais inclinada a gritos. “O nível de estresse dele está alto, não tem muita paciência”, relata a assistente administrativa, que está em regime de teletrabalho desde o primeiro decreto distrital relativo à Sars-Cov-2, em março. “Está bem complicado, ele tem muita energia. Como estou em home office, tenho que dar um jeito de entretê-lo, e a TV, que a gente tenta evitar, vira uma solução”, lamenta. Supostas aliadas, as telas eletrônicas estão por trás da mudança do pimpolho. Pedagoga, Adriana Vilarinho vê o tempo da molecada em frente à televisão com grande preocupação neste momento. “Todos os aparelhos eletrônicos causam hiperestimulação no cérebro da criança”, lembra a servidora da Secretaria de Educação, lotada no Jardim-Escola da 312 norte. “Essa estimulação frequente é semelhante a um celular conectado 24 horas no carregador, e isso causa transtornos emocionais e de sono, como insônia ou mesmo sonolência”, atenta. Saiba mais aqui

Agência Brasil – 25/05/2020

>Brasil alcança marca de 10 mil adoções de crianças em 5 anos

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) informou na última segunda-feira (25) que o Brasil atingiu a marca de 10 mil adoções de crianças e adolescentes em cinco anos. O levantamento também mostra que 5.026 crianças estão aptas para adoção e há 34.443 pretendentes. O tempo entre o pedido e a aprovação da adoção é de 4,3 anos. Os dados foram divulgados em celebração ao Dia Nacional da Adoção, lembrado nesta segunda-feira, e fazem parte do novo Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, plataforma que auxilia juízes de varas da infância em todo o país na condução de processos de adoção. Lançado em agosto de 2019, o sistema concentra informações de instituições de acolhimento de crianças e adolescentes abrigados em todo o país e é oriundo da junção do Cadastro Nacional de Adoção (CNA) e do Cadastro de Crianças Acolhidas, que já existiam. Com a nova versão, a busca de pretendentes para crianças aptas a adoção é feita de forma automática, conforme as regras do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O programa também emite alertas de cumprimento dos prazos processuais das adoções e comunica aos interessados na adoção sobre atualizações de cadastro. Confira mais aqui

Jornal de Brasília – 25/05/2020

>Dia Nacional da Adoção: professora defende mais atenção à situação de crianças mais velhas

Nesta segunda-feira, 25 de maio, Dia Nacional da Adoção, é dedicado à reflexão sobre o tema, e que deve ser levado em questão, de forma especial, em momentos como esse de isolamento social. Atualmente, o Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Acolhidos em unidades próprias registra, aproximadamente, 34.800 crianças e adolescentes. Deste número, 83% são maiores de 10 anos. A professora de Direito da Criança e do Adolescente, Selma Sauerbroon, explica que isso se dá devido a preferência dos pretendentes à adoção, na maioria dos casos, por crianças mais novas. “Crianças com idade superior a quatro anos estão fora da zona de predileção à adoção, pois a grande maioria dos pretendentes preferem uma criança de tenra idade”, esclarece a professora. Por mais que a visão de muitas pessoas acerca do assunto tenha mudado no decorrer dos anos, Selma acredita que ainda se pode fazer muito mais, e é justamente por isso que o dia 25 de maio deve ser lembrado, a fim de promover debates e reflexões. “Acredito que ainda podemos ampliar o número de adoções e atender as crianças e adolescentes que se encontram nessas unidades de acolhimento”. Leia mais aqui

GazetaWeb – 25/05/2020

>Dados apontam que 33,63% das vítimas não localizadas são crianças e adolescentes

O Núcleo de Direitos Humanos do Ministério Público Estadual de Alagoas (MP/AL) chamou a atenção, nesta segunda-feira (25), Dia Internacional das Crianças Desaparecidas, sobre as questões relacionadas ao assunto, ao divulgar que quase 1 mil famílias, somente nos dois últimos anos, têm algum parente que desapareceu e nunca mais foi encontrado, além de que quase 60% dessas vítimas são do sexo masculino. Dados apontam, inclusive, que 33,63% das vítimas desaparecidas são crianças e adolescentes. O Núcleo de Direitos Humanos, no entanto, reforça a importância de a população registrar esse tipo de ocorrência no Programa de Identificação e Localização de Pessoas Desaparecidas de Alagoas (Plid/AL), que, agora em 2020, contou com um reforço importante em prol dessa causa, o Clube de Regatas Brasil (CRB). O Plid/AL foi concebido em 2018 a partir da preocupação do Ministério Público Estadual de Alagoas com centenas de famílias alagoanas que enfrentam a dor de ter um parente desaparecido. Veja mais aqui

Estadão – 25/05/2020

>Semana Mundial do Brincar 2020 ressalta a importância da atividade infantil durante pandemia

A Semana Mundial do Brincar ocorre até o dia 31 de maio e traz, na 11ª edição, a importância da atividade dos pequeninos durante a pandemia do novo coronavírus. A mobilização, promovida pela Aliança pela Infância desde 2009 em todo o Brasil, tem como tema “Brincar entre o céu e a terra”. Organizações públicas e privadas, indivíduos e grupos voluntários podem participar, promovendo brincadeiras, palestras e debates, entre outras ações. Para isso, basta preencher o formulário e colocar a ideia em prática. Cultivar a imaginação estimula a criança a ser e estar no mundo com criatividade e singularidade. Além disso, neste momento de isolamento social, é possível interagir em pequenos espaços dentro da sua realidade. O uso das tecnologias é um suporte importante neste momento tanto para buscar inspiração quanto para aproximar as pessoas, mas sempre orientando que o uso de telas pelas crianças seja mediado por um adulto. Saiba mais aqui

Agência Brasil – 23/05/2020

>Pais cancelam matrículas de crianças em creches particulares

Pais, mães e responsáveis cancelam a matrícula de alunos de escolas particulares em meio à pandemia do novo coronavírus (covid-19). Os cancelamentos ocorrem principalmente na educação infantil, período em que é mais difícil manter atividades fora da escola. O movimento preocupa o setor, que estima que as creches, que atendem crianças de 0 a 3 anos de idade, percam dois terços das matrículas este ano. Entre os motivos para tirar os filhos do colégio estão a incerteza de quando as aulas serão retomadas e a perda de renda familiar. Gabriela* é uma dessas mães. Ela precisou tirar a filha, Bianca*, 5 anos, da escola. A família tem, em Goiás, uma fazenda que produz carne e produtos derivados do leite. As vendas reduziram nos últimos meses. Ela procurou a escola três vezes para negociar a redução da mensalidade, que custa cerca de R$ 700. “Falaram que não poderiam fazer nada”, disse. Gabriela buscou os livros da filha na escola e optou por ensinar em casa. “A escola chegou a disponibilizar aulas pelo WhatsApp, mas não foi bacana. Não dá para criança de 5 anos ter aula sozinha online, precisa ter disciplina, a mãe precisa estar junto”, disse. “Agora estou tentando manter a rotina. Acordando cedo, brincando um pouco com ela, fazendo as tarefas. Não está sendo fácil”, acrescentou. Confira mais aqui

CBN – 23/05/2020

>Famílias decidem tirar crianças da escola por causa da pandemia

Em meio à incerteza sobre a volta das aulas, o aperto financeiro e a insegurança de tirar o filho de casa durante uma pandemia, alguns pais já decidiram cancelar a matrícula da escola. O filho da psicóloga Paula Pires, de 7 anos, que está no 2º ano do Ensino Fundamental, não volta para a sala de aula em 2020. Ela cancelou a matrícula no mês passado depois de uma negociação sem sucesso com o colégio, em Brasília. No fundo, o que pesou foi o ensino. A escola mandava um volume grande de atividades para casa, mas a mãe diz que o filho não estava aprendendo: "Eu conversava muito com o meu marido a respeito disso. Nós não somos do grupo de risco, meu filho também não tem uma doença pré-existente, mas eu não me sinto confortável em ver ele voltar para a escola. Eu não acredito que em seis meses a gente consiga recuperar os 200 dias letivos. Prefiro que ele tenha o 2º ano - que é o ano em que ele está - de qualidade, do que fazer só por passar." Na casa do engenheiro civil Silvio Ponpílio Jr., que mora em São Paulo, o motivo foi financeiro. Ele e a mulher fizeram as contas e precisaram tirar os filhos de 4 e 2 anos da escola e da creche, no mês passado. A Federação Nacional das Escolas Particulares diz que o caos é total. Na média, a inadimplência passou de 9% para 35%. O presidente da Fenep, Ademar Pereira, afirma que o cancelamento de matrículas é maior na educação infantil. Os colégios não conseguem segurar os alunos nem dividindo ou dando desconto na mensalidade. Leia mais aqui

GaúchaZH – 22/05/2020

>Como crianças que testemunharam crimes bárbaros contra pais ou irmãos lidam com os traumas

Respeitar o luto e, ao mesmo tempo, demonstrar que a criança não está sozinha é uma das recomendações da psicóloga Eliane Soares às famílias. Especialista em violência doméstica pela Universidade de São Paulo (USP), ela defende a importância de dar espaço para a fala, o choro, a tristeza, mas também auxiliar na compreensão de que a perda é parte da vida e que existem motivos para seguir em frente. — Ela viveu um fato traumático. Vai lembrar disso, pensar. Tem de ter direito de viver o luto. Mas é essencial ter alguém que vai dar atenção a isso. Dizer: “Estou aqui, tenho consciência de que isto é sério, isso dói. Estou junto contigo nesta dor”. Mas não se afundar neste momento. Um bom passo é ajudá-la a enxergar o que tem. Mostrar que há outras pessoas cuidando dela, há a escola, os amigos e as coisas de que ela gosta. Mesmo que ela se entristeça e não queira mais ir à escola, cabe à família procurar os professores, explicar, mas ela deve ir. Lá, gira a energia da vida infantil. A escola deve ser o sopro de vida, onde ela é acolhida, respeitando o momento, mas seguindo em frente — diz Eliane. Veja mais aqui

Bebê.com.br – 22/05/2020

>Depressão em crianças pequenas: tudo que você precisa saber

Durante décadas, a depressão foi considerada uma doença de adultos. Apesar de relatos esporádicos sobre casos infantis existirem na literatura médica desde os anos 1960, o diagnóstico passou a ser utilizado mesmo nos últimos 20 anos. Hoje, se estima que entre 1 e 2% das crianças e 5% dos adolescentes tenham o transtorno. Geralmente, o diagnóstico é feito só por volta dos seis anos. Antes disso, é raro que a criança seja considerada oficialmente deprimida. “O que temos são outros quadros semelhantes, muitas vezes ligados a fatores ambientais e situações da vida da criança”, explica Roberto Santoro, psiquiatra coordenador do Grupo de Trabalho sobre Saúde Mental da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). A primeira infância é um período único de neurodesenvolvimento e formação da criança, onde qualquer estímulo pode ter impacto duradouro, inclusive levar a uma depressão. Ou seja, não é que ela não ocorra, mas o mais comum é que nesse período o terreno para que o quadro surja no futuro esteja sendo preparado, digamos assim. “Por isso, é o momento ideal para detectar precocemente sinais de estresse e ensinar a criança a processar suas emoções”, explica Aline Jimi Cho, psiquiatra do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP). “Estamos falando mais de prevenção do que do transtorno em si”, complementa. Saiba mais aqui