Clipping nacional RNPI | 24 - 30 de abril de 2020

Unicef – 25/04/2020

>Mais de 13 milhões de crianças não receberam nenhuma vacina antes mesmo de a Covid-19 interromper a imunização global

Nova Iorque, 25 de abril de 2020 – Enquanto o mundo espera desesperadamente por uma vacina, a pandemia de Covid-19 continua a surgir em todo o mundo. Milhões de crianças correm o risco de perder vacinas vitais contra sarampo, difteria e poliomielite devido a interrupções nos serviços de imunização. Na última contagem, a maioria dos países suspendeu as campanhas de poliomielite em massa e 25 países adiaram as campanhas de sarampo em massa, conforme orientação recomendada. Mesmo antes da pandemia de Covid-19, a cada ano, as vacinas contra o sarampo, a poliomielite e outras vacinas estavam fora do alcance de 20 milhões de crianças com menos de 1 ano. Mais de 13 milhões de crianças com menos de 1 ano de idade em todo o mundo não receberam nenhuma vacina em 2018, muitas delas vivendo em países com sistemas de saúde fracos. Dadas as interrupções atuais, isso pode criar caminhos para surtos desastrosos em 2020 e nos anos vindouros. "As apostas nunca estiveram tão altas. À medida que a Covid-19 continua a se espalhar globalmente, nosso trabalho vital de fornecer vacinas às crianças é fundamental", disse Robin Nandy, conselheiro principal e chefe global do programa de imunização do UNICEF. "Com as interrupções nos serviços de imunização devido à pandemia de Covid-19, os destinos de milhões de jovens estão pendurados". Estima-se que 182 milhões de crianças tenham perdido a primeira dose da vacina contra o sarampo entre 2010 e 2018, ou 20,3 milhões de crianças por ano, em média, de acordo com uma análise do UNICEF. Isso ocorre porque a cobertura global da primeira dose de sarampo é de apenas 86%, bem abaixo dos 95% necessários para evitar surtos de sarampo. Confira mais aqui

ONU Brasil – 29/04/2020

>Como as escolas podem abrir novamente com segurança? ONU publica novas diretrizes

Enquanto os países enfrentam graves interrupções na educação causadas pela COVID-19, várias agências da ONU – como parte da Coalizão Global de Educação – emitiram novas diretrizes na quinta-feira (29) para ajudar os governos a tomar decisões sobre a reabertura de escolas com segurança para os 1,3 bilhão de estudantes do mundo afetados por fechamentos em andamento.Lançada em março por Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Programa Mundial de Alimentos (WFP) e Banco Mundial, a Coalizão trabalha para promover oportunidades de aprendizado inclusivas. Leia mais aqui

O Globo – 29/04/2020

>Síndrome inflamatória rara em crianças pode ser causada pela Covid-19, alertam médicos

Três crianças americanas que contraíram o coronavírus manifestaram uma rara síndrome inflamatória associada à Covid-19 e têm preocupado médicos no Reino Unido, Itália e Espanha, que também reportaram casos similares. Os pacientes dos Estados Unidos, cujas idades variam de 6 meses a 8 anos, estão sendo tratados no Centro Médico da Universidade Columbia, em Nova York, com inflamações na garganta e no coração. A suspeita, segundo o pediatra que acompanha os pacientes, é que eles sofram da doença de Kawasaki, que nos casos mais severos leva a uma infecção que inflama as artérias do coração. Médicos italianos e britânicos estudam uma possível ligação entre a pandemia da Covid-19 e surtos de doenças inflamatórias graves entre crianças que apresnetam febre alta e artérias inflamadas. Veja mais aqui

Agencia Brasil – 29/04/2020

>Governo francês admite preocupação com síndrome em crianças

O ministro da Saúde de França, Olivier Véran, garantiu hoje (29) levar "muito a sério" o aparecimento no país de casos de crianças com doença inflamatória grave, mas disse não haver ainda provas que a associem ao novo coronavírus. As autoridades de saúde britânicas lançaram na segunda-feira (27) um alerta sobre um aumento do número de crianças com sintomas parecidos com a doença de Kawasaki, uma síndrome vascular que afeta crianças, cuja causa permanece desconhecida. Foram também registrados casos na Itália, Espanha e Suíça, disse Véran, destacando ter recebido o alerta de Paris, onde foram detectadas 15 crianças, de todas as idades, com sintomas da doença. "Têm febre, distúrbios digestivos e inflamação vascular generalizada, o que pode causar insuficiência cardíaca [mas] que eu saiba, felizmente nenhuma criança morreu dessas doenças raras", afirmou o ministro. Algumas dessas crianças "na França e na Inglaterra, mas não todas, provaram ser portadoras do coronavírus", admitiu, reconhecendo que isso causa "uma certa preocupação e obriga a alguma vigilância". Saiba mais aqui

Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) – 29/04/2020

>Em reunião online, Brasil reconhece 772 crianças e adolescentes venezuelanos como refugiados

A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) parabenizou hoje o Governo do Brasil pelo reconhecimento, nesta terça-feira (28/04), da condição de refugiado de 772 crianças e adolescentes venezuelanos. Adotada pelo Comitê Nacional para Refugiados (CONARE) de maneira virtual (por votação on-line), a decisão é consequência do procedimento facilitado de reconhecimento de refúgio (conhecido como prima facie) aprovado em outubro de 2019 e que já confirmou as solicitações de refúgio feitas por mais de 38 mil pessoas vindas do país vizinho. As crianças e adolescentes beneficiadas pela decisão são filhos ou dependentes de venezuelanos que já haviam sido reconhecidos como refugiados pelo governo brasileiro – e que solicitaram a extensão deste reconhecimento aos seus familiares com menos de 18 anos. A partir de agora, essas crianças e adolescentes passarão a ter os mesmos direitos que a condição de refugiado confere aos seus pais e mães, podendo obter a Carteira de Registro Nacional Migratório (CRNM), pedir a naturalização brasileira após quatro anos residindo no Brasil e contar com a proteção do governo brasileiro. “A continuidade e agilidade das decisões pelo CONARE, mesmo com as restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus, fortalece a proteção que estas pessoas têm no Brasil. Este é mais um exemplo da determinação do governo brasileiro de acolher e assistir milhares de venezuelanos e venezuelanas que vivem no país e precisam de proteção internacional”, disse o representante do ACNUR no Brasil, José Egas. Confira mais aqui

ONU – 28/04/2020

>UNICEF lança podcast diário para ajudar crianças a continuar aprendendo em casa

Neste Dia da Educação, 28 de abril, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) lança ‘Deixa que Eu Conto’, podcast diário para crianças e suas famílias, em tempos de coronavírus. O projeto tem como objetivo fazer com que todas as crianças, em especial as mais vulneráveis, tenham acesso a atividades que permitam a continuidade das aprendizagens em casa, além de complementar o que escolas e professores já estão fazendo. Todos os conteúdos são gratuitos e estão disponíveis no Spotify, no YouTube e no site do UNICEF. Eles também serão disseminados para rádios de todo o país e compartilhados via WhatsApp, contribuindo para garantir às crianças o direito de aprender. ‘Deixa que Eu Conto’ é voltado para crianças que estão em idade de frequentar a pré-escola e em processo de alfabetização (anos iniciais do ensino fundamental). Os episódios são apresentados pelas contadoras de história Carol Levy e Kiara Terra e trazem histórias, brincadeiras e atividades. Todos os episódios foram pensados com foco no desenvolvimento infantil, trazendo conteúdos diversos que podem ajudar crianças e famílias neste momento de isolamento social. O UNICEF apostou nos conteúdos em áudio, já que nem todas as famílias têm acesso à internet de forma gratuita e podem baixar vídeos e conteúdos pesados, fazendo com que muitos meninos e meninas fiquem excluídos. Leia mais aqui

EBC – 28/04/2020

>Calendário escolar deste ano pode ir até 2021, define Conselho Nacional de Educação

O calendário escolar de 2020 pode se estender até o próximo ano, e a definição da data do Enem deve aguardar retorno das aulas pós pandemia do novo coronavírus. As orientações foram aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação nessa terça-feira, e servem para escolas públicas e privadas. O parecer sobre a reorganização dos calendários escolares e realização de atividades pedagógicas não presenciais durante a suspensão das aulas por causa da Covid-19 ainda precisa ser homologado pelo Ministério da Educação. Durante a pandemia, o CNE, Conselho Nacional de Educação, recomenda que as instituições de ensino ofereçam educação remota. As alternativas vão de aulas na internet ao envio dos materiais pedagógicos pelos correios. No Maranhão, as aulas foram suspensas no dia 16 de março. O subsecretário estadual de Educação, Danilo Moreira, afirma que, desde então, a secretaria desenvolve as estratégias por meio remoto. As escolas devem cumprir a carga horária de 800 horas no ano letivo. Veja mais

EBC – 27/04/2020

>Dia da Educação: especialistas explicam desafios do ensino durante e pós-pandemia

De repente, tudo se transformou naquele lugar. Aliás, o lugar virou plural. O quadro de anotações ganhou a forma de uma tela de computador, de tablet, de celulares, de televisão. As cadeiras não estão mais uma ao lado da outra. São as letras dos nomes dos alunos, fotos ou vídeos em ambiente de casa que se enfileiram em um espaço virtual. O caderno misturado ao mouse, ao estojo, à bateria que não pode descarregar. Em cenários privilegiados ou nos lugares de profundas desigualdades, a pandemia do coronavírus transformou a relação de ensino e aprendizagem em todo o mundo. Neste Dia Internacional da Educação (28 de abril), professores e alunos veem-se em um dos principais desafios: ter que se reinventar. Segundo brasileiros estudiosos da Educação, a escola não será mais a mesma também depois da pandemia. Além do temor que o momento de crise propicia, eles veem que o distanciamento social pode gerar revisões sobre o que significa aprender. Saiba mais aqui

Sistema Costa Norte Comunicação – 27/04/2020

>Casos de maus-tratos explodem durante a quarentena

O Conselho Tutelar de Bertioga encontrou mais desafios durante a quarentena obrigatória imposta para combater a disseminação do novo coronavírus. No primeiro trimestre de 2020, o conselho registrou aumento de 356,25% em casos de maus-tratos à crianças e adolescentes que, em sua maioria, configuram agressões físicas. Em 2019, houve 16 denúncias, já em 2020 os números subiram para 57. Os dados são referentes aos meses de janeiro, fevereiro e março de 2019 em comparação ao mesmo período de 2020. Além dos maus-tratos, os números de conflito familiar e orientação à família subiram no mesmo período, conforme explica a conselheira Michele Russo: "Todos são interligados. Recebemos pedidos de orientação por telefone sobre mau comportamento, isso gera conflito, que é o xingamento, gritos, fuga de casa. E muitos desses conflitos causam os maus-tratos, que são agressão física, castigos severos, de ficar sem comer, tomar banho gelado, ficar trancado no banheiro no escuro". Os números de conflito familiar saltaram de 67 para 93 (138%), enquanto a orientação familiar saltou de 59 denúncias para 100 (169%). Um número que impressionou as conselheiras municipais foi o de abuso/assédio. As denúncias tiveram queda após a paralisação do ensino escolar na rede municipal e estadual. Enquanto no mesmo período do ano passado receberam 17 denúncias, em 2020 foram 16. Confira mais aqui

Correio Braziliense – 27/04/2020

>Entidades de acolhimento têm atendimento psicológico on-line e gratuito

A Rede Solidária Anjos do Amanhã, programa de voluntariado da Vara da Infância e da Juventude (VIJ-DF), uniu-se ao Instituto Tocar para oferecer apoio psicológico emergencial aos profissionais das entidades de acolhimento do DF. O serviço é voltado às equipes que cuidam das crianças e adolescentes acolhidos institucionalmente. O apoio é oferecido por psicólogos por meio de atendimento on-line gratuito, com horário previamente agendado. Também estão sendo compartilhados, em um grupo específico de WhatsApp, conteúdos relevantes voltados para o desenvolvimento emocional e o autocuidado, com técnicas, ferramentas e exercícios de meditação, respiração, relaxamento, consciência corporal, controle da ansiedade, entre outros. Segundo a coordenadora do Instituto Tocar, Regina Almeida, com as restrições de contato social, que impedem interações afetivas importantes para nosso ser emocional, como o abraço, é necessário buscar práticas que levam à tranquilidade interior. Meditar, realizar exercícios de relaxamento, automassagem e visualização criativa são algumas atividades indicadas pela psicóloga. Leia mais aqui

Isto É – 27/04/2020

>Médicos relatam aumento de síndromes parecidas com a Covid-19 em crianças

Médicos do Reino Unido estão atentos ao crescente número de crianças que estão desenvolvendo síndromes inflamatórias mais graves e há um temor de que esses casos tenham relação com a Covid-19. Segundo o Business Insider, um alerta do Health Service Journal foi enviado aos clínicos gerais em Londres informando que nas últimas três semanas houve um aumento no número de crianças apresentando um estado “inflamatório multissistêmico que requer cuidados intensivos”. O problema enfrentado pelos médicos também vai de encontro com a falta de dados que possam indicar se essas inflamações surgiram como resultado do coronavírus, ou se são algum tipo de patógeno (agente causador de doença) infeccioso ainda não identificado pela ciência. A orientação agora é indicar quando essas crianças apresentarem os sintomas. O relatório diz que a Sociedade de Terapia Intensiva Pediátrica, que emitiu um alerta separado sobre a doença, pediu uma “discussão antecipada” de todos os novos casos para identificar sua origem e limitar a propagação. Esses alertas indicavam que a condição tinha características de síndrome do choque tóxico e doença de Kawasaki “atípica com parâmetros sanguíneos consistentes com Covid-19 grave em crianças”. Veja mais aqui

O Popular – 26/04/2020

>Crianças também correm risco com coronavírus

Com quadro geralmente assintomático, crianças e adolescentes têm apresentado menores índices de letalidade para a Covid-19, infecção causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), em todo o mundo. Ainda assim, apenas em Goiânia foram 16 casos confirmados: nove com idades abaixo de 10 anos e sete entre 10 e 19. No Brasil, duas mortes foram registradas em crianças com menos de 1 ano, e outras sete entre 1 e 19 anos. Ainda não há uma resposta para o comportamento do vírus nesta faixa etária e os estudos são iniciais, mas o alerta das Sociedades Brasileiras de Infectologia (SBI) e de Pediatria (SBP) é que os cuidados sejam redobrados especialmente para prematuros, doentes crônicos pulmonares, cardiovasculares, renais, pacientes oncológicos e ainda os diabéticos e hipertensos. O consenso até o momento é que a menor incidência de casos graves está relacionada à melhor tolerância do sistema imunológico e ao menor número de uma enzima que funciona como receptor pulmonar do vírus e que é menos comum em crianças. Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), até o último dia 20, duas mortes foram registradas em bebês menores de 1 ano, uma morte com idade entre 1 e 5 anos e outras seis na faixa etária entre 6 e 19 anos. Nenhum dos casos foi em Goiás. No geral, a Covid-19 pode causar internações por síndrome respiratória aguda grave (Srag), assim como o H1N1 e outros agentes como bactérias. Por este motivo, o Ministério também tem divulgado os números de internações por Srag que revelam 3.780 para menores de 1 ano, 4.743 de 1 a 5 anos de idade e 2.711 entre 6 e 19 anos. Saiba mais aqui

Jornal Opção – 26/04/2020

>Pandemia pode afetar a saúde mental de crianças e adolescentes

Contagem de mortes e de doentes. Cenas de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) lotadas. Caixões enfileirados e enterros coletivos. A cobertura jornalística, aliada às informações nem sempre confiáveis das redes sociais, tem atingido um conjunto de pessoas que não fazem parte dos chamados grupos de risco para a Covid-19: o de crianças e adolescentes. Em meio ao bombardeio diário, eles acabam se deparando com um sentimento incomum para a idade, o medo excessivo. “Eles não são grupo de risco em relação à Covid-19, mas são para o adoecimento mental”, resume o psicólogo Vinicius Xavier. Isso ocorre porque as crianças e adolescentes ainda estão em fase de formação. O aparelho cognitivo e as habilidades para articular as informações ainda estão incompletos. Por isso, de acordo com o psiquiatra Pablo Bernardes, eles estão mais propensos a doenças psicossomáticas, decorrentes das informações sobre a pandemia. “Podem desenvolver vários sintomas físicos, como dor de cabeça e diarreia, e transtornos mentais, como a depressão”, alerta. Essa vulnerabilidade maior ocorrer porque o desenvolvimento físico, emocional e psíquico está em uma velocidade diferente, como explica a psicóloga Máris Eliana Dietz. “Existem, naturalmente, oscilações de humor, descobertas e construção da personalidade. Crianças e adolescentes são mais vulneráveis frente às pressões e ao medo que se instalou”, diz. Durante essa fase da vida, a interação com familiares e amigos é fundamental. Exatamente o que não pode ocorrer nesse momento, por causa das barreiras sanitárias adotadas para conter o avanço do coronavírus Sars-CoV-2, o causador da Covid-19. Em Goiás, por exemplo, as aulas foram suspensas no dia 19 de março, mas algumas escolas anteciparam a paralisação para o dia 16. Confira mais aqui

Portal O Dia – 25/04/2020

>Crianças aguardam por adoção mesmo com pretendentes em cadastro

No Cadastro Nacional de Adoção (CNA) existem 46.068 pretendentes para acolher 9. 394 crianças e adolescentes. Isto significa que existem cinco famílias no CNA para cada criança da lista de espera de adoção. “Não há um sistema que priorize a adoção. As crianças não tem visibilidade. Hoje, para entrar no abrigo é uma burocracia e as pessoas não tem a oportunidade de se apaixonar pelas crianças. As pessoas não sabem que podem expandir as famílias pra gente desabrigar esse tanto de criança. Tanto por querer ter mais filhos, quanto pela consciência social de mudar a realidade de alguém”, ressalta a psicóloga Lucienia Pinheiro.Para se candidatar à adoção é necessário ter mais de 18 anos e ter 16 anos a mais que a criança a ser adotada. O processo tem várias etapas, a primeira é procurar a Vara de Infância e Juventude, levar os documentos solicitados: identidade; CPF; certidão de casamento ou nascimento; comprovante de residência; comprovante de rendimentos ou declaração equivalente; atestado ou declaração médica de sanidade física e mental; certidões cível e criminal.Depois de entregar a petição, os pais passam por uma capacitação que duram em média três dias. A família recebe a visita de um assistente social e um psicólogo, o resultado da avaliação é encaminhado para o Ministério Público e juiz da Vara de Infância. Uma forma das famílias conhecerem as crianças que estão na lista para adoção é o aplicativo A.DOTE, que apresenta foto e perfil das crianças do país. Leia mais aqui

EBC – 24/04/2020

>Conselho de Defesa da Criança e do Adolescente do RJ pede criação de disque-denúncia

O Conselho Estadual de Defesa da Criança e do Adolescente do Rio de Janeiro quer um serviço telefônico exclusivo para o acolhimento de denúncias e pedidos de informações sobre a rede de proteção à infância. O tema foi discutido na última assembleia do conselho, realizada virtualmente em função da pandemia. A crise sanitária preocupa as entidades sobre como a violência doméstica pode aumentar no período. O número, de três dígitos, de fácil memorização poderia facilitar a interação, inclusive por parte das próprias crianças e adolescentes para orientar a atuação mais rápida dos conselhos tutelares. Esse novo número inclusive já tem previsão legal. Uma lei de 2009 prevê a criação do canal para todo o território nacional, mas não foi implementada. Atualmente, essa função é cumprida pelo Disque 100, que também serve para denúncias em relação a violação de direitos humanos de uma forma geral. A violência contra crianças e adolescentes já era uma forte preocupação para as instituições que lidam com o tema antes da pandemia, já que os dados mostram crescimento nos últimos anos de homicídios e diversos tipos de violência, inclusive sexual. Os dados mais recentes da Sociedade Brasileira de Pediatria indicam, por exemplo, 233 atendimentos feitos por dia nas instituições de saúde de crianças e adolescentes vítimas de violência em todo o país. Veja mais aqui