Clipping nacional RNPI | 10 - 18 de junho de 2020

Agência Brasil – 16/06/2020

>Sociedade de Pediatria não recomenda cloroquina para crianças

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou nota, na última terça-feira (16), na qual reafirma sua posição contrária ao uso dos medicamentos cloroquina e hidroxicloroquina para o tratamento de crianças com suspeita de infecção com o novo coronavírus. No posicionamento, a SBP classifica como inadequada a prescrição dessas substâncias para crianças e adolescentes diante da “inexistência de evidências consistentes e reconhecidas pela comunidade científica como válidas”. Esta recomendação, acrescenta a organização, é válida para qualquer quadro, tanto de sintomas leves quanto manifestações graves. “A ausência dessas evidências sólidas impede o uso seguro dessas drogas, seja por que não há confirmação sobre seus efeitos terapêuticos positivos contra a covid-19, seja por que ainda não foram mensurados com exatidão seus possíveis efeitos colaterais”, diz a nota da entidade. Acesse aqui a matéria completa

Metrópoles – 18/06/2020

>DF: alunos de 0 a 5 anos também terão reinício do ano letivo em 29 de junho

A retomada do ano letivo na rede pública de ensino também incluirá crianças entre 0 e 5 anos de idade a partir de 29 de junho. Os integrantes da primeira infância usarão a plataforma Google Sala de Aula, por intermédio dos pais, mães ou responsáveis. As aulas foram suspensas em 11 de março por causa da pandemias de coronavírus. Segundo o governo, são mais de 23 mil famílias, sendo 18.820 estudantes de 0 a 3 anos e 4.563 de 4 e 5 anos. O programa Escola em Casa DF é para crianças que frequentavam 59 Centros de Ensino da Primeira Infância (CEPIs) e ems 64 instituições parceiras da Secretaria de Educação. A promessa é de que a pasta oferte pacotes de dados a serem dirigidas às famílias. O contrato com essas empresas deve ser assinada até o dia 1º de julho. Quem não tiver acesso à internet vai receber material impresso a ser disponibilizado pela escola. Os trabalhos deverão ser devolvidas à unidade assim que forem concluídos. Confira mais aqui

CNJ – 18/06/2020

>Prática padroniza fluxos para apoiar filhos de presos em flagrante

O programa do Ministério Público do Ceará (MPCE) que presta assistência e busca proteger crianças e adolescentes cujos pais foram encarcerados foi um dos projetos para a primeira infância premiados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2019. A partir do acionamento imediato da delegacia de polícia, no momento da prisão em flagrante, junto a instituições de proteção à criança e aos jovens, o Proinfância contribui para quebrar um ciclo de vulnerabilidade, violência e infrações. O programa de Proteção à Infância e à Adolescência (Proinfância) posto em prática no Ceará tem por base o Artigo 227 da Constituição Federal, que assegura prioridade à criança e ao adolescente. Outros alicerces são o Artigo 3º da Convenção dos Direitos da Criança das Nações Unidas e a Resolução n. 213/15 do CNJ, que orienta os juízes a averiguar a existência de filhos ou dependentes sob os cuidados da pessoa presa em flagrante delito. Leia mais aqui

ONU Brasil – 17/06/2020

>Agências da ONU fortalecem capacidade de visitadores familiares em meio à pandemia

Para apoiar o Programa Criança Feliz no contexto da pandemia, agências do Sistema ONU estão desenvolvendo uma série de conteúdos para fortalecer o trabalho dos visitadores familiares do programa. Toda semana, esses profissionais recebem vídeos, podcasts e conteúdos informativos com foco em temas como saúde emocional familiar e os cuidados parentais; ansiedade infantil; entre outros. O Criança Feliz, que teve início em 2016, é uma política pública com foco no desenvolvimento adequado na primeira infância e articula um trabalho entre os setores de saúde, assistência social, educação, justiça, cultura e direitos humanos. Leia o relato do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Veja mais aqui

Crescer – 17/06/2020

>Campanha via WhatsApp ressalta a importância das interações na primeira infância

Reforçar a importância da conversa e da interação para o desenvolvimento das crianças na primeira infância é o objetivo do Nenê do Zap, campanha via WhatsApp com curadoria da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal. Para receber os conteúdos e dicas enviados semanalmente, basta que pais e cuidadores enviem um "Oi" para o número (11) 99743-8964. As mensagens do Nenê do Zap incluem vídeos, áudios e textos para sensibilizar sobre importância da interação no desenvolvimento dos bebês e crianças de até seis anos. Durante a pandemia, o projeto tem enviado também sugestões de como encarar a quarentena com os filhos em casa, dicas de higiene e alertas para que pais e mães não esqueçam de cuidar também do seu bem-estar e saúde mental. Saiba mais aqui

ONU Brasil – 17/06/2020

>Políticas universais de transferência de renda são essenciais para combate à pobreza infantil

Benefícios universais para a criança, como pagamentos em dinheiro sem condicionantes, são essenciais no combate à pobreza infantil, mas só estão disponíveis em um de cada dez países, de acordo com um novo relatório publicado nesta quarta-feira (17) por Instituto de Desenvolvimento Ultramarino (ODI) e Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). A universalização de benefícios reduz os riscos geralmente associados a formas mais restritivas de seleção de beneficiários, nos quais algumas famílias que precisam ficam sem apoio financeiro, inclusive devido a erros de exclusão. Tais políticas são ainda mais importantes em um contexto de crise provocada pela COVID-19. Confira mais aqui

CNJ – 16/06/2020

>ECA 30 anos: novos rumos para a proteção de crianças e jovens brasileiros

Na data em que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa 30 anos, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgãos dos Poderes Executivo e Legislativo, entidades ligadas ao tema e representantes da sociedade civil estarão reunidos virtualmente para avaliar a aplicação de seus artigos na efetiva proteção de crianças e adolescentes e debater sobre os novos desafios enfrentados para reduzir violações de seus direitos, especialmente em momentos como o que vivenciamos com a pandemia da Covid-19. O Congresso Digital 30 Anos do ECA: Os novos desafios para a família, a sociedade e o Estado ocorrerá nos dias 13 e 14 de julho, ao vivo, pela plataforma de videoconferência Cisco Webex. As mesas também serão transmitidas pelo canal do CNJ no YouTube. No momento da inscrição, poderão ser selecionados somente as mesas e o painel temático de interesse ou todas as atividades previstas na programação. Faça aqui sua inscrição para participação nos debates e painéis até 5 de julho

ONU Brasil – 16/06/2020

>UNICEF e parceiros lançam cartilha sobre vacinação durante a pandemia

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) lançaram na semana passada (13) a cartilha digital “Pandemia da COVID-19: o que muda na rotina das imunizações”. Voltado a gestores e profissionais da saúde, o documento contém orientações sobre como as ações de vacinação podem continuar durante a pandemia e estratégias de comunicação com a população. As medidas devem ser adaptadas pelos gestores de acordo com a realidade local. O material é parte da campanha “Vacinação em dia, mesmo na pandemia”, que tem como objetivo conscientizar especialistas e o público em geral sobre a importância de não deixar de se vacinar. A iniciativa inclui ações uma variedade de ações e conteúdos digitais. Veja mais aqui

Câmara Notícias – 16/06/2020

>Projeto prevê auxílio de até R$ 100 milhões para abrigos de crianças e adolescentes por conta da pandemia

O Projeto de Lei 3114/20 prevê auxílio financeiro emergencial de até R$100 milhões para as Instituições de Acolhimento de Crianças e Adolescentes (Iacas), com objetivo de fortalecer o enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do novo coronavírus. Pela proposta em análise na Câmara dos Deputados, poderão receber recursos as instituições sem fins lucrativos inscritas nos conselhos municipais da criança e do adolescente ou nos conselhos municipais de assistência social, ou, na ausência destes, nos respectivos conselhos estaduais ou nacional. Os recursos poderão ser utilizados, por exemplo, para ações de prevenção e de controle da infecção dentro das entidades; para a compra de gêneros alimentícios, medicamentos e itens de vestuário para as crianças e adolescentes; e para implantação de programas de prevenção à violência doméstica e ao abuso sexual de crianças e adolescente. Saiba mais aqui

Diário de Pernambuco – 16/06/2020

>Recifenses escolhem quais devem ser as prioridades para a primeira infância

Quais devem ser as prioridades para a primeira infância? Para os moradores do Recife, três pontos são essenciais: ampliação de creches e creches-escola; formação de profissionais de diversas áreas sobre a primeira infância e necessidade de levar conhecimento sobre o tema também para as famílias. As sugestões partiram de uma consulta digital promovida pela Prefeitura do Recife, onde foram ouvidas 2.007 pessoas. Agora, vão constar no plano municipal sobre a primeira infância, faixa etária que vai do nascimento aos seis anos. O secretário executivo para a Primeira Infância no Recife, Rogério Morais, disse que o plano municipal deve ser encaminhado à Câmara Municipal do Recife até julho. O documento é aprovado, antes, no Conselho Municipal de Defesa e Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica). "Esses três pontos foram os mais votados na consulta." Confira mais aqui

Metrópoles – 16/06/2020

>Sete a cada 10 crianças brasileiras têm o próprio celular antes dos 10 anos

Quase metade das crianças brasileiras usam um dispositivo conectado pela primeira vez antes dos seis anos. E mais de 70% delas ganham seu primeiro smartphone ou tablet antes de completar 10 anos. Estes são alguns dos resultados revelados pelo estudo Crianças Digitais, realizado pela empresa de cibersegurança Kaspersky em parceria com a consultoria de pesquisa CORPA, e que entrevistou pais e mães, das classes A, B e C, com filhos de até 18 anos em seis países da América Latina (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru). Ainda de acordo com a pesquisa, metade dos pais entrevistados na América Latina afirmou que os filhos possuem ao menos um perfil em mídias sociais; ao mesmo tempo, 15% deles admitiram ignorar completamente as informações que as crianças compartilham na internet. O Brasil lidera este quesito, com 56% das crianças tendo alguma conta em redes como WhatsApp, Instagram, YouTube e Facebook. Leia mais aqui

Metrópoles – 16/06/2020

>Aulas pelo computador podem causar irritação, tédio e medo nas crianças

O coronavírus obrigou as pessoas a transformarem a própria casa em um ambiente multiuso, configurado para várias atividades, incluindo as aulas das crianças. Mas a falta de incentivos para aprender em frente ao computador, sem espaços de socialização e em meio a outras problemáticas da pandemia, tem deixado as crianças inquietas, irritadas, entediadas, com insônia e com sentimentos como solidão e medo. Essas são as principais mudanças no comportamento infantil, segundo informações da cartilha Crianças na Pandemia de Covid-19, publicada pela Fiocruz no início de maio, quando 91% dos estudantes do mundo todo estavam sem aulas presenciais. Para a pedagoga e consultora em educação Andrea Bichara, isso ocorre, em parte, porque os pequenos estão tendo mais dificuldade em assimilar conhecimento nas aulas on-line. De acordo com a especialista, é preciso pensar em estratégias que, de fato, façam sentido para o modelo de educação em casa. Veja mais aqui

Uol – 15/06/2020

>Unicef e OMS dizem que 51 mil crianças podem morrer por falta de atendimento

O Unicef e a Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiram nesta segunda-feira que 51 mil crianças menores de cinco anos ainda podem morrer devido à "interrupção" da atenção à saúde de nível primário no Oriente Médio e no norte da África causada pela pandemia de Covid-19. A mortalidade infantil em alguns países do Oriente Médio e no norte da África pode aumentar em "cerca de 40%" em comparação com números anteriores à pandemia. Caso a previsão seja concretizada, isso representará uma "regressão" em relação à sobrevivência infantil nos últimos 20 anos, afirmaram os dirigentes. Ao todo, a ONU calcula que, com este aumento da mortalidade infantil, o número total pode chegar a 184 mil mortes de crianças menores de cinco anos até o fim do ano. "A pandemia de Covid-19 colocou os sistemas de saúde da região sob uma pressão sem precedentes. Os serviços de atenção à saúde em nível primário diminuíram ou foram interrompidos em muitos países", comentaram Chaiban e Mandhari. Saiba mais aqui

Época – 14/06/2020

>Saúde mental da criança em isolamento deve ser cuidada, diz psicólogo

Acostumadas a correr, brincar, pular e saltar em ambientes abertos e rodeadas de amigos e colegas, as crianças têm sentido os efeitos de ficar o dia inteiro dentro de casa nesse perírodo de isolamento social. Longe da escola, da creche, dos parques e das praças, das casas de amigos e parentes e de outros ambientes a que estavam habituadas, elas ainda têm que lidar com a educação a distância, um formato até então inédito para o ensino formal de crianças e adolescentes. “Nesse período de pandemia e consequente isolamento social, a rotina das crianças, inevitavelmente, sofre mudanças. A maior mudança é não ir à escola, e esse período da vida da criança no ambiente escolar é muito relevante. Ficar sem esses momentos em que a criança exercita sua socialização, compartilha conhecimentos e os adquire de maneira próxima com professores/educadores, pode ser um fator gerador de estresse emocional”, diz o psicólogo clínico Danilo Lima Tebaldi, do Centro de Saúde Escola, unidade auxiliar da Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista (Unesp). Segundo o psicólogo, os pais precisam prestar atenção a alguns sinais e sintomas que podem surgir no decorrer do tempo. Confira mais aqui

Estado de Minas – 13/06/2020

>Trabalho infantil: 6.093 crianças e adolescentes são resgatados

De 2017 até abril de 2020, 6.093 crianças e adolescentes foram retirados de condições irregulares de trabalho em 2.438 ações de fiscalização contra o trabalho infantil em todo país. Em Minas Gerais, no mesmo período, 288 foram resgatados em 196 ações de fiscalização contra prática irregular. Na última sexta-feira (12), o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) divulgou uma nota pública em que chama atenção para maior conscientização sobre o combate ao trabalho infantil diante da crise gerada pela pandemia da COVID-19. O Conanda alerta que “é urgente, ainda, a necessidade de aprofundamento das políticas públicas indispensáveis à prevenção e ao combate ao trabalho infantil para que o Brasil possa atingir a meta de erradicação até 2025”. Leia mais aqui

Metrópoles – 13/06/2020

>DF: com pais em casa, violência contra crianças e adolescentes aumenta 18%

Uma denúncia a cada 10 minutos. Foi com essa frequência que a Coordenação de Sistema de Denúncias de Violações de Direitos de Crianças e Adolescentes (Cisdeca) e os conselhos tutelares do Distrito Federal receberam, entre os dias 23 de março e 19 de maio, casos a serem investigados. O número total é de 8.907 queixas e representa aumento de 17,65% com relação ao mesmo período do ano passado, acendendo alerta para quem trabalha na área. Por violações, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) considera casos de maus-tratos, negligência, violência física, psicológica, sexual, entre outras. Isso significa que o DF teve 153 denúncias de alguma dessas infrações por dia e seis delas por hora durante os 58 dias avaliados. Veja mais aqui

Exame – 12/06/2020

>Milhões de crianças podem ser expostas a trabalho infantil, diz ONU

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o avanço da pandemia do novo coronavírus pode levar milhões de crianças ao trabalho infantil. Hoje, essa atividade já afeta 152 milhões de crianças e adolescentes no mundo, diz a entidade. Segundo relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o trabalho infantil vem aumentando com o fechamento de escolas devido à pandemia, Esse fechamento afetou mais de 1 bilhão de jovens em cerca de 130 países até o momento. “Mesmo quando as aulas recomeçarem, alguns pais podem não ter mais condições de enviar seus filhos para a escola”, alertaram a OIT e a Unicef em uma declaração conjunta. Saiba mais aqui

Uol – 12/06/2020

>Caso Miguel mostra o que o Brasil perde com falta de apoio a crianças vulneráveis

Além de questões raciais e de classe, a morte do menino Miguel Otávio Santana da Silva, que caiu do nono andar do prédio onde sua mãe trabalhava como empregada doméstica, suscita um outro debate entre especialistas na infância: o fato de, em geral, a sociedade cuidar mal das crianças que estão além de seu círculo de parentesco e, sobretudo, das que estão em situação de maior vulnerabilidade social. Ao mesmo tempo, existem múltiplas evidências internacionais de que esse descaso resulta em despesas muito maiores para toda a sociedade, com perdas de produtividade econômica e uma sobrecarga maior de gastos para o Estado. "Parece claro que a gente se preocupa pouco com as crianças, que também são nossas - da sociedade", diz Naercio Menezes Filho, pesquisador do Centro de Gestão e Políticas Públicas do Insper e integrante do Núcleo Ciência pela Infância (NCPI). Confira mais aqui

CBN – 12/06/2020

>Aumentam os casos de intoxicação de crianças com álcool em gel, alerta pediatra

De janeiro a abril deste ano, houve um aumento no número de crianças intoxicadas por álcool em gel no país, na comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), foram 108 registros no país em 2020, frente a 17 casos em 2019, o que representa um aumento de 535,2%. A maioria dos acidentes ocorrem em casa. Em entrevista, a presidente do Departamento Científico de Toxicologia da Sociedade Catarinense de Pediatria Fabíola de Moura Cremonese de Mello alertou para a importância de manter o produto longe das crianças especialmente neste período de enfrentamento do coronavírus. "O que tem acontecido é que elas têm mais acesso ao álcool que está nas residências em todos os momentos para higienização de mãos, as crianças pequenas acabam se confundindo e, na curiosidade, ingerem o álcool". Leia mais aqui

Folha Vitória – 12/06/2020

>Crianças obesas têm 4 vezes mais chances de ter problemas de aprendizado, revela estudo

A nutricionista Adriana Stavro destaca que estudos mostram que crianças com sobrepeso ou obesas, tem quatro vezes mais probabilidade de ter problemas de aprendizado em relação as crianças com peso normal. Elas também são mais propensas a faltar na escola, especialmente aqueles com condições crônicas de saúde, como diabetes e asma. "A obesidade infantil é um dos mais sérios desafios da saúde pública. Tem sido descrita como sendo uma das condições mais estigmatizante e menos socialmente aceita da infância", alertou a nutricionista. De acordo com a especialista, crianças com sobrepeso e obesas são frequentemente provocadas, intimidadas, estereotipadas, marginalizadas e discriminadas por seu estado. As discriminações foram relatadas em crianças a partir dos 2 anos de idade. Veja mais aqui

Diário de Pernambuco – 11/06/2020

>Crianças e adolescentes explorados no trabalho infantil migram para a mendicância durante pandemia

As crianças e adolescentes explorados no trabalho infantil nas áreas urbanas também observaram, como os adultos, as alternativas de serviço escaparem durante a pandemia do novo coronavírus. Com menos gente nas ruas e estabelecimentos fechados, os meninos e meninas migraram para a mendicância nos mercados e farmácias, mantidos abertos por serem considerados serviços essenciais. A atividade, no entanto, também é enquadrada como trabalho infantil pela legislação brasileira. No dia 12 de junho, são lembrados em todo o mundo os malefícios do trabalho infantil para o crescimento saudável das crianças e adolescentes. “O trabalho infantil se refere às atividades econômicas ou de sobrevivência, com ou sem finalidade de lucro, remuneradas ou não, realizadas por crianças e adolescentes com idade inferior a 16 anos. A exceção é para a condição de aprendiz, a partir de 14 anos”, explica Jailda Pinto, da Coordenadoria de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente da Procuradoria Regional do Trabalho 6ª Região. Saiba mais aqui

Brasil de Fato – 11/06/2020

>Fiocruz lança cartilha sobre os impactos psicossociais da pandemia nas crianças

Ainda que as crianças façam parte do grupo de menor risco diante da pandemia causada pela covid-19, também estão tão suscetíveis aos impactos da situação na saúde mental quanto os adultos e idosos. Os efeitos nas crianças podem ser observados de maneira acentuada quando se soma às desigualdades econômicas que desembocam em condições de vulnerabilidade sobre a experiência da infância. É partindo da constatação desse cenário que o Centro de Estudos e Pesquisas em Emergências e Desastres em Saúde, da Fundação Oswaldo Cruz (Cepedes/Fiocruz), lançou a cartilha “Crianças na pandemia covid-19”, que faz parte da série “Saúde Mental e Atenção Psicossocial na Pandemia Covid-19”, sob coordenação da pesquisadora Débora Noal e de Fabiana Damásio, diretora da Fiocruz Brasília. O objetivo da cartilha é apresentar os fatores de alterações emocionais e comportamentais apresentadas pelas crianças durante a pandemia, além de abordar casos específicos como aqueles que envolvem refúgio, migração e deficiência física e intelectual. Confira mais aqui

Correio Braziliense – 11/06/2020

>Google, Apple e outras empresas apresentam plano contra pedofilia online

Os gigantes americanos Amazon, Apple, Facebook, Google e Microsoft apresentaram na quinta-feira (11) juntamente com outras empresas da Internet um plano para combater a pedofilia online. Reunidas na 'Tech Coalition', essas empresas concordam em financiar um "fundo multimilionário de pesquisa e inovação para criar instrumentos tecnológicos para prevenir e trabalhar de maneira mais eficaz para erradicar a exploração e abuso sexual de crianças online", de acordo com um anúncio feito em um blog desta coalizão. A organização também publicará um relatório anual sobre os esforços realizados e anunciou a criação de um "fórum anual" sobre este flagelo. "Os projetos de pesquisa incluirão estudos-piloto sobre questões como a evolução das ameaças, a eficácia das intervenções de conscientização e dissuasão e como melhorar o trabalho dos moderadores". Leia mais aqui

BBC News Brasil – 10/06/2020

>Sem visitas e com menos adoções, abrigos de crianças tentam reinventar rotina em meio à pandemia

Assim como em qualquer lar sob quarentena, os abrigos infantis tiveram sua rotina bastante alterada pela pandemia, com o agravante de que, nesses locais, existe uma preocupação especial em fazer com que as crianças preservem os vínculos com seus familiares, padrinhos e amigos - vínculos que costumam já estar fragilizados pelo fato de as crianças não estarem morando sob o mesmo teto que suas famílias. "A gente está se reinventando a cada dia, com festas e atividades, para este período não ser maçante para as crianças", conta funcionária de abrigo. A falta de contato presencial com as famílias costuma ser a parte mais dura da pandemia para as crianças abrigadas. Normalmente, as crianças receberiam as visitas das famílias ou passariam os finais de semana com elas, o que foi impossibilitado pelo Covid-19. Veja mais aqui

Observatório do Terceiro Setor – 10/06/2020

>Brasil registra 21,7 mil denúncias de violações contra crianças de 0 a 3 anos

O Balanço anual do Disque 100 de 2019, divulgado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, mostra dados assustadores. O Brasil registrou 62.019 denúncias de negligência e 17.029 de abuso sexual contra crianças e adolescentes no ano passado. O que mais espanta é que, de todas as denúncias recebidas pelo Disque 100 de violações contra crianças e adolescentes, 40% são cometidas pela própria mãe. E em 18% das denúncias, o suspeito é o pai. Em seguida aparecem padrasto (6%) e tio(a) (3%). Os outros 33% são compostos por outros suspeitos em geral, que podem ir de parentes a conhecidos da família e desconhecidos. Os números mostram a triste realidade de violência que as crianças e adolescentes brasileiros vivem diariamente. Foram 21.752 denúncias de violações somente contra crianças de 0 a 3 anos de idade, sendo 10.988 crianças do sexo feminino e 10.764 do sexo masculino. E mesmo bebês recém-nascidos sofrem abusos. Somente em 2019, foram 983 denúncias de abusos contra recém-nascidos, dos quais 494 bebês do sexo masculino e 489 do sexo feminino. Saiba mais aqui